terça-feira, 20 de maio de 2025

BACKBEAT - A SENSACIONAL TRILHA SONORA - 1994

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Backbeat é a trilha sonora original do filme "Backbeat - Os 5 rapazes de Liverpool" de 1994, estrelado por Stephen Dorff, Sheryl Lee, Gary Bakewell e Ian Hart. As músicas foram produzidas por Don Was. Um álbum baseado em partituras com a música original de Don Was também foi lançado. As sessões de gravação começaram no dia 26 de março de 1993 na Ocean Way Recording, em Los Angeles, Califórnia. Muitas das canções foram as primeiras tomadas. Was disse em uma entrevista à Variety, que "a banda improvisada gravou 15 músicas em três dias praticamente sem overdubs (exceto os vocais de Pirner, gravados em datas separadas) e não mais do que duas tomadas. "Naquela fase os Beatles eram uma banda adolescente selvagem que compensava sua falta de sutileza com uma quantidade tremenda de energia", disse Was. O vídeo promocional de "Please Mr. Postman" foi filmado na Alemanha, em março de 1994 para o single promocional do Reino Unido, lançado em 3 de maio daquele ano.

A banda, que interpretou todas as músicas do filme não poderia ter outro nome - The Backbeat Band, formada por conhecidos rockeiros daquela época (1994): Greg Dulli (Afghan Whigs) e Dave Pirner (Soul Asylum) nos vocais, Thurston Moore (Sonic Youth) e Don Fleming (Gumball) nas guitarras, Mike Mills (R.E.M.) no baixo e  Dave Grohl (Nirvana/Foo Fighters) na bateria. O álbum com a trilha, produzido por Don Was, saiu pela EMI em março de 94, um mês antes do filme estrear, e traz a banda fazendo versões de doze canções, nenhuma origiginal dos garotos de Liverpool (“Twist and shout” não é dos Beatles…), mas todas tocadas por eles em seus primeiros anos em clubes obscuros, inclusive em sua turnê por Hamburgo, que é o cenário do filme. Estão lá: Money (That’s What I Want); Long Tall Sally; Bad Boy; Twist and Shout; Please Mr. Postman; C’mon Everybody; Rock & Roll Music; Slow Down; Roadrunner; Carol; Good Golly Miss Molly; e Twenty Flight Rock. Pura diversão e muito Rock and Roll!

segunda-feira, 19 de maio de 2025

1962 / 1966 - O ÁLBUM VERMELHO ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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1962–1966, também conhecido como Red Album, é um álbum duplo de coletânea de músicas dos Beatles, abrangendo os anos indicados no título. Lançado com seu equivalente de 1967–1970 (o "Blue Album") em 1973, o LP duplo alcançou a terceira posição no Reino Unido. Nos Estados Unidos, liderou a parada de álbuns da CashBox e alcançou a terceira posição na parada Billboard Top LPs & Tape, enquanto 1967–1970 alcançou a primeira posição. O álbum foi relançado em setembro de 1993 em CD, chegando a terceira posição no Reino Unido.

Os álbuns foram instigados pelo empresário da Apple Records, Allen Klein, pouco antes de ser demitido de seu cargo. Embora o grupo tenha obtido sucesso com versões cover de músicas, particularmente "Twist and Shout", o lançamento original de 1962–1966 contém apenas músicas compostas pelos Beatles. Também omite quaisquer composições de George Harrison da época, como "Taxman", e, como tal, consiste inteiramente de originais de Lennon-McCartney. Assim como em 1967–1970, a compilação foi criada pela Apple e EMI / Capitol Records em resposta a uma coleção pirata intitulada Alpha Omega, que havia sido vendida na televisão no ano anterior. A publicidade impressa dos dois discos fez questão de declará-los "a única coleção autorizada dos Beatles". O sucesso das duas compilações oficiais de LP duplo inspirou a Capitol a reembalar os sucessos dos Beach Boys dos anos 1960, começando com o álbum Endless Summer de 1974.
Uma versão deluxe expandida do álbum foi lançada em 2023. O novo lançamento continha remixes da maioria das faixas e adicionou faixas que não estavam no lançamento original, incluindo músicas escritas por Harrison, covers e mais faixas do RevolverPara o álbum de estreia do grupo, Please Please Me, de 1963, o fotógrafo Angus McBean tirou a distinta fotografia colorida do grupo olhando para baixo, sobre a escadaria dentro da EMI House (sede da EMI em Londres, na Manchester Square, demolida em 1995). Em 1969, os Beatles pediram a McBean que recriasse a foto. Embora uma das fotos de 1969 fosse originalmente destinada ao álbum Get Back, ela não foi usada quando o projeto foi lançado em 1970 como Let It Be.

O ábum Vermelho, junto com o Azul, foi relançada com uma lista de faixas expandida em 10 de novembro de 2023. As 12 faixas adicionais são: "I Saw Her Standing There", "Twist and Shout", "Roll Over Beethoven", "You Really Got a Hold on Me", "This Boy", "You Can't Do That", "If I Needed Someone", "Taxman", "I'm Only Sleeping", "Here, There and Everywhere", "Got to Get You into My Life" e "Tomorrow Never Knows"

domingo, 18 de maio de 2025

Paul McCARTNEY - GOT TO GET YOU INTO MY LIFE - 1991

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THE BEATLES - EIGHT DAYS A WEEK (from the film Eight Day's a Week (2017)

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THE BEATLES - THREE COOL CATS - 1962 ⭐⭐⭐⭐⭐

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"Three Cool Cats", originalmente gravada pelo grupo norte-americano The Coasters, foi tocada pelos Beatles durante a sua malfadada audição para a Decca Records em 1 de janeiro de 1962. Foi gravada pela primeira vez em 1958 e lançada como o lado B do single de sucesso dos Coasters, "Charlie Brown""Three Cool Cats" tornou-se parte do show ao vivo dos Beatles no início dos anos 1960. George Harrison fazia os vocais, com McCartney e Lennon fazendo vozes engraçadas entre os versos. Essa música foi uma das 15 gravadas durante a audição do grupo para a Decca e eles tocaram ainda duas outras músicas dos Coasters naquele dia: "Searchin" e "Besame Mucho" (com base no arranjo dos Coasters de 1960). Os Beatles ainda gravarIam "Three Cool Cats" mais uma vez: em 29 de janeiro de 1969, durante as sessões de "Get Back" no Apple Studios em Londres. Na véspera do célebre concerto no telhado, eles tocaram uma série de clássicos do rock 'n' roll, incluindo essa música, embora em um arranjo muito mais lento do que faziam nos primeiros tempos. E sem um pingo de entusiasmo.

PAUL McCARTNEY - THINGS WE SAID TODAY - LIVERPOOL 1990

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domingo, 11 de maio de 2025

THE BEATLES - NOW AND THEN - FOREVER 💗💗💗💗💗

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ELLIOT MINTZ - JOHN, YOKO E EU - 2025 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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Em 1971, aos 26 anos, o radialista americano Elliot Mintz ouviu o recém-lançado álbum Fly, de Yoko Ono. Desconcertado pelo som viajante e experimental da artista, que então tinha 38 anos, ele se interessou em entrevistá-la ao vivo em seu programa. Yoko topou e, durante os quarenta minutos em que ficaram no ar, falaram, claro, da carreira dela: “Um artista não precisa de talento, precisa apenas ter certo modo de pensar”, ela divagou. Abordaram também temas prosaicos, como o ato do cão de abanar o rabo, e coisas mais sérias, como a paz no mundo. O único tópico não abordado foi John Lennon, o ex-beatle e marido de Yoko. Como reconhece hoje Mintz, não foi lá uma entrevista marcante, nem pelas músicas de Yoko, nem pelo conteúdo. Mas ela lhe abriu portas — e que portas. No dia seguinte, Yoko ligou para o radialista para agradecer pelo bate-papo e por ele não perguntar sobre Lennon. “Os entrevistadores nunca querem conversar comigo, só com John”, desabafou — e falaram sobre amenidades por outros quarenta minutos. No outro dia, ela ligou de novo às 5 da manhã, apenas para comentar sobre um livro que havia acabado de ler. O roteiro se repetiu diariamente até que, algumas semanas depois, o próprio marido famoso entrou na linha. Ele queria saber sobre certas injeções experimentais usadas na época para emagrecimento — uma obsessão de Lennon. Desde a primeira hora, o casal demonstrou grande empatia por Mintz — ligação que durou até a morte do ex-beatle, em 1980, e que hoje o radialista ainda cultiva com Yoko, de 92 anos.

O discreto Mintz manteve os detalhes dessa longa amizade em sigilo por décadas, até finalmente trazer à luz o que viu e viveu com o casal no saboroso livro John, Yoko e Eu. Nele, Mintz descreve momentos absolutamente inacreditáveis ao lado dos dois — uma relação que tomou conta de sua vida a ponto de ele instalar uma linha de telefone exclusiva em casa só para atender Yoko e John. A iniciativa do livro teve o incentivo do filho do casal, Sean, de 49 anos — de quem ele só não foi padrinho, aliás, pelo fato de Lennon preferir convidar Elton John “porque daria presentes de Natal mais caros”. Com o aval da família, Mintz, hoje aos 80, sentiu-se então à vontade para contar os momentos privados que passou com eles, apresentando um raríssimo vislumbre do ex-beatle na intimidade. “Um dos seres humanos mais brancos que já vi na vida”, descreve ele sobre sua impressão inicial de Lennon, no dia em que o viu pela primeira vez, de sunga, na piscina de um rancho no interior da Califórnia, onde o casal se isolara para tratar dos efeitos da abstinência em metadona e heroína, que tentavam abandonar. Mintz diz que até hoje não sabe por que ganhou a confiança do casal: “Eu poderia ter me casado, tido filhos ou até feito amigos mais convencionais e que não mantivessem segredos extraordinários”, afirma. Talvez resida aí a razão da confiança: Mintz sempre estava disponível. “Eu era sozinho, paciente, bom ouvinte e mantinha a boca fechada. As coisas que conversávamos não apareceriam no jornal no dia seguinte. E daí, se me ligassem no meio da noite e me acordassem?”, completa.
Das confidências extraordinárias que testemunhou, a maioria aconteceu no edifício Dakota, em Nova York — em frente do qual Lennon foi assassinado em 1980. Numa delas, durante um melancólico almoço natalino com Paul McCartney, captou um diálogo impagável para qualquer beatlemaníaco. Lennon disse que não pensava mais em música, pois queria se dedicar ao filho Sean — ao que Paul respondeu que não conseguiria viver sem música. “Naquela noite, não pude deixar de pensar que aquele poderia ter sido um dia histórico se Lennon resolvesse pegar o violão, que estava ali, e compor com o amigo”, diz o autor. Mintz expõe outra nuance pouco conhecida de Lennon: o ex-beatle desabafava com ele sobre o medo de ser preso e deportado dos Estados Unidos por sua militância contra a Guerra do Vietnã nos anos 1970.

A amizade continuou mesmo quando Lennon se separou brevemente de Yoko para viver seu “fim de semana perdido” em Los Angeles, período em que se jogou nas drogas com sua assistente, May Pang. Mintz deu uma de cupido na reconciliação com Yoko e testemunhou até brigas no estúdio com o polêmico produtor Phil Spector. Após o assassinato de Lennon, o amigo assumiu um novo papel na família. A pedido de Yoko, tornou-se o inventariante da memorabilia de Lennon. Coube a ele, por exemplo, receber do hospital as roupas e os óculos ensanguentados que o músico usava quando morreu. O diligente trabalho arqueológico rendeu frutos musicais memoráveis. Após ouvir centenas de fitas cassete, encontrou a inédita Free as a Bird, composta por Lennon. Quinze anos mais tarde, ela seria apresentada como a última canção dos Beatles, até 2023, quando "Now and Then" foi recuperada com a ajuda de inteligência artificial). “Uma música boa”, diz o radialista sobre a canção. Mais de cinquenta anos após aquela entrevista com Yoko, Mintz prova que nem só de paz e amor viveu o casal roqueiro — eles também prezavam uma boa amizade.

A FAMÍLIA DÓ RE MI - I THINK I LOVE YOU - 1970 ⭐⭐⭐

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FELIZ DIA DA MÃES - MAMÃES

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

ROBERTO CARLOS - JESUS CRISTO - 1970 ⭐⭐⭐⭐⭐

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"Jesus Cristo" é uma canção de Roberto Carlos lançada em 1971 como o terceiro single do álbum Roberto Carlos (às vezes conhecido como 'Ana' ou 'Jesus Cristo'), de 1970. Foi a primeira música de cunho religioso lançada pelo cantor em sua carreira e se constituiu em um de seus maiores sucessos, sendo lançada internacionalmente como single. Apesar de só ter recebido lançamento em EP em 1971, "Jesus Cristo" se tornou um grande sucesso já quando do lançamento do álbum, em dezembro de 1970, de modo que, apesar do lançamento tardio em 1970, foi a terceira canção mais ouvida do ano. Dado este êxito, foi lançada em outros países, e decidiu-se por gravar versões em espanhol e italiano para a edição do single em locais onde a versão em português não seria bem aceita. Os lançamentos ocorreram a partir de agosto de 1971, tendo sido lançada em Portugal e na França a versão em português; na Itália e nos Países Baixos, foi lançada a versão em italiano; e na Alemanha e na América Latina foi lançada a versão em espanhol. Na Bolívia, porém, a versão lançada foi a em português.
"Jesus Cristo" foi a primeira canção explicitamente religiosa gravada por Roberto Carlos. Foi numa tarde de sábado, no verão de 1969, que Roberto Carlos começou a compor "Jesus Cristo", faixa do seu álbum lançado no ano seguinte. O cantor estava em Cascavel, interior do Paraná. Ele ficou hospedado no último andar de um hotel em frente à praça principal da cidade. No fim daquela tarde Roberto Carlos abriu a janela e se deparou com um lindo pôr do sol. Foi sob o impacto do belo crepúsculo que o cantor teve a inspiração. Ele olhava o sol, as nuvens e a multidão gritando seu nome. Então criou a primeira estrofe: “Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando / olho pra terra e vejo uma multidão que vai caminhando...”

"Jesus Cristo"  é um hino de fé e esperança que se tornou um dos clássicos da música popular brasileira. Reflete a busca espiritual do artista e a sua relação pessoal com a figura de Jesus Cristo, sendo um marco na carreira do cantor. A letra expressa um sentimento de proximidade e intimidade com a figura divina, reforçando a presença de Jesus na vida do eu lírico e, por extensão, na vida dos ouvintes que compartilham dessa fé. Começa com uma observação da natureza e da humanidade, comparando pessoas a uma nuvem branca que se move sem direção. Essa metáfora sugere a incerteza e a busca por orientação que caracterizam a experiência humana. O eu lírico identifica que, apesar das incertezas, há amor e busca pela paz no coração das pessoas, e vê na fé uma força que pode unir e guiar a todos. A flor que nasce no chão simboliza a esperança e a renovação que vêm com o amor e a fé, elementos que são vistos como essenciais para a salvação e o crescimento espiritual. A repetição do refrão 'Jesus Cristo, eu estou aqui' é um chamado e uma afirmação de presença, tanto física quanto espiritual. O eu lírico se coloca à disposição, mostrando-se aberto e receptivo à orientação divina. "Jesus Cristo" também reflete o desejo de união entre as pessoas, uma 'procissão' que cresce e caminha junta, simbolizando a comunidade de fiéis que compartilham a mesma crença e esperança. A música, portanto, não é apenas uma expressão de fé individual, mas também um convite para que outros se juntem nessa jornada espiritual, cantando juntos a mesma oração. Roberto Carlos: vocal, José "Gato" Provetti: guitarra, Paulo César Barros (Renato e seus Blue Caps): baixo, Tony (Renato e seus Blue Caps): bateria, Lafayette: órgão e Dom Salvador: piano.


THE BEATLES - I WANT TO HOLD YOUR HAND

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THE BEATLES - SHE LOVES YOU - SENSACIONAL!

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THE BEATLES - THE BALLAD OF JOHN AND YOKO

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

THE BEATLES - 1967/1970 - 2023 3DITION ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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1 - Strawberry Fields Forever
2 - Penny Lane
3 - Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band
4 - With A Little Help From My Friends
5 - Lucy In The Sky With Diamonds
6 - Within You Without You
7 - A Day In The Life
8 - All You Need Is Love
9 - I Am The Walrus
10 - Hello, Goodbye
11 - The Fool On The Hill
12 - Magical Mystery Tour
13 - Lady Madonna
14 - Hey Jude
15 - Revolution
16 - Back In The U.S.S.R.
17 - Dear Prudence
18 - While My Guitar Gently Weeps
19 - Ob-La-Di, Ob-La-Da
20 - Glass Onion
21 - Blackbird
22 - Hey Bulldog
23 - Get Back
24 - Don’t Let Me Down
25 - The Ballad Of John And Yoko
26 - Old Brown Shoe
27 - Here Comes The Sun
28 - Come Together
29 - Something
30 - Octopus’s Garden
31 - Oh! Darling
32 - I Want You (She’s So Heavy)
33 - Let It Be
34 - Across The Universe
35 - I Me Mine
36 - The Long And Winding Road
37 - Now And Then

THE BEATLES - DON'T LET ME DOWN - 1969 ⭐⭐⭐⭐

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THE BEATLES - GET BACK - 1969 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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GEORGE HARRISON - GOT MY MIND SET ON YOU - 1987

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Há 38 anos, a cover gravada pelo do ex-Beatle, George Harrison, chegava ao topo das paradas norte-americanas. Em 1987, George lançou o álbum Cloud Nine, produzido por seu amigo Jeff Lynne, da Electric Light Orchestra. Depois de 5 anos sem gravar, era uma volta com reconhecimento do público e da crítica. George convidou mais uma vez alguns velhos amigos para participar do álbum: Eric Clapton, Ringo Starr e Elton John, além do próprio Jeff Lynne. A música "Got My Mind Set On You", composta e gravada por Rudy Clark em 1962, na versão de Harrison, chegou ao número 1 nos Estados Unidos e número 2 no Reino Unido.

"Got My Mind Set on You" foi composta por Rudy Clark e originalmente gravada por James Ray, em 1962. George Harrison conheceu a música em meio a uma visita que fez a sua irmã mais nova nos Estados Unidos, em 1963. Enquanto passeava pelo interior de Illinois, comprou diversos discos – um deles foi o trabalho de James Ray que incluía "Got My Mind Set on You".

A gravação de Harrison emplacou a primeira posição nas paradas naquele ano e é um dos maiores sucessos do repertório de George. Ao chegar na primeira posição, "Got My Mind Set on You" quebrou o desempate que perdurava entre Harrison, John Lennon e Ringo Starr, todos com dois singles de sucesso em primeiro lugar como artistas solo. Porém o sucesso não se limita apenas aos anos 80, já que em 2022 "Got My Mind Set on You" também apareceu no top 10 dos Estados Unidos. No Reino Unido, a canção se instaurou no segundo lugar e por pouco não ocupou a primeira posição, que naquele ano era liderada por “China in Your Hand”, de T’Pau. Ainda assim, o single se classificou como o quinto mais vendido do ano de 1987, uma conquista marcante. Além de ‘Cloud Nine’, “Got My Mind Set On You” aparece nos álbuns Best of Dark Horse 1976-1989 e Let It Roll: Songs by George Harrison de 2009. Uma versão ao vivo foi gravada para o seu ‘Live in Japan de 1992. Dois vídeos para esta música foram gravados por George. O primeiro (dirigido por Gary Weis) estrelou um jovem Alexis Denisof disputando o coração de uma menina em um parque de diversões. Este vídeo apresenta Harrison e a banda na forma de um espectador de cinema, enquanto o jovem tentava ganhar uma bailarina de brinquedo para a menina.
O segundo, também dirigido por Weis, mostra Harrison sentado e tocando em uma sala. Enquanto a canção progride, móveis e quinquilharias começam a dançar junto com a música. No meio do vídeo, Harrison (um dublê) executa um backflip, um salto espetacular de sua cadeira e segue com a dança antes de saltar de volta ao seu lugar. Sensacional!

THE BEATLES - BESAME MUCHO ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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O bolerão romântico “Besame Mucho” foi escrito em 1940 pela cantora, pianista e compositora mexicana Consuelo Velázquez e gravada pela primeira vez por Emilio Tuero. A música ganhou o mundo quando a partir de 1944 foi traduzida pelo compositor e cantor americano Sunny Skylar e tornou-se um sucesso internacional após a sua aparição no filme “Follow The Boys”.

Nos anos 1950 e início dos anos 60, o custo de registros em discos era bem caro e os Beatles saqueavam as coleções de música de amigos, parentes e colegas sempre que podiam. Dessa forma, uma versão de The Coasters para Besame Mucho em 1960 caiu nas mãos de Paul McCartney, e rapidamente se tornou uma de suas favoritas e assim entrou no repertório dos Beatles em 1961, permanecendo por cerca de um ano. McCartney adotou um estilo vocal latino adequado para a música que mostrava sua versatilidade como cantor.
O grupo gravou pela primeira vez Besame Mucho em sua audição para a Decca em 1 de janeiro de 1962; uma versão ao vivo foi gravada 12 meses mais tarde na véspera de ano novo no Star-Club, em Hamburgo. Os Beatles gravaram Besame Mucho, em sua primeira sessão da EMI em 6 de junho de 1962, com Pete Best na bateria. Essa gravação foi redescoberta na década de 1980, e aparece no Anthology 1 de 1995. Os Beatles ainda gravaram Besame Mucho uma última vez. Em 29 de janeiro de 1969 eles tocaram a música durante as sessões de Get Back que virou Let It Be. Consuelo Velázquez morreu aos 96 anos em 2005.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

PAUL McCARTNEY - ANGRY - 1986 ⭐⭐⭐⭐⭐

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A não tão conhecida "Angry", é 9ª faixa do álbum de Paul McCartney Press to Play, de 1986. uma música rápida de rock que Paul escreveu com Eric Stewart. inclui Pete Townshend na guitarra, Phil Collins na bateria e foi mixada para o álbum por Hugh Padgham. No entanto, a versão que aparece no maxi single Pretty Little Head é uma mixagem de Larry Alexander que apresenta instrumentos de sopro adicionais e um som mais impactante do que a versão do álbum. Aqueles que estão familiarizados apenas com a versão padrão do Press To Play provavelmente acharão esta versão "mais raivosa" bem interessante. O maxi single Pretty Little Head foi lançado em 27 de outubro de 1986 apenas em vinil e nunca foi disponibilizado em um CD oficial ou mídia de download autorizada. Eric Stewart disse em 2018: "Quando começamos a gravar Press To Play, tínhamos John Kelly como engenheiro antes de Hugh Padgham. A primeira coisa que gravamos foi "Angry". Paul tinha uma ótima letra "O que diabos dá o direito de me dizer o que fazer com a minha vida?" Eu toquei um riff de guitarra muito bom e pesado para isso. Naquela noite, minha esposa Gloria atendeu o telefone e Paul disse a ela que eu era um "gênio do caralho"... Eu pensei que continuaria, mas Padgham estragou tudo. Ele disse que iria embora se não produzisse ele mesmo, então Paul me deixou ir. Isso foi muito triste. Muito mais tarde, ele se desculpou, dizendo que também errou". E sobre "Angry" Paul disse em abril de 2024: "Na verdade, percebi que às vezes eu realmente quero sentar e escrever uma música que resuma minha consternação e raiva com a situação política sobre a qual leio todas as manhãs sobre políticos dizendo isso e aquilo e é tipo que babaca. Esse cara é um completo idiota. Então eu vou sentar, ok 'Você é um idiota', mas eu não consigo fazer isso. Não funciona assim. Eu escrevi uma música chamada Angry. Foi uma tentativa disso, mas não é raivosa. Sabe, parece ser algo que eu consigo sentir em mim mesmo. Não consigo traduzir isso facilmente para uma música. É, então esse não é um dos meus gêneros".
Em 2016, Paul McCartney foi barrado em uma festa pós-cerimônia do Grammy porque os seguranças não o conheciam. Durante o episódio, McCartney brincou dizendo que precisava de um novo hit para voltar a ser conhecido. A rádio Kiss FM levou isso a sério e quis fazer uma música do ex-Beatle virar hit não só na própria estação, mas em todas as rádios do Brasil. Criada pela AlmapBBDO, a ação lançou um desafio para instigar os fãs a fazer com que "Angry", do álbum Press to Play, de 1986, fosse alçada às paradas de sucesso no país. Uma música de mais de 30 anos atrás que virou hit em 2016, por meio do engajamento do público. Paul McCartney: baixo, bateria e guitarra elétrica; Linda McCartney: backing vocals; Ray Cooper: Pandeiro; Pete Townshendbacking vocals e guitarra; Phil Collins: bateria.

domingo, 12 de janeiro de 2025

THE BEATLES - PLEASE PLEASE ME - FULL ALBUM

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ERIC CLAPTON - LET IT RAIN - 1970 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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"Let It Rain" é uma música escrita e gravada por Eric Clapton, lançada em seu álbum de “estreia” que leva seu nome em 1970 – “Eric Clapton”Assim como outras músicas de Clapton, "Let It Rain" foi originalmente gravada com outra letra e outro nome. A versão original chamava-se "She Rides" e está disponível na edição expandida do álbum Eric ClaptonO escritor Matthew Greenwald, observa que a música é "liderada por um riff de guitarra elétrica impressionante com "a melodia (sendo) tecida elegantemente em torno das mudanças de acordes simples, quase populares". O uso inteligente da ‘chuva’ em relação ao poder do amor é o núcleo aqui. Clapton e Bramlett o utilizam muitíssimo bem". "Let It Rain" foi lançada com o lado B do single "Easy Now" em 1972. Além desse single e do álbum original em 1970, a música aparece em vários álbuns de compilações, incluindo Eric Clapton at His Best (1972), Backtrackin' (1984), Crossroads (1988), The Cream of Clapton (1995) e Complete Clapton (2007). Uma interpretação ao vivo da trilha pode ser encontrada no álbum de vídeo Live at Montreux 1986. No total, a faixa aparece em mais de 15 álbuns. Em sua resenha para o álbum de estreia de Eric Clapton, o crítico Robert Christgau disse que "Let It Rain" merece o status de um clássico".

THE BEATLES - IT WON'T BE LONG - 1963 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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GEORGE HARRISON - THE BALLAD OF SIR FRANKIE CRISP (LET IT ROLL) - 1970

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PAUL McCARTNEY - LET ME ROLL IT - 1973 ⭐⭐⭐⭐⭐

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O casal Paul e Linda McCartney e a dupla John & Yoko se encontraram em Nova Iorque na noite do dia 29 de janeiro de 1972, para um jantar onde, depois de muita discussão, os dois ex-parceiros combinaram de não mais atacarem um ao outro através da imprensa ou em músicas. Alguns anos depois, John Lennon, ainda se queixava, que McCartney não teria respeitado o acordo e voltara a fazer ataques pessoais a ele em “Let Me Roll It”.

"Let Me Roll It" é creditada a Paul e Linda McCartney, gravada pelo Wings e lançada no álbum “Band on the Run”, em 5 de dezembro de 1973. Também foi lançada como lado B de "Jet" no início de 1974 e permaneceu um marco nos shows de McCartney desde que foi lançada. O título foi inspirado por uma citação de "I'd Have You Anytime" de George Harrison, a faixa de abertura de seu aclamado All Things Must PassDe acordo com Nick DeRiso, contribuidor do Ultimate Classic RockLennon incorporou o riff de "Let Me Roll It" em sua canção de 1974 "Beef Jerky"DeRiso a classificou como a 7ª melhor música do Wings. "Let Me Roll It" tem sido vista de forma bem distorcida pelos críticos como um pastiche ao som de John Lennon, particularmente o riff e o uso de ecos nos vocais. McCartney, entretanto, nunca disse que a canção foi planejada com qualquer referência a Lennon. Disse que se o vocal soava como o de John, ele nunca tinha percebido isto. "Let Me Roll It" foi tocada regularmente pelo Wings durante sua turnê Over the WorldMcCartney cantou a música novamente durante sua New World Tour, e tem feito parte de todas as turnês desde então. Ele também incluiu versões da música em vários álbuns ao vivo, incluindo Wings over AmericaPaul Is LiveBack in the US (e Back in the World) e Good Evening New York City. Paul McCartney: vocal principal, guitarra, baixo e bateria; Linda McCartney: backing vocals e órgão; e Denny Lainebacking vocals e guitarras.

RINGO STARR - YOU BELONG TO ME - 1981 ⭐⭐⭐⭐⭐

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"You Belong to Me" é uma balada popular americana, publicada pela primeira vez em 18 de julho de 1952 por Jo Stafford com Paul Weston e sua orquestra, alcançando o primeiro lugar nas paradas de singles do Reino Unido e dos EUA. É creditada a Chilton Price, Pee Wee King e Redd Stewart. Tornou-se bem conhecida pelos seus de abertura: "Veja as pirâmides ao longo do Nilo, assista ao nascer do Sol em uma ilha tropical, mas lembre-se, querida, o tempo todo você pertence a mim". O ex-Beatle Ringo Starr fez uma bela e animada regravação de "You Belong to Me" para seu oitavo álbum de estúdio, STOP AND SMELL THE ROSES, lançado em outubro de 1981.

BADFINGER - NO MATTER WHAT - 1970 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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NO MATTER WHAT foi um dos grande sucessos da banda inglesa Badfinger durante o início da década de 1970. Esta música, se tornou o maior clássico do grupo, encarrilhado de tantos outros como Day After DayWithout YouBaby BlueSuitcase, etc. "No Matter What" foi composta e cantada por Pete Ham, lançada como single e aparece no álbum NO DICE, de 1970. Foi a primeira faixa composta por Badfinger a entrar no UK Top 10 alcançando o número 5 no Reino Unido em janeiro de 1971. Nos Estados Unidos, atingiu um valente número 8 na Billboard Hot 100. Liderou as paradas e tocou muito em vários países, inclusive no Brasil. Além dos riffs contagiantes, No Matter What também é notável por ser um das primeiras gravações de sucesso associadas ao som Power Pop, utilizando todos os elementos atribuídos ao gênero: letras e melodias belíssimas recheadas de guitarras e solos eletrizantes.