quinta-feira, 30 de junho de 2022

THE BEATLES LIVE AT BUDOKAN - 30/06/1966

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No dia 30 de junho de 1966, há 56 anos, os Beatles e sua comitiva chegaram ao Haneda Airport, em Tóquio, às 3h40 (tendo perdido um dia em razão da diferença de fuso horário). Do aeroporto, seguiram para o Tokyo Hilton, onde todo um andar fora reservado para eles. À noite, foi o show no Nippon Budokan Hall que reuniu mais de 10 mil fãs enlouquecidos. Confira AQUI mais essa incrível aventura dos Beatles na Terra do Sol Nascente.

RINGO STARR - CAVEMAN - O HOMEM DAS CAVERNAS - 1981 ✶✶✶✶✶

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“Caveman” - “O Homem das Cavernas”, é um filme de 1981, uma deliciosa comédia, estrelada pelo nosso querido e incomparável Ringo Starr e dirigido por Carl Gottlieb. Foi durante as filmagens, que em 1980, Ringo conheceu Barbara Bach e se casaram (e estão juntos até hoje!) em abril de 1981.

A história começa a “zilhões” de anos A.C. Atouk (Ringo Starr) é expulso da sua tribo de caçadores por importunar a mulher do chefe, Lana (Barbara Bach), por quem é apaixonado e acaba se tornando o líder de um grupo formado por pessoas que também não tem uma tribo. Ele faz de tudo para derrubar o seu antigo líder, o brutamontes Tonda (John Matuszak) e conquistar sua mulher. Atouk sai pelo deserto para encontrar uma forma de conquistar a garota de seus sonhos e vive uma série de aventuras. Atouk tem um grande amigo, Lar (Dennis Quaid) e uma grande admiradora, Tala (Shelley Long).
A comédia é estrelada por um grande elenco. Mostra o cotidiano dos homens das cavernas, sua evolução e sociedade da forma mais hilária possível. O filme não possui muitos diálogos. Os personagens se comunicam numa linguagem estereotipada e grunidos pré-históricos de homens das cavernas que qualquer pessoa consegue entender, o que torna “Caveman” um filme universal, dispensando legendas. Quando aparece alguém tentando ensinar o idioma inglês, ninguém aceita.

Atouk aprende os segredos do fogo, como cozinhar a carne, a desenvolver armas de luta e se defender de monstros brutais, além de inventar a música! O filme também brinca com a questão do estereótipo do homem das cavernas que andava curvado. Eles passam a andar eretos após estralarem a coluna e a colocarem no lugar. Tudo isso enquanto busca por sua amada Lana. Ela é a sexy mulher do grandalhão Tonda, o chefe de uma tribo hostil e rival. Lana não dá bola para Atouk e ele - acidentalmente - se torna líder de um novo grupo formado por um velho cego, um anão e um casal gay entre tantos outros tipos engraçados e rejeitados por outras tribos. Atouk usa esses avanços para liderar um ataque a Tonda, derrubando-o e se tornando-se o novo líder da tribo. Ele rejeita Lana e toma Tala como sua companheira, e eles vivem felizes para sempre.
As filmagens foram feitas principalmente no Parque Nacional Sierra de Órganos, na cidade de Sombrerete, no estado de Zacatecas, no México. A cena do rio e do lago de pesca foi filmada no estado mexicano de Durango, e algumas cenas foram filmadas no Churubusco Studios na Cidade do México. O filme apresenta dinossauros animados em stop motion construídos por Jim Danforthincluindo um Tyrannosaurus Rex que em uma cena fica intoxicado por uma droga do tipo cannabis, animado por Randall W. Cook.
“Caveman” - “O Homem das Cavernas” tem lá seus deslizes, do ponto de vista histórico, quando coloca no mesmo ambiente e período, homens e dinossauros. Do período paleolítico não leva em consideração suas especificidades, do tipo os homens andavam nus. Mas é uma boa diversão e, ora, estrelado por Ringo e Barbara Bach, no auge da forma, já é mais um grande motivo de pagar o ingresso. Aqui, a gente confere o trailer, a divertida cena da invenção da música e logo embaixo o filme inteiro em HD. Vale muito a pena!

quarta-feira, 29 de junho de 2022

QUEM É QUEM NA CAPA DO ÁLBUM 'BAND ON THE RUN'?

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Na capa do álbum Band On The Run vemos nove pessoas, vestidas iguais, supostamente com roupas de penitenciários, pegos de surpresa por uma luz de holofote. A ideia é uma tradução óbvia para um disco que se chamaria "Band On The Run". É creditado a Linda McCartney a ideia de trazer pessoas conhecidas para pousar para a capa, ao invés de simplesmente usarem modelos anônimos. São eles da esquerda para direita: Michael Parkinson, Kenny Lynch, Paul McCartney, James Coburn, Linda McCartney, Clement Freud, Christopher Lee, Denny Lane e John Conteh
Michael Parkinson (apresentador e jornalista). Ele já era em 1973 um dos principais entrevistadores da televisão da Grã-Bretanha. Ele iria dedicar uma edição inteira de seu show a Paul McCartney.
Kenny Lynch (ator, comediante e cantor) foi um cantor solo de Londres que apareceu na primeira turnê britânica dos Beatles, encabeçada por Helen Shapiro no início de 1963. Quando Lynch lançou 'Misery', ele se tornou o primeiro artista a fazer cover de uma  música de Lennon & McCartney.
James Coburn (ator). O único americano na foto, ele era um ator principal que acabara de lançar 'Pat Garrett And Billy The Kid'.
Clement Freud (colunista, gourmet, contador de histórias, membro do Parlamento, palestrante do Just a Minute panellist and grandson of Sigmund. Ele era na época um conhecido gourmet e humorista de rádio que havia sido eleito para o Parlamento em 1973.
Christopher Lee (ator). Ele ficou conhecido por trabalhos em filmes de terror. Em 1973, encontrou seguidores mais amplos com 'The Wicker Man'.
John Conteh (boxeador de Liverpool que mais tarde se tornou campeão mundial dos meio-pesados). Ele havia sido campeão de boxe dos Jogos da Commonwealth de 1970 e estava a caminho da distinção internacional.

Todos foram reunidos num domingo, 28 de outubro, do lado da parede lateral de Osterley House, uma casa construída no século XVI no terreno hoje conhecido como Osterley Park. O fotógrafo escolhido foi Clive Arrowsmith, que colocou um holofote de teatro sobre os personagens e de um palanque, tirou várias fotografias. Linda também tirou várias polaroids do pessoal se preparando momentos antes de tirar as fotos.
Clive Arrowsmith detalhou que a foto final escolhida foi uma das quatro que ele achou aceitável das 24 tentativas que fez. A baixa potência do holofote significava que todos tinham que ficar parados por dois segundos para a exposição adequada, o que foi dificultado pelo fotógrafo e os modelos supostamente estarem envolvidos por uma "névoa de substância" após uma festa realizada por McCartney, tornando mais difícil para eles manter a pose. O tom dourado da imagem se deve ao fato de Arrowsmith usar um filme diurno regular em vez de um filme de tungstênio, que seria mais adequado para fotografias noturnas.
Paul contratou a firma Hipgnosis para registrar a realização da sessão fotográfica para a capa, possivelmente movido pela experiência vivida na realização da capa de Sgt. Peppers, que não teve maiores registros afora uma série de fotos. Antevendo um possível interesse futuro na realização desta capa, o registro em filme foi feito em 16mm e dirigido por Barry Chattington. O material acabou sendo utilizado primeiro durante a excursão americana do Wings no ano de 1976. O álbum Band On The Run foi lançando no dia 5 de dezembro de 1973 nos Estados Unidos e 7 de dezembro  no Reino Unido. Com doze dias de vendas antecipadas, o álbum se tornou disco de ouro. Foi votado pela revista Rolling Stone como Álbum do Ano e foi o disco mais vendido no Reino Unido durante o ano de 1974.

1975 - JOHN LENNON INTERVIEWED BY BOB HARRIS - SENSACIONAL!

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Em 1975, John Lennon há muito tempo já transcendia a música e era o rosto definitivo da década, tipicamente franco em seu comportamento. A BBC enviou Bob Harris a Nova York para gravar uma entrevista especial com o ex-Beatle que tinha toda a atenção de seus compatriotas ingleses ligados em cada palavra de Lennon. Harris estava em boa forma como entrevistador, conseguindo fazer com que Lennon fosse sincero, aberto e reflexivo, o que levou a um encontro fascinante e respeitoso entre a dupla - uma conversa que terminou com uma performance impressionante de "Stand By Me"A clássica entrevista de Bob Harris com o ex-Beatle foi gravada em Nova York em março de 1975 e transmitida no Old Grey Whistle Test da BBC em 18 de abril daquele ano. John Lennon foi questionado sobre uma reunião dos Beatles e sua resposta ficou gravada na lenda como evidência de que tal reunião poderia ter sido possível um dia. Harris ficou especialmente encantado com isso durante a sessão que se seguiu e mais tarde ele diria: “Eu realmente amei conhecer John e filmar essa conversa maravilhosa. Foi no início de 1975, pouco antes do lançamento do álbum 'Rock n Roll'. Que dia fabuloso!”.

Esse ponto da entrevista merece destaque em particular: quando Harris mencionou que iria fazer “a pergunta inevitável” e antes que ele terminasse, Lennon, com um sorriso irônico completou: “Eles vão voltar a ficar juntos?”. E o entrevistador acrescenta ainda mais profundidade à pergunta: “Em primeiro lugar, existe alguma possibilidade? Em segundo lugar e muito mais importante, você acha que é uma boa ideia?”. Em vez de oferecer a Harris uma frase de efeito, Lennon responde com uma resposta cheia de nuances: "Essa é outra história, se seria ou não uma boa ideia. É estranho porque teve um tempo que se me perguntassem isso, eu diria: "Ah, jamais! Mas que diabos. Voltar? Não, eu não." Depois chegou um tempo que era, tipo: "Por que não?" Se a gente estiver a fim de gravar um disco ou fazer alguma coisa... Todo mundo vislumbra um show no palco, para mim, se a gente voltar, é no estúdio de novo. Show no palco é outra história. Se a gente tiver algo para dizer no estúdio, ok. O que eu estou dizendo é que se eu me manifesto numa entrevista, George [Harrison] fala: "Estou fora!" Nunca chegou ao ponto onde cada um de nós estivesse afim ao mesmo tempo. Acho que nesse período em que estamos separados, todos nós em algum momento pensamos que seria legal. Eu trabalhei com Ringo e George, só não trabalhei com Paul — porque nós passamos por um momento mais complicado, [mas] agora estamos bem próximos".

Lennon então passa para a segunda parte da pergunta que é respondida com a mesma franqueza: "A outra pergunta foi se valeria a pena. A resposta é que se nós quisermos fazer isso, então vai valer a pena. Se formos para o estúdio juntos e um empolgar o outro de novo, então valeria a pena, sabe? E que se fodam-se os críticos! Eles não têm nada a ver com isso. A música é a música. Se a gente fizer um trabalho e acreditar que ele é válido, ele será lançado. Mas é uma fantasia. Pra mim tanto faz, se alguém fizer acontecer, eu estou dentro. Eu não estou afim de fazer acontecer, isso com certeza. Eu tenho muito... Todos nós temos muito o que fazer por conta própria. Se eles estivessem na cidade, eu diria: "Chega aí!", eu colocaria eles no meu disco, e então seria um disco dos Beatles. Se eles estivessem por perto, sabe… Eu toquei com Paul um dia desses. Fizemos umas paradas em Los Angeles. Embora tivessem outras 50 pessoas tocando, todas ficavam só olhando para mim e Paul [risos].
A conversa segue então para o relacionamento de Lennon com o ex-colega de banda Paul McCartney. Harris perguntou especificamente se ele tinha algum arrependimento sobre a faixa How Do You Sleep, que é famosa por escrever sobre McCartney, mas Lennon respondeu com sinceridade e sugeriu que talvez a faixa diga mais sobre ele mesmo do que seu ex-colega. O ex-Beatle, pensativo, confessou: “Houve duas coisas das quais me arrependi, que havia muita conversa sobre Paul, então eles perderam a música que era uma boa faixa e eu deveria ter ficado de boca fechada, mas não na música, pois isso poderia ter acontecido. Foi sobre qualquer um. Sabe quando você olha para trás e Dylan diz sobre suas coisas, que a maior parte é sobre ele. Não é sobre Paul, é sobre mim e estou realmente me atacando. Lamento a associação, mas o que é um arrependimento, ele viveu isso. A única coisa que importa é como ele e eu nos sentimos sobre essas coisas, não o que o escritor ou comentarista pensa porque ele e eu estamos bem, então não me importo com o que eles dizem sobre tudo isso”. Acrescentando de maneira pungente: “Nossa primeira notícia nacional foi eu espancando um disc jockey (Bob Wooler) na festa de 21 anos de Paul, essa foi a primeira notícia nacional dos Beatles que recebemos na última página do The Mirror, eu sempre fui um pouco, sabe, solto e espero que isso mude porque estou farto de acordar nos jornais, mas se não mudar, meus amigos são meus amigos de qualquer maneira”.

Uma coisa que torna a entrevista tão especial é que Harris não interrompe Lennon e permite que seus pensamentos fluam. Lennon fala com liberdade para se expressar, uma diferença reveladora que nem sempre foi aparente nas entrevistas do músico na televisão. Além disso, a performance de "Stand By Me" é espetacular com Lennon despejando todo o seu sentimento na canção de Ben E. King que ele eternizou. Aqui, a entrevista inteira em inglês e sem legendas, logo abaixo, a parte que Lennon fala dos Beatles com legendas em português e por último, a sensacional "Stand By Me".

THE BEATLES - MAGICAL MYSTERY TOUR✶✶✶✶✶✶✶✶✶

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MAGICAL MYSTERY TOUR - O MAIS PSICODÉLICO DE TODOS SENSACIONAL!

segunda-feira, 27 de junho de 2022

JOHN LENNON ►THE BEATLES ► YER BLUES ✬✬✬✬✬

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"Yer Blues" é uma música composta por John Lennon e lançada no álbum duplo “The Beatles”, o "Álbum Branco" de 1968. Lennon disse em uma das centenas de entrevistas à Rolling Stone, que usou o título sem nexo com a letra, como um mecanismo de defesa, assim se alguém criticasse a música ele poderia descrevê-la como uma paródia. Apesar disso, a letra é extremamente suicida e tem como referência a música “Ballad of a Thin Man” de Bob Dylan, que documenta batalhas psicológicas. Os trabalhos posteriores de Lennon como "Cold Turkey", mostram o aprendizado com gravações de voz que John adquiriu ao longo dos anos com Geoff Emmerick e George Martin. No "Anthology", Lennon declara “que a coisa mais engraçada sobre o retiro espiritual de Maharishi Mahesh Yogi, era que apesar de ser um lugar muito bonito e de meditar 8 horas por dia, eu estava escrevendo as coisas mais ordinárias e miseráveis do mundo. Em “Yer Blues” quando escrevi, ‘Estou tão sozinho e quero morrer’, era como me sentia”. Na letra ele lamenta que se sente só e quer morrer, que se sente igual ao “Mr. Jones” da canção de Bob Dylan e que nem o seu próprio “Rock and roll” lhe satisfaz mais. A maior causa dessa angústia era Yoko Ono, que apesar de ainda não ter tido uma relação com ele na época, regularmente escrevia da Inglaterra para a Índia.

Os Beatles gravaram uma versão acústica de "Yer Blues" em maio de 1968, na casa de George Harrison em Esher. Tirando a versão explosiva do estúdio, musicalmente a construção permaneceu igual. Os Beatles gravaram a música numa saleta próxima ao Estúdio 2 de Abbey Road por causa de um comentário sarcástico do engenheiro de som, Ken Scottt: “George Martin veio com a ideia de gravar na sala de controle com o retorno estourando, para ter uma ideia de uma gravação ao vivo... Eu lembro que Lennon queria fazer algo também, então eu disse: ‘do jeito que vocês vão indo, desistimos do estúdio e gravamos na salinha ao lado!’ A sala do lado era minúscula e não tinha nenhum tipo de isolamento acústico nas paredes. “Essa é uma ótima ideia!”, disse Lennon.
“Yer Blues” foi gravada nessa saleta com todos os Beatles e seus instrumentos e funcionou muito bem. As gravações começaram em 13 de agosto. Por causa do estilo de gravação, é possível ouvir outros sons durante a música, como guias vocais, e um solo descartado durante a pausa instrumental. Em 14 de agosto, John gravou o vocal principal e em 20 de agosto, Ringo Starr teve a honra de gravar a contagem inicial. Ringo disse no Anthology:“...Éramos nós quatro dentro de uma caixa, uma sala minúscula e sem separações. Era aquele grupo juntos, como numa garagem, como um grunge dos anos 60, um grunge blues”. O estilo de gravação nua e crua, contribuiu para as ideias do projeto “Get Back” que veio a se tornar mais tarde, “Let It Be”. O solo de guitarra é dividido em duas partes, a primeira de Lennon e a segunda de Harrison. Aqui, a gente confere “Yer Blues”, esse blusão da pesada em três momentos: a gravação insuperável com os Beatles; com The Dirty Mac no Rock And Roll Circus e a versão mais pesadíssima ainda do festival de Toronto. Mas é sempre bom lembrar: Nenhuma dessas duas últimas supera a gravação original dos Beatles!

PAUL McCARTNEY - SAN FRANCISCO BAY BLUES★★★★★

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"San Francisco Bay Blues" é uma canção popular americana, geralmente considerada a mais famosa composição de Jesse Fuller. Ele a gravou em 1954, lançando em 1955 por um pequeno selo chamado World Song. A popularização da música foi na década de 1960 quando apareceu nas apresentações de Ramblin 'Jack Elliott, (que Paul cita no Unplugged), Kweskin Jimde e do jovem Bob Dylan. Dezenas de covers de "San Francisco Bay Blues" foram sendo regravadas ao longo dos anos sempre pelo primeiro time do Rock desde aquela época: The Blues Band, Paul Jones, The Weavers, The Brothers Four, Paul Clayton, Richie Havens, Eric Clapton, The Flatlanders, Paul McCartney, Jefferson Airplane, Janis Joplin, John Lennon (The Lost Lennon Tapes), Peter, Paul, and Mary, Mungo Jerry, Glenn Yarborough, George Ellias, Phoebe Snow, The Wave Pictures, The Halifax III, Eva Cassidy e tantos outros.

"San Francisco Bay Blues" foi escolhida por Paul McCartney como parte de seu repertório para o especial Unplugged da MTV em maio de 1991. No álbum Unplugged (The Official Bootleg), aparece como a sexta faixa. Foi gravada ao vivo no concerto em Wembley, parte da Unplugged 1991 Summer Tour. Paul McCartney: Vocais e violão; Linda McCartney: Percussão e harmonias; Robbie McIntosh: Guitarra acústica (slide)Hamish Stuart: Baixo acústico e e harmonias. Paul Wickens: Piano; Blair Cunningham: Bateria. "San Francisco Bay Blues", assim como todo o álbum, foi produzida por Paul McCartney e teve Geoff Emerick como engenheiro de gravação.

SIMON AND GARFUNKEL - FIFTY WAYS TO LEAVE YOUR LOVER - LIVE IN NEW YORK - 1981

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domingo, 26 de junho de 2022

THE BEATLES - EIGHT DAYS A WEEK - THE SONG

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"Eight Days a Week" foi composta por Paul McCartney e John Lennon com base numa ideia original de McCartney. Foi lançada no Reino Unido em dezembro de 1964 no álbum Beatles for Sale e nos Estados Unidos, foi lançada como single em fevereiro de 1965 chegando ao número 1. O single também foi número 1 no Canadá, Bélgica e Holanda. Os Beatles gravaram "Eight Days a Week" no EMI Studios em Londres em outubro de 1964. "Eight Days a Week" abre com um fade-in, marcando a primeira vez que essa técnica foi usada em uma gravação de estúdio pop. Também foi relançada mundialmente em 2000 na coletânea dos Beatles 1. E ainda foi o título para o documentário de 2016 do diretor Ron Howard sobre os anos da banda como artistas ao vivo, The Beatles: Eight Days a Week.
Muitos atribuem o título a um dos malapropismos de Ringo Starr, que também forneceu títulos para as músicas "A Hard Day's Night" e "Tomorrow Never Knows". McCartney posteriormente creditou o título a um motorista que uma vez o levou para a casa de Lennon em Weybridge. No livro Beatles Anthology, ele afirma: "Eu costumava dirigir até lá, mas o motorista me levou naquele dia e eu disse: 'Como você está?' – 'Oh, trabalhando duro', disse ele, 'trabalhando oito dias por semana". Em uma entrevista de 2016 ao lado de Ringo Starr e Ron Howard, em preparação para o lançamento do documentário The Beatles: Eight Days a Week - The Touring Years, McCartney reiterou que tinha ouvido isso de um motorista que o estava levando para a casa de Lennon enquanto ele estava proibido de dirigir. Starr disse que não foi a fonte da frase.
"Eight Days a Week" foi a primeira música que os Beatles levaram para o estúdio inacabada para trabalhar no arranjo durante a sessão, prática que se tornaria comum para a banda. A canção foi gravada em 6 de outubro de 1964 durante duas sessões que juntas duraram quase sete horas, com um intervalo de quinze minutos entre elas. A banda experimentou várias ideias para a introdução e o final da música. O primeiro take apresentava uma introdução simples de violão. O segundo take introduziu um vocal "oo" que foi experimentado até o sexto take, quando foi abandonado em favor de uma introdução de guitarra. O encerramento final (junto com as introduções não utilizadas) foi gravado separadamente, em 18 de outubro.

"Eight Days a Week" foi lançada em Beatles for Sale em 4 de dezembro de 1964. Foi sequenciada como a faixa de abertura do lado dois do LP. Descrevendo o efeito incomum fornecido pelo fade-in, o autor Mark Hertsgaard escreve que dava aos ouvintes "a sensação de ouvir a música antes que a música realmente chegasse; era como se o som surgisse ao longe, como um bando de pássaros migratórios que de repente enche o céu". A música, junto com outras duas do álbum ("Baby's in Black" e "No Reply"), foi considerada para um single. No final, foi lançada como single nos Estados Unidos em 15 de fevereiro de 1965, tornando-se um hit número um (sétimo dos Beatles naquele país). O lado B era "I Don't Want to Spoil the Party". O lançamento do single nos EUA foi resultado de DJs tocando a música de cópias importadas de Beatles For Sale, uma vez que não apareceu na versão americana do álbum Beatles '65, nem o lado B. Ambas as faixas foram incluídas no álbum norte-americano Beatles VI, lançado em junho de 1965.
"Eight Days a Week" foi certificado ouro pela Recording Industry Association of America em 16 de setembro de 1965. Foi a última das sete músicas dos Beatles a chegar ao topo da Billboard Hot 100 em um período de um ano. Em ordem, as sete músicas foram "I Want to Hold Your Hand", "She Loves You", "Can't Buy Me Love", "Love Me Do", "A Hard Day's Night", "I Feel Fine" e "Eight Days a Week""Eight Days a Week" foi produzida por George Martin e teve Norman Smith como engenheiro. John Lennon: vocais, violão e palmas; Paul McCartney: vocais, baixo e palmas; George Harrison: vocais, guitarra elétrica e palmas; e Ringo Starr: bateria e palmas. Paul McCartney cantou "Eight Days a Week" ao vivo – a primeira vez para qualquer Beatle – em 4 de maio de 2013 no Estádio Mineirão, Belo Horizonte, Brasil e esporadicamente ao longo de sua turnê Out There 2013–2015.

PAUL McCARTNEY - I'M GONNA BE A WHEEL SOMEDAY

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"I'm Gonna Be a Wheel Someday" é uma canção pop composta por Roy Hayes, Fats Domino e Dave Bartholomew. Foi gravada pela primeira vez por Bobby Mitchell & The Toppers em 1957 e lançada no mesmo ano. A letra foi escrita por Hayes, que a encaminhou para Dave Bartholomew, que concordou em gravar a música como uma demo. Em 1957, Bartholomew gravou outra versão da música com o cantor Bobby Mitchell, lançada como single pela Imperial Records. Embora a versão de Mitchell fosse bem-sucedida localmente, não alcançou as paradas nacionais. Quando Bartholomew gravou a música novamente com Fats Domino em 1959 e a lançou como lado B de "I Want To Walk You Home", ela se tornou um sucesso, alcançando a posição 22 na parada de R&B da Billboard"I'm Gonna Be a Wheel Someday" já foi regravada por dezenas de artistas. Mas a melhor versão de todas é a de Paul McCartney, gravada para o álbum de covers CHOBA B CCCP, e julho de 1987, junto com outras 11 canções conhecidas: "Kansas City", "Twenty Flight Rock", "Lawdy Miss Clawdy", "I'm In Love Again", "Bring It On Home To Me", "Lucille", "That's All Right (Mama)", "Summertime", "Just Because", "Midnight Special" e 'It's Now Or Never'. "I'm Gonna Be A Wheel Someday" foi lançada pela primeira vez como um lado B do single "My Brave Face" de McCartney, junto com "Ain't That A Shame", outra música de Fats Domino das sessões de julho de 1987. Choba B CCCP foi lançado inicialmente na União Soviética em 1988. Três anos depois, foi lançado internacionalmente, com as faixas bônus "I'm Gonna Be a Wheel Someday", "Summertime" e "I'm In Love Again"Paul McCartney: vocais, guitarra e baixo; Mick Green: guitarra; Mick Gallagher: piano e teclados; Nick Garvey: vocais e baixo; Chris Whitten: bateria e Henry Spinetti: bateria e percussão.

GEORGE HARRISON - LIVING IN THE MATERIAL WORLD - ALBUM PROMO

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THE ANALOGUES - EVERYBODY'S GOT SOMETHING TO HIDE EXCEPT ME AND MY MONKEY

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sábado, 25 de junho de 2022

THE BEATLES - EIGHT DAYS A WEEK (from the film Eight Day's a Week (2017) *****

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THE BEATLES EXPLOSION - 2007 - DOCUMENTARY

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The Beatles Explosion é um documentário americano de 2007 dirigido por Sandy Oliver, que explora os primeiros dias dos Beatles com raras entrevistas, noticiários, conferências de imprensa e aparições na TV. Esta celebração da Beatlemania apresenta uma visão sincera do Fab Four detalhando seus pensamentos sobre a fama, a gritaria dos fãs e o fascínio da mídia por eles. Os Beatles se mostram encantadores, honestos e inteligentes ao longo de todo o programa. Áudio original em inglês e sem legendas.

PAUL McCARTNEY - GOOD DAY SUNSHINE - 2005 - SENSACIONAL!

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sábado, 18 de junho de 2022

HAPPY BIRTHDAY SIR PAUL McCARTNEY - 80 ANOS!

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"When I get older, losing my hair, many years from now, Will you still need me, when I'm sixty-four?" (Quando eu ficar mais velho, perdendo meus cabelos, daqui a muitos anos, você ainda vai precisar de mim, quando tiver sessenta e quatro anos?). Nos versos de "When I'm Sixty Four", um jovem Paul McCartney se imaginava aposentado quando chegasse aos 64 anos. Mas hoje, a lenda pop mundial está completando 80 anos de uma vida iluminada, - e em plena forma. Uma semana antes de se apresentar em Glastonbury. O velho MAcca se tornará em 25 de junho, a atração mais velha da história desse festival de música britânico, que todos os anos atrai dezenas de milhares de pessoas ao sudoeste da Inglaterra. O show acontecerá dez dias após o término de sua turnê "Got Back", com a qual lotou estádios nos Estados Unidos por um mês e meio. Relutante em se afastar dos palcos, McCartney, que se apresenta solo há mais de 50 anos, teve de fazer uma pausa durante a pandemia da covid-19. Então se retirou em sua fazenda com sua filha Mary e quatro de seus oito netos. Mesmo recolhido, aproveitou para gravar o excelente "McCartney III", lançado em dezembro de 2020 e que alcançou o primeiro lugar nas paradas britânicas. Em 2021, voltou a gravar acompanhado de uma constelação de estrelas da música, publicou um livro que relembra toda sua carreira - "The Lyrics" - e escreveu um livro de receitas veganas com as filhas Mary e Stella, além de um conto infantil. E aos 80 anos, sua agenda está tão lotada como sempre. James Paul McCartney nasceu em Liverpool em 1942, em uma família modesta. Sua mãe, uma parteira, morreu quando ele tinha 14 anos. No ano seguinte, conheceu John Lennon e tocou com ele nos Quarrymen, que mais tarde se tornariam os Beatles, com a chegada de George Harrison e Ringo Starr. Os quatro, com seus cortes de cabelo icônicos, causaram histeria entre seus fãs. E assim "Beatlemania" varreu o mundo.
Ao lado de Lennon, McCartney escreveu sucessos como "Hey Jude", "Penny Lane" e, claro, "Yesterday", gravada em 1.600 versões diferentes. A amizade de infância, no entanto, foi quebrada. As filmagens de "Let It Be", em torno do álbum homônimo, levaram ao fim do "Fab Four" em 10 de abril de 1970, para grande pesar de seus milhares de fãs. Paul formou o grupo Wings com sua esposa, a fotógrafa Linda Eastman, no teclado. Tornou-se um pai de família vegetariano. O casal criou quatro filhos, Mary, Stella - agora estilista - James e Heather, do casamento anterior de Linda. Após 29 anos de casamento, Linda morreu em 1998 de câncer de mama. Com o coração partido, McCartney se dedicou a boas causas: meio ambiente, animais, direitos humanos. Tentou música clássica, pintura e escultura. Conheceu Heather Mills, uma ex-modelo cuja perna foi amputada em um acidente, e se casou com ela em 2002. Eles tiveram uma filha, Beatrice, antes do divórcio em 2008. Em outubro de 2011, Macca se casou com a americana Nancy Shevell. O Sunday Times estima a riqueza do casal em £ 865 milhões (mais de US$ 1 bilhão). Ao longo de sua carreira de sucesso, recebeu inúmeros prêmios, incluindo 18 Grammys, e foi nomeado "Sir" pela rainha Elizabeth II em 1997. Agora, há rumores de que poderá, em breve, ser feito "Lord", em um novo reconhecimento da marca cultural do músico prolífico do mundo. E o que eu acho mais legal disso tudo, é que estamos presenciando os 80 anos de Paul, aqui, hoje. E não quando já tiver virado história. Parabéns Dear Sir Paul McCartney. Deus lhe abençoe e muito, muito obrigado!

THE BEATLES - ALL MY LOVING... I WILL SEND TO YOU!!!

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Geralmente considerada seu primeiro grande trabalho, o destaque de Paul McCartney no segundo álbum dos Beatles - With The Beatles - foi escrito durante a turnê da banda com Roy Orbison, que começou em 18 de maio de 1963. A música rapidamente entrou no set ao vivo dos Beatles, permanecendo em 1963 e grande parte de 1964. Também marcou o ponto em que Paul McCartney começou a emergir do domínio de John Lennon, afirmando-se como um talento igualmente digno de atenção.
Embora não tenha sido lançada oficialmente como single no Reino Unido ou nos Estados Unidos"All My Loving" atraiu considerável difusão nas rádios, o que levou a EMI a lançá-la como a faixa-título de um EP"All My Loving" foi lançada como single no Canadá, onde se tornou um hit número um. O single canadense foi importado para os EUA em quantidades suficientes para chegar ao número 45 na Billboard Hot 100 em abril de 1964.
Os Beatles gravaram "All My Loving" em quatro ocasiões para a BBC. Em 17 de dezembro de 1963, para o Saturday Club, que foi transmitido em 21 de dezembro. A segunda versão para a BBC foi em 18 de dezembro de 1963, para o primeiro show From Us to You, que foi transmitido em 26 de dezembro. A terceira ocorreu em 7 de janeiro de 1964 para mais um episódio do Saturday Club, transmitido em 15 de fevereiro. A versão final, que foi incluída no álbum Live At The BBC, foi novamente para From Us to You, gravado em 28 de fevereiro e foi ao ar em 30 de março.

"All My Loving" foi a primeira música interpretada pelos Beatles em sua apresentação de estreia no The Ed Sullivan Show em Nova York em 9 de fevereiro de 1964. Esta gravação extremamente importante foi incluída na coleção Anthology 1.
A versão que aparece no álbum With The Beatles, os Beatles gravaram em 30 de julho de 1963, uma sessão bem ocupada em que também finalizaram "Please Mister Postman", "It Won’t Belong", "Money (that’s what i want)", "Till There Was You" e "Roll Over Beethoven". "All My Loving" foi a última gravada nesse dia. Foi produzida por George Martin e teve Norman Smith como engenheiro. Os Beatles estão em seus instrumentos habituais: Paul McCartney - vocais e baixo; John Lennon - vocais de apoio e guitarra base; George Harrison - vocais de apoio e guitarra solo; e Ringo Starr - bateria. "All My Loving" está disponível nos álbuns With The BeatlesLive At The BBCAnthology 1.

PAUL McCARTNEY & WINGS - ROCKSHOW

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Em 1975 e 1976, Paul McCartney e seus Wings realizaram a “Wings Over The World”, a maior turnê que eles fizeram como banda. Dessa turnê saíram tanto o lendário “Wings over America”, álbum triplo ao vivo e o ROCKSHOW, filme do concerto. Embora filmado nessa turnê no enorme estádio Kingdome em Seattle, "Rockshow", originalmente, uma versão reduzida do show, teve sua estreia apenas em novembro de 1980, em Nova York, e abril de 1981, em Londres. Foi lançado em Betamax e, mais tarde, em DVD. Somente em 2016 o show completo, em sua total duração, pela primeira vez, foi disponibilizado, a partir do filme de 35mm original, com som restaurado e remasterizado em 5.1.

PAUL McCARTNEY - SING THE CHANGES - SENSACIONAL!!!✶✶✶✶✶

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"Sing The Changes" foi a terceira faixa do álbum Electric Arguments, terceiro álbum de The Fireman, duo formado por Paul McCartney e Youth. Foi anunciado pela primeira vez em 29 de setembro de 2008, no site de Paul McCartney, e lançado em 24 de novembro de 2008 no site da dupla. Foi o primeiro lançamento do Fireman a ser reconhecido publicamente por McCartney, e a capa do álbum apresenta os nomes de ambos os colaboradores em contraste com o anonimato de trabalhos anteriores.
Em 2008, em entrevista para  a revista Rolling Stone, Paul McCartney disse que chegou à música "Sing The Changes", assim como todas as outras músicas do álbum, "sem absolutamente nenhum conceito do que a melodia ou a letra seriam". E acrescentou: "Então foi como escrever no local, o que eu acho que emprestou uma eletricidade a todo o som. É meio que o que acontece quando você escreve uma música... mas em alta velocidade. Você só precisa pensar no ideia ali e então: "Primeiro pensamento, melhor pensamento", como disse Allen Ginsberg. Em vez de passar as próximas duas horas moldando-o, eu simplesmente me aproximava do microfone e cantava, como jogar tinta no parede, e então você apenas se afasta e dá uma olhada nela e vê se algumas coisas parecem boas".
Nos dias 17, 18 e 21 de julho de 2009, Paul McCartney tocou "Sing The Changes" no Citi Field em Nova York (antigo Shea Stadium). A faixa é um dos destaques do DVD e do excelente álbum duplo Good Evening New York City, lançado em 17 de novembro de 2009.