sexta-feira, 22 de setembro de 2017

ERIC CLAPTON - LIFE IN 12 BARS

O documentário Life in 12 Bars, que conta a vida de Eric Clapton, estreou no Toronto International Film Festival, no Canadá, no dia 11 de setembro de 2017. A aguardada produção, também irá ao ar no canal de TV a cabo norte-americano Showtime, em fevereiro de 2018. Dirigido por Lili Fini Zanuck (“Conduzindo Miss Daisy”), o longa mostra a ascensão do músico, desde o início da carreira ao lado do Bluesbrakers até atingir o status de “Deus da Guitarra”. Além disso, relata detalhes inéditos sobre a vida de Clapton fora dos palcos, com base num extenso arquivo pessoal de vídeos raros, fotos, cartas e diários pessoais cedidos pelo próprio artista. A equipe do documentário conta ainda com nomes como o produtor John Battsek (“Procurando Sugar Man”) e o editor Chris King (“Amy”). Apesar de abordar os problemas vividos pelo cantor como os vícios em drogas e álcool e a perda do filho, Lili Zanuck afirma que “A música de Clapton é a base do filme. O compromisso dele com as origens e tradições do blues sempre foi absoluto, desde o início da carreira”. Clapton, que também é coprodutor do documentário, falou sobre a dificuldade de responder às entrevistas, de ter que rever lembranças, mas que no final o trabalho serviu como reflexão para examinar suas falhas ao longo dos 72 anos de vida. A prévia se inicia com um depoimento da lenda do blues B.B. King, amigo e parceiro no álbum “Riding with the King” (2000), seguindo para vídeos e imagens inéditas do arquivo pessoal de Clapton – desde a infância, passando pela banda Cream até a carreira solo. “Me assistir passando por aquilo não foi fácil”, declarou o músico em entrevista após a exibição do documentário no Festival Internacional de Cinema deToronto. “Até o momento em que parei de beber, tudo que eu disse era completa bobagem”; acrescentou. O doc reúne vídeos caseiros, partes de grandes shows com Jimi Hendrix, George Harrison e B.B. King e entrevistas com integrantes das ex-bandas de Clapton Yardbirds e Cream, de Pattie Boyd, sua ex-esposa e até da avó do guitarrista. Eric Clapton já havia passado por uma experiência similar à do filme quando lançou sua autobiografia, em 2007. No livro, ele descreve detalhes da sua vida como seu envolvimento com as drogas por 20 anos e conta que, na década de 1970, chegou a gastar US$ 16 mil em heroína. Fala ainda sobre a morte de Conor, aos 4 anos, seu filho com a modelo da Itália Lori Del Santo, e que este momento de dor foi também o impulso para a sobriedade. Para ele, Clapton compôs a música ‘Tears in Heaven’. “É, com certeza, uma volta vitoriosa e melancólica, cheia de nostalgia, e musicalmente potente”, declarou Zanuck em entrevista à Reuters. “Apesar do fato de que a trajetória dele foi cheia de tragédias, vício e perdas, ele sempre conseguiu se recuperar e servir àquilo que mais ama: a música.”

3 comentários:

Joelma disse...

Quero muito assistir. Que bom que ele sobreviveu. Um dos poucos acho

Dani disse...

Deve ter sido doloroso para ele rever certas passagens de sua vida. Ainda bem que conseguiu dar a volta por cima e nos brindar até hoje com sua grande Música.

Valdir Junior disse...

Espero que de um jeito ou outro esse doc chegue por aqui, publico não falta.