quarta-feira, 31 de agosto de 2016
A PEDIDOS - PAUL McCARTNEY - I SAW HER STANDING THERE
Um beijão para a amiga Ana Lima Ribeiro. Valeu!
Quem gostou assiste ao show inteiro aqui: PAUL MCCARTNEY LIVE AT THE CAVERN CLUB - 1999
Quem gostou assiste ao show inteiro aqui: PAUL MCCARTNEY LIVE AT THE CAVERN CLUB - 1999
BOB DYLAN - HIGHWAY 61 REVISITED - 51 ANOS
Há 51 anos, Bob Dylan lançava o disco divisor de águas da carreira dele, Highway 61 Revisited. O álbum decepcionou muitos puristas do folk, mas transformou Dylan em uma estrela do rock no momento exato em que a cena folk estava se dissipando. Além disso, o LP possui a melhor música de todos os tempos (segundo a Rolling Stone), “Like a Rolling Stone”.
“Era algo ritmado em um papel, tratando-se do meu ódio constante”, disse o músico; a canção já foi tocada ao vivo por ele mais de 2 mil vezes. Há exatos 51 anos Bob Dylan entrou no Studio A, da Columbia Records, em Nova York, para gravar “Like a Rolling Stone”, aclamada a melhor música de todos os tempos pela Rolling Stone. A música chegou às lojas apenas um mês depois, alcançando o segundo lugar das paradas norte-americanas (atrás de “Help!”, dos Beatles) e influenciou uma geração inteira de músicos. “Aquele estouro [do começo da música] soou como se alguém tivesse chutado e aberto a porta da sua mente”, disse Bruce Springsteen quando Bob Dylan entrou no Hall da Fama do Rock and Roll, em 1988. “Quando eu tinha 15 anos e escutei ‘Like a Rolling Stone’, ouvi um cara que tinha coragem para assumir o mundo inteiro, e que me fez sentir como se eu tivesse que fazer isso também.” Um mês antes de gravar “Like a Rolling Stone”, Dylan estava na Europa encerrando a turnê solo acústica registrada no documentário Don't Look Back, de D.A. Pennebaker. A elétrica “Subterranean Homesick Blues” estava tocando no rádio há três meses, mas os shows dele ainda eram acústicos e as músicas de protesto como “The Lonesome Death of Hattie Carroll” e “The Times They Are-A Changin’” estavam cravadas nos setlists. Contudo, em algum lugar da turnê, Dylan começou a rascunhar um texto longo e em formato livre que ele comparou a “vomitar”. “[Aquilo era] só algo ritmado em um papel, tratando-se do meu ódio constante”, disse ele. “Direcionado a algum ponto que era honesto.” Ele voltou a Woodstock quando a turnê terminou e continuou a trabalhar naquilo. “Os dois primeiros versos, que rimavam ‘kiddin' you’ com ‘didn't you’, simplesmente me nocautearam”, disse Dylan à Rolling Stone EUA em 1988. “E quando eu cheguei nos malabaristas, cavalos cromados e a princesa na torre, aquilo tudo ficou muito grande.” É uma canção venenosa, mas ele nunca revelou publicamente a inspiração para ela, assumindo que possa ser até mesmo uma única pessoa. Chutaram que a “Miss Lonely” pode ser qualquer um, de Edie Sedgwick e Marianne Faithful, ou até Joan Baez. Mas a resposta certamente não é tão simples. “Like a Rolling Stone” foi ganhando forma em 15 de junho de 1965, quando Dylan começou a trabalhar no álbum Highway 61 Revisited. A quarta tentativa de gravar a música, em 16 de junho foi a definitiva – que foi lançada –, mas Dylan e a banda que o acompanhou – Mike Bloomfield na guitarra, Paul Griffin no piano, Bobby Gregg na bateria e Joseph Macho no baixo, com Al Kooper nos teclados e Tom Wilson como produtor – ainda tocaram a faixa outras 11 vezes. “[As sessões com Dylan] eram todas incomuns porque eram muito rápidas”, disse Kooper que, acidentalmente, criou as partes de teclados para a faixa. “Nem sequer sei como ele consegue cantar rápido daquele jeito. Há muitas palavras colocadas. Tenho uma cópia da sessão completa e nenhum take chega perto da versão masterizada.” “Like a Rolling Stone” chegou às lojas em 20 de julho, poucos dias antes do Newport Folk Festival no qual Dylan tocou a música ao vivo como parte do primeiro show elétrico dele em todos os tempos – uma história tão contada que já foi tema de livros inteiros. Ao fim do mês, Dylan retornou ao Studio A para finalizar Highway 61 Revisited, tendo trocado o produtor Tom Wilson por um novo, Bob Johnston. Eles concluíram em 6 de agosto, data que marcou o último dia em que Dylan gravou com Mike Bloomfield – ainda que, em entrevista à Rolling Stone EUA em 2009, Dylan o tenha escolhido como melhor guitarrista com quem já trabalhou. A gravadora Columbia não tinha muitas esperanças para “Like a Rolling Stone” – já que era uma música de seis minutos de duração e tão diferente da obra anterior de Dylan –, mas ela tornou-se o single mais conhecido da carreira do cantor. A música decepcionou muitos puristas do folk no processo, mas transformou Dylan em uma estrela do rock no momento exato em que a cena folk estava se dissipando. Ele terminou todos os shows da lendária turnê mundial de 1965/66 com “Like a Rolling Stone”, e atualmente ele tocou-a 2.024 vezes, atrás apenas de “All Along the Watchtower”.
“Era algo ritmado em um papel, tratando-se do meu ódio constante”, disse o músico; a canção já foi tocada ao vivo por ele mais de 2 mil vezes. Há exatos 51 anos Bob Dylan entrou no Studio A, da Columbia Records, em Nova York, para gravar “Like a Rolling Stone”, aclamada a melhor música de todos os tempos pela Rolling Stone. A música chegou às lojas apenas um mês depois, alcançando o segundo lugar das paradas norte-americanas (atrás de “Help!”, dos Beatles) e influenciou uma geração inteira de músicos. “Aquele estouro [do começo da música] soou como se alguém tivesse chutado e aberto a porta da sua mente”, disse Bruce Springsteen quando Bob Dylan entrou no Hall da Fama do Rock and Roll, em 1988. “Quando eu tinha 15 anos e escutei ‘Like a Rolling Stone’, ouvi um cara que tinha coragem para assumir o mundo inteiro, e que me fez sentir como se eu tivesse que fazer isso também.” Um mês antes de gravar “Like a Rolling Stone”, Dylan estava na Europa encerrando a turnê solo acústica registrada no documentário Don't Look Back, de D.A. Pennebaker. A elétrica “Subterranean Homesick Blues” estava tocando no rádio há três meses, mas os shows dele ainda eram acústicos e as músicas de protesto como “The Lonesome Death of Hattie Carroll” e “The Times They Are-A Changin’” estavam cravadas nos setlists. Contudo, em algum lugar da turnê, Dylan começou a rascunhar um texto longo e em formato livre que ele comparou a “vomitar”. “[Aquilo era] só algo ritmado em um papel, tratando-se do meu ódio constante”, disse ele. “Direcionado a algum ponto que era honesto.” Ele voltou a Woodstock quando a turnê terminou e continuou a trabalhar naquilo. “Os dois primeiros versos, que rimavam ‘kiddin' you’ com ‘didn't you’, simplesmente me nocautearam”, disse Dylan à Rolling Stone EUA em 1988. “E quando eu cheguei nos malabaristas, cavalos cromados e a princesa na torre, aquilo tudo ficou muito grande.” É uma canção venenosa, mas ele nunca revelou publicamente a inspiração para ela, assumindo que possa ser até mesmo uma única pessoa. Chutaram que a “Miss Lonely” pode ser qualquer um, de Edie Sedgwick e Marianne Faithful, ou até Joan Baez. Mas a resposta certamente não é tão simples. “Like a Rolling Stone” foi ganhando forma em 15 de junho de 1965, quando Dylan começou a trabalhar no álbum Highway 61 Revisited. A quarta tentativa de gravar a música, em 16 de junho foi a definitiva – que foi lançada –, mas Dylan e a banda que o acompanhou – Mike Bloomfield na guitarra, Paul Griffin no piano, Bobby Gregg na bateria e Joseph Macho no baixo, com Al Kooper nos teclados e Tom Wilson como produtor – ainda tocaram a faixa outras 11 vezes. “[As sessões com Dylan] eram todas incomuns porque eram muito rápidas”, disse Kooper que, acidentalmente, criou as partes de teclados para a faixa. “Nem sequer sei como ele consegue cantar rápido daquele jeito. Há muitas palavras colocadas. Tenho uma cópia da sessão completa e nenhum take chega perto da versão masterizada.” “Like a Rolling Stone” chegou às lojas em 20 de julho, poucos dias antes do Newport Folk Festival no qual Dylan tocou a música ao vivo como parte do primeiro show elétrico dele em todos os tempos – uma história tão contada que já foi tema de livros inteiros. Ao fim do mês, Dylan retornou ao Studio A para finalizar Highway 61 Revisited, tendo trocado o produtor Tom Wilson por um novo, Bob Johnston. Eles concluíram em 6 de agosto, data que marcou o último dia em que Dylan gravou com Mike Bloomfield – ainda que, em entrevista à Rolling Stone EUA em 2009, Dylan o tenha escolhido como melhor guitarrista com quem já trabalhou. A gravadora Columbia não tinha muitas esperanças para “Like a Rolling Stone” – já que era uma música de seis minutos de duração e tão diferente da obra anterior de Dylan –, mas ela tornou-se o single mais conhecido da carreira do cantor. A música decepcionou muitos puristas do folk no processo, mas transformou Dylan em uma estrela do rock no momento exato em que a cena folk estava se dissipando. Ele terminou todos os shows da lendária turnê mundial de 1965/66 com “Like a Rolling Stone”, e atualmente ele tocou-a 2.024 vezes, atrás apenas de “All Along the Watchtower”.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
NÃO ADIANTA! CHAPMAN CONTINUA EM CANA!!!
Segundo informações do New York Daily News, Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, teve pedido de condicional negado pela justiça norte americana. Esta seria a nona vez que Chapman tenta recorrer da sentença. Desde o início do ano, Chapman teria recebido cinco cartas em favor de sua condicional. No entanto, Yoko Ono, a viúva de John Lennon, pediu para que ele seja mantido na prisão. O crime ocorreu em 8 de dezembro de 1980, quando Chapman matou Lennon com vários tiros em Nova York, quando o ex-Beatle chegava em casa. Em 2014, durante uma audiência, Chapman alegou ter se arrependido do ato e se considerava um ''idiota'' por ter matado Lennon. Um novo pedido de condicional poderá ser feito em dois anos.
Chapman, hoje com 61 anos, matou John Lennon em frente à residência do astro em Nova York, em 8 de dezembro de 1980. Ele atirou cinco vezes no cantor quando Lennon voltava com sua esposa, Yoko Ono, em seu prédio em Dakota, ao lado do Central Park. Lennon foi declarado morto no hospital às 23h15. Yoko Ono se opõe à libertação de Chapman, condenado em 1981 a uma pena de, no mínimo, 20 anos e no máximo de prisão perpétua. Chapman, em dezembro de 2000 conseguiu o direito de solicitar sua liberdade, que tentou obter sem êxito a cada dois anos. Sua próxima solicitação já está programada para agosto de 2018, segundo informaram as autoridades penitenciárias.
RINGO STARR - CAVEMAN - SENSACIONAL!
“Caveman”, no Brasil “O Homem das Cavernas” é um filme de 1981, comédia, dirigido por Carl Gottlieb e estrelado pelo nosso incomparável Ringo Starr. Foi durante as filmagens, que em 1980, Ringo conheceu Barbara Bach e se casaram em abril de 1981.
A história começa a “zilhões” de anos antes de Cristo. “O Homem das Cavernas” conta a história de Atouk (Ringo), um homem pré-histórico e sua paixão pela mulher do chefe de uma tribo rival.
Ele sai pelo deserto para encontrar a garota de seus sonhos e vive uma série de aventuras. A comédia é estrelada por Ringo Starr, Dennis Quaid, Shelley Long, Barbara Bach e grande elenco. Mostra o cotidiano dos homens das cavernas, sua evolução e sociedade da forma mais hilária possível. A linguagem do filme são somente algumas palavras e grunidos pré-históricos, o que torna o filme universal.
Atouk aprende os segredos do fogo, como cozinhar a carne, a desenvolver armas de luta e se defender de monstros brutais. Tudo isso enquanto busca por sua amada Lana (Barbara Bach). Ela é a sexy namorada do grandalhão Tonda, o chefe de uma tribo hostil e rival. Lana não dá bola para Atouk e ele - acidentalmente - se torna líder de um novo grupo formado por um velho cego, um anão e um casal gay entre tantos outros tipos engraçados e rejeitados por outras tribos.
O filme tem seus deslizes, do ponto de vista histórico, quando coloca no mesmo ambiente e período, homens e dinossauros. Do período paleolítico ele não leva em consideração suas especificidades, do tipo: os homens andavam nus. Mas é uma boa diversão e, ora, estrelado por Ringo e Barbara Bach, gostosíssima. Aqui, a gente confere a hilária cena da invenção da música e logo embaixo o filme inteiro. Abração!
BEATLEMANIA EXPERIENCE - O SHOW NO SHEA STADIUM
O público que visitar a exposição Beatlemania Experience – The Beatles Biography pode conferir em uma das alas, através de um filme de realidade virtual, o maior show da carreira da banda, no Shea Stadium, em Nova York ─ que ocorreu em 1965, nos EUA, para mais de 50 mil pessoas, recorde para um show musical na época. Para reproduzir essa experiência em realidade virtual, a empresa Let It Be, dos sócios Christian Tedesco, Rodrigo Tedesco e Carlos “Branco” Gualberto, responsável pela organização da exposição, convidou um dos principais especialistas em efeitos visuais de cinema do Brasil, o produtor Marcelo Siqueira, da Mistika. Sica, como Marcelo Siqueira é conhecido no mercado, tem um histórico de inovações na sua trajetória profissional. Foi um dos primeiros a trabalhar com alta definição (HD) no Brasil, foi coprodutor e desenvolveu a tecnologia do primeiro filme 3D do país, “Brasil Animado”, de Mariana Caltabiano. Em 2010, foi o vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro pelos efeitos visuais do longa “Besouro”, de João Daniel Tikhomiroff.
Na ala da Beatlemania Experience há 30 óculos de realidade virtual disponíveis para os visitantes. A imersão é tão completa que para qualquer lado que se mover a cabeça, direita ou esquerda, para baixo ou para o alto, a sensação de estar na arquibancada do estádio é imediata. “Reconstruímos o estádio, filmamos com uma câmera de 360o, aplicamos no filme cada detalhe daquele momento épico, as pessoas, a areia do estádio, a grama, o parapeito, as caixas de som, o palco, a ideia é transportar o público para dentro daquele show”, comenta Sica. O som dessa ala também é especial e foi assinado pela Cinemática Audiovisual, empresa parceira da Mistika. Foi produzido um som binaural, que gera a sensação de som em três dimensões, ou seja, foram reproduzidos tanto os sons mais próximos do espectador quanto os mais distantes. São várias camadas sonoras que dão a sensação do show estar acontecendo ao vivo, como se o público estivesse dentro do estádio assistindo este show histórico. A ‘Beatlemania Experience’ acontece até o dia 8 de novembro no estacionamento do Shopping Eldorado. Uma tenda com mais de 2 mil metros quadrados conta a história da banda, utilizando vídeos, fotos, textos e totens interativos.
Na ala da Beatlemania Experience há 30 óculos de realidade virtual disponíveis para os visitantes. A imersão é tão completa que para qualquer lado que se mover a cabeça, direita ou esquerda, para baixo ou para o alto, a sensação de estar na arquibancada do estádio é imediata. “Reconstruímos o estádio, filmamos com uma câmera de 360o, aplicamos no filme cada detalhe daquele momento épico, as pessoas, a areia do estádio, a grama, o parapeito, as caixas de som, o palco, a ideia é transportar o público para dentro daquele show”, comenta Sica. O som dessa ala também é especial e foi assinado pela Cinemática Audiovisual, empresa parceira da Mistika. Foi produzido um som binaural, que gera a sensação de som em três dimensões, ou seja, foram reproduzidos tanto os sons mais próximos do espectador quanto os mais distantes. São várias camadas sonoras que dão a sensação do show estar acontecendo ao vivo, como se o público estivesse dentro do estádio assistindo este show histórico. A ‘Beatlemania Experience’ acontece até o dia 8 de novembro no estacionamento do Shopping Eldorado. Uma tenda com mais de 2 mil metros quadrados conta a história da banda, utilizando vídeos, fotos, textos e totens interativos.
JOHN LENNON - ONE TO ONE CONCERT - 1972
Há 44 anos, no dia 30 de agosto de 1972, John Lennon e Yoko Ono realizaram o “One To One Concert” no Madison Square Garden em Nova York para levantar fundos para Willowbrook, uma instituição para crianças deficientes. Foram dois concertos, um à tarde e outro à noite. Contou com as participações de Stevie Wonder e Roberta Flack. Foi o último show completo de John Lennon e última apresentação ao vivo ao lado de Yoko Ono. Não deixe de conferir aqui a mega postagem JOHN LENNON EM NOVA YORK - OS ANOS DE REVOLUÇÃO - PARTE 5 – com todos os detalhes sobre esse grande momento e também o show completo.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
THE BEATLES AT THE CANDLESTICK PARK - O ÚLTIMO SHOW
29 de agosto de 1966. Às 21h27, John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison subiam ao palco para o último concerto público dos Beatles com ingressos. Foram 33 minutos de show para 25 mil pessoas no estádio Candlestick Park, em São Francisco, Califórnia. Pouco depois, Lennon disparou o seguinte comentário sobre a beatlemania: “Em nossa última turnê, nos traziam cegos, deficientes físicos e crianças disformes em nossos quartos. E a mãe da criança dizia: ‘vamos, dê-lhe um beijo, possivelmente isto lhe trará a visão de volta’. Não somos cruéis. Porém, quando uma mãe gritava: ‘somente toque nele, que possivelmente ele volte a andar’, queríamos correr, chorar, esvaziar os nossos bolsos”. Nesta segunda (28) faz meio século que os fab four se despediram dos shows e ouviram George Harrison desabafar no avião a caminho de Liverpool, provavelmente aliviado: “Acabou, já não sou mais um Beatle”. De fato, a beatlemania sentida corpo a corpo foi estancada com o fim dos shows, mas os Beatles estavam apenas começando a ser a maior banda do mundo.
No Candlestick Park, tocaram incrivelmente bem, afinados, com arranjos perfeitos por curtos 28 minutos sabendo que aquele seria o último de sua trajetória. Era o fim da terceira (última) e conturbada turnê americana, com os Beatles cansados da histeria e das ameaças. Depois do episódio das Filipinas, da polêmica sobre Jesus e da queima de discos, não dava mais. Os Beatles haviam chegado no limite.
Quando os Beatles tocaram no Shea Stadium (Nova York) pela primeira vez, no dia 15 de agosto de 1965, tocaram para um público absurdamente imenso para a época: 55.600 fãs enlouquecidos. Um ano depois, em 23 de agosto de 1966, quando pisaram no palco do Shea pela segunda vez, a platéia era bem menor: 44.000 fãs, ainda assim, mais enlouquecidos. Os jovens fãs americanos de 66 já não eram os mesmos de um ano antes, mas ainda queriam, e ainda precisavam deles. Esses números, ainda apesar de grandes, já demostravam um cansaço. Seis dias depois, os Beatles subiriam no palco armado no estádio Candlestick Park, para tocar, para uma público pagante, pela útilma vez. Haviam 22 mil pessoas lá.
Brian não estava presente neste concerto, que foi gravado por Tony Barrow, a pedido de Paul. Os Beatles tocaram 11 músicas nessa ordem: Rock And Roll Music; She's A Woman; If I Needed Someone; Day Tripper; Baby's In Black; I Feel Fine; Yesterday; I Wanna Be Your Man; Nowhere Man; Paperback Writer e encerraram com Long Tall Sally. Quando terminou, eles retornaram para Beverly Hills e, durante o vôo, George virou-se para Tony Barrow e disse: “É isso aí. Não sou mais um Beatle”. No dia 30 voaram para Nova York e de lá para Londres. Para alívio das fãs, os Beatles desembarcaram sãos e salvos daquela que foi a última e a mais conturbada turnê de suas carreiras.
Ninguém sabia o que viria depois daquilo, mas estavam fartos de aviões, hotéis, e toda a loucura por onde passavam. De volta à Londres, cada Beatle foi cuidar de sua própria vida. Paul faria a trilha de "The Family Way" e John faria o filme "How I Won The War" de Richad Lester. Estavam felizes por sentirem-se "livres" pela primeira vez em tantos anos. Só uma pessoa não estava feliz: Mr. Brian Epstein, que tinha dedicado sua vida aos Beatles e a organização das turnês. "O que eu vou fazer agora?". Brian percebeu que precisava muito mais dos Beatles do que eles dele. Um anos depois, em agosto de 1967, Brian morreria, aparentemente de overdose de drogas antidepressivas. Os Beatles não deixaram apenas crescer bigodes, barbas e cabelos. Eles cresceram! Afinal, foi a partir dali, que começaram de fato, a mudar o mundo.
MICHAEL JACKSON – 1958 - 2009
Se Michael Jackson vivo estivesse, estaria completando hoje 58 anos. Ele nasceu em Gary, Indiana, no dia 29 de agosto de 1958 e morreu em Los Angeles, em 25 de junho de 2009 com 51 anos.
THE BEATLES – BESAME MUCHO - CHA-CHA BOOM!
O bolerão romântico “Besame Mucho” foi escrito em 1940 pela cantora, pianista e compositora mexicana Consuelo Velázquez (1916 – 2005) e gravada pela primeira vez por Emilio Tuero. A música ganhou o mundo quando a partir de 1944 foi traduzida pelo compositor e cantor americano Sunny Skylar e tornou-se um sucesso internacional após a sua aparição no filme “Follow The Boys”.
Nos anos 1950 e início dos anos 60, o custo de registros em discos era bem caro e os Beatles saquearam as coleções de música de amigos, parentes e colegas sempre que podiam. Dessa forma, uma versão de The Coasters para Besame Mucho em 1960 caiu nas mãos de Paul McCartney, e rapidamente se tornou uma de suas favoritas e assim entrou no repertório dos Beatles em 1961, permanecendo por cerca de um ano. McCartney adotou um estilo vocal latino adequado para a música que mostrava sua versatilidade como cantor. O grupo gravou pela primeira vez Besame Mucho em sua malfadada audição para a Decca em 1 de janeiro de 1962; uma versão ao vivo foi gravada 12 meses mais tarde na véspera de ano novo no Star-Club, em Hamburgo. Os Beatles gravaram Besame Mucho, em sua primeira sessão da EMI em 6 de junho de 1962, com Pete Best na bateria. Essa gravação foi redescoberta na década de 1980, e aparece no Anthology 1 de 1995. Os Beatles ainda gravaram Besame Mucho uma última vez. Em 29 de janeiro de 1969 eles tocaram a música durante as sessões de Get Back que virou Let It Be. Besame Mucho aparece no filme. Consuelo Velázquez morreu aos 96 anos em 2005.
INGRID BERGMAN - MUITO MAIS QUE UM ROSTO BONITO
Nascida em Estocolmo, perdeu a mãe aos 3 anos e o pai aos 13, indo morar com uma tia solteira, Ellen, e seis meses depois, com a morte desta, foi viver com seus tios paternos, Otto e Hulda. Aos 17 anos, após sua graduação no Colégio, decidiu tornar-se atriz, conseguindo uma ponta no filme sueco, "Landskamp". No ano seguinte, inscreveu-se no "Teatro Real de Arte Dramática" mas, pouco tempo depois, verificou que sua vocação não estava dirigida para o teatro e sim para o cinema, não concluindo o curso. Em 1935, teve sua primeira boa oportunidade, ao trabalhar como atriz coadjuvante no filme "Munkbrogreven". No mesmo ano, participou ainda de outros três filmes suecos e, em 1936, teve seu primeiro papel principal em "Intermezzo", também sueco. Ao vê-la na tela, o produtor David O. Selznick enviou à Estocolmo um representante da Metro-Goldwyn-Mayer a fim de conseguir os direitos da história e tentar contratá-la para estrelar um remake em Hollywood. Antes de viajar para a Califórnia, Ingrid participou ainda de outros cinco filmes suecos. Em 1937, casou-se em Londres com o Dr. Petter Lindström, de quem teve sua primeira filha, Pia Lindström. Em maio de 1939, chegou finalmente aos Estados Unidos para estrelar "Intermezzo", produzido pela Selznick International Pictures. O filme foi um sucesso, tendo recebido duas indicações ao Oscar. Além de sua beleza e de sua magnífica interpretação, Ingrid Bergman sentiu o reconhecimento de seu trabalho, tendo ainda sido considerada como a atriz mais versátil que a Indústria até então conhecera. O início da 2ª Guerra Mundial fez com que ela e a família se fixassem nos EUA. Em 1942, o sucesso de "Casablanca" a deixou como uma das mais fabulosas atrizes de todos os tempos. Ingrid voltou à Europa depois do escândalo provocado por seu "affair" com o diretor italiano, Roberto Rossellini, durante as filmagens de "Stromboli". No mesmo mês da estréia do filme, ela deu à luz Roberto. Uma semana depois, divorciou-se do Dr. Lindström e se casou com Rossellini no México. Em junho de 1952, deu à luz às gêmeas Isotta e Isabella Rossellini. Entre 1951 e 1955, ela e o marido fizeram uma série de filmes, bem à frente de seu tempo, os quais não foram bem recebidos pela classe política conservadora e por líderes religiosos, principalmente dos EUA. Cansada e convencida de que não faria sucesso com os filmes de Rossellini, voltou triunfante à Hollywood com o filme "Anastacia, a Princesa Esquecida", em 1956, pelo qual recebeu seu 2º Oscar. O primeiro foi como Melhor Atriz pelo filme "À Meia Luz", de 1944. Em 1957, divorciou-se de Rossellini e casou-se no ano seguinte com Lars Schmidt, um próspero empresário. Em 1974, recebeu seu 3º Oscar por sua atuação em "Assassinato no Expresso Oriente". Em 1975, divorciou-se novamente. Em 1978, estrelou "Sonata de Outono" de Ingmar Bergman, provavelmente seu melhor filme, do ponto de vista artístico. Pouco tempo depois, descobriu os primeiros sintomas de um câncer de mama, sendo submetida a uma mastectomia. Faleceu em Londres no dia em que completou 67 anos de idade, após uma pequena festa de aniversário promovida pelos amigos.
domingo, 28 de agosto de 2016
NEW YORK - NEW YORK CITY - YEAH!
New York - Nova York é a cidade mais populosa dos Estados Unidos e o centro da Região Metropolitana, uma das áreas mais populosas do mundo. É também a terceira cidade mais populosa das Américas, atrás de São Paulo e Cidade do México. A cidade exerce um impacto significativo sobre o comércio, finanças, mídia, arte, moda, pesquisa, tecnologia, educação e entretenimento de todo o planeta. Nova York abriga a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo um importante centro para assuntos internacionais e amplamente considerada como a capital cultural do mundo. A cidade também é referida como New York City para distingui-la do estado de Nova Iorque, do qual faz parte.
Quando os Beatles começaram a invasão da América, começaram por Nova York, que, por toda a vida (e morte) exerceu um papel determinante sobre eles. Foi lá que os apareceram no Ed Sullivan para milhões de telespectadores, foi lá que fizeram o mega concerto do Shea Stadium, foi lá que houve o concerto por Bangladesh e foi lá, o lugar que John Lennon escolheu para viver.
“A América é que é o lugar”, disse John Lennon em dezembro de 1970. “Você sabe, eu devia ter nascido em Nova Iorque, cara, eu devia ter nascido no Village! É lá que é o meu lugar. Por que será que eu não nasci lá?”
No início, pertenciam a Liverpool, depois a toda a Inglaterra, e então ao mundo inteiro. A Apple ancorou-os na capital inglesa, mas já havia um ano ou mais que os escritórios significavam aos Beatles apenas estresse. Libertos das responsabilidades uns com os outros, três deles rumaram a Nova Iorque ao final daquele ano. George Harrison seguiu Phil Spector à cidade natal deste, para as sessões finais do álbum solo. Lennon foi atraído pela reputação da cidade como meca artística: “Todo mundo vai em direção ao centro, e é por isso que estou aqui agora. Apenas para respirar esses ares [...] é aqui que as coisas acontecem.” Nova Iorque também era o lugar em que Allen Klein exercia sua profissão, mas isso não impediu Paul McCartnev de viajar para lá em novembro. Seu deslocamento marcou uma ruptura simbólica com a depressão que se impusera sobre ele na Grã-Bretanha. Para todos os três homens, Nova Iorque representava libertação. Somente Lennon admitiu estar fascinado pela cidade. Tal qual Linda McCartney, Yoko Ono era efetivamente uma nova- iorquina, e ela levou seu marido pelo mundo da arte da cidade, onde adquirira sua reputação de rebelde, na década anterior. Nos domínios dela, inevitavelmente, o casal adotou seu estilo. Os McCartneys estavam em Nova Iorque para iniciar sua própria parceria criativa, na qual o equilíbrio de poder curvava-se decisivamente em favor de Paul. Trecho do livro “A Batalha Pela Alma dos Beatles” de Peter Doggett.
THE BEATLES - LET IT BE - O FILME - COMPLETO
Bem, enquanto a gente vai ficando cada vez mais velhos esperando pelo DVDzão oficial de “Let It Be” (que parece não vai sair nunca!), a gente vai se conformando com as migalhas que aparecem pelo meio do caminho.
“Let It Be” é o nome do quinto filme feito pelos Beatles. Lançado em maio de 1970, um ano após ser gravado junto com o álbum homônimo. Originalmente a ideia do filme era mostrar a banda gravando e criando um álbum em estúdio. Mas quando começaram as gravações os Beatles viviam em meio a uma série de conflitos e quando o filme foi lançado, já haviam se separado. O filme é então reconhecido como documentário sobre o fim da banda. As câmeras captaram discussões, desinteresse e uma briga entre Paul McCartney e George Harrison. A parte final do documentário é um mini-show realizado no telhado do estúdio em Saville Row. As filmagens começaram em 2 de janeiro de 1969 e terminaram no final do mesmo mês. Algumas músicas gravadas durante as filmagens jamais foram lançadas oficialmente pelo grupo. As 28 horas de gravação foram editadas em 90 minutos de filme e várias músicas ficaram de fora tanto do filme quanto do álbum homônimo. “Let It Be” foi dirigido por Michael Lindsay-Hoog, que também já tinha dirigido os vídeoclipes de Rain, Paperback Writer, Hey Jude e Revolution.
A PEDIDOS (MEUS) - PAUL McCARTNEY & WINGS - ROCKSHOW
Em 1975 e 1976 Paul McCartney e seus Wings realizaram a “Wings Over The World”, a maior turnê que eles fizeram como banda. Dessa turnê sairam tanto o lendário “Wings over America”, álbum triplo ao vivo e o “Rockshow”, filme do concerto. Embora filmado nesta turnê no enorme estádio Kingdome em Seattle, "Rockshow", originalmente, uma versão reduzida do show, teve sua estreia apenas em novembro de 1980, em Nova York, e abril de 1981, em Londres. Foi lançado em Betamax e, mais tarde, em DVD. Agora, pela primeira vez, o show completo, em sua total duração, está sendo disponibilizado, a partir do filme de 35mm original, com som restaurado e remasterizado em 5.1. Isto é Paul McCartney e os Wings ao vivo no palco em um concerto que está destinado a viver para sempre!
NOVOS BAIANOS NA CAPA DA ROLLING STONE BRASIL
Sem nostalgia, mas com respeito pelo passado, os Novos Baianos celebram um novo momento de união na história da banda. O grupo inicia nesta sexta, 12, uma turnê que passará por São Paulo (Citibank Hall, 12 e 13 de agosto), Rio de Janeiro (Metropolitan, 2 e 3 de setembro) e Belo Horizonte (10 de setembro). Nesta matéria, conversamos com a banda sobre os tempos de dureza, quando os integrantes moravam todos juntos, a relação deles com dinheiro, debatemos a atual situação política do país, o legado de Acabou Chorare (1972) e, de quebra, Moraes Moreira publicou uma composição inédita e uma carta dedicadas a Tom Zé. Leia abaixo um trecho da matéria.
A Lei Natural dos Encontros Por José Flávio Júnior
Nada foi programado, tudo aconteceu no ritmo do ‘matrix’ de Deus.” Mística, mas sempre ao seu modo, Baby do Brasil começa a discorrer diante da pergunta mais elementar de uma reportagem sobre o retorno dos Novos Baianos em 2016: por que agora? “Não estávamos nem pensando nisso! Mas, com certeza, foi no momento certo. Recebemos o convite para reinaugurar a Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, em maio, e foi um sucesso. Aí, a produtora Time for Fun nos propôs uma turnê por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.” A resposta chega por e-mail, às 5h01 da manhã. Notívaga, Baby foi a coordenadora da entrevista dos Novos Baianos para a Rolling Stone Brasil. Ligou para dar ideias sobre as fotos, sugeriu que as perguntas fossem enviadas para os cinco integrantes da linha de frente do grupo, colocou um produtor para comandar um FaceTime com a turma reunida, ligou de novo para questionar se a pauta não estava muito política...
Cuidado justificado, já que estamos tratando de um dos grupos mais importantes da história da MPB, com uma trajetória cintilante entre 1969 e 1979. Descontando o show na Virada Cultural paulistana, em 2009, que não contou com Moraes Moreira, a formação não se juntava desde 1998, quando fez as últimas apresentações do CD de reencontro Infinito Circular (1997). Antes da bem-sucedida turnê Baby Sucessos, que estreou em 2012, a cantora estava totalmente afastada do mundo secular. Agora, parece ter recobrado o gosto pela vida pop. O que não quer dizer que a niteroiense que nos idos de Novos Baianos era conhecida como Baby Consuelo tenha se afastado da Palavra. “Continuo subindo o monte para as vigílias, fazendo jejuns com propósito, orando, em média, uma hora por dia, buscando os frutos do Espírito Santo”, ela afirma. “Recebo convites para pregar, dar testemunho, visito pessoas em hospitais e em outros lugares que me chamam para orar. O que mudou em mim foi a filosofia de vida, que se tornou absolutamente ‘Crística’ e não religiosa. Tem sido muito, muito natural andar em santidade na Babilônia.”
A autodenominada “popstora” reconhece que o show solo que dividiu com o filho Pedro Baby – e que virou DVD – reacendeu algo, ainda que o repertório ali fosse mais focado em sua trajetória longe dos Novos Baianos. “Teve a apresentação no Rock in Rio, em que chamei Pepeu para ser meu convidado especial e isso emocionou a todos. Creio que foi o primeiro passo para tudo entrar em harmonia entre a gente”, diz Baby, em referência ao show no festival, em 2015, com canja de seu ex-marido. “Estamos em ritmo de amor fraternal, nos sentindo em família, um cuidando do outro, todos curtindo muito estarmos juntos novamente e, claro, dando muitas risadas com as experiências que vivemos”, completa. Por falar em Rock in Rio, Pepeu Gomes não descarta que essa reunião dos Novos Baianos siga de pé até a próxima edição do festival no Brasil, marcada para 2017, e seja vista no evento. “Não acho um sonho impossível, não. Tudo pode acontecer! Temos bagagem e também temos público para encarar um festival desse porte”, confia o guitarrista, que participou de todas as edições nacionais do circo comandado pelo empresário Roberto Medina. Até lá, o que há de concreto na agenda do grupo são os shows em São Paulo (Citibank Hall, 12 e 13 de agosto), Rio de Janeiro (Metropolitan, 2 e 3 de setembro) e Belo Horizonte (10 de setembro). O repertório traz a íntegra do álbum Acabou Chorare (1972), eleito pela Rolling Stone o maior álbum da música popular brasileira, além de músicas emblemáticas de outros trabalhos, caso de “Dê um Rolê” (lançada em um compacto, em 1971), “Colégio de Aplicação” (do lisérgico álbum de estreia, É Ferro na Boneca, de 1970) e “Na Cadência do Samba” (sucesso de Ataulfo Alves regravado no primeiro disco do grupo sem Moraes Moreira, Vamos pro Mundo, de 1974). Paulinho Boca de Cantor explica que o clamor para uma volta da trupe nunca cessou. “Desde a semana seguinte em que nos separamos que quase todos os dias de nossa vida as pessoas nos param para perguntar quando nos reuniremos novamente. Claro que novos artistas regravando nossas músicas, a exemplo de Marisa Monte na década de 1990, ajudaram a despertar ainda mais o interesse e fizeram com que o trabalho fosse reavaliado.” O single atual de Pitty, por coincidência, é uma releitura de “Dê um Rolê”, de Moraes e Luiz Galvão, o principal letrista da gangue. Paulinho inclusive destaca o “Eu sou, eu sou, eu sou amor da cabeça aos pés”, de “Dê um Rolê”, como o verso que o Brasil mais precisa escutar neste instante conturbado em que vivemos (“Pois só o amor resolve!”, afirma), muito embora sua passagem predileta da obra dos Novos Baianos seja o “Vou mostrando como sou e vou sendo como posso”, da clássica “Mistério do Planeta”.
sábado, 27 de agosto de 2016
FINALMENTE, O MEU TÃO AGUARDADO #1
Hoje, finalmente, depois de longos e incontáveis dias, coloquei as mãos no meu tão aguardado "1". A versão mais simples, só com o CD e o DVD. Bom demais! Agora é só diversão!
THE BEATLES - I SHOULD HAVE KNOWN BETTER
Lançada como lado B de “A Hard Days Night” nos EUA, “I Should Have Know Better” foi a primeira música do filme e foi tocada na cena em que os Beatles e o avô de Paul (Wilfred Brambell) estão no trem e são banidos para o vagão dos correios. Eles começam a jogar cartas e, logo aparecem guitarra, gaita e bateria. Apesar de boa parte das filmagens terem sido feitas em trens entre Londres e West Country, “I Should Have Know Better” foi filmada em um cenário nos estúdios Twickeham Film. Composta basicamente em cima de 2 acordes, essa música é típica de John, surpreendentemente ela é bastante otimista, que assim como outras do mesmo período, usa sua harmônica para compensar a falta de outros instrumentos, mas sem por isso, deixar de ser brilhante. Um rapaz ama uma garota, uma garota ama o rapaz, e está tudo bem.
Como uma amiga já disse um dia: “O melhor é que ainda tem a dancinha do George”!
DIANA DORS - A GOSTOSONA DA CAPA DE SGT. PEPPER
Atriz do cinema inglês, apelidada a Marilyn Monroe
britânica, conquistou a fama ao participar do filme "Lady Godiva"
(Lady Godiva Rides Again, 1951), no papel de uma jovem e voluptuosa fazendeira
que consegue ganhar um concurso de beleza. Blond bombshell (loura fatal, como
era comumente chamada na década de 50, com seios exuberantes e beleza sensual,
Dors estudou na Academia de Artes Dramáticas de Londres e estreou nas telas aos
15 anos em "The Shop at Sly Corner".
Diana Dors nasceu em 23 de outubro de 1931 e foi a
primeira 'sex Symbol' inglesa. Seu nome verdadeiro era Diana Mary Fluck, teve
significante carreira como atriz, embora seus últimos trabalhos beirassem a
pornografia leve. Ela fez tanto sucesso na Inglaterra que foi a mais jovem
pessoa registrada que comprou um Rolls Royce. Embora nunca tenha conseguido o
mesmo sucesso em Hollywood, ela será eternamente lembrada por ter sido a
primeira 'bombshell' inglesa. Sua boca carnuda, seu corpo perfeito, que nos
últimos anos ganhou vários quilos a mais e seus cabelos loiríssimos jamais
serão esquecidos.
Curiosamente, ao ser convidada para um programa na
TV britânica em 1977, ela comentou o destino trágico das loiras platinadas de
Hollywood, como Jean Harlow, Jayne Mansfield e Marilyn Monroe e que com ela
seria diferente, ela seria que nem a Mae West, viveria muitos e muitos anos...
mas, infelizmente em 1984, o câncer de ovário apagou a sua estrela precocemente,
com apenas 52 anos de idade. Foi casada 3 vezes, teve 3 filhos e 4 netos.
Outras curiosidades: Diana Dors apareceu na capa do
disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles nos anos 60 e em 1995,
numa compilação dos Smiths, Singles e também num disco do Morrisey (vocalista
do grupo inglês, The Smiths). Também apareceu em 1981 no vídeo clipe
"Prince Charming" dos Adam and the Ants. Junto a Jean Harlow, Jayne
Mansfield, Marilyn Monroe, Diana Dors formou a santíssima quadrindade das loiras
platinadas do cinema!
A década de 60 marcou seu declínio, quando permitiu
a publicação de uma escandalosa versão de sua biografia. Chegou a afirmar que
tentara vencer pelo talento, mas a imprensa insistia em cultivar sua imagem de
mulher banal e maliciosa. Quando seu marido, Dennis Hamilton, faleceu vítima de
um colapso, a estrela mandou rezar uma missa em intenção à sua alma na igreja
de Saint James, em Londres. Durante a cerimônia, sem maiores explicações, foi
expulsa do templo religioso. Diana faleceu aos 52 anos, em 4 de maio de 1984.
A MORTE DE BRIAN EPSTEIN - O COMEÇO DO FIM?
Brian Epstein era homossexual. O que só se tornou público tempos depois de sua morte. A homossexualidade de Brian era conhecida entre os mais próximos inclusive os Beatles. Devido a uma maior proximidade que tinha com John Lennon surgiram rumores que os dois tiveram um breve caso numa viagem que fizeram juntos para a Espanha em abril de 1963. Pouco depois de começar a empresariar os Beatles, Brian começou a tomar anfetaminas. Para ele era o único meio de manter-se acordado até altas horas durante as exaustivas turnês. Mais tarde, se envolveu no uso de outras drogas como a maconha e o LSD. Pouco antes de sua morte, Brian foi internado na clínica Priory tentando se livrar do uso de anfetaminas e da insônia. Sua última visita aos estúdios de gravação foi em 23 de agosto. No dia seguinte ele partiu para sua casa no campo em Uckfield (Sussex) para férias. Chegando em Uckfield, resolveu voltar a Londres. No dia 27 de agosto de 1967 Brian Epstein foi encontrado morto em seu quarto, aos 32 anos. No laudo, constava "morte acidental" por overdose de Carbitol, um medicamento para insônia. No dia do falecimento os Beatles estavam em Bangor meditando com o guru Maharishi Mahesh Yogi. O corpo de Brain encontra-se sepultado no Cemitério Judaico Kirkdale, Kirkdale, Merseyside na Inglaterra.
Brian nasceu em Liverpool, Inglaterra no dia 19 de setembro de 1934 vindo de uma família de origem judia. Seu avô, Isaac Epstein veio da Lituânia para a Inglaterra por volta de 1890. Isaac fundou a "I. Epstein and Sons" e expandiu os negócios da família abrindo uma loja de instrumentos musicais, discos de música entre outras coisas. A nova loja se chamou "NEMS" (North End Music Stores). O pai de Brian, Harry e sua mãe, Malka (conhecida como Quennie) tiveram outro filho, Clive. Durante a segunda guerra mundial, os Epstein mudaram-se para Southport (perto de Liverpool) para fugir da Blitz. Eles voltaram a Liverpool em 1945. Até os 16 anos, Brian estudou em vários internatos até que escreveu uma carta ao pai dizendo que queria ser designer de moda. Como o pai não aceitou, Brian foi trabalhar na loja da família.Em dezembro de 1951, serviu a Royal Army Service Corps (RASC) e foi colocado em serviço na Albany Street Barracks em Londres.Em 1956, aos 21 anos, Brian se tornou gerente da NEMS pouco depois com a ambição de se tornar ator, o pai permite que Brian parta para Londres para os estudos da carreira. Brian estudou na Academia Real de Artes Dramáticas mas logo abandonu retornando a Liverpool. De volta a cidade natal, Brian foi trabalhar na récém inaugurada NEMS, rede de lojas de discos em Great Charlotte Street. Determinado em tornar a NEMS a melhor loja de venda de discos, Brian contratou o experiente vendedor Peter Brown, que na época trabalhava na seção de música na loja de departamento Lewis's. Em agosto de 1961, Brian começou a escrever regularmente artigos sobre música no Mersey Beat.
O primeiro encontro com os Beatles aconteceu em 1961, segundo Brian, um cliente chamado Raymond Jones foi até a NEMS pedir um compacto com a música "My Bonnie" gravada pelos Beatles e Tony Sheridan quando o grupo estava fazendo algumas apresentações em Hamburgo. Brian como não conhecia a banda e ficou sabendo que eles tocavam regularmente num pub não muito distante de sua loja resolveu vê-los. Foi assim que no dia 6 de novembro de 1961, Brian viu os Beatles tocando no Cavern Club pela primeira vez. Sua chegada ao Cavern Club foi anunciada no alto falante da casa, Brian foi tratado como VIP. Ele diria mais tarde "Fiquei impressionado de manera imediata pela música deles, ritmo e sentido de humor no palco. E inclusive quandos os conheci mais tarde também fiquei impressionado pelo carisma pessonal deles. E foi neste mesmo intante que tudo começou...". No dia 10 de dezembro do mesmo ano, Brian propôs empresariar os Beatles. Essa história do primeiro encontro de Brian com os Beatles é contestada por Bill Harry (editor da revista Mersey Beat). Segundo Bill, Brian teria visto um artigo sobre os Beatles no Mersey Beat vendido na sua loja, a NEMS.
A influência de Brian nos Beatles foi grande, ele propôs uma nova maneira de se vestir e se comportar no palco. Antes os Beatles se vestiam de jaquetas de couro e jeans. Com Brian passaram a usar ternos impecáveis. Antes os Beatles bebiam, fumavam, conversavam, xingavam durante o show, também paravam uma música no meio. Com Brian, os Beatles passaram a se comportar de maneira mais profissional. Durante o show, todos esses “hábitos” estavam proibidos.Isso era cláusula do contrato. Paul McCartney foi o primeiro beatle a aceitar esta nova maneira de se comportar da banda.
Após o contrato com os Beatles, Brian foi várias vezes a Londres tentar um contrato com alguma gravadora sendo recusado por várias incluindo a Columbia, Pye, Philips e Oriole. Mas a recusa mais famosa foi na Decca. Os Beatles chegaram a gravar um material para um disco na Decca mas a gravadora os dispensou por acharem que conjuntos com guitarras estavam fora de moda!
No dia 8 de fevereiro de 1962, Brian levou a audição da Decca até a loja de discos HMV em Oxford Street com intenção de transformar a fita em um disco. Na HMV o técnico Jim Foy acabou gostando do material e sugeriu que Brian procurasse George Martin na Parlophone (uma subsidiária da EMI). Com a fita da Decca, os Beatles conseguiram o contrato com a Parlophone antes mesmo que Martin os tivesse visto pessoalmente. Daí em diante, houve a explosão da Beatlemania e sucesso arrasador dos Beatles. Quando eles decidiram que não excursionariam mais, em 66, aquilo foi o gatilho que disparou em Brian uma depressão que cresceu até não poder mais e finalmente no dia 27 de agosto de 1967, o levou aos 32 anos. Os Beatles estavam em Gales, com o Maharishi Maheshi Yogi e voltaram para Londres assim que souberam. No laudo, constava "morte acidental" por overdose de Carbitol, um medicamento para insônia.
Em 1963, grupos descobertos e empresariados por Brian eram
responsáveis por cerca de 85 músicas das 100 mais da parada britânica. O
Financial Times estimou, em 1967, a fortuna do empresário em torno de 7 milhões
de libras. Quando faleceu no segundo semestre daquele ano foi descoberto que
sua fortuna havia sido superestimada devido a jogos e gastos generosos.
Sobre a morte de Brian, John Lennon disse: "Estávamos no País de Gales com o Maharishi. Havíamos acabado de assistir à sua primeira palestra quando recebemos a notícia. Fiquei chocado, todos nós ficamos, e fomos falar com o Maharishi. ‘Ele morreu’, dissemos, e ele, como um idiota, dizia em tom paternal, ‘Esqueçam, fiquem felizes, sorriam’, e foi o que fizemos. Senti o que qualquer um sente quando uma pessoa íntima morre: algo dentro de nós dizendo de forma descontrolada, ‘ainda bem que não fui eu’. Não sei se você já passou por isso, mas muitas pessoas próximas a mim morreram e eu pensei ‘Que droga! Não há nada a fazer’. Sabia que estávamos em uma enrascada. Estava assustado, pois não tinha nenhuma ilusão de que pudéssemos fazer qualquer outra coisa a não ser tocar, e pensei ‘Estamos acabados’. Eu gostava de Brian e tivemos uma relação estreita durante anos, por isso não quero que nenhum estranho seja nosso empresário, simplesmente isso. Gosto de trabalhar com amigos. Eu era o mais próximo de Brian, tão próximo quanto se pode ser de alguém que leva um estilo de vida ‘gay’, e você não sabe o que ele faz por fora. De todos os Beatles, eu era o mais próximo de Brian e realmente gostava muito dele. Nós tínhamos plena confiança nele como empresário. Para nós, ele era o especialista. Bem, no começo ele tinha uma loja e achávamos que qualquer um que tivesse uma loja sabia o que fazer. Ele costumava encantar e seduzir a todos, mas, às vezes explodia, tinha acessos de raiva e tinha crises de poder e, então, sabíamos que iria desaparecer por alguns dias. De tempos em tempos, entrava em crise e todo o negócio parava, pois ficava prostrado na cama, tomando soníferos por dias a fio. Às vezes desaparecia, porque fora espancado por algum estivador em Old Kent Road. No início, não sabíamos o que realmente acontecia, mas, mais tarde, descobrimos a verdade. Nunca teríamos conseguido chegar ao topo sem sua ajuda e vice-versa. No começo de nossa carreira tanto Brian quanto nós contribuímos, nós tínhamos o talento e ele fazia as coisas acontecerem. Mas ele não tinha força suficiente para nos controlar. Nunca conseguiu que fizéssemos algo que não queríamos”.