domingo, 31 de outubro de 2021
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
GEORGE HARRISON - THIRTY THREE & 1/3 - EXCELENTE!
Em 1974, George Harrison separou-se da sua primeira mulher, Pattie Boyd. No mesmo ano, lançou o álbum Dark Horse, carregado de críticas negativas. Seguiu-se sua primeira turnê pelos Estados Unidos e seus shows foram muito criticados por conter um longo número do artista Ravi Shankar no seu início e também porque Harrison sofria de problemas vocais e a pouca voz (rouca) falhava durante os shows. Harrison ainda lançou um último álbum, Extra Texture pela Apple, em 1975, um álbum para cumprir contrato com a gravadora. A música "You" foi o único sucesso, embora não tenha atingido o primeiro lugar nas paradas. O disco chegou na posição 8 nos Estados Unidos. George também lançou seu selo, Dark Horse Records, passando o ano desenvolvendo-o. A Dark Horse Records começou a funcionar efetivamente somente em 1976, ano em que George Harrison lançou seu primeiro álbum pelo seu próprio selo, o excelente Thirty Three & 1/3 (33 & 1/3).
Trinta e Três e 1/3, estilizado na capa do álbum como Thirty Three & 1/3 foi o sétimo álbum de estúdio de George Harrison, lançado em 19 de novembro de 1976 e foi o primeiro pelo seu Dark Horse, a distribuição mundial que mudou da A&M Records para Warner Bros como resultado do atraso na entrega das fitas master do álbum. Entre outros infortúnios que afetaram sua criação, Harrison sofreu de hepatite no meio da gravação e o processo de violação de direitos autorais em relação ao seu hit de 1970-71 "My Sweet Lord" foi decidido em favor do demandante, Bright Tunes Music. Apesar dos problemas associados com o álbum, muitos críticos reconheceram Thirty Three & 1/3 como um retorno à boa forma de Harrison após seu trabalho mal recebido durante 1974-75, e considerou-o sua coleção de canções mais forte desde 1970 aclamado All Things Must Pass.
Harrison gravou Thirty Three & ⅓ em seu estúdio caseiro em Friar Park, com assistência de produção de Tom Scott. Outros músicos na gravação incluem Billy Preston, Gary Wright, Willie Weeks, David Foster e Alvin Taylor. Harrison realizou uma ampla promoção para o álbum, que incluiu a produção de videoclipes com tema de comédia para três das canções, duas das quais dirigidas por Eric Idle do Monty Python, e fazendo várias aparições no rádio e na televisão. Entre as últimas estava uma performance ao vivo com o cantor e compositor Paul Simon na NBC-TV's Saturday Night Live em 20 de novembro de 1976.
Harrison preparou o material que gravaria para o Thirty Three & 1/3 enquanto estava de férias nas Ilhas Virgens, no Mar do Caribe. Na visão do musicólogo Thomas MacFarlane, apesar da pressão sob a qual Harrison estava, as canções que ele completou demonstraram seu senso de humor. Em seus respectivos estudos dos aspectos espirituais da carreira de Harrison, Dale Allison e Gary Tillery vêem o álbum como o artista reafirmando sua espiritualidade alinhada aos hindus após o desânimo evidente em Extra Texture. Na descrição do autor Ian Inglis, Thirty Three & ⅓ sugere "um homem renascido", como confiança, otimismo e sucesso substituíram os temas do álbum anterior de pessimismo, suspeita e fracasso.
"Crackerbox Palace" foi inspirada por Harrison conhecer o ex-empresário do comediante Lord Buckley no Midem em janeiro de 1976. Escrita em março, "This Song" era o comentário sardônico de Harrison sobre o processo de "My Sweet Lord" e refletiu sua experiência no tribunal enquanto musicólogos de ambos os lados discutiam seus respectivos casos. Harrison disse que a escreveu para "exorcizar a paranóia sobre a composição" que o episódio havia fomentado nele. "Pure Smokey" era sua homenagem ao cantor de soul Smokey Robinson (que os Beatles sempre adoraram). "It's What You Value" surgiu depois que o baterista Jim Keltner recusou o pagamento por aparecer na banda na turnê de Harrison em 1974, em vez de aceitar um novo carro esportivo Mercedes. Como uma rara versão cover, Harrison retrabalhou a canção de Cole Porter "True Love" no estilo pop e completou "See Yourself", que começou a escrever em 1967 após a admissão pública de Paul McCartney de que havia tomado LSD. "Woman Don't You Cry for Me" e "Beautiful Girl" foram outras composições datadas do final dos anos 1960 que Harrison revisitou para Thirty Three & ⅓. A primeira ele escreveu durante uma turnê com Delaney & Bonnie em dezembro de 1969, para mostrar sua adoção então recente da guitarra slide. Ao completar a letra de "Beautiful Girl", ela se tornou uma canção de amor para Olivia Arias, a quem ele atribui o amor de que "precisava para que sua alma sobrevivesse". "Dear One" era inspirada pelo Swami Paramahansa Yogananda, autor de Autobiografia de um Iogue e uma profunda influência sobre Harrison desde sua visita à Índia em setembro de 1966. A balada "Learning How to Love You" foi outra música inspirada em seu relacionamento com Olivia Arias.
Thirty Three & 1/3 superou as vendas de Dark Horse e Extra Texture na América, onde atingiu o número 11 em seu caminho para ser certificado ouro pela RIAA e vendendo cerca de 800.000 cópias. No entanto, as vendas do álbum foram prejudicadas pelo lançamento da compilação Best of George Harrison pela EMI/Capitol em novembro de 1976. No Reino Unido, o álbum alcançou o número 35. Enquanto os singles "This Song" e "Crackerbox Palace" se tornaram sucessos nos Estados Unidos, alcançando as posições 25 e 19 na Billboard Hot 100, nenhum dos três singles lançados no Reino Unido - "This Song", "True Love" e "It's What You Value" - apareceu no top 50.
Em 2004, Thirty Three & 1/3 foi remasterizado e reeditado, tanto separadamente quanto como parte do box de luxo The Dark Horse Years 1976-1992, com a adição de uma faixa bônus, "Tears of the World", das sessões de 1980 para o álbum Somewhere in England.
THE BEATLES - PARTIU MAGICAL MYSTERY TOUR!
As filmagens de Magical Mystery Tour, terceiro filme estrelado pelos Beatles, começaram em 11 de setembro de 1967, há mais de 54 anos.
O ônibus colorido de amarelo e azul com estrelas e a logo, partiu sem destino ou direção, e os Beatles não tinham uma ideia de roteiro concreto naquele momento — foram em direção ao sudoeste do Reino Unido e acabaram em Teignmouth, em Devon, na Inglaterra, onde foram recebidos por centenas de fãs.
Basicamente, a história acompanha Ringo Starr e sua tia Jessie em uma jornada no passeio Magical Mystery Tour — todos os Beatles aparecem ao longo do caminho mágico e sem roteiro. Na trajetória, mágicos protagonizados por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e o próprio Ringo intervêm para criar situações inusitadas para o público. Os Beatles também participam com números musicais, ao lado dos integrantes da banda Bonzo Dog Doo Dah Band que cantam a música "Death Cab for Cutie". O conceito para o filme surgiu com Paul McCartney, que teve a ideia da música-título e, ao conversar com os outros, criaram a dinâmica dos diálogos improvisados e clipes dos Beatles para compor a história.
O álbum com a trilha sonora é um disco fantástico. Foi o segundo gravado e lançado pelos Beatles em 1967 (o primeiro foi Sgt. Pepper’s em junho). O disco foi lançado no dia 8 de dezembro de 1967 no Reino Unido como um EP duplo de seis faixas, pelo selo Parlophone, e, nos Estados Unidos no dia 27 de novembro de 1967, como um LP de onze faixas compilado pela Capitol Records, incluindo no lado 2 músicas dos compactos lançados pela banda naquele 1967. O resto do mundo, incluindo o Brasil (pelo selo Odeon), seguiu o formato inglês. O primeiro lançamento oficial no Reino Unido do LP de 11 faixas só aconteceu a partir de 1976.
Magical Mystery Tour - o filme de 1 hora feito para a TV, estreou no dia 26 de dezembro de 1967 no canal da BBC, mas foi duramente criticado como nunca antes tinha acontecido na carreira dos Beatles. Transmitido em preto e branco não chegou sequer, a ser exibido nos EUA. Quando estreou na BBC, uma segunda exibição foi cancelada. Na época, até Paul McCartney se desculpou pelo trabalho. A grande maioria das críticas eram: houve uma exagerada condescendência com as gracinhas particulares dos quatro, só eles entendiam as piadas; e a ausência de um roteiro ou enredo que fizesse jus à trilha sonora. Contudo, hoje é reconhecido como um dos precursores da comédia non-sense, gênero de humor que não segue nenhum nexo, também conhecido como "humor surreal" ou "absurdismo".
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
THE BEATLES - FLYING - AERIAL TOUR**********
A mágica e misteriosa "Flying" é uma gravação principalmente instrumental com vocalizações sem palavras dos quatro Beatles,"Flying" foi gravada como música incidental para o filme Magical Mystery Tour. Originalmente intitulada “Aerial Tour Instrumental”, foi a primeira gravação dos Beatles a ter um crédito de composição de todos os quatro.
Os Beatles tinham gravado duas faixas instrumentais anteriores - "Cry For A Shadow", na Alemanha em 1961, e a inédita "12 Bar Original", em 1965, lançada 30 anos depois, no Anthology 2, em 1996. "Flying" foi a única música instrumental a ser lançada em um disco oficial dos Beatles. Aparece no álbum como a 3ª faixa do lado 1, depois de "The Fool on the Hill" e antes de "Blue Jay Way". A versão editada para o álbum dura exatos 2 minutos e 15 segundos.
"Flying" surgiu de uma jam session no estúdio e conta com uma base rítmica simples e foi gravada entre os dias 8 e 28 de setembro de 1967. Nas primeiras tomadas, a música tinha quase 10 minutos, por isso foi editada até a forma mais gerenciável em que apareceu no filme no disco. A produção, claro, foi de George Martin com os engenheiros Geoff Emerick e Ken Scott. John Lennon faz a vocalização, toca órgão, Mellotron e e faz efeitos sonoros; Paul McCartney faz a vocalização, toca guitarra e baixo; George Harrison faz a vocalização e toca guitarra, e Ringo Starr também faz a vocalização,toca bateria, maracas e faz efeitos sonoros. "Flying" está disponível somente no álbum "Magical MysteryTour". As cenas do filme em que imagens de nuvens são acompanhadas por "Flying" foram originalmente feitas por Stanley Kubrick para "2001 — Uma Odisséia no Espaço", mas não chegaram a ser aproveitadas pelo diretor.
BELCHIOR - TODO SUJO DE BATOM – SENSACIONAL!*****
"Todo Sujo de Batom", música do cantor e compositor cearense Belchior, é um dos grandes destaques musicais do filme Paraíso Perdido. É uma das grandes músicas menos lembradas do cantor e é a terceira faixa do disco "Coração Selvagem", lançado em 1977. "Todo Sujo de Batom" fala sobre as inspirações para compor e as angústias da juventude, tema recorrente em seu repertório. "Coração Selvagem" foi um manifesto libertário, o rompimento com as amarras sociais de Belchior. Em Paraíso Perdido, "Todo Sujo de Batom" é interpretada por Júlio Andrade. Brilhante!
Se vivo estivesse, Belchior teria completado 75 anos no último dia 26. Ele morreu em 30 de abril de 2017. Confira aqui outras postagens bacanas que ele apareceu: BELCHIOR - MEDO DE AVIÃO, COMENTÁRIO A RESPEITO DE JOHN e VISÕES SOBRE UM RAPAZ LATINO.
PARAÍSO PERDIDO - UM LUGAR PARA QUEM SABE AMAR - SENSACIONAL!
Paraíso Perdido é um filme brasileiro, drama musical de 2018. Dirigido e roteirizado por Monique Gardenberg, conta com um grande elenco de atores como Jaloo, Lee Taylor, Hermila Guedes e Júlio Andrade.
Paraíso Perdido é uma boate embalada pelos clássicos do chamado gênero “brega”, abriga uma família cheia de segredos e histórias a serem contadas. O patriarca José (Erasmo Carlos) é o dono da boate. Ele faz de tudo para manter a felicidade de sua família: os filhos Ângelo (Júlio Andrade) e Eva (Hermila Guedes), o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e os netos Celeste (Julia Konrad) e Imã (Jaloo). Todos são unidos pela música e por um amor incondicional. Eles encontram forças para lidar com os traumas da vida cantando grandes clássicos da música (verdadeiramente popular) brasileira – rotulada pelas elites de “brega”. O misterioso policial Odair (Lee Taylor) se aproxima da família ao ser contratado para fazer a segurança do jovem talento Ímã (Jaloo), neto de José e alvo frequente de homofóbicos, e aos poucos o laço entre o agente e o clã de artistas românticos vai se revelando mais e mais forte - com nós surpreendentes.
Paraíso Perdido conquistou críticas positivas sobre seu desempenho, tanto do público, quanto dos especialistas em cinema. Em 2019, venceu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, na categoria “Melhor Música” e “Melhor Atriz Coadjuvante” - Marjorie Estiano; também venceu o Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro como “Melhor Música”; e o Prêmio APCA de Cinema, como “Melhor Elenco” - Erasmo Carlos, Hermila Guedes, Humberto Carrão, Jaloo, Julia Konrad, Júlio Andrade, Lee Taylor, Malu Galli, Marjorie Estiano e Seu Jorge.
No Paraíso Perdido, tudo é embalado por clássicos da música brasileira: o sofrimento de um homem cuja mulher desapareceu, a paixão de um travesti por um rapaz que não se aceita homossexual, o amor poligâmico entre duas ex-presidiárias e um policial. Todo esse melodrama tem propósito. "É uma homenagem a essa música romântica que já foi tão rejeitada e vítima de preconceito, exatamente como nos outros temas que trato no filme", diz a diretora Monique Gardenberg. O filme Paraíso Perdido conquista todos os amantes da música popular brasileira pela sua trilha sonora e as escolhas dos artistas para interpretar os personagens e as interpretações que eles dão para os clássicos da música ‘cafona’. O trabalho da diretora Monique Gardenberg foi um presente a estes artistas (preconceituosamente chamados de brega), mas que sempre foram aclamados pelas massas mais populares do país. Com direção musical assinada pelo cantor Zeca Baleiro, a trilha passa por Odair José, Waldick Soriano, Reginaldo Rossi, Fernando Mendes, Roberto Carlos, Márcio Greyck, Angela Maria, Paulo Sérgio, Agnaldo Timóteo, Belchior e outros. Paraíso Perdido está disponível no Netflix. Quem tiver oportunidade, assista. Aposto que pode gostar!
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
THE BEATLES - CLARABELLA - BBC - 1963
"Clarabella" é uma canção pop composta por Frank Pingatore e gravada pelos Jodimars (um grupo formado por ex-membros de Bill Haley & His Comets) em 1956. Hoje, é mais conhecida por ter sido gravada pelos Beatles para o programa de rádio "Pop Go the Beatles" em 2 de julho de 1963, que foi transmitido no dia 16 daquele mês. Foi lançado comercialmente em CD muito mais tarde, no álbum de 1994 Live at the BBC.
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
THE BEATLES - CAN YOU TAKE ME BACK?*****
No último lado do Álbum Branco, depois de "Cry Baby Cry" e antes de "Revolution 9", aparece um pequeno trecho de 28 segundos de uma estranha musiquinha. É "Can You Take Me Back?", uma das várias performances improvisadas gravadas pelos Beatles durante o álbum. "Can You Take Me Back?" foi realizada em 16 de setembro de 1968, durante as sessões de "I Will". "Can You Take Me Back?" foi a tomada 19 de "I Will", embora tenha sido listada como "Jam - Unidentified" na caixa da fita.
A gravação contou com apenas três dos Beatles - Paul McCartney, John Lennon e Ringo Starr. Durante uma sessão, eles tocaram várias canções adicionais, incluindo "Step Inside Love", "Los Paranoias", "Blue Moon" e "The Way You Look Tonight". O trecho de "Can You Take Me Back?" que aparece no álbum branco, foi incluído no álbum mashup 'Love' de 2006, no final de um medley de "Come Together", "Dear Prudence" e "Cry Baby Cry". A versão completa foi apresentada pirateada antes de seu lançamento em 9 de novembro de 2018, no box set de luxo do 50º aniversário do Álbum Branco. Lá, ela foi listada como "Can You Take Me Back? (Take 1)", embora não se saiba da existência de nenhuma outra tomada. Na gravação, John Lennon diz “Você está feliz aqui, querida?” - Esta é uma citação de 'Voices Of Old People', uma peça falada no álbum Bookends de Simon & Garfunkel de 1968. Isso leva Paul McCartney a improvisar várias linhas em torno da frase. "Can You Take Me Back?" foi gravada em 16 de setembro de 1968 em Abbey Road, produzida por Chris Thomas que teve Ken Scott como engenheiro. Paul McCartney canta, John Lennon toca percussão e Ringo Starr, maracas.
A PEDIDOS - PAUL McCARTNEY - I SAW HER STANDING THERE - AT THE CAVERN CLUB *****
Um abração para a amiga Letícia Santos. Parabéns!
Não deixe de conferir também THE BEATLES - 1 HORA DE 'I SAW HER STANDING THERE' - SENSACIONAL! e também THE BEATLES - I SAW HER STANDING THERE✶✶✶✶✶
domingo, 24 de outubro de 2021
PAUL McCARTNEY - TEMPORARY SECRETARY - SENSACIONAL!!!
Depois de anos e anos sendo massacrada pela crítica e mesmo grande parte dos fãs, "Temporary Secretary" hoje tem o status de “cult”. É a segunda faixa do álbum McCartney II, lançado por Paul McCartney em 16 de maio de 1980. Em 2013, a Rolling Stone classificou "Temporary Secretary" como a 36ª canção de todos os tempos de McCartney pós-Beatles, chamando-a de "cult favorita" e uma "pepita electro-pop estranhamente cativante, sobre um cara ligeiramente assustado procurando contratar uma secretária temporária”. Em 2014, "Temporary Secretary" foi classificada como a 167ª melhor música de todos os tempos pelos críticos da revista NME. Eles a descreveram como um "eletropop instável que não soava tão à frente de seu tempo, mas totalmente fora dele"
McCartney disse: “É como uma secretária descartável e me pareceu engraçado. A música foi escrita do ponto de vista de um sujeito que só quer uma secretária descartável, e ele está escrevendo para uma agência para tentar conseguir uma. Eu simplesmente gosto da ideia. Eu só achei engraçado, sabe, pedir uma secretária temporária em vez de uma secretária permanente. Aquele som na pista, que é como uma máquina de escrever espacial, é uma máquina de sequência. Usei isso para me dar um tempo e, de novo, apenas inventei a música conforme avançava”.
"Temporary Secretary" foi lançada como um terceiro single do álbum apenas na forma de 12", tendo "Secret Friend" de dez minutos como seu lado B, mas foi limitado a 25.000 cópias e, portanto, não chegou às paradas. Um single de 7" existe apenas como uma demonstração para estações de rádio. Ele exemplifica a natureza extravagante do álbum e o uso de sintetizadores e outros eletrônicos por McCartney em sua criação. Na gravação, Paul McCartney toca violão, baixo, teclados, bateria, sintetizador e sequenciador.
Em 23 de maio de 2015, Paul McCartney cantou e tocou "Temporary Secretary" ao vivo pela primeira vez 35 anos após seu lançamento. Ele a apresentou ao vivo em algumas datas durante as etapas de 2015 de sua turnê Out There e em algumas datas durante sua turnê One on One.
THE BEATLES - PLEASE PLEASE ME E TWIST AND SHOUT - SENSACIONAL!**********
O final das três primeiras transmissões do Show de Ed Sullivan com os Beatles foi pré-gravado em Nova York no início da viagem. Este set foi transmitido em 23 de fevereiro de 1964 como a terceira aparição do grupo no programa. Naquela tarde, os Beatles gravaram 'Twist And Shout', 'Please Please Me' e 'I Want to Hold Your Hand', diante de um público diferente (mas não menos entusiasmado) daquele que viu sua estreia ao vivo. Antes da gravação, Sullivan apresentou o grupo assim: “Todos nós do programa lamentamos profundamente, e sinceramente, que este seja o terceiro e, portanto, nosso último show atual com os Beatles, porque esses jovens de Liverpool, na Inglaterra, e sua conduta aqui, não apenas como bons cantores profissionais mas, como um grupo de jovens excelentes, deixará uma marca em todos que os conheceram”. O programa foi transmitido um dia depois de os Beatles pousarem vitoriosamente em solo britânico, depois de terem conquistado os Estados Unidos. Aqui, a gente confere "Please Please Me" e logo abaixo um pedaço de 'Twist And Shout' com essa apresentação do Sullivan.
sábado, 23 de outubro de 2021
GEORGE HARRISON - LAY HIS HEAD - SENSACIONAL!
“Lay His Head” é uma bela e pouco conhecida canção de George Harrison. Originalmente planejada para o álbum "Somewhere in England", só foi lançada anos depois como uma faixa bônus da versão estendida de "Got My Mind Set On You". Em 1988, George Harrison fez parceria com a Genesis Publications para lançar "Songs By George Harrison", que foi seguido por uma sequência ("Songs By George Harrison 2") em 1992. Ambos os livros tiveram tiragem limitada e ambos continham as letras de Harrison junto com comentários de amigos íntimos. Quatro canções omitidas de Somewhere in England de 1981 foram então incluídas nos EPs que acompanham os livros da Genesis Publications, Esses dois títulos estavam disponíveis apenas em edições limitadas de luxo, publicadas em 1988 e 1992, respectivamente.
"Lay His Head" foi lançada pela primeira vez em outubro de 1987 como o lado B do single "Got My Mind Set on You". A música foi remixada para este lançamento. Todas as quatro canções omitidas de Somewhere in England de 1981 - "Flying Hour", "Lay His Head", "Sat Singing" e "Tears of the World" - foram então incluídas nos EPs que acompanham os livros da Genesis Publications, Songs de George Harrison e Songs de George Harrison 2 . Esses dois títulos estavam disponíveis apenas em edições limitadas de luxo. Em 2004, Somewhere in England foi remasterizado e reeditado, tanto separadamente quanto como parte do box set The Dark Horse Years 1976–1992, pela Dark Horse Records com nova distribuição pela EMI. Em 2006, uma pesquisa foi conduzida nos fóruns do site GeorgeHarrison.com para encontrar as 50 canções mais populares do artista. O resultado contou com apenas uma faixa do álbum: "Life Itself", no número 29. A mesma pesquisa incluiu três das quatro músicas rejeitadas: "Flying Hour", no número 14; "Lay His Head", número 27; e "Sat Singing", número 41.
O título de “Lay His Head” se refere a uma frase dos evangelhos de São Mateus e São Lucas que Harrison começou a citar ao se referir à falta de privacidade proporcionada a ele e seus companheiros dos Beatles durante os anos 1960. Em sua adaptação, a frase passou a ser: "Foxes have holes and birds have nests, but Beatles have nowhere to lay their heads" (Raposas têm buracos e pássaros têm ninhos, mas os Beatles não têm onde encostar a cabeça).
THE BEATLES - BEATLES FOREVER - O ÁLBUM - 1972
O LP “Beatles Forever” foi o sexto e último álbum dos Beatles tipicamente brasileiro lançado em julho de 1972. Também Foi lançado na Espanha e Argentina com o título "Por Siempre Beatles" e uma capa horrível.
O álbum “Beatles Forever” trata-se de uma coletânea aparentemente aleatória. Reúne três músicas de Magical Mystery Tour que aparecem em verdadeiro estéreo pela primeira vez no Brasil (Blue Jay Way, Your Mother Should Know e The Fool On The Hill) e outras faixas lançadas em compactos simples e duplos. O destaque fica por conta da mundialmente famosa falha em “Penny Lane”, que só aparece na edição brasileira (rsrs). Neste álbum foi usada a mesma versão já lançada no Brasil em compacto simples em 1967, e que apresenta um brusco corte após o verso “Full of fish and fingerpies”. Por motivos desconhecidos, apenas pela EMI do Brasil, as palavras “in summer” foram excluídas de quase todos os lançamentos com essa música no país. Técnicos brasileiros contam que, como a matriz recebida da Inglaterra tinha defeito nesse trecho e não era possível pedir um novo original em tempo para o prazo de lançamento, recorreu-se à edição. “Beatles Forever” foi lançado em julho de 1972. Lado 1: Day Tripper, Yes It Is, I'm Down, The Fool On The Hill, Strawberry Fields Forever, We Can Work It Out; Lado 2: Your Mother Should Know, Penny Laine, Baby You're The Rich Man, I Call Your Name, The Inner Light (George Harrison), Blue Jay Way (George Harrison).
Não deixe de conferir OS ÁLBUNS TIPICAMENTE BRASILEIROS, publicada originalmente em 26 de julho de 2011.
RINGO STARR - ROCK AROUND THE CLOCK 😎
Ringo Starr canaliza algumas de suas primeiras memórias do Rock & Roll para uma performance animada de “Rock Around the Clock” em um novo videoclipe para sua recente cover do clássico de Bill Haley and His Comets. O clipe captura Ringo cantando e tocando bateria para a faixa em seu estúdio Roccabella West, enquanto também inclui cenas adicionais dos bastidores da criação da cover. Há imagens de Ringo maravilhado com o baixo de Nathan East, enquanto em outro lugar o engenheiro Bruce Sugar captura o trabalho de guitarra sempre habilidoso de Joe Walsh em seu estúdio caseiro. A interpretação de Ringo de “Rock Around the Clock” aparece em seu novo EP, Change the World. Em um comunicado, Ringo se lembra de quando ouviu a música pela primeira vez. Estava prestes a fazer 15 anos e depois de passar seu sétimo e 14º aniversário no hospital por tuberculose, estava indo bem o suficiente para que os médicos permitissem que ele fosse embora e, como um presente, seus avós o levaram para ver o filme Blackboard Jungle, que apresentava com destaque "Rock Around the Clock".
Ringo Starr lançou Change the World em setembro, seu segundo EP de 2021, após Zoom In, que chegou em março. O novo projeto conta com as participações de Walsh, Linda Perry, Trombone Shorty, Joseph Williams e Steve Lukather.
Não deixe de conferir também a postagem BILL HALEY & HIS COMETS - ROCK AROUND THE CLOCK de 13 de abril de 2015.
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
PAUL McCARTNEY - CHAOS AND CREATION AT ABBEY ROAD - SENSACIONAL!
"Chaos & Creation at Abbey Road". Em julho de 2005, Paul McCartney mais uma vez voltou aos estúdios de Abbey Road, lugar em que passou grande parte da vida, para uma apresentação bem simples, intimista e não menos fantástica. Para uma plateia pequena no estúdio 2, onde os Beatles gravaram quase todos os seus sucessos, Paul subiu ao palco sozinho e tocou suas músicas em todos os instrumentos. Além disso contou diversas histórias sobre como as canções foram compostas e de onde vieram as inspirações e ainda faz a plateia participar da apresentação distribuindo alguns instrumentos, como chocalhos e pandeirolas, e chegou até a "inventar" uma música.
Em "Chaos & Creation at Abbey Road", Paul McCartney toca algumas músicas do seu excelente álbum de 2005 “Chaos and Creation in the Backyard", além de passar por músicas de sua carreira e clássicos dos Beatles. Confira e se impressione não apenas com sua musicalidade, mas também com seus “brinquedos” como no caso do contrabaixo de Bill Black, lendário baixista de Elvis Presley usado na gravação original de Heartbreak Hotel e também o teclado eletromecânico polifônico Mellotron, usado em "Strawberry Fields Forever" dos Beatles. "Chaos & Creation at Abbey Road" foi gravado pelo canal americano PBS em 28 de julho de 2005. Aqui, a gente confere o programa inteirinho com excelente qualidade de som e imagem. É só clicar e ser feliz!
Músicas: 1. Friends to Go - 2. How Kind of You - 3. Band on the Run - 4. In Spite of All the Danger - 5. Twenty Flight Rock - 6. Lady Madonna - 7. English Tea - 8. Heartbreak Hotel - 9. Jenny Wren - 10. I've Got a Feeling - 11. Blackbird - 12. Blue Suede Shoes.
THE BEATLES - LET IT BE SUPER DELUXE ALBUM**********
O último álbum de estúdio lançado pelos Beatles, Let It Be, de 1970, foi relançado no último dia 15 de outubro como uma edição de luxo (tardia) de seu 50º aniversário.
Gravado no início de 1969 e documentado no filme Let It Be de Michael Lindsay-Hogg, um single dessas sessões (Get Back / Don't Let Me Down) foi lançado em abril de 1969 e as tentativas do engenheiro Glyn Johns de transformar o álbum (então chamado Get Back) em algum tipo de forma foram em vão. Sua mixagem de maio de 1969 foi rejeitada e as fitas foram desativadas (uma segunda mixagem de Johns foi rejeitada novamente em janeiro de 1970).
O álbum, com o nome 'Let It Be' foi finalmente lançado um ano depois, em maio de 1970, depois que Phil Spector recebeu a tarefa de criar um álbum a partir de muitas horas de fitas. Nesse ponto, os Beatles já haviam gravado e lançado Abbey Road, seu último álbum de estúdio. Paul McCartney ficou notoriamente infeliz com o fato de Spector mexer em suas canções ('The Long and Winding Road', em particular), mas em um estilo tipicamente franco, John Lennon defendeu Spector em sua entrevista de 1970 para a Rolling Stone, dizendo “Ele recebeu a carga mais horrível de merdas mal gravadas - e com uma sensação ruim - sempre”.
Let It Be Naked de 2003, foi amplamente visto como uma tentativa de Paul McCartney de corrigir os 'erros' do álbum original, embora não fosse só sobre Paul, já que os fãs de Lennon puderam desfrutar da excelente 'Don't Let Me Down' que não entrou no álbum original. A nova reedição super deluxe 5CD + blu-ray super deluxe de Let It Be não se preocupa em repetir Let It Be Naked, mas, mais surpreendentemente, também não inclui muito do concerto no telhado de Savile Row. O que ela oferece é o mix de 1969 do LP 'Get Back' de Glyn Johns, dois CDs de takes / jams alternativos, novos mixes da versão original de Phil Spector do álbum (e lados a / b) e um novo Dolby Atmos e 5.1 mix de Let It Be. Com The Beatles Anthology e Let It Be Naked, é difícil acompanhar o que foi disponibilizado antes e o que não foi, mas a Apple / UMC afirma que, no total, a edição super deluxe apresenta 27 gravações de sessões inéditas.
THE BEATLES - GET BACK - OFFICIAL TRAILER - DISNEY+
Finalmente, parece que está chegando a hora de conferir 'The Beatles: Get Back', a aguardada série de documentários em três partes dirigida e produzida por Peter Jackson, abrange o making of do álbum Let It Be dos Beatles de 1970, que teve o título provisório de Get Back e retira o material capturado originalmente por Michael Lindsay-Hogg para o filme de 1970. Concebido originalmente como um longa-metragem, cada episódio de 'The Beatles: Get Back' tem cerca de duas horas de duração, perfazendo um total de seis horas. Jackson caracterizou 'The Beatles: Get Back' como "um documentário sobre um documentário". Comentaristas descreveram como um desafio às crenças de longa data de que a produção de Let It Be foi marcada inteiramente por tensões entre os Beatles, mostrando um lado mais otimista da produção. 'The Beatles: Get Back' estreará na Disney + consecutivamente em 25, 26 e 27 de novembro de 2021.
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
GEORGE HARRISON - BLOW AWAY - SENSACIONALÍSSIMA!!!
"Blow Away" é uma música de George Harrison lançada em fevereiro de 1979 em seu álbum "George Harrison". Foi também o principal single do álbum, tendo como lado B "Soft-Hearted Hana" nos EUA e "Soft Touch" no Reino Unido. A música é uma das gravações mais populares de Harrison de sua carreira solo e aparece nas compilações Best of Dark Horse 1976-1989 e Let It Roll: Songs by George Harrison. "Blow Away" é uma das composições mais simples de Harrison.
Em sua autobiografia, I Me Mine, Harrison diz que a música surgiu de sentimentos de frustração e inadequação resultantes de um telhado com goteiras em sua casa em Friar Park. Ao ver o aguaceiro de um anexo da propriedade, ele percebeu que, ao se render ao problema, estava apenas exacerbando-o. Com essa constatação, o episódio serviu para lembrar que ele, de fato, "amava a todos" e deveria buscar ser mais otimista. Além disso, ele observa que, embora inicialmente tenha se sentido constrangido com a música, pensando que era "muito óbvia", "Blow Away" cresceu com ele quando a gravou.
O single atingiu o número 51 no UK Singles Chart, sua primeira aparição nesse gráfico desde "You", de 1975 e também chegou ao número 16 e o número 7, respectivamente, nos Estados Unidos e Canadá. Na tabela Easy Listening dos EUA, alcançou o número 2. "Blow Away" tornou-se uma das músicas mais populares de George Harrison entre seus fãs. Em 2010, os ouvintes da rádio AOL escolheram a música como uma das "10 melhores músicas de George Harrison", que apareceu no número 2 da lista, atrás de "My Sweet Lord".
O vídeo de "Blow Away" inclui cenas de Harrison dublando a música sobreposta a filmagens de nuvens e terra em movimento e, em alguns casos, acompanhada por grandes brinquedos (um pato de borracha; sentado em um cisne de brinquedo e em um cachorro). Também aparecem cenas de Harrison agindo como um bobo - abrindo um sorriso rápido quando a câmera se aproxima e fazendo uns passos lúdicos de dança. Este vídeo não foi incluído no DVD do conjunto de caixas Dark Horse Years. Aqui, a gente confere uma demo de "Blow Away" e o vídeo oficial. Participaram da gravação: George Harrison - vocais, violão de 12 cordas, slide guitar, guitarra elétrica e backing vocals; Neil Larsen - piano elétrico; Andy Newmark – bateria; Willie Weeks – baixo; Ray Cooper – percussão; e Del Newman - arranjo de cordas.
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