domingo, 29 de junho de 2014

THE BEATLES - LADY MADONNA - SENSACIONAL!

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"Lady Madonna" é uma canção dos Beatles escrita por Paul McCartney e creditada a dupla Lennon & McCartney. Ficou pronta em março de 1968 como single, tendo "The Inner Light" como Lado B. Foi gravada em Abbey Road em sessões nos dias 3 e 6 de fevereiro de 1968, antes dos Beatles partirem para a Índia. Foi a última produzida com o selo Parlophone no Reino Unido, onde ela chegou ao primeiro lugar, e Capitol Records nos EUA, onde ela chegou ao quarto lugar. Todas as gravações posteriores, começando com Hey Jude em agosto de 1968, já foram produzidas com o selo Apple Records e distribuídos pela EMI.
"Lady Madonna" foi o primeiro single a mostrar que o caminho para os Beades a partir dali era o retorno ao som básico dos primeiros tempos do grupo. Depois de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e Magical MysteryTour, presumia-se que o avanço musical significaria mais complexidade, mas, mais uma vez, os Beatles contrariaram as expectativas.
O riff principal foi tirado do piano de Johnny Parker na faixa instrumental "Bad Penny Blues", do trompetista de jazz Humphrey Lyttelton e banda, produzida por George Martin, que, em 1956, foi sucesso na Inglaterra. "Perguntamos a George como eles fizeram o som de 'Bad Penny Blues' e George nos contou que eles usaram escovinhas. Eu fiz o mesmo, e a faixa era só com escovinhas e piano; depois decidimos que precisávamos de um ritmo meio de jazz, então colocamos um", diz Ringo. Lyttelton não se importou nem um pouco, uma vez que Parker tinha tirado o riff de Dan Burley, que afirmou: "Não dá para cobrar direitos por uma harmonia, e isso foi tudo o que eles pegaram emprestado. Eu fiquei muito lisonjeado.
Apesar de nenhum dos Beatles gostar de jazz tradicional, todos conheciam e gostavam de 'Bad Penny Blues' porque tinha um quê de blues e de skiffle, em vez de ser um jazz tradicional". (Dan Burley and His Skiffle Boys, formado em 1946, era a origem da descrição de skiffle music, aplicada pela primeira vez ao estilo folk-blues-country de Lornnie Donegan na Inglaterra no começo dos anos 1950.)
Paul queria que a música fosse uma celebração à maternidade e começava com uma imagem da Virgem Maria, mas depois passou a levar todas as mães em consideração. "Como elas fazem?", ele perguntou em uma entrevista à Musician em 1986. "Um bebé no peito — como elas arrumam tempo de alimentá-lo? Onde arrumam dinheiro? Como vocês fazem isso que as mulheres fazem?"
O cantor Richie Havens se lembra de estar com Paul em um clube em Greenwich Village quando uma garota se aproximou e perguntou se "Lady Madonna" tinha sido escrita sobre os EUA. Paul respondeu: "Não. Eu estava lendo uma revista africana e vi uma africana com um bebé. Embaixo da foto estava escrito 'Mountain Madonna'. Mas eu disse: não, Lady Madonna, e escrevi a música".
"Lady Madonna" foi o último compacto dos Beatles lançado pelo selo Parlophone, em 1968, ano em que o sonho da criação da Apple se tornou realidade. Composta e cantada por Paul, a música o traz ao piano no verdadeiro estilo rock'n'roll, revelando influências de Little Richard e Jerry Lee Lewis. "Lady Madonna" pode ser considerada uma versão em rock de "Eleanor Rigby", dada a solidão como tema central. A faixa foi gravada em cinco tomadas no dia 3 de fevereiro de 1968 e finalizada com os saxofones de Ronnie Scott, Harry Klein, Bill Povey e Bill Jackman três dias depois. Segundo alguns relatos, o trecho com os saxofones no meio da gravação era de 15 a 20 segundos mais longo e foi editado. Os vocais de fundo, com sonoridade interessante, teriam sido cantados pelos quatro Beatles com as mãos em concha em volta da boca. Lançada como single em março de 1968, "Lady Madonna" chegou ao número 1 na Inglaterra, mas ficou no 4º lugar nos EUA.
"Lady Madonna" aparece nos álbuns Hey Jude (1970); 1967–1970 (1973); 20 Greatest Hits (1982); Past Masters, Volume Two (1988); Anthology 2 (1996); 1(2000) e Love (2006). E já foi gravada por gente como: Fats Domino, Gary Puckett and the Union Gap, Phoenix, Paul Mauriat, Cal Tjader, Richie Havens, Elvis Presley, Caetano Veloso, Buck Owens, Øystein Sunde, Aretha Franklin, Rajaton e Assembly of Dust, entre outros.

RAUL SEIXAS - COWBOY FORA DA LEI - IMPAGÁVEL!

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quinta-feira, 26 de junho de 2014

O CONTROVERTIDO CORONEL TOM PARKER

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O "Coronel" Tom Parker, cujo nome verdadeiro era Andreas Cornelius van Kuijk, nasceu em Breda, Países Baixos, em 26 de junho de 1909. Se vivo estivesse estaria completando hoje 105 anos. Parker foi um empresário do ramo da música, se tornando conhecido mundialmente por gerenciar a carreira de Elvis Presley de 1955 até 1977. Talvez ele seja o empresário musical mais controverso de todos os tempos.Durante os anos 30, o coronel trabalhava com o "Royal American Shows", um circo que viajava pelos Estados Unidos e até mesmo o Canadá em um trem particular que continha aproximandamente 70 vagões. Existem algumas divergências do que realmente ele fazia: alguns afirmam que o coronel vendia algodão doce e maçãs carameladas, no entanto, outros afirmam que ele era como um administrador da companhia, um trabalho de muita responsabilidade para alguém que na época tinha vinte e poucos anos. Podemos dizer que a escola de Tom Parker foi o circo, onde aprendeu, de certa forma, a manipular o público.Antes de Elvis, Tom Paker cuidou da carreria de um cantor country americano Eddy Arnold, entre 1944 e 1953. A patente de "Coronel" é um título honorário, que lhe foi concedido por Jimmie Davis, então governador da Louisiana no ano de 1948. Segundo alguns historiadores e fãs de Elvis, o relacionamento dos dois era estritamente profissional e nada além disso. Nunca foram íntimos e conversavam na maioria das vezes para falar da carreira artística de Elvis. Quando da ida de Elvis ao exército no ano de 1958, a qual teria sido uma ideia de Tom Parker, Elvis nunca foi visitado pelo seu empresário, tudo isso devido a sua controversa identidade. Tom Parker é criticado por alguns fãs por não permitir que Elvis fizesse shows fora dos Estados Unidos, com exceção de cinco shows em 1957 no Canadá. No entanto, outros afirmam que Parker foi importante na divulgação de Elvis para o mundo, para que assim, todos conhecessem o talento do menino do sul dos EUA que viraria um mito.Muitas histórias são contadas sobre Tom Parker, entre elas de como vendia cachorro-quente só com as pontas das salsichas aparecendo, e o interior do pães sem nada, ou então, como pintava pardais de amarelo e os vendia como canários, ou, como fazia seus perus dançarem colocando-os sobre uma chapa de ferro quente aquecida por uma resistência elétrica. Alguns afirmam que Tom Parker também era um homem com extraordinários poderes psíquicos. Esses mesmos dizem que ele era, por exemplo, um ótimo hipnotizador. Parker sofria de uma ruptura de disco na coluna, motivo pelo qual ele sempre usava uma bengala. Mas mesmo assim ele nunca se submeteu a uma cirurgia, preferindo, segundo alguns, controlar a dor, sendo às vezes insuportável, através do poder de sua mente. O coronel foi casado durante mais de 50 anos com Marie, e não teve filhos. Tom Parker, segundo alguns biógrafos, tinha somente duas paixões, fora o trabalho. Uma era comer, o que fez com que seu peso chegasse até os 150 kg, a outra era o jogo, inclusive, Parker tinha um apartamento em Las Vegas, para que, sempre que pudesse, jogasse nos cassinos da cidade.Segundo testemunhas, o ouvido musical de Parker era zero e, das músicas que Elvis gravou, só gostava de “Are You Lonesome Tonight”. Porém, a relação com Elvis era de domínio quase total. Parker decidia quais músicas o cantor devia gravar. Também era ele que aprovava os roteiros dos filmes de Elvis em Hollywood - apesar de mal saber ler. Era, enfim, o coronel quem decidia sobre as amizades do cantor e até com quem deveria casar: pressionou Elvis a trocar alianças com Priscilla Beaulieu Presley em 1967, quando ela ficou grávida de Lisa Marie.No show business, os empresários normalmente ganhavam 10% de comissão sobre os clientes. Parker, no fim da carreira de Elvis, cobrava 50%. E achava pouco. "Elvis é que tira 50% de tudo que eu ganho", disse. Durante a carreira do cantor, o coronel fez vista grossa à sua dependência de barbitúricos, tranquilizantes e anfetaminas. Elvis tentou uma rebelião contra a tirania. Em 1968, no especial de Natal da rede NBC, o coronel queria Elvis de Papai Noel cantando tolas músicas natalinas. Elvis se apresentou de couro preto dos pés à cabeça e cantou com garra as suas músicas prediletas - clássicos do Rock And Roll. Foi um dos melhores momentos da sua carreira.
Mas, quando Elvis morreu, em 16 de junho de 1977, continuava preso à relação doentia com o Coronel. Segundo a jornalista Alanna Nash, autora de The Colonel - The Extraordinary Story of Colonel Tom Parker and Elvis Presley (2003), Elvis sofria de síndrome idêntica à das esposas abusadas. "Ele não conseguia largá-lo, pois essa era a única vida que conhecia", diz ela.O Coronel Tom Parker morreu em Las Vegas em 21 de janeiro de 1997. Vinte anos depois de Elvis.

THE BEATLES - ESPECIAL DA TV GAZETA

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Beatlemaníaca assumida, ela não se lembra quando foi a primeira vez que ouviu uma canção da banda inglesa, pois já escutava os garotos de Liverpool na barriga de sua mãe. Isso porque a apresentadora – que é também assistente de direção, produtora, locutora e cantora – é filha de publicitários fanáticos pelos Beatles e, quando nasceu, “ganhou” do pai a música Woman, de John Lennon, com a intenção de que essa fosse a trilha-sonora de sua vida. E tem sido! Há seis anos trabalhando na TV Gazeta, Simone Tortato comanda o programa Conheça São Paulo e agora também se orgulha de levar ao ar o especial que idealizou para homenagear sua banda preferida. O quarteto de Liverpool composto por Paul McCartney, Ringo Starr, John Lennon e George Harrison foi um divisor na história da música e mantém sua influência até os dias de hoje. Com um estilo bem singular de fazer rock’n roll, os Beatles revolucionaram a música, influenciaram o mercado, a cultura e ocomportamento dos jovens. O programa Beatles Especial, da TV Gazeta, comemora os 50 anos da explosão beatlemaníaca no Brasil e no mundo. Com 4 episódios exibidos a partir de 20 de junho, sempre às sextas-feiras, às 23h30, o programa proporciona experiências inéditas aos telespectadores. Neste especial, a história da banda é contada cronologicamente, destacando os momentos essências da carreira e desmitificando lendas ligadas ao grupo. O programa conta com a participação de convidados como Ronnie Von (cantor e apresentador de TV), Eduardo Araújo (cantor), João Barone (músico), Kid Vinil (cantor e compositor), Sérgio Dias (músico, cantor e compositor) e João Marcelo Bôscoli (produtor musical), além de especialistas de outras áreas de atuação. E, para a felicidade dos fãs, uma das melhores bandas covers do Brasil, a ZoomBeatles, interpreta os maiores sucessos dos Beatles. Aqui, a gente confere o 1º episódio.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

RAUL SEIXAS & MARCELO NOVA - PASTOR JOÃO E A IGREJA INVISÍVEL

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Em sua última empreitada musical, Raul Seixas se juntou ao seu amigo Marcelo Nova para produzir A Panela do Diabo, uma verdadeira obra-prima da música nacional. O caldeirão abre com a famosa vinheta de Vincent e Davis, Be-bop-a-lula, só que dessa vez na voz de Raulzito e Marceleza. Os dois emendam com uma verdadeira declaração de amor ao "Rockn'roll", tão presente na vida de ambos e que segundo Seixas "morreu em 1959". O disco não economiza nos clássicos como "Carpinteiro do Universo", "Banquete de Lixo", "Pastor João e a Igreja Invisível", "Século XXI", "Nuit", "Quando eu morri", entre outras canções carregadas de cinismo, humor e dramaticidade que coroam A Panela do Diabo, o último suspiro de genialidade de Raul Seixas, acompanhado de seu não menos genial parceiro Marcelo Nova.
A Panela do Diabo foi lançado em 19 de agosto de 89. Raul Seixas faleceu dois dias depois no dia 21 de agosto de 1989, dia do aniversário que completaria 44 anos. Seu corpo foi encontrado às oito horas da manhã, pela sua empregada, Dalva. Foi vítima de parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo ao Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova (parceiro de Raul, com quem gravou o LP), tornando-se assim um dos discos de maior sucesso do eterno Maluco Beleza

DORIS TROY - GET BACK - SENSACIONAL!!!

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Especialmente para o amigo Valdir Bernardo Junior. Abração!

terça-feira, 24 de junho de 2014

MATERIAL ISSUE - VERY FIRST LIE - MUITO LEGAL!

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“Material Issue” foi uma bandinha de power pop de Chicago, Illinois, formada em meados da década de 1980 e que durou até a década seguinte. Sua marca registrada eram músicas densas, ricas e com poderosos riffs de guirarra. As letras giravam muito em torno de temas de amor e desgosto – geralmente batizadas com nome de mulheres. Singles como "Diane"e "Valerie Loves Me" insistem em permanecer nas rádios até hoje. “Very First Lie” aparece no álbum “Eleven Supersonic Hit Explosions” de 1991.

DORIS TROY - MAMA I WANT TO SING

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Doris Troy foi uma cantora de Rythym And Blues conhecida por seus fãs como “Mama Soul”. Nasceu em 6 de janeiro de 1937 como Doris Higginson, no Bronx, filha de um pastor pentecostal barbadense. Seus pais reprovavam as formas “subversivas” de música como o rhythm & blues, por isso começou a cantar no coral do pai. Ela trabalhava como atendente no Apollo, onde foi descoberta pelo “Padrinho do Soul”, James Brown.Troy trabalhou com Solomon Burke, The Drifters, Cissy Houston, Dionne Warwick e antes de co-escrever e gravar “Just One Look”, que atingiu o número 10 nas paradas em 1963. A canção foi regravada por The Hollies, Linda Ronstadt, Bryan Ferry, Anne Murray, Klaus Nomi, e Harry Nilsson, entre outros. Quando sua carreira solo estava no auge, ela fez back-up para os Rolling Stones, Humble Pie, Kevin Ayers, Pink Floyd (no seu clássico álbum The Dark Side of the Moon), George Harrison, Dusty Springfield, Nick Drake, Junior Campbell e Carly Simon.
Em 1969, assinou com a Apple e lançou o álbum “Doris Troy” co-produzido por Troy e George Harrison. Essas sessões contaram com Eric Clapton, Stephen Stills, Leon Russell e Ringo Starr, entre outros. Enquanto ia ganhando respeito para o álbum, as vendas foram decepcionantes, mas “Ain’t That Cute” vendeu alguma coisa. Mesmo assim, ela acabou fora do selo dos Beatles. Mas continuou independentemente. Gravou um álbum gospel ao vivo no Rainbow Theatre de Londres em 1971 pela Polydor. Este álbum atmosférico, elétrico “The Rainbow Testament” foi uma prova de seu poder como um artista vivo. Seu álbum lançado pela People Records “Stretching Out” mostrou sua versatilidade, mas não vendeu nada.“Mama, I Want To Sing” é um teatro musical baseado em sua vida, e foi co-escrito com sua irmã, Vy, uma personalidade de rádio popular de Nova Iorque. Ele teve 1.500 apresentações no Teatro Heckscher no Harlem. Troy interpretou sua própria mãe, Geraldine. Chaka Khan interpretou sua tia na produção de Londres, como fez Deniece Williams. O musical foi reinterpretado como um filme, que foi lançado no início de 2009. O elenco do filme inclui os músicos Ciara e Patti Labelle. Também é estrelado pelo ator de CSI: NY, Hill Harper. Em 16 de fevereiro de 2004, Doris Troy morreu de enfisema pulmonar em sua casa em Las Vegas, Nevada, aos 67 anos.

Não deixe de conferir também a sensacional matéria “COME AND GET IT - THE BEST OF APPLE RECORDS” publicada em 3 de maio de 2014. 

THE BEATLES - SHE LOVES YOU FOREVER !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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ODAIR JOSÉ - EU QUERIA SER JOHN LENNON - SENSACIONAL!

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Publicada originalmente em 16 de agosto de 2011. Especialmente com carinho para a amiga Júlia Rivera.

O Baú do Edu pede licença aos mais radicais para homenagear um dos maiores artistas do Brasil no chamado "universo brega" (hoje, cult) dos anos 1970.

Quem já quis ser John Lennon? Odair José, já! A canção "Eu Queria Ser John Lennon" começa com o verso confessional e matador de quem está sendo desprezado pelo seu amor: "Eu queria ser John Lennon um minuto só para ficar no toca-discos e você me ouvir". Lançada no disco "Assim sou Eu" de 1972, a pérola faz referência direta do sucesso "Imagine" de John Lennon, que estourou nas rádios lançada um ano antes. Recentemente foi regravada no disco Tributo a Odair José, um revival de sucessos do artista interpretados por cantores de peso da MPB como Zeca Baleiro, Pato Fu, Paulo Miklos entre outros. Admirado por diversos artistas como Caetano Veloso com quem já fez dueto em "Eu vou Tirar você desse Lugar" Odair já tem seu lugar registrado no panteão dos compositores nacionais desde que foi referenciado por Rita Lee no hit "Arrombou a Festa". O auge foram os anos 70 onde ele pode exercer toda sua verve poética ao som de seu violão destilando versos em assuntos polêmicos e outros tabus da sociedade brasileira, tendo que driblar por diversas vezes a censura imposta pela ditadura militar. Odair José de Araújo nasceu em Morrinhos, Goiás, no dia 16 de agosto de 1948. 

Odair José foi casado com a Cantora Diana, com quem teve uma filha, Clarice, mas logo se separaram, após uma relação conturbada. De volta à mídia desde o final da década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe as paradas de sucesso. Foi tema em 2009 de um episódio de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal Brasil, apresentado por José Mojica Marins.

Odair José, aos 62 anos é um cara tranquilo e gente boa. Tive o privilégio de conhecê-lo uma vez, em 1995 num vôo para Montes Claros onde ele tem uma fazenda. Muito simpático, humilde e atencioso, ele me presenteou com o CD autografado "As Minhas Canções". Em certo momento da conversa, ele disse: "Ok, você gosta dos Beatles? Pois eu sou o Paul McCartney brasileiro". E eu disse: "Deve estar brincando..." - "Não tô não!" ele respondeu - "Minhas canções são consideradas tolas, sou massacrado pelos críticos e vendo milhões de discos!". Depois disso só me restava agradecer e em reverência só pude dizer "Buana, Buana". Em retribuição, prometi que um dia faria uma bela homenagem ao seu trabalho. Acho que cumpri a promessa. Valeu, Odair, obrigado e aquele abração do Edu do Baú!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

PAUL McCARTNEY & WINGS - MY LOVE

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"My Love" é uma canção de amor de Paul McCartney & Wings, a faixa de maior sucesso de seu álbum de 1973 Red Rose Speedway. Paul McCartney escreveu sobre seus sentimentos para sua esposa Linda, também na banda. A canção foi gravada ao vivo com uma orquestra no Olympic Studios. Ela contém um solo de guitarra pelo guitarrista Henry McCullough do Wings.McCartney disse em 2010 sobre o solo: "Eu meio que escrevi o solo, como muitas vezes eu escrevi nossos solos. E ele se aproximou de mim logo antes do take e disse: 'Ei, estaria tudo bem se eu tentasse algo mais? "E eu disse: 'Er ... sim. "Era como, 'Eu acredito nesse cara? "E ele tocou o solo em My Love que veio com um blues. E eu pensei,porra muito bom. E assim, há muitos momentos como aquele onde a habilidade de alguém ou sentimento alcançaria meus desejos." "My Love" também foi lançada como single em 23 de março de 1973 no Reino Unido e 09 de abril de 1973 nos EUA com a faixa The Mess gravada ao vivo em The Hague em 20 de agosto de 1972, atingindo o número 1 na Billboard Hot 100 nos EUA e número 9 no UK Singles Chart. Também foi número 1 na parada de Easy Listening três semanas.O single ganhou o disco de Ouro pela Recording Industry Association of America pela a venda de mais de um milhãode cópias.

IMAGINE - JOHN LENNON - DISCO, LIVRO E FILME

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Em 1980, a morte de John Lennon foi chorada pelo mundo inteiro, desencadeando um processo de beatificação e idolatria de dimensões absurdas, comparável apenas ao que cercava a imagem de Elvis Presley. Oito anos depois, um escritor da Pennsylvania, Albert Goldman, resolveu por conta própria, assassinar também o mito que havia sido criado em torno do ídolo, disparando sua metralhadora giratória nas páginas de “The Lives Of John Lennon”, um livro ultra-sensacionalista que despertou a fúria dos fãs e a ira dos amigos mais próximos de Lennon. Embora tenha criado estardalhaço na imprensa, o livro de Goldman não foi o maior evento relacionado ao ex-Beatle lançado em 1988. O que Goldman não imaginava, era que para combater seu livro “maldito”, Yoko Ono usaria de todas as armas que dispunha fazendo com que o livro de Goldman quase não fosse nem percebido. Naquele mesmo ano, chegava aos cinemas do mundo inteiro o documentário "Imagine: John Lennon", uma biografia preparada por Yoko com recursos multimídia semelhantes aos adotados pelos Beatles no projeto “Anthology” anos depois. A história oficial da vida de John, ganhou um excelente longa-metragem, um álbum duplo com a trilha sonora e um livro sensacional. Narrado pelo próprio John Lennon, a partir de extratos selecionados em mais de 100 horas de depoimentos gravados, o documentário aborda todos os principais, ou mais conhecidos, momentos da vida do genial músico, desde seu nascimento em Liverpool até o trágico fim em Nova York. Essa biografia, feita a base de aproximadamente 240 horas de filmes e vídeotapes caseiros de Lennon e sua vida, é transformada em uma fascinante história de um dos mais complexos e extraordinários homens da era moderna da música. Inclui algumas cenas polêmicas, perspicazes e algumas até então nunca antes vistas pelo publico.

Com o mesmo nome, “Imagine: John Lennon” é a trilha sonora do fime, lançada em 4 de outubro de 1988 nos EUA e 12 de outubro de 1988 no Reino Unido. Totalmente composta por Lennon e algumas de “Lennon & McCartney”. Originalmente lançado naquele mesmo ano como um álbum duplo, ainda não está fora de catálogo e pode ser encontrado somente em CD. O álbum é dividido em duas fases musicais. Uma como um membro dos Beatles e a outra como artista solo (semelhante ao de George Harrison “The Best of George Harrison”). “Imagine: John Lennon Soundtrack” é uma coleção de sucessos de Lennon desde o início da Beatlemania ao “Double Fantasy”. Além disso, o álbum apresenta duas gravações inéditas até então: uma demo acústica de "Real Love" gravada em 1979 (uma gravação alternativa de que só seria concluída em 1996 pelos outros Beatles para o álbum “Anthology II” ) e um ensaio de "Imagine" em meados de 1971 antes do take final ser capturado. O álbum “Imagine: John Lennon” foi ótimamente recebedo por público e imprensa, chegando ao posto 31 nos EUA, e 64 no Reino Unido.

STUART SUTCLIFFE

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Se vivo estivesse, Stu Sutcliffe estaria completando 74 anos hoje.
Stuart Fergusson Victor Sutcliffe, nasceu na Escócia, na cidade de Edimburgo. Cresceu na pequena cidade de Huyton, próxima a Liverpool, Inglaterra.Stuart Sutcliffe foi o primeiro baixista dos Beatles. Sua entrada nos Beatles deu-se pela amizade que tinha com o líder do grupo, John Lennon. Stu e John se conheceram na escola de arte chamada Liverpool College of Art. Stu era um jovem interessado em pintura e, ao ganhar um dinheiro com a venda de algumas de suas obras, foi convencido por John a comprar um contrabaixo elétrico e entrar para os Beatles. Seu estilo musical era limitado e, sendo algo que o incomodava, era comum vê-lo tocando de costas para o público.Antes da fama, os Beatles fizeram uma pequena turnê à cidade de Hamburgo, na Alemanha, e foi lá que Stu acabou conhecendo Astrid Kirchherr. Astrid tornou-se sua namorada e foi ela quem deu a idéia do estilo de cabelo dos Beatles (franjas penteadas para frente). Pouco tempo depois, Stu Sutcliffe deixou a banda para ficar com a namorada em Hamburgo e dedicar-se completamente à pintura (sua verdadeira paixão). Alguns meses depois, no dia 10 de abril de 1962, ele morreu de hemorragia cerebral aos 21 anos de idade. Como artista, Stu mostrava em suas obras influências britânicas e européias de artistas abstratos misturada com influência do movimento abstrato expressionista americano. Hoje algumas de suas obras encontram-se em galerias de Liverpool, Inglaterra.

domingo, 22 de junho de 2014

JESSE ED DAVIS - O ÍNDIO QUE TOCAVA GUITARRA

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Jesse Edwin Davis nasceu em 21 de september de 1944 e morreu em 22 de junho de 1988, vítima de uma overdose. Durante os anos 60 e 70, Davis foi um dos guitarristas de estúdio mais requisitados por grandes astros do rock, como George Harrison, de quem era amigo pessoal. Jesse Ed Davis começou sua carreira musical no final dos anos 1950 em Oklahoma e cidades vizinhas, junto com John Ware (mais tarde baterista de Emmylou Harris"), John Selk (mais tarde baixista de Donovan), Jerry Fisher (depois vocalista do Blood, Sweat & Tears), Mike Boyle, Chris Frederickson, e o baterista Bill Maxwell. O período que Davis passou com Taj Mahal foi o mais perto que chegou de estar em uma banda por tempo integral. Depois do álbum Giant Step de Taj Mahal de 1969, Davis foi trabalhar para David Cassidy, Albert King e Willie Nelson. Em 1970, tocou e produziu um album para Roger Tillison. Davis gravou seu primeiro disco pela Atco Records. Assinou um contrato para dois álbuns. O resultado foi o álbum “Jesse Davis” de 1971, que contou com vocais de Gram Parsons e participações de Leon Russell e Eric Clapton, entre outros. Ainda em 1971, Davis produziu e tocou no álbum solo de Gene Clark. Mais dois discos solo se seguiram, “Ululu”, de 1972 e “Keep Me Comin", de1973. Jesse Ed Davis trabalhou como guitarrista em discos de John Lennon, Ringo Starr, Eric Clapton, Leonard Cohen, Keith Moon, Jackson Browne (Davis tocou o solo de guitarra em Doctor My Eyes), Steve Miller, Harry Nilsson e Van Dyke Parks, e foi o guitarrista, convidado especial, por George Harrison, para o Concerto Para Bangladesh, em agosto de 1971 no Madison Square Garden. Nos anos 80, Davis desapareceu do mundo da música, e começou a se entupir de álcool e drogas pesadas. Ainda assim, tocava na banda Grafite, que contava com a poesia do americano ativista John Trudell. Em 22 de junho de 1988 Jesse Ed Davis sofreu um colapso e morreu na California. Na autópsia, foram detectadas vários tipos de drogas. Mas sua morte foi atribuída a uma overdose de heroína. Ele estava com 43 anos. John Trudell, Bob Dylan, Jesse Ed Davis e George Harrison

PAUL McCARTNEY - SAVE US - FAN VIDEO - MUITO LEGAL!

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

PAUL McCARTNEY - APPRECIATE - SENSACIONAL!!!

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Incapaz de se cansar de levar sua música a novas direções, Paul Mccartney chamou um convidado muito especial para estrelar seu novo clipe, o robô Newman. O vídeo é da canção "Appreciate", do espetacular álbum "New", lançado no final do ano passado. Dirigido por Andre Chocron e filmado em Londres, na Inglaterra, o vídeo apresenta o robô projetado por Mervyn Millar e Ed Dimbleby para a Significant Object Ltd "atuando" como guarda de um museu de humanos que percebe que há algo de "errado" com uma das peças em exibição.

MAN ON THE RUN - PAUL McCARTNEY NOS ANOS 70

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A década de 1970 foi especialmente agitada na vida de Paul McCartney. Após a conturbada dissolução dos Beatles, de repente o músico se viu novamente na posição de estreante, liderando o Wings, uma banda de rock que fazia shows surpresas em turnês por cidades universitárias. No entanto, o peso de ser McCartney e ter integrado a banda de maior sucesso da história não abandonou o músico em sua nova fase e, como resultado, cada novo single lançado pelo Wings era acompanhado de perto por críticos que não hesitavam em comparar a obra de Paul ao passado dos Beatles. Para piorar, o músico travava uma batalha pública com John Lennon, na qual ambos se atacavam mutuamente por meio de suas composições. A cada dia, Paul se via mais distante do homem que um dia fora seu melhor amigo e cada vez mais longe de si mesmo. Fruto de uma série de entrevistas realizadas com o músico, Man on the Run confronta as declarações de McCartney feitas na época com suas impressões atuais sobre aquele período, reconstruindo a história e retratando a luta de Paul para se reafirmar como artista, sair da sombra do seu passado e desenvolver novas maneiras de expressar-se na música.

Man on the run: Paul McCartney nos anos 1970 é sobre recomeços. Por meio de registros históricos e entrevistas feitas pessoalmente com McCartney, o livro retrata uma década na vida do músico. Com declarações reveladoras, Macca relembra a época em que se tornou o líder de uma nova banda - o quinteto Wings -, comenta a dura decisão que o levou a processar os Beatles, a constante pressão para o retorno da banda e a forma como retomou a relação com John Lennon, além da dificuldade em, mais tarde, lidar com a morte trágica do amigo. De forma estimulante, o livro revela como a coragem, a determinação e o autoconhecimento de Paul levaram-no a superar o passado, redescobrir seu talento e seguir em frente, tornando-se um dos mais famosos e respeitados músicos da atualidade.

Tom Doyle é um aclamado jornalista musical, escritor e colaborador de longa data da Q Magazine, revista britânica especializada em música.
Já trabalhou para a Mojo, The Guardian, Marie Claire, Elle, The Times e Sound on Sound. Ao longo dos anos, publicou entrevistas de perfil com Paul McCartney, Keith Richards, Kate Bush, Elton John, R.E.M., U2, entre outros. Vive em Londres, Inglaterra.

HAPPY BIRTHDAY, SIR PAUL McCARTNEY!

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O século XX passou bem rápido. O século XXI está sendo mais rápido ainda. Agora já é 2014. Há 52 anos, os Beatles entravam no estúdio para gravar “Love Me Do” e começarem a mudar o mundo. E esse mundo mudou muito. Para o bem e para o mal. Nesses 52, mais de 40 depois do seu fim, os Beatles continuam a nos mostrar o caminho. O caminho do bem, de ser bom, de procurar fazer o melhor. De ser feliz, viver em paz e ouvir música boa. E, se existe um responsável por isso, pela continuação do sonho e da magia, o nome dele é James Paul McCartney, filho mais velho de Mary e Jim, nascido em Liverpool. Hoje, Sir, gênio, homem, o Beatle, o ex-Beatle, o bom menino, o bom marido, o bom pai, bom amigo e o músico extraordinário Paul McCartney completa 72 anos de uma vida absolutamente abençoada e iluminada responsável pela felicidade de mais de 1 bilhão de pessoas. Não é exagero.

Em mais de cinco décadas de carreira, Paul McCartney colecionou todos os recordes. Segundo o Guiness, são 60 discos de ouro (entre 45 discos lançados) e 100 milhões de álbuns e singles vendidos. Paul emplacou nada menos do que 32 singles no 1º lugar da Billboard. Dificilmente haverá outro artista capaz de carregar números tão altos. Talvez seja impossível saber ao certo quantas bandas covers dos Beatles existem no mundo, mas estima-se que sua Yesterday – o único grande sucesso dos Beatles escrito por Paul, segundo John Lennon em sua canção anti-McCartney How do you sleep – já recebeu em torno de 2.200 versões. E mais de 7 milhões de execuções somente nas rádios e emissoras de TV dos Estados Unidos.

Aos 72 anos de idade, mais de meio século de carreira e ultraexposição, Paul McCartney continua sendo uma esfinge à espera de quem a decifre. Roqueiro de origem, ele flerta com o vaudeville, compôs algumas das mais marcantes baladas — inclusive Yesterday, a música mais vezes gravada no mundo — e ainda tem fôlego para experiências sonoras radicais e para compor peças eruditas. Na vida pessoal, Paul era tido como o bonitinho entre os Beatles, mas sabe-se que nunca foi uma flor: foi pego por porte de drogas, acusado de agredir a ex-mulher e de ser um patrão intragável. Ainda assim, mantém a reputação intacta, mesmo quando anuncia que parou de fumar maconha para não dar mau exemplo à filha de 9 anos. Podia estar recolhido, contando histórias aos netos em volta da lareira. Recentemente, fez concessão ao lado vovô com o disco Kisses on the bottom, cheio de canções que ele ouvia o pai tocar ao piano, quando criança. Mas anuncia para breve uma nova experiência, bem mais pesada. Quase cinco anos depois de sua incursão com Electric arguments, do Fireman, seu projeto musical paralelo.

Como músico, é autor de algumas das mais inspiradas linhas de contrabaixo ouvidas no rock. Como compositor, gosta de surpreender sobrepondo melodias e explorando novas soluções harmônicas. Como produtor musical, busca sonoridades inusitadas e provocantes. Além de tudo, é um parceiro generoso, buscando cumplicidade em nomes tão díspares quanto Stevie Wonder e Youth (do Killing Joke), ou Elvis Costello e Tony Bennett. E vem provando que é um sobrevivente. E muito mais do que isso.

Paul chega aos 72 anos em plena atividade, com uma jovialidade impressionante. Consagrado como o maior compositor do século XX e o maior artista do planeta Terra. Todos os possíveis candidatos a concorrentes estão mortos ou na fila de espera. Se não fosse Paul, quem seria? Bono Vox? Mick Jagger? Todos passaram. Macca continua mostrando ao mundo, que sonhar ainda é possível. Mais que isso: a sua idade, quem você é, e quanto tempo vai viver aqui, é você quem faz. Quer ser feliz? Sinta o sol brilhar, brilhar. Feliz 72 anos,  amigo Macca. Que venham muitos outros!!!