O documentário Life in 12 Bars, que conta a vida de Eric Clapton, estreou no Toronto International Film Festival, no Canadá, no dia 11 de setembro de 2017. A aguardada produção, também irá ao ar no canal de TV a cabo norte-americano Showtime, em fevereiro de 2018. Dirigido por Lili Fini Zanuck (“Conduzindo Miss Daisy”), o longa mostra a ascensão do músico, desde o início da carreira ao lado do Bluesbrakers até atingir o status de “Deus da Guitarra”. Além disso, relata detalhes inéditos sobre a vida de Clapton fora dos palcos, com base num extenso arquivo pessoal de vídeos raros, fotos, cartas e diários pessoais cedidos pelo próprio artista. A equipe do documentário conta ainda com nomes como o produtor John Battsek (“Procurando Sugar Man”) e o editor Chris King (“Amy”). Apesar de abordar os problemas vividos pelo cantor como os vícios em drogas e álcool e a perda do filho, Lili Zanuck afirma que “A música de Clapton é a base do filme. O compromisso dele com as origens e tradições do blues sempre foi absoluto, desde o início da carreira”. Clapton, que também é coprodutor do documentário, falou sobre a dificuldade de responder às entrevistas, de ter que rever lembranças, mas que no final o trabalho serviu como reflexão para examinar suas falhas ao longo dos 72 anos de vida. A prévia se inicia com um depoimento da lenda do blues B.B. King, amigo e parceiro no álbum “Riding with the King” (2000), seguindo para vídeos e imagens inéditas do arquivo pessoal de Clapton – desde a infância, passando pela banda Cream até a carreira solo. “Me assistir passando por aquilo não foi fácil”, declarou o músico em entrevista após a exibição do documentário no Festival Internacional de Cinema deToronto. “Até o momento em que parei de beber, tudo que eu disse era completa bobagem”; acrescentou. O doc reúne vídeos caseiros, partes de grandes shows com Jimi Hendrix, George Harrison e B.B. King e entrevistas com integrantes das ex-bandas de Clapton Yardbirds e Cream, de Pattie Boyd, sua ex-esposa e até da avó do guitarrista. Eric Clapton já havia passado por uma experiência similar à do filme quando lançou sua autobiografia, em 2007. No livro, ele descreve detalhes da sua vida como seu envolvimento com as drogas por 20 anos e conta que, na década de 1970, chegou a gastar US$ 16 mil em heroína. Fala ainda sobre a morte de Conor, aos 4 anos, seu filho com a modelo da Itália Lori Del Santo, e que este momento de dor foi também o impulso para a sobriedade. Para ele, Clapton compôs a música ‘Tears in Heaven’. “É, com certeza, uma volta vitoriosa e melancólica, cheia de nostalgia, e musicalmente potente”, declarou Zanuck em entrevista à Reuters. “Apesar do fato de que a trajetória dele foi cheia de tragédias, vício e perdas, ele sempre conseguiu se recuperar e servir àquilo que mais ama: a música.”
Quero muito assistir. Que bom que ele sobreviveu. Um dos poucos acho
ResponderExcluirDeve ter sido doloroso para ele rever certas passagens de sua vida. Ainda bem que conseguiu dar a volta por cima e nos brindar até hoje com sua grande Música.
ResponderExcluirEspero que de um jeito ou outro esse doc chegue por aqui, publico não falta.
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