segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
GARY BROOKER - OLD BROWN SHOE - CONCERT FOR GEORGE
Gary Brooker, vocalista da banda britânica de rock psicodélico Procol Harum, famoso por "A Whiter Shade of Pale", morreu aos 76 anos, anunciou o site oficial do grupo nesta terça-feira (22). "Com grande pesar temos que anunciar o falecimento, em 19 de fevereiro de 2022, de Gary Brooker (...), cantor, pianista e compositor de Procol Harum, e uma luz radiante e insubstituível na indústria da música. Tinha 76 anos e estava em tratamento por um câncer, mas morreu tranquilamente em sua casa", disse o comunicado do site. Gary Brooker, nascido em 29 de maio de 1945 no leste de Londres, aprendeu a tocar piano, guitarra e corneta desde muito jovem graças ao seu pai, que era músico profissional. Além de sua participação no Procol Harum, este fã do blues colaborou com Eric Clapton, Ringo Starr, Paul McCartney e George Harrison. Aqui, a gente confere Brooker no "Concert For George", só um pedacinho, Para ver o vídeo inteiro, clique aqui.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
PAUL McCARTNEY - DE VOLTA À ESTRADA
Após respeitar as políticas de segurança sanitária, Paul McCartney está de volta aos palcos com a “Got Back Tour”. A nova excursão começará pelos Estados Unidos, com o primeiro show marcado para 28 de abril e o último para 16 de junho – dois dias antes do 80º aniversário do músico. Entre os destaques do itinerário estão a primeira passagem por Baltimore, Maryland, desde 1964, quando se apresentou na cidade com os Beatles, e o retorno a Fort Worth, Texas, onde tocou pela última vez em 1976, com o Wings. Durante a pandemia, Paul lançou o álbum “McCartney III”, além de ter supervisionado o documentário “The Beatles: Get Back”, dirigido por Peter Jackson. No mesmo período, também saiu a série “McCartney 3, 2, 1”, estrelando o músico junto ao produtor Rick Rubin. A comercialização de ingressos começa em 25 de fevereiro. Clientes American Express terão uma pré-venda começando três dias antes. A última passagem de Paul McCartney pelo Brasil ocorreu em março de 2019, durante a “Freshen Up Tour”. Foram três shows, dois em São Paulo e um em Curitiba. Até hoje, o ex-Beatle realizou 27 apresentações no país em 9 diferentes turnês.
AS 30 MELHORES DE HARRISON? REVISTA MOJO
Em sua mais recente edição, a revista inglesa Mojo convidou a sua equipe a escolher as 30 melhores músicas escritas por George Harrison, dentro ou fora dos Beatles. Talvez sem muita surpresa, as canções que compôs para o quarteto de Liverpool apareceram com grande destaque, 14, das 22 escritas, estão na lista. Incluindo "Something" e "Here Comes The Sun", nas duas primeiras colocações. O provável maior ponto de discussão do top 30 está na posição de "While My Guitar Gently Weeps", que invariavelmente é uma das três músicas citadas quando o assunto é George Harrison, junto justamente com "Something" e "Here Comes The Sun". A faixa de 1968 ficou no sexto posto, atrás de "All Things Must Pass" e "It's All Too Much", uma sobra de Sgt. Peppers que acabou compondo a trilha de Yellow Submarine e "My Sweet Lord", sem dúvida, a sua música solo mais conhecida. "All Things Must Pass" é o disco no geral mais lembrado, são seis canções (sete se considerarmos que "Wah-Wah" foi incluída, mas em sua versão ao vivo, de 1971). A lista ainda tem músicas dos anos 80 como "When We Was Fab" (1987) e "Handle With Care", gravada pelo supergrupo Travelling Wilburys em 1988, e duas de "Brainwashed" o último disco do artista lançado postumamente, em 2002: "Stuck Inside a Cloud" e "Marwa Blues". O top 30 também praticamente ignora os seis discos que George lançou entre 1974 e 1982. Apenas "All Those Years Ago" aparece no ranking que, assim, deixou de fora algumas canções queridas como "Blow Away", "Crackerbox Palace" ou "Dark Horse". "I Need You", a mais memorável de suas três únicas composições na primeira fase dos Beatles, também não aparece na lista. Confira:
THE BEATLES - THIS BOY - SENSACIONAL!!!★★★★★
“This Boy” foi escrita às pressas por John Lennon e Paul McCartney num quarto de hotel como um exercício de harmonia em três partes e foi inspirada, mais uma vez, por Smokey Robinson and The Miracles. A letra, para John, não era importante, o que interessava era o som e a harmonia, que era uma parte fundamental do trabalho dos Beatles e a influência dos Everly Brothers fica também evidente nesta música. Uma semana depois de “With the Beatles” ser lançado, eles produziram outro single - com “This Boy” no lado B e “I Want To Hold Your Hand” no lado A. Covardia. Por isso, “This Boy” recebeu pouca atenção. John a rejeitava por não ter conteúdo, “só a parte vocal”. A letra é curta, sem narrativa; pode-se dizer que revela a luta de John com uma personalidade dividida. Eles tinham se familiarizado com a harmonização em três partes cantando “To Know Her is To Love Her”, de Phil Spector, um sucesso de 1959 com The Teddy Bears. Dizer que a letra não é importante não era o mesmo que dizer que ela não tinha significado, porque mais uma vez John se retratava como rejeitado, esperando tristemente a retribuição de seu amor. De um lado há este menino (This Boy) que é feliz e a ama; do outro está aquele menino (That Boy), que não é bom para você.
Ringo filmou para "A Hard Day's Night" a cena em que anda sozinho pelo Surrey às margens do Tâmisa, com "This boy" instrumental ao fundo. Esta versão orquestrada foi produzida por George Martin especialmente para o filme com o nome Ringo's Theme. Embora a atuação de Ringo nessa cena-solo tenha sido bastante elogiada por sua melancolia, ele revelou que na verdade estava de ressaca e foi direto de uma boate para as filmagens, chegando cedo e sugerindo a famosa cena.
PAUL McCARTNEY - TAKE IT AWAY - 1982 ★★★★★
“Take It Away” é um single de Paul McCartney de seu álbum Tug of War, de 1982. Passou dezesseis semanas na parada de singles da Billboard Hot 100, alcançando a 10ª posição e alcançou a 15ª posição no Reino Unido. O videoclipe, dirigido por John Makenzie, apresenta o ex-baterista dos Beatles Ringo Starr e o produtor de longa data George Martin, ambos atuando na faixa, assim como o ator John Hurt.
Celebrado na época como uma reunião parcial dos Beatles, "Take It Away" certamente começa assim, com um ritmo fora de forma, cortesia de Ringo Starr e todas as marcas de bom gosto de uma produção de George Martin - até o piano de acompanhamento. Mas havia mais nesta faixa de destaque de Tug of War, lançado em abril de 1982.O novo elemento mais interessante da música, na verdade, vem de Eric Stewart do 10CC, cuja presença claramente fez McCartney se envolver em algumas das agora famosas camadas de vocais de fundo daquele grupo. "Take It Away" termina com um loop crescente de suspiros sem palavras de mil Pauls, Erics e Lindas.
Paul McCartney: Vocais, Guitarra, vocais de apoio, baixo e piano; Linda McCartney: Vocais de apoio; Ringo Starr: Bateria; Eric Stewart: Vocais de apoio e guitarra; George Martin: Produtor, arranjos e piano elétrico; Geoff Emerick: Engenheiro de mixagem e engenheiro de gravação; Steve Gadd: Bateria; Jon Jacobs: Engenheiro assistente de mixagem; Mike Stavrou: Engenheiro de gravação assistente; Músico desconhecido: Horns.
Seiscentos membros do Wings Fun Club foram convidados como uma plateia ao vivo para as filmagens, numa quarta-feira, 23 de junho de 1982 no Elstree Studios da EMI em Boreham Wood. Criado a partir de uma ideia original de Paul, o filme promocional "Take It Away" foi dirigido por John McKenzie e produzido pela Moving Picture Company. Apresenta um elenco ilustre como a banda no caminho do sucesso, composta por Paul e Linda McCartney, Ringo Starr, Eric Stewart, Steve Gadd e George Martin, com John Hurt no papel de empresário. Barbara Bach faz uma pequena aparição no final. A banda improvisada fez uma bela jam entre as tomadas, para o deleite dos seiscentos Funsters que foram usados como público. Entre as várias tomadas de "Take It Away", Paul e a banda tocaram várias músicas para entreter o público, incluindo "Lucille", "Bo Diddley", "Peggy Sue", "Send Me Some Lovin", "Twenty Flight Rock", "Cut Across Shorty", "Reeling And Rocking", "Searching" e "Hallelujah I Love Her So". O filme de "Take It Away" fez sua estreia no Top Of The Pops em 15 de julho de 1982.
sábado, 19 de fevereiro de 2022
JOHN LENNON - IT'S SO HARD - NÃO É MOLE NÃO!*****
“It’so Hard” - (É tão difícil), é uma música composta e gravada por John Lennon, que apareceu pela primeira vez em seu álbum IMAGINE de 1971. Também foi lançada como lado B do single "Imagine". No México, foi lançada em um EP com "Imagine" e "Oh My Love". Também aparece no álbum ao vivo de Lennon “Live in New York City”, lançado em 1986, mas gravado ao vivo em de 30 de agosto de 1972. A letra de “It’so Hard” representa um resumo da luta de Lennon com os problemas da vida. Queixa-se sobre as dificuldades e a necessidade de comer e fazer amor, observando que às vezes as coisas ficam tão difíceis que ele quer parar de tentar. Ele só encontra consolo com sua amante. O autor Andrew Grant Jackson interpreta a canção como demonstrando a dificuldade em conseguir a utópica visão de "Imagine", lado A do single. A letra incorpora um duplo sentido, como "vai para baixo", que é usada para significar "desistir" no início, mas referir-se ao sexo oral no final da canção. “It’so Hard” é um hard rock blues. Os instrumentos principais são apenas Lennon na guitarra, Klaus Voormann no baixo e Jim Gordon na bateria. Além disso, os instrumentais incluem cordas tocadas por dois violinistas e um solo de saxofone tocado por King Curtis, que seria assassinado logo depois da gravação e antes do lançamento de "Imagine".
THE BEATLES - SHE'S A WOMAN ★★★★★
“She’s a Woman” foi concebida por Paul nas ruas de St. John's Wood em 8 de outubro de 1964 e finalizada no estúdio no mesmo dia, com Paul cantando-a de modo estridente, emulando Littie Richard. Foi a única música dos Beatles não lançada no Brasil durante todo o período em que estiveram na ativa. A EMI/Odeon corrigiria o erro somente em 1977, quando todos os compactos dos Beatles foram reeditados. “She’s a Woman” foi lançada pelos Beatles como single, lado B de "I Feel Fine". As duas canções foram gravadas nas mesmas sessões do álbum Beatles For Sale mas nenhuma das duas foi incluída nele. Embora creditada à dupla Lennon/McCartney, a canção foi escrita principalmente por Paul. Foi a primeira canção dos Beatles a conter uma referência velada às drogas, na frase "turns me on when I get lonely" (me deixa ligado quando fico sozinho). Segundo John Lennon, eles ficaram bastante excitados por terem conseguido inserir a frase na canção e por ela ter passado pela censura das rádios e da televisão. Quando usaram, três anos depois, a expressão “turn you on” (em “A Day In The Life”), a música foi banida das rádios.
“She’s a Woman” foi uma influência direta na música de Bob Dylan "Obviously 5 Believers" do seu álbum de 1966 "Blonde on Blonde". Nos Estados Unidos, apareceu no álbum "Beatles '65". Uma versão em estéreo pode ser encontrada no álbum "Past Masters" Volume 1". Há também uma outra versão estéreo que soa a mesma coisa, mas com uma contagem feita por McCartney que aparece na caixa de EPs. “She’s a Woman” também aparece sendo tocada em um gravador na cena do campo de batalha no filme "Help!". No Reino Unido, a primeira vez que “She’s a Woman” apareceu em um álbum foi somente em 1978 no LP "Rarities". Os Beatles a incluíram em seus shows de 1965 e versões gravadas ao vivo da música também podem ser encontradas nos álbum "Live at the Hollywood Bowl" e "Live at the BBC". Também uma versão gravada em Tóquio, em 1966, aparece no Anthology 2. “She’s a Woman” foi produzida por George Martin e teve Norman Smith como engenheiro. Paul McCartney: vocais, baixo e piano; John Lennon: guitarra; George Harrison: guitarra solo; e Ringo Starr: bateria e chocalho.
PAUL McCARTNEY - MOVE OVER BUSKER******************
Ôba, finalmente. Essa é uma das minhas preferidas! "Move over Busker" é a terceira faixa do lado 2 do álbum Press To Play de Paul McCartney, lançado em 25 de agosto de 1986. Apesar de todas as polêmicas sobre as diferenças de opinião sobre o álbum, "Move over Busker" é quase uma unanimidade entre os fãs. A canção é uma homenagem de Paul aos artistas de rua (buskers) e do metrô. Inclusive, em uma das cenas de Give My Regards To Broad Street, ele até se imagina como um busker, tocando uma versão maluca de "Yesterday", próximo à Leicaster Square Station, em Londres. Curiosamente, "Move over Busker" nunca foi tocada ao vivo.
Sobre a música, McCartney disse que tem um bom clima de rock 'n roll americano e que há também um pouquinho de sexismo nela: "Aquela forte tradição britânica, você sabe, de cartões postais de garotas na praia. Nell Gwynne e aquela a imagem arquetípica dela, com suas laranjas e tudo! Depois, há Mae West 'em seu colete suado...". "Move over Busker" foi co-escrita com Eric Stewart e foi gravada no Hog Hill Studio em Rye, no Reino Unido, entre março e maio de 1985, com acréscimos de overdubs em outubro e dezembro e mixada em abril de 1986. Paul McCartney: vocais, baixo, piano e backing vocals; Eric Stewart: guitarra e backing vocals; Jerry Marota: bateria; e Carlos Alomar: guitarra solo; Kate Robbins e Rubi James: backing vocals.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
THE BEATLES - GET BACK - ORIGINAL SINGLE★★★★★
Depois do emprego de artifícios técnicos nos dois anos anteriores, os Beatles decidiram tentar voltar à simplicidade dos primeiros anos e fazer um álbum com gravações diretas e de primeira: sem orquestras, truques de estúdio ou acréscimos. Depois de várias tomadas de gravação não numeradas, iniciadas cinco dias antes, finalmente escolheram a realizada ao vivo em 28 de janeiro de 1969, para ser lançada como compacto "surpresa" em 11 de abril. Cópias do disco foram enviadas para a Radio 1, sem divulgação prévia do lançamento, para transmissão no domingo de Páscoa, 6 de abril, o que foi aceito prontamente pelos DJs. Depois de ouvir a música pelo rádio, os Beatles apressadamente a remixaram no dia seguinte à gravação, que chegou às lojas na sexta-feira daquela semana. Na terça-feira da outra semana (15 de abril), foi publicado um anúncio de um quarto de página no Daily Mirror para divulgar o lançamento do novo compacto. Paul McCartney escreveu o seguinte para os anúncios da imprensa: "Get Back" é o novo single dos Beatles. É o primeiro disco dos Beatles tão ao vivo quanto possível, nesta era eletrônica. Não há nada eletrônico. "Get Back" é puro rock de primavera. Do outro lado há um número igualmente ao vivo chamado "Don't Let Me Down". "Get Back" foi lançada como single no Reino Unido em 11 de abril de 1969 e em 5 de maio nos EUA.
Prevista para ser originalmente a faixa-título do álbum, a gravação traz Paul no vocal, que também a compôs, com John na segunda voz. Os Beatles também decidiram "voltar" à estrutura básica de duas guitarras, baixo e bateria das primeiras gravações. Sem truques de estúdio, sem overdubs (gravações de som sobrepostas), apenas os Beatles, mas com um acréscimo: Billy Preston, recrutado para tocar órgão (o que lhe renderia um disco de ouro). Preston também pode ser ouvido no lado B e no álbum Let lt Be. Uma versão bem diferente desta música, incluída no álbum, foi gravada em 27 de janeiro de 1969. "Get Back" alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e permaneceu nas paradas por 17 semanas. Também liderou as paradas americanas. Anunciado como “The Beatles with Billy Preston”, foi o único single do grupo a dar crédito a outro músico. Embora as versões do single e do álbum sejam originárias da mesma sessão, o single contém uma coda, um final falso, que foi omitida por Phil Spector em Let It Be. Em vez disso, Spector adicionou o diálogo da apresentação no terraço da Apple, para dar a impressão de uma apresentação ao vivo mais recente. A versão original do single está disponível na coleção Past Masters, no álbum "1" e no Anthology 3. Uma nova montagem sensacional de "Get Back" foi incluída no álbum de remixes de 2006 "Love", que combinou a faixa com o acorde de abertura de "A Hard Day's Night", os solos de bateria e guitarras de "The End", percussão de "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise)" e o clímax orquestral de "A Day In The Life". Genial!
THE BEATLES - GEORGE HARRISON - THE INNER LIGHT
Lançada em 1968 como lado B de “Lady Madonna”, "The Inner Light" foi a primeira música de George Harrison a figurar em um compacto dos Beatles, e a última das compostas por ele gravadas com instrumentos quase que apenas indianos. As duas outras foram “Love You To” de Revolver e “Within You, Without You" de Sgt Pepper’s. A parte instrumental foi realizada em cinco tomadas de gravação, em 12 de janeiro de 1968, nos estúdios da EMI em Bombain, na Índia com virtuoses indianos, durante a gravação do LP “Wonderwall” de George. A parte vocal, que inclui pequena participação de John e Paul, foi acrescentada cerca de um mês depois em Abbey Road, nos dias 6 e 8 de fevereiro, com o vocal definitivo de George.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022
THE BEATLES - SEPTEMBER IN THE RAIN*****
"September In The Rain" é uma canção popular sobre nostalgia escrita por Harry Warren e Al Dubin e publicada em 1937, quando três gravações da música apareceram nas paradas de discos: Guy Lombardo, James Melton e os Rhythm Wreckers. "September In The Rain" tornou-se popular novamente em 1948 e 1949, quando as versões de Sam Donahue e George Shearing Quintet alcançaram brevemente as paradas. Em 1961, a música serviu como faixa-título de um LP de Dinah Washington, e foi um sucesso nas paradas pop e R&B. Mas antes disso, já fazia parte do repertório dos Beatles, que a gravaram do dia 1º de janeiro de 1961, no estúdio da gravadora Decca, em West Hampstead em Londres, juntamente com mais 14 músicas na sessão que entrou para a história com o nome "Decca Tapes". "September In The Rain" é uma das faixas mais intensas do álbum. Paul dá à música um clima verdadeiramente beatle, nos moldes de "I Saw Her Standing There". Esta é uma das poucas faixas, das gravadas nesta sessão, em que os Beatles soam completamente à vontade.
THE BEATLES - IF I NEEDED SOMEONE★★★★★
"If I Needed Someone" é uma música de George Harrison do fantástico álbum Rubber Soul, dos Beatles, lançado em 3 de dezembro de 1965. A canção deixa claro o quanto ele evoluia a cada nova composição, podendo ser comparada a algymas músicas de Lennon e McCartney do mesmo período. Harrison faz um admirável trabalho de guitarra com um agradável riff, inspirado no trabalho de The Byrds, banda californiana, que também usavam as Rickenbakers de doze cordas na mesma época. As estrofes principais são cantadas a três vozes; nas segundas partes, George faz o solo vocal, com o coro de fundo de John e Paul.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
THE BEATLES - SUN KING ☼✩♚✩♔
Lennon disse que "Sun King" lhe apareceu em um sonho delirante, isso poderia explicar a letra que mistura espanhol, italiano, francês e até português (na palavra "obrigado" encaixada depois de “questo" e antes de "tanta mucho" pouco antes do final). Assim como "Being For The Benefit Of Mr Kite!" e tantas outras, a opinião de John Lennon sobre "Sun King" mudaria com o passar dos anos, mas, como quase sempre, de boa para ruim. Em 1971, ele se referiu a ela como algo que tinha surgido para ele em um sonho, deixando implícito que se tratava de uma grande inspiração. Em 1980, ele a reavaliou como mais um "lixo". A ideia da música surgiu para John Lennon após a leitura de uma biografia sobre o Rei-Sol (Sun-King) Luís XIV da França, que reinou de 1643 a 1715 escrita por Nancy Mitford , e pode ter sido com ele que John sonhou que um Rei entrava em seu palácio e encontrava todos os seus convidados rindo felizes – Everybody's happy. Um cricrilar de grilos abre a faixa, acompanhado por uma guitarra com colorido latino de George. A voz de John foi gravada em várias pistas, inclusive nos vocais de fundo, em que recebe o reforço das harmonizações de Paul e George. Gravada em 35 tomadas, com acréscimos posteriores, esta faixa tem a mesma estrutura compacta de harmonização vocal usada anteriormente em "Because". A gravação aconteceu nos dias 24,25 e 29 de julho de 1969, nos estúdios da EMI, em Abbey Road. Foi produzida por George Martin e teve Geoff Emerick e Phil McDonald como engenheiros. John Lennon: guitarra, órgão e solo vocal mais vocal em harmonia; Paul McCartney: baixo, piano e vocal em harmonia; George Harrison: guitarra solo e vocal em harmonia; e Ringo Starr: bateria e percussão. "Sun King" só aparece em Abbey Road e Love (ao contrário com o título Gnik Nus). THE BEATLES - SUN KING - SENSACIONAL!!! **********
ELTON JOHN - GOODBYE YELLOW BRICK ROAD
Goodbye Yellow Brick Road foi o sétimo álbum de estúdio do cantor Elton John, lançado em 5 de outubro de1973. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2000, a revista Q Magazine o colocou na 84ª posição na lista de 100 melhores álbuns de artistas ingleses de todos os tempos. Em 2003, a revista Rolling Stone o colocou na 91ª posição da lista de 500 melhores álbuns de todos os tempos. A belíssima música que dá nome ao disco, "Goodbye Yellow Brick Road" foi composta por Elton John (melodia) e seu colaborador Bernie Taupin (letra) em 1973. O estilo e a produção de "Goodbye Yellow Brick Road" foi fortemente influenciado pelo soft rock dos anos 70. A canção foi sucesso de público e crítica. A música foi amplamente elogiada pela crítica; alguns a consideram uma forte candidata à melhor música de John de todos os tempos. A Rolling Stone listou a música na posição #390 de suas 500 melhores músicas de todos os tempos. Nos EUA, foi certificado ouro em 4 de janeiro de 1974 e platina em 13 de setembro de 1995 e 2x platina em 2 de março de 2020 pela RIAA.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
THE BEATLES - HEY JUDE - 1968*************
Na histórica entevista para a Rolling Stone em 1970, no climax do rompimento dos Beatles, John Lennon sempre admitiu que "Hey Jude" era um dos grandes momentos de Paul, chegando a dizer que tinha uma letra dos diabos. “Hey Jude” foi composta por Paul McCartney, lançada como lado A do single Hey Jude / Revolution em agosto de 1968. Apesar de sua longa duração (mais de sete minutos, o que era muito incomum para a época), foi o single mais vendido dos Beatles desde então. Foi escrita em junho de 1968, quando Paul foi visitar Cynthia Lennon e seu filho Julian. Após o interesse de John em Yoko Ono e o pedido de divórcio de Cynthia, Paul como amigo do ex-casal, sentiu que precisava dar seu apoio a ela a ao menino.
“Hey Jude” foi eleita pela revista Rolling Stone como a 8.ª melhor música de todos os tempos. Além do single com "Revolution", "Hey Jude" aparece nos álbuns 1967/1970 (azul), no álbum Hey Jude (1970), Past Masters Volume 2 e Anthology 3 (1996).
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
THE BEATLES - GEORGE HARRISON - OLD BROWN SHOE
Lançada em 30 de maio de 1969 como lado B do compacto "The Ballad Of John And Yoko", "Old Brown Shoe" foi a segunda música de George Harrison a aparecer em um compacto dos Beatles (a primeira foi "The Inner Light", lado B de "Lady Madonna", em 1968). Foi concluída em quatro tomadas de gravação em duas sessões em 16 e 18 de abril, alguns dias depois de terminado o trabalho em "The Ballad Of John And Yoko". Ao contrário do que ocorre no lado A,"Old Brown Shoe" teria contado com a participação dos quatro Beatles, e é uma música animada de George, que nos dois anos anteriores havia composto mantras indianos ou canções mais lentas, melancólicas, como "While My Guitar Gently Weeps" e "Blue Jay Way".
"Old Brown Shoe" foi gravada em abril de 1969 nos estúdios da EMI em Abbey Road. Foi produzida por George Martin e Chris Thomas, tendo Jeff Jarratt como engenheiro. De acordo com os pesquisadores Mark Lewisohn, Ian MacDonald e John Winn, participaram da faixa: George Harrison – vocais, guitarras elétricas, órgão Hammond e baixo; John Lennon – backing vocals; Paul McCartney – backing vocals e piano; e Ringo Starr – bateria. No entanto, de acordo com o livro incluído no lançamento do Abbey Road 50th Anniversary Super Deluxe, que inclui o take 2 da música, Ringo estava filmando The Magic Christian quando a música foi gravada. A formação dada no livro para o take 2 é a seguinte: George Harrison – vocais, guitarras e órgão; John Lennon – piano e backing vocals; Paul McCartney – bateria, baixo e backing vocals. Além de lado B do single, "Old Brown Shoe" aparece nos álbuns Hey Jude, 1967/1970, Past Masters e Anthology 3.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
THE BEATLES - TOO BAD ABOUT SORROWS
“Too Bad About Sorrows” é uma música histórica não apenas para os Beatles, mas para a música popular como um todo – Paul McCartney a cita como a primeira que ele e John Lennon escreveram juntos, em seu caderno de exercícios, assinando como como “Um original de Lennon e McCartney" nos últimos meses de 1957. Nenhum vestígio da música restou daquela época inicial, mas “Too Bad About Sorrows” aparece nas gravações de janeiro de 1969. Foi lembrada pela primeira vez em 8 de janeiro, quando Lennon cantou uma versão distorcida da primeira ou duas linhas, antes de mudar para “Just Fun”, para risos de McCartney e foi lembrada novamente em 22 de janeiro, onde McCartney a rasga com entusiasmo ao estilo de Elvis. No entanto, ele logo perde a confiança, e o resto do grupo também, apenas para relançar em ritmos inadequados e acordes errados (presumivelmente como uma piada) antes de parar por volta da marca do minuto. No entanto, temos uma ideia razoável da música, e há uma linha (“There'll be no tomorrow”) que nos lembra um dos versos de “There's A Place”: "Like I love only you, In my mind there's no sorrow, Don't you know that it's so, There'll be no sad tomorrow, Don't you know that it's so".
THE BEATLES - JOHN LENNON - REVOLUTION 1*********
Esta gravação é uma versão mais lenta, quase acústica, da música lançada como lado B do compacto "Hey Jude" pouco menos de três meses antes do álbum "The Beatles". O vocal, gravado em duas pistas, é de John, e os vocais de fundo "du-wop" a fazem soar quase como uma paródia. "Revolution 1" tem um início falso e a guitarra solo entra rasgando no canal esquerdo. A gravação conta ainda com intervenções de uma banda de metais e de Paul ao piano.
A letra é a mesma do lado B de "Hey Jude", a não ser por um acréscimo vital - "in" acrescentado a "out", parecendo uma ideia que se teve depois, rápida e fácil de perder. O ritmo é bem mais lento, relaxado e divertido, e no final, John Lennon colocou um pouco de "xu bi duus". A canção foi escrita durante a meditação transcendental em Rishikesh na Índia, e foi inspirada na situação global da época como a revolta estudantil em Paris, a Guerra do Vietnã, a revolução sexual, o assassinato de Martin Luther King, etc. A letra é explícitamente política e adverte sobre o significado da palavra revolução nos trechos: "Você diz que quer revolução, todos nós queremos mudar o mundo. Você diz que tem a solução real, adoraríamos ver o plano. Você me pede uma contribuição, nós fazemos o que se pode. Mas se você quer dinheiro para pessoas com mentalidade de ódio, tudo que eu digo é que você irá esperar". Existe também uma mensagem de "pense por si mesmo", e uma alusão ao ditador chinês Mao Tse-Tung: "Você diz que quer mudar a constituição, todos nós queremos mudar sua cabeça. Você me diz que é a instituição mas é melhor libertar sua mente então. Agora se você ficar carregando fotos do ditador Mao, você não conseguirá nenhum apoio". A letra ainda contém uma lírica notavelmente diferente do single "Revolution": Lennon adiciona a palavra "IN", seguindo a linha "When you talk about destruction/don't you know that you can count me OUT" (Quando você fala sobre destruição/Saiba você que NÃO pode contar comigo). Durante as gravações ele ficava brigando com a letra, rabiscando e mudando OUT e IN ("NÂO conte comigo" e "pode contar comigo"). John falou em entrevistas que ele estava indeciso em relação a seus sentimentos, então ele incluiu ambas as opções. Da gravação participaram John Lennon: vocais, violão, guitarra solo; Paul McCartney: vocais de apoio, piano, órgão Hammond, baixo; George Harrison: vocais de apoio, guitarra solo; Ringo Starr: bateria, percussão, Francie Schwartz: vocais de apoio, Derek Watkins e Freddy Clayton: trompetes; Don Lang, Rex Morris, J Power e Bill Povey: trombones; Metais arranjados e conduzidos por George Martin.
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