terça-feira, 31 de dezembro de 2019
JOHN LENNON - WHATEVER GETS YOU THRU THE NIGHT - SENSACIONAL!
“Tudo que fizer você passar a noite está bem está bem; Seja o seu dinheiro ou sua vida está bem está bem; Não é preciso uma espada para cortar flores oh não, oh não; Tudo que fizer você passar a vida está bem está bem; Seja errado ou certo está bem está bem; Não é preciso um relógio para perder tempo oh não, oh não”. "Whatever Gets You Thru the Night" foi composta, gravada e lançada por John Lennon, em 1974 como single e é também a segunda faixa do sensacional "Walls and Bridges", também lançado em 1974. A gravação contou com a colaboração de Elton John.
Uma coisa interessante era que John Lennon era extremamente pessimista em relação a reação do público com esta faixa (assim como tantas outras), porém, Elton John sempre apostou com ele que a música chegaria ao primeiro lugar nas paradas americanas. A aposta era que, se "Whatever Gets You Thru the Night" chegasse ao primeiro lugar, John Lennon estaria ao vivo em um dos shows de Elton no Madison Square Garden para tocarem a música juntos.
No dia 16 de novembro de 1974, "Whatever Gets You Thru the Night" alcançou o 1º lugar da parada da Billboard. John Lennon cumpriu a aposta na noite de 28 de novembro de 1974, dia de ação de graças, no Madison Square Garden. Da gravação original em estúdio, participaram: John Lennon - vocal, guitarra; Elton John - harmonia vocal, piano; Ken Ascher - clavinet; Jesse Ed Davis - guitarra; Arthur Jenkins - percussão; Jim Keltner - bateria; Bobby Keys - saxofone; Eddie Mottau - violão e Klaus Voormann - baixo.
domingo, 29 de dezembro de 2019
THE BEATLES - LIVE AT THE BBC - 1994 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐
Durante os anos áureos da Beatlemania, entre 1963 e 1965, a BBC – British Broadcast Television – parecia existir por causa dos Beatles. E os Beatles retribuíam dando o melhor de sí nessas apresentações. O álbum “Live at the BBC”, foi lançado oficialmente em 30 novembro de 1994 na Inglaterra e nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, chegou com duas semanas de atraso. Nada mal se compararmos aos anos em que essa espera podia durar mais de um ano, ou dois, ou dez!
“Live at the BBC” foi o primeiro álbum dos Beatles com músicas inéditas desde Let it Be de 1970.
O “BBC” trazia dezenas de gravações totalmente inéditas, feitas pelos Beatles para os programas de rádio da BBC entre 1963 e 1965. Tanto os Beatles, como Brian, sabiam muito bem o que queriam e onde queriam chegar. Por isso, nessas apresentações para a British Broadcasting Corporation, a rádio mais importante do Reino Unido, os Beatles fizeram o que sabiam melhor: tocar, cantar e encantar públicos cada vez maiores. Afinal. As apresentações na BBC não eram tão ruins e estressantes como as intermináveis turnês e concertos que se tornavam cada vez maiores. Reunidas no primeiro álbum lançado pelo selo Apple em mais de duas décadas, estas 56 faixas foram gravadas em apresentações, muitas delas em seu próprio programa, Pop Go The Beatles, transmitido todas às terças-feiras às 17 horas ao longo do verão europeu de 1963. Outros programas da BBC em que eles apareceram, também representados no CD duplo, são Easy Beat, Top Gear e o saudoso Saturday Club. O grosso do material vem de um vasto repertório de interpretações de músicas de outros artistas, frequentes nas longas apresentações de Hamburgo e Liverpool, e do qual apenas uma parcela minúscula foi registrada em estúdio nos anos 1960. A foto da capa foi tirada no exterior do BBC Paris Theatre, na Lower Regent Street, em Londres. A contacapa é, na verdade, uma colagem que utiliza o mesmo fundo, mas com uma foto diferente dos Beatles. À época do lançamento, em 1994, a americana Capitol Records não produzia mais discos de vinil, portanto cedeu esses direitos para a Speciality Records. Apenas 250 mil cópias foram prensadas nesse formato, o que faz o lançamento americano em vinil um item valioso de colecionadores.
Os dois discões mostram o conjunto de rock mais popular da história em seus primeiros anos e além de conter velhos clássicos da banda como I Saw her Standing There , Things We Said Today, A Hard Day´s Night, I Feel Fine, possui diversos covers de artistas que os Beatles admiravam como Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richard, Carl Perkins entre outros. Entre as músicas de outros artistas tocadas pelos Beatles estão Johnny B. Goode de Chuck Berry, A Shot of Rithyim and Blues de Arthur Alexander, Long Tall Sally de Little Richard, entre tantos outros. Além disso, o álbum traz também alguns curiosos diálogos entre a banda e diversos apresentadores como Brian Matthew e mostra vários momentos de descontração. São 69 faixas dispostas em dois cd's que trazem o que de melhor a música pop do quarteto pode oferecer: guitarras perfeitas e afiadas, baixo contagiante, bateria elevada e os melhores vocais da história do rock. Aqui os Beatles mostram toda a sua garra e atitude que, por vezes, destoa daquela que conhecemos através da produção perfeita de George Martin. Aliás, Martin foi o responsável pela masterização digital dessas pérolas.“THE BEATLES – LIVE AT BBC” é um álbum absolutamente fantástico, excelente e que não pode faltar em nenhuma coleção.
THE BEATLES - ON AIR - LIVE AT THE 'BBC' VOLUME 2 - 2013 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐
Passado-se quase vinte anos desde o lançamento de "Live At BBC", essa nova coletânea dos Beatles foi lançada no dia 11 de novembro de 2013 com interpretações inéditas que o quarteto gravou ao vivo para a emissora britânica BBC nos anos 1960. "On Air - Live At The 'BBC' Volume 2", tem 63 canções e sai acompanhado de um livreto de 48 páginas.
O álbum inclui 37 versões do grupo com alguns de seus primeiros sucessos e versões nunca publicadas até então, além de 23 gravações com conversas e brincadeiras entre os membros da banda, gravadas entre 1963 e 1964. Em "On Air" estão dez músicas que nunca foram gravadas pelo grupo para a gravadora EMI no anos 60, e duas delas nunca foram registradas: uma versão sensacional de "Beautiful Dreamer" e "I'm Talking About You", de Chuck Berry. Este álbum complementa o que foi publicado há vinte anos, em 1994, "Live At the BBC", que alcançou o número um de vendas no Reino Unido. Também há neste segundo disco diferentes versões de seis raridades incluídas no disco de 1994 como "Lucille" de Little Richard, "Memphis, Tennessee" de Chuck Berry, "The Hippy Hippy Shake" de Chan Romero, "I Got a Woman" de Ray Charles e duas músicas de Carl Perkins, "Glad All Over" e "Sure To Fall". Outra das surpresas deste novo lançamento é o tributo da banda ao programa de música pop da BBC, o mais importante no começo dos anos 60: "Happy Birthday, Dear Saturday Club".
"On Air" também inclui gravações de 30 canções das mais queridas do catálogo dos Beatles, entre elas cinco números um e músicas como "I Saw Her Standing There", "Please Mister Postman" ou "And I Love Her". Da mesma forma que o primeiro álbum duplo de 1994, este lançamento contém áudio dos quatro de Liverpool conversando com os DJs Brian Matthew e Alan Freeman e com os locutores Lee Peters e Rodney Burke. Os Beatles tocaram um grande leque de canções nas 275 participações que fizeram na BBC entre março de 1962 e junho de 1965. Só em 1963, estiveram em 39 programas de rádio e em um só dia chegaram a gravar 18 músicas em uma sessão de menos de sete horas, em que havia pouquíssima margem para corrigir erros. O álbum foi pesquisado e compilado pelos produtores Kevin Howlett e Mike Heatley, e foi masterizado em Abbey Road pelos engenheiros Guy Massey e Alex Wharton.
THE BEATLES - BEAUTIFUL DREAMER - SENSACIONAL!
A belíssima “Beautiful Dreamer” foi escrita por Stephen Foster (1826-1864), e foi publicada postumamente em março 1864. A versão dos Beatles foi baseada em uma versão doo-wop arranjada por Gerry Goffin e Jack Keller em 1962 para o cantor Tony Orlando e eles tocavam ao vivo durante alguns shows em 1962 e gravaram para uma edição do programa Saturday Club da rádio BBC em 22 de janeiro de 1963. O programa foi gravado ao vivo no Playhouse Theater em Londres, e o show foi apresentado por Brian Matthew. Os Beatles gravaram cinco músicas para o show: “Some Other Guy”, “Love Me Do”, “Please Please Me”, “Keep Your Hands Off My Baby” e “Beautiful Dreamer”. O programa de duas horas foi transmitido em 26 de janeiro às 10h no programa BBC Light. Os Beatles estão em sua formação clássica e “Beautiful Dreamer” aparece no álbum On Air - Live At The BBC Volume 2 como a 26ª faixa do CD 1.
sábado, 28 de dezembro de 2019
THE BEATLES, ELVIS AND RAY CHARLES - I GOT A WOMAN - SENSACIONAL!
Um abração para meu amigo Leandro Lopes Tardin, pai do pequeno Miguel. Valeu!
"I Got a Woman" (originalmente intitulada "I've Got a Woman") é uma música co-escrita e gravada por Ray Charles. A Atlantic Records lançou como single em dezembro de 1954, com "Come Back Baby" do lado B. Ambas as músicas apareceram mais tarde no álbum de 1957, Ray Charles (posteriormente relançado como Hallelujah I Love Her So). "I Got a Woman" se baseia em "It Must Be Jesus", de Southern Tones, que Ray Charles ouvia na estrada com sua banda no verão de 1954. Ele e o trompetista Renald Richard, escreveram a música construída em um ritmo frenético do evangelho, com letras seculares e um fundo de rhythm and blues inspirado no jazz. "I Got a Woman" seria um dos protótipos do que mais tarde foi denominado "soul music" depois que Charles lançou "What'd I Say" quase cinco anos depois.
Em 1956, “I Got a Woman” foi gravada por Elvis Presley para seu primeiro álbum “Elvis Presley” (lançado no Reino Unido como Elvis Presley Rock n 'Roll. Esse discãozaço foi lançado pela RCA Victor em março de 1956. E foi com uma cópia do disco de Elvis, que o jovem John Lennon aprendeu a música.
Os Beatles gravaram duas versões de "I Got a Woman" para as sessões da rádio da BBC. A primeira versão foi gravada em 16 de julho de 1963 no BBC Paris Theatre em Londres para o programa de rádio Pop Go The Beatles. Esta versão foi lançada em 1994 no álbum Live at the BBC. A segunda versão foi gravada em 31 de março de 1964 no Playhouse Theatre em Londres para o programa de rádio do Saturday Club. Esta versão foi lançada em 2013 para o álbum On Air - Live na BBC Volume 2 e é mais curta que a versão do outro álbum.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
THE BEATLES - YOU REALLY GOT A HOLD ON ME*****
"You Really Got a Hold on Me" (Você realmente me conquistou) foi um hit de 1962 composto por Smokey Robinson gravada por The Miracles e aparece no álbum The Fabulous Miracles para a Tamla (Motown) label. A música, que entrou para o Top 10, fala sobre os sentimentos de um cara tão apaixonado por uma mulher que não pode deixá-la, apesar do fato de que ela o tratar mal. "You Really Got a Hold on Me" foi um grande sucesso para os Miracles, atingindo a posição número oito na Billboard Hot 100 e número um na parada de R&B singles durante o entre 1962 e 1963.
Foi também o segundo hit do grupo a vender mais de um milhão cópias, depois de "Shop". "You Really Got a Hold on Me" foi uma das mais famosas do início dos anos Motown foi e foi regravada por muita gente, incluindo a versão mais famosa dos Beatles. Também foi coverizada por Percy Sledge, Mike and the Mechanichs, Greg Lake, Little Caesar e os Cônsules, The Zombies, Small Faces, The Temptations, The Supremes e tantos outros.
"You Really Got a Hold on Me" foi a primeira faixa gravada pelos Beatles, para seu segundo álbum With the Beatles, com John Lennon no vocal principal (claro) e George Harrison em estreita harmonia. Os Beatles tinham conseguido uma cópia importada da música gravada por The Miracles e a incluíram em seu repertório no início de 1963. Foi gravada nos estúdios da EMI em 18 de julho de 1963 em 11 takes. Foi produzida por George Martin e teve Norman Smith como engenheiro. Foi lançada no álbum With the Beatles em 22 de novembro de 1963 no Reino Unido e em 10 de abril de 1964 nos Estados Unidos no álbum The Beatles' Second Album. John Lennon: canta e toca guitarra; Paul McCartney: faz backing vocals e toca baixo; George Harrison faz backing volcals e toca guitarra; Ringo Starr toca sua bateria e George Martin toca o piano.
Os Beatles também gravaram "You Really Got a Hold on Me" em outras quatro ocasiões, para a rádio BBC ainda em 1963. Uma delas, do dia 30 de julho, foi incluída no Live at the BBC. Outra versão gravada ao vivo em Estocolmo, Suécia, em outubro de 1963 aparece no Anthology 1.
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
THE ANALOGUES - ALL YOU NEED IS LOVE - ABSOLUTAMENTE SENSACIONAL!
The Analogues é uma banda holandesa de rock e pop cover dos Beatles. Fundada em 2014, a ambição dos Analogues foi apresentar a música dos Beatles nos seus últimos anos de estúdio ao vivo, usando instrumentação analógica e com período correto. Desde o início, os “análogos” se destacaram ao apresentar músicas e álbuns inteiros ao vivo, às vezes apoiados por metais e cordas. The Analogues são chamados de mestres em recriar e reproduzir o som original dos Beatles. Em termos de aparência, não fazem esforço para se parecer com eles, apesar de um dos cantores e instrumentistas, Jan van der Meij, ser muito parecido com John Lennon aos 40 anos.
THE BEATLES - CHRISTMAS TIME IS HERE AGAIN!********
Entre 1963 e 1969 os Beatles gravaram 7 discos com mensagens de Natal para seu fã clube, a maioria com conversas, brincadeiras e trechos de músicas. A exceção foi o disco de 1967 que incluia a inédita "Christmas Time (Is Here Again)". Esta música só seria lançada comercialmente com o single 'Free as a Bird', em 1994. Esses discos flexíveis eram única e exclusivamente para os sócios do fã-clube oficial. Eram disputados a tapas pelas rádios e colecionadores. Gravados nos estúdios da EMI pelos quatro Beatles, todas as mensagens foram produzidas por George Martin, com exceção dos discos de 1968 e 1969, onde cada um gravou a sua parte separado, inclusive com a participação de Yoko Ono nas faixas de John. "Christmas Time (Is Here Again)" foi gravada em Abbey Road, no dia 28 de novembro de 1968. Foi produzida por George Martin, que teve Geoff Emmerick como engenheiro. John Lennon canta, faz bass drum e toca órgão; Paul McCartney canta e toca piano; George Harrison canta e toca violão; Ringo Starr canta, toca bateria e bate palmas; George Martin faz alguns vocais, Victor Spinetti também e bate palmas e Mal Evans fala alguma coisa.
"Christmas Time (Is Here Again)" é uma das poucas de autoria Lennon / McCartney / Harrison / Starkey. Depois de ser marcada para inclusão no álbum "Sessions" planejado (mas finalmente descartado) em 1985, a música finalmente foi relançada oficialmente em 1995 no single "Free as a Bird" (lançado em conjunto com a série Anthology), para o qual foi editado de 6:17 original para uma versão abreviada de 3:03. "Christmas Time” começa com uma música alegre de todos os quatro Beatles e ocasionalmente corta para um conto dos Beatles chegando na casa fictícia da BBC. Esta parte foi cortada da edição do single de 1995. A música então termina com uma saudação de Natal dos quatro Beatles. No final, "Auld Lang Syne" é tocado no órgão enquanto Lennon lê um de seus poemas originais de versos sem sentido.
Especialmente para os britânicos, os Beatles estariam permanentemente associados aos Natais dos anos 1960. Seis álbuns tinham sido lançados a tempo dos festejos de Natal, e quatro singles tinham chegado ao número 1 no mesmo feriado. Em 1963 e 1964, eles apresentaram shows especiais de Natal em casas londrinas que eram uma mistura de música e pantomima, e contavam com atrações de abertura que iam dos Yardbirds e Rolf Harris.
Ringo Starr gravou sua própria cover de "Christmas Time (Is Here Again)" em seu álbum de Natal de 1999, I Wanna Be Santa Claus. Em 2000, o R.E.M. lançou uma cover em um single de Natal para seu fã-clube. Os Smithereens também coverizaram para o seu álbum de 2007, Christmas With the Smithereens. Também foi gravada por Terry Draper (ex-Klaatu) na compilação de 2002 Takin 'Care of Christmas. Em 2013, a Elephant Stone fez uma cover para o lançamento do Psychop Out Christmas, da Cleopatra Records.
1965 - THE FAT BUDGIE - O CARTÃO DE NATAL DO JOHN LENNON - SENSACIONAL!*****
No Natal de 1965, John Lennon autorizou que seu desenho "The Fat Budgie", (O Periquito Gordo), acompanhado do poema de mesmo nome, extraído de seu segundo livro "A Spaniard in the Words" fosse impresso como um dos cartões de natal da Oxfam - Comitê de Oxford de Combate à Fome. Isso não foi bem recebido por alguns apoiadores da Oxfan, que acharam que o desenho de um periquito gordo feito por um artista pop para celebrar o nascimento do Menino Jesus era de mau gosto. Um reverendo em Kent declarou o seguinte: “O cartão do John Lennon não tem relação nenhuma com o Natal. É uma pena que a Oxfam tenha escolhido um cartão desses. Aquelas imagens antigas de carruagens, neve e velas são muito mais cristãs do que esse “fat budgie”.
“The Fat Budgie”, o poema de John Lennon, com doze estrofes, é um dos mais interessantes que ele escreveu. Começa dizendo que tem um periquito que se chama Jeffrey, que é seu amigo e o leva para passear e diz que Jeffrey também é o nome do seu avô. Acha que algumas pessoas não gostam de periquitos e os comem ou dão para os gatos. Diz que tem um tio que se chamava Arthur e comeu um periquito. Diz que Arthur entrou numa loja de animais e comeu tudo e morreu como um zoológico. Então fala sobre Jeffrey, que canta e gorjeia quando ele entra no quarto, que faz ovos mexidos com torrada para ele e dá com uma colher. Diz que Jeffrey está muito gordo e fazendo dieta para não usar muletas. Então imagina como seria engraçado periquito a palito e todos rindo até ficarem doentes. É nessa parte que aparece o verso “Imagine all the people... laughing till they’re sick”. E encerra dizendo: “Então esse é meu amigo Jeffrey, gordo e amarelo também. Eu o amo mais do que papai e eu tenho apenas trinta e dois”. Isso é bem interessante porque a métrica do verso que aparece “imagine” é a mesma que ele vai utilizar na música em 1971 e no final do poema diz que está com 32. Ele só vai ter 32 em 1972 – "A Spaniard in the Works" foi editado em 1965, e o poema pode ter sido escrito até bem antes. Na música que ele deu para Ringo - "I'm The Greatest", em 1972, também aparece "I'm only thirty two".
Em junho de 2014, os manuscritos e desenhos originais de John Lennon, produzidos para seus dois únicos livros em meados dos anos 1960, foram leiloados por 2,9 milhões de dólares. Todos os 89 lotes à venda, do livro "In His Own Write", de 1964, a "A Spaniard in the Works", de 1965, foram arrematados.
Juntamente com outros itens de grande destaque no leilão, estavam o desenho original de "The Fat Budgie", vendido por 143 mil dólares, e um desenho de um guitarrista, arrematado por 137 mil dólares. Não deixe de conferir também a postagem JOHN LENNON - UM ATRAPALHO NO TRABALHO - IMPERDÍVEL!
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