quarta-feira, 28 de junho de 2023
THE BEATLES - POR TRÁS DAS LETRAS - 2023
É muito bom, depois de mais de 53 anos depois do fim do conjunto, ainda encontrar os Beatles estampando qualquer publicação. Ainda melhor se esta publicação for um anúncio de uma página inteira de um grande jornal como Folha de São Paulo. O anúncio foi publicado no domingo, dia 25 de junho, e o texto, bem ruim diz o seguinte: "THE BEATLES - POR TRÁS DAS LETRAS. NO DIA MUNDIAL DOS BEATLES, O QUARTETO FAZ SUA ESTREIA NO CURTA!ON. Conheça os segredos de suas canções e as inspirações por trás de letras atemporais. Mergulhe na história de John, Paul, Ringo e George, explorando gravações lendárias: de "Love Me Do" a "Something", passando por "I Wanna Hold Your Hand" (?) e "Yesterday". Entenda como eles mudaram a história da música e se tornaram pioneiros da era do rock".
Esse programa é um documentário que promete revelar a história por trás de algumas das músicas mais icônicas dos Beatles e que chegou ao Brasil no domingo, 25, dia em que é comemorado o Global Beatles Day. Dirigido por Lucy Ciara McCutcheon, "The Beatles: Por Trás das Letras" conta como o grupo compôs suas famosas canções ao longo do tempo. A produção, que está disponível no CurtaOn - Clube de Documentários, traz depoimentos de como foram compostas músicas como "Love Me Do", "She Loves You", "All My Loving" e "Here, There and Everywhere". O documentário também explica o motivo de muitas das canções da banda trazerem a palavra “you” – ou “você” – no título. Paul McCartney e John Lennon, dupla responsável pela maioria das composições, queriam que cada fã que os ouvisse da plateia sentisse que as músicas eram dedicadas especialmente a ela. Eles também investiram em letras que falavam sobre o amor. The Beatles: Por Trás das Letras está disponível para assinantes na Claro TV+ e no CurtaOn.com.br.
25/6 - THE BEATLES GLOBAL DAY - DIA MUNDIAL DOS BEATLES
Assim como Elvis Presley, os Beatles também tem uma data comemorativa, com a diferença que ela é global ao invés de local. 25 de junho é a data em que todos os fãs dos fab-four, sessentistas e até mesmo os músicos em geral celebram o Global Beatles Day com eventos temáticos e, principalmente agora por conta da pandemia, com posts criativos e hashtags nas redes sociais. Mas já se perguntou qual a origem desta data comemorativa e o porquê de ser celebrada justamente no dia 25 de junho? A resposta é simples, foi nesta data do ano de 1967 que o quarteto encerrou o programa televisivo OUR WORLD, da BBC, o primeiro ao vivo via satélite transmitido mundialmente, apresentando pela primeira vez uma música criada especialmente para a ocasião e que é hit até hoje, "All You Need is Love". Este acontecimento foi um marco, mas a data só se tornou um “feriado” em 2009 pelo beatlemaníaco Faith Cohen, que considera o Global Beatles Day um “agradecimento ou uma carta de amor aos Beatles”. A data não celebra apenas a existência dos garotos de Liverpool, como também celebra a paz e a harmonia que o mundo todo está sempre buscando.
Um dos fatos marcantes dos anos 60 foi a corrida espacial, que durou de 1957 a 1975. EUA e a URSS competiam entre si pelo título de maior potência mundial lançando satélites e animais, incluindo humanos, no espaço. Um desses lançamentos foi o americano Telstar 1 em 1962, o satélite de comunicações que realizou a primeira transmissão televisiva ao vivo para mais de um país, no caso Estados Unidos e países europeus. Essa transmissão exibiu imagens do jogador de beisebol americano Ernie Banks e de trabalhadores nas áreas industriais da Alemanha e EUA. Mas o título de pioneiro ficou mesmo para a Inglaterra com o programa OUR WORLD em 1967, pela sua melhor qualidade na imagem, maior duração e, o mais importante, ter sido exibido em escala global, chegando nas televisões de alguns países da Oceania, Europa, as Américas, Ásia e África. Transmitido pela rede BBC, o programa com duas horas e meia de duração foi um show de variedades, que não só recebia artistas como os Beatles, Maria Callas e Pablo Picasso, como também mostrava imagens e culturas vindas do resto do mundo. Seu número de audiência foi o mais alto daquele dia, com cerca de entre 400 a 700 milhões de espectadores ao redor do mundo. Hoje é possível vê-lo na íntegra no Youtube. Fonte: https://universoretro.com.br/
sexta-feira, 23 de junho de 2023
quinta-feira, 22 de junho de 2023
THE BEATLES - THINK FOR YOURSELF - SENSACIONAL!!!
“I've got a word or two... to say about the things that you do”. Eu tenho uma ou duas coisinhas para te dizer: Pode até parecer exagero, mas “Think For Yourself” (Pense Por Si Mesmo) para mim, é de longe, não só a melhor música de Rubber Soul, como um dos melhores rocks já criados pelos Beatles. “Do what you want to do... and go where you're going to, think for yourself 'cos I won't be there with you. (Faça o que você quiser fazer e vá onde você quiser ir, pense por si mesmo pois eu não estarei lá com você). Adoro!
"Think For Yourself" foi lançada no fantástico Rubber Soul no final de 1965. Uma das primeiras canções filosóficas de George Harrison, é cantada e foi composta por ele como uma espécie de advertência contra ouvir mentiras. Em sua autobiografia de 1980, ele afirma não se lembrar de suas origens, embora fizesse uma referência auto-depreciativa a pessoas como faria posteriormente em "Taxman" e "Piggies": “Think For Yourself deve ter sido sobre alguém, mas eu não me lembro quem inspirou, provavelmente o governo”. Esta música, junto com "If I Needed Someone" (sua outra no álbum), marcou o início do real surgimento de George Harrison como compositor ao lado de John Lennon e Paul McCartney.
A letra defende o pensamento independente e reflete o movimento dos Beatles em direção a conceitos mais sofisticados em seus textos nessa fase de sua carreira. Enquanto várias canções posteriores de Harrison foram inundadas de sabedoria pseudo-cósmica, "Think For Yourself" é notável por sua acidez natural. Paralelos também podem ser traçados entre a música e “Within You Without You”, que encontrava Harrison mais em paz com as diferenças dos outros.
Ainda sobre a letra, levando-se em consideração o período em que foi escrita, parece ser outra canção — como “Rain", "The Word” e "Nowhere Man” - sobre expansão da mente. Assim como John acusa as pessoas de cegueira, George as acusa de terem olhos fechados e mentes "opacas”, instigando-as a tentar "pensar mais”. A imagem dos olhos fechados é similar à que John usaria mais tarde em "Strawberry Fields Forever”. George revelou a Maureen Cleave em 1966 que havia comprado uma cópia do Roget’s Thesaurus para ajudá-lo nas letras. Foi ao procurar um sinônimo para "thick” (que pode significar “espesso” ou "estúpido”) que ele deparou com a palavra "opaco”.
“Think For Yourself” foi gravada em uma única sessão em 8 de novembro de 1965, sob o título provisório de “Won't Be There With You”. Os Beatles gravaram as guitarras básicas de ritmo, baixo e bateria - em uma única cena. Então adcionaram overdubs nas guitarras, mais baixo (já potencializado através de uma caixa de fuzz), pandeiro, maracas e órgão, juntamente com duas faixas vocais de três partes.
Da gravação participaram: George Harrison – guitarras e vocais principais; Paul McCartney – baixo com fuzz e vocais de harmonia; John Lennon – órgão Vox Continental, pandeiro e vocais de harmonia; e Ringo Starr – bateria e maracas. O produtor foi George Martin, tendo Norman Smith como engenheiro. “Think For Yourself” foi lançada no álbum “Rubber Soul” em 3 de dezembro de 1965 no Reino Unido e 6 de dezembro nos Estados Unidos.
A parte dominada pelo riff de McCartney serve ao papel de uma guitarra principal ao longo de toda a faixa. A inclusão do fuzz bass, e sua estratificação ao lado de uma parte de baixo padrão, caracterizou a disposição dos Beatles de experimentar o som no Rubber Soul. Paul usou um baixo Rickenbacker 4001S para fazer overdub no fuzz bass, que efetivamente serve como uma parte de guitarra principal. A gravação de um baixo através de um fuzzbox era inédita na época.
PAUL McCARTNEY & WINGS - LETTING GO - FANTÁSTICA!
A fantástica e potente "Letting Go" é creditada a Paul e Linda McCartney e originalmente lançada pelo Wings em seu álbum de 1975, Venus and Mars. A música foi remixada e lançada como single em 4 de outubro de 1975 nos Estados Unidos e em 18 de outubro de 1975 no Reino Unido. "Letting Go" alcançou a posição 41 na Inglaterra e 39 nos EUA. Era a música preferida de Paul McCartney do álbum na época de seu lançamento.
"Letting Go" foi gravada no final de 1974 em Abbey Road, antes da banda partir para Nova Orleans para gravar a maior parte de Venus and Mars. Foi uma das três únicas músicas gravadas para o álbum com o baterista de curto prazo do Wings, Geoff Britton, antes dele sair da banda, as outras são "Love in Song" e "Medicine Jar". A mixagem de "Letting Go" incluída no LP apresenta guitarras, bateria e contrabaixo mais “suaves” de que do compacto. Mas a melhor versão de todas registradas é versão ao vivo na megaturnê Wings Over America.
terça-feira, 20 de junho de 2023
THE BEATLES - NOW AND THEN - A NOVA MÚSICA VELHA?
"Now And Then" (também conhecida como "I Don't Want to Lose You" ou "Miss You") é o nome de uma música composta e gravada por John Lennon inicialmente como uma demo no final da década de 1970, e teria sido trabalhada posteriormente por Paul, George e Ringo em 1995 como um provável single para o projeto multimídia autobiográfico "The Beatles Anthology". Lennon teria composto "Now and Then", em 1979, na mesma época de "Free as a Bird" e "Real Love". Ele gravou de forma inacabada em sua casa, com equipamento doméstico. Em janeiro de 1994, Paul McCartney recebeu duas fitas K7 de Yoko Ono que traziam gravações caseiras de canções que Lennon nunca havia concluído ou lançado comercialmente. As músicas eram "Free as a Bird" e "Real Love", além de duas outras músicas, "Grow Old With Me" e uma quarta musica. Após finalizarem "Free as a Bird" e "Real Love", em março de 1995, os três Beatles começaram a trabalhar em “Grow Old With Me" gravando o novo arranjo instrumental para música de fundo bruto, que seria usado como um overdub. No entanto, após apenas dois dias de gravação, todos os trabalhos sobre a música acabaram e os planos para um lançamento de um terceiro single foram cancelados. O produtor Jeff Lynne relatou que as sessões de "Now and Then" foram apenas de "um dia - uma tarde, na verdade para mexer com ela. A música tinha um refrão, mas quase não tinha versos. Fizemos a faixa de fundo, uma tentativa difícil que realmente não terminamos". Um fator adicional para descartar a música foi um defeito técnico na gravação original. Assim como em "Real Love", um zumbido de 60 ciclos pode ser ouvido durante a gravação demo de Lennon. No entanto, era visivelmente mais alto em '"Now and Then", tornando-o muito mais difícil de remover. O projeto foi amplamente arquivado devido à antipatia de Harrison pela falta de qualidade técnica da música.
Ao longo de 2005 e 2006, reportagens na imprensa especularam que Paul McCartney e Ringo Starr lançariam uma versão completa da música no futuro. Em abril de 2007, o Daily Express informou que a música poderia ser lançada para coincidir com o lançamento do catálogo dos Beatles pela primeira vez via download digital. Relatos adicionais circularam naquele mesmo ano de que McCartney esperava completar a música como uma "composição de Lennon-McCartney" escrevendo novos versos, estabelecendo uma nova faixa de bateria gravada por Ringo Starr, e utilizando material de arquivo de gravações do trabalho de guitarra de Harrison. Em fevereiro de 2009, a mesma versão da gravação de Lennon foi lançada em um CD pirata, retirado de uma fonte diferente, sem nenhum dos zumbidos que prejudicaram a gravação da música pelos Beatles em 1995. Os overdubs que teriam sido adicionados em 1995 pelos outros sobreviventes membros ainda não apareceram.
Agora, depois de tanto tempo, Paul McCartney anunciou que finalmente "Now and Then" será lançada oficialmente pelo catálogo dos Beatles ainda este ano. Somente com o uso da Inteligência Artificial, introduzida a Paul pelo diretor Peter Jackson (que trabalhou com os Beatles sobreviventes no documentário Get Back), permitiu que a canção fosse finalmente finalizada. "Ele [Jackson] conseguiu extricar a voz de John dessa gravação rudimentar. O cassete tinha só voz e piano, e a inteligência artificial conseguiu separar os dois". Caracterizando "Now and Then" como "a canção final dos Beatles", Paul acrescentou: "A voz de John ficou muito pura depois de passar pela inteligência artificial, então pudemos fazer a mixagem como fazemos normalmente. Terminamos isso recentemente, e será lançada no fim do ano".
domingo, 18 de junho de 2023
VIVA PAUL McCARTNEY - 81 ANOS! 🥳🤩🎂🎉
Mais de cinquenta anos depois do fim dos Beatles, Paul McCartney continua no topo. Considerado um dos maiores compositores de todos os tempos, ai incluídos Bach e Schubert, a quem já foi várias vezes comparado, McCartney — ou simplesmente Paul, para os fãs — segue sendo um fenômeno impar na cena do rock mundial. Desde os anos 1970, não contente em apenas desfrutar da fama e dos milhões proporcionados por sua primeira banda, o autor de canções imortais como "Yesterday" e "Hey Jude” alçou voo próprio com o grupo Wings e lançou discos solo aclamados tanto pelo público quanto pela critica. Do começo obscuro em Liverpool ao duradouro estrelato universal, todos os passos do eterno ex- Beatle são rastreados nas dezenas de biografias existentes sobre o ídolo.
Sir James Paul McCartney nasceu em Liverpool, no dia 18 de junho de 1942. É cantor, compositor, multi-instrumentista, empresário, produtor musical, cinematográfico e ativista dos direitos dos animais. McCartney alcançou fama mundial ainda no início dos anos 60 como membro dos Beatles, junto com John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. Lennon e McCartney foram uma das mais influentes e bem sucedidas parcerias musicais de todos os tempos, escrevendo as canções mais populares da história do rock. Após a dissolução dos Beatles em 1970, McCartney lançou-se numa espetacular carreira solo de sucessos, formou uma banda com sua primeira mulher Linda McCartney, Wings, e também trabalhou com música clássica, eletrônica e trilhas sonoras.
Em 1979, o Livro Guinness dos Recordes declarou-o como o compositor musical de maior sucesso da história da música pop mundial de todos os tempos. McCartney teve 29 composições de sua autoria no primeiro lugar das paradas de sucesso dos EUA, vinte das quais junto com os Beatles e o restante em sua carreira solo ou com seu grupo Wings.
Paul McCartney é o canhoto e baixista mais famoso da história do rock, embora também toque outros instrumentos, como bateria, piano, guitarra, teclado, etc. É considerado como um dos músicos mais ricos de todos os tempos. Foi eleito, em 2008, o 11º melhor cantor de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Fora seu trabalho musical, McCartney advoga em favor dos direitos dos animais, contra o uso de minas terrestres, a favor da comida vegetariana e a favor da educação musical. Em 1997 foi publicada a biografia intitulada Many Years From Now, autorizada pelo músico e escrita pelo britânico Barry Miles. Sua empresa MPL Communications detém os direitos autorais de mais de três mil canções, incluindo todas as músicas escritas por Buddy Holly.
Como os outros três Beatles, McCartney foi agraciado, em 1965 como Membro da Ordem do Império Britânico. Porém, foi o primeiro membro dos Beatles a ostentar o título de "Sir", honraria que lhe foi concedida pela Rainha Elizabeth em 1997. Paul McCartney é vegetariano e já declarou à imprensa como tomou essa decisão: "Há muitos anos, estava pescando e, enquanto puxava um pobre peixe, entendi: eu o estou matando, pelo simples prazer que isso me dá. Alguma coisa fez um clique dentro de mim. Entendi, enquanto olhava o peixe se debater para respirar, que a vida dele era tão importante para ele quanto a minha é para mim". É membro honorário e participante ativo das campanhas do PETA (People for the Ethical Treatment of Animals).
sexta-feira, 16 de junho de 2023
JOHN LENNON - THE LUCK OF THE IRISH - 1972 ✤✤✤✤✤
Durante os anos da corrida do ouro e da prata na segunda metade do século 19, vários dos mineiros mais famosos e bem-sucedidos eram de origem irlandesa e irlandesa americana. Com o tempo, essa associação dos irlandeses com as fortunas da mineração levou à expressão "sorte dos irlandeses".
"The Luck of the Irish", a canção escrita por John Lennon e Yoko Ono, foi lançada pela primeira vez no álbum do casal de 1972 com Plastic Ono Elephant's Memory Band, Some Time in New York City. Foi composta no final de 1971 e tocada por Lennon e Ono ao vivo em vários comícios de protesto e aparições na televisão antes de ser lançada no álbum. Foi programada para ser o primeiro single de Some Time in New York City apoiado por "Attica State", mas o lançamento foi arquivado em favor de "Woman Is the Nigger of the World". Uma performance acústica ao vivo foi lançada em vários álbuns de compilação de John Lennon.
A canção de Lennon usa uma melodia folclórica. Na época, Lennon e Ono acreditavam que a simplicidade de uma melodia folclórica encorajaria a participação do público e ajudaria a se envolver em suas causas políticas. O crítico musical Johnny Rogan o descreve como tendo um "arranjo de hora de valsa". Uma flauta tocada por Stan Bronstein fornece uma contramelodia para a parte vocal. Rogan considera a parte da flauta como evidência de que a canção começou como uma canção folclórica e foi posteriormente convertida em uma canção pop. A letra castiga a história do domínio britânico na Irlanda, descrevendo como uma "terra cheia de beleza e maravilha" foi "estuprada pelos bandidos britânicos". O título da música pretendia ser irônico, já que Lennon canta que a sorte dos irlandeses tem sido historicamente inexistente, e que "se você tivesse a sorte dos irlandeses você gostaria de ser inglês". A melodia agradável pretendia fornecer um contraste irônico com a letra, na qual Lennon descreve como "mil anos de tortura e fome" levaram o povo irlandês "para longe de sua terra". "The Luck of the Irish" é uma das duas canções de Some Time in New York City que tratam do conflito étnico-nacionalista em curso na Irlanda do Norte na época. Enquanto a outra canção com tema irlandês, "Sunday Bloody Sunday", foi escrita especificamente em resposta ao massacre do Domingo Sangrento em 30 de janeiro de 1972, "The Luck of the Irish" foi escrita em novembro de 1971, inspirada por uma marcha de protesto que Lennon havia participado no mês de agosto anterior. John Lennon: vocais e guitarra; Yoko Ono: vocais; Adam Ippolito: piano e órgão; Gary Van Scyoc: baixo; Stan Bronstein: flauta; Richard Frank Jr: bateria e percussão; e Jim Keltner: bateria.
BADFINGER - NO MATTER WHAT ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐
Não importa o que você faça, o que você diga, ou quem você seja, eu sempre estarei com você! NO MATTER WHAT foi um dos maiores sucessos da banda inglesa Badfinger durante a virada do início dos anos 1970. Esta música, um hit em potencial absoluto, se tornou o maior clássico da banda, encarrilhado de tantos outros como Day After Day, Without You, Baby Blue, Suitcase, etc. No Matter What foi composta e cantada por Pete Ham, lançada como single e aparece no álbum NO DICE, de 1970. Foi a primeira faixa composta por Badfinger a entrar no UK Top 10 alcançando o número 5 no Reino Unido em janeiro de 1971. Nos Estados Unidos, atingiu um valente número 8 na Billboard Hot 100. Liderou as paradas e tocou muito em vários países, inclusive no Brasil. Além dos riffs contagiantes, No Matter What também é notável por ser um das primeiras gravações de sucesso associadas ao som Power Pop, utilizando todos os elementos atribuídos ao gênero: letras e melodias belíssimas recheadas de guitarras e solos eletrizantes.
CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN / PROUD MARY - ABSOLUTAMENTE SENSACIONAIS!
"Have You Ever Seen the Rain" foi composta por John Fogerty e lançada como single em 1971 pela banda americana Creedence Clearwater Revival. A canção alcançou a posição mais alta no Canadá, onde chegou ao número 1 na parada de singles em março de 1971. Nos Estados Unidos, no mesmo ano, alcançou a 8ª posição na parada da Billboard Hot 100. Na parada pop Cash Box, chegou ao número 3. No Reino Unido, ficou em número 36. Foi o oitavo single mais vendido do grupo. Em março de 2023, "Have You Ever Seen the Rain" ultrapassou 1 bilhão de streams no Spotify.
"Proud Mary" também foi composta por John Fogerty e também gravada por sua banda Creedence Clearwater Revival. Foi lançada pela Fantasy Records como um single do segundo álbum de estúdio da banda, Bayou Country, no início de janeiro de 1969. "Proud Mary" se tornou um grande sucesso nos Estados Unidos, chegando ao número 2 na Billboard Hot 100 em março de 1969, o primeiro de cinco singles do Creedence a atingir o número 2. "Proud Mary" é um barco a vapor viajando para cima e para baixo no rio. A letra de Fogerty esboça uma imagem vívida do protagonista encontrando um nicho confortável em uma comunidade de forasteiros.
quarta-feira, 14 de junho de 2023
PAUL McCARTNEY - SUMMERTIME ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐
"Summertime" foi composta em 1934 por George Gershwin para a ópera Porgy and Bess, com letra de DuBose Heyward. Também é co-creditada a Ira Gershwin. "Summertime" rapidamente se tornou um padrão de jazz, com dezenas de milhares de versões cover. Os Beatles gravaram uma versão em outubro de 1960 em Hamburgo, e a história dessa gravação é bem curiosa: No dia 16 de outubro de 1960, Walter Eymond, vocalista e baixista do Hurricanes, fez uma gravação amadora de "Summertime" no Akustik, um pequeno estúdio perto da estação de trem, onde mensagens para a família e para os amigos podiam ser gravadas em discos de acetato de 78 rotações. O nome artístico de Eymond era Lou Walters, mas todos o chamavam de Wally. A banda convidada era composta por Ringo Starr, também do Hurricanes; mais John Lennon, Paul McCartney e George Harrison, dos Beatles; Stuart Sutcliffe só pode assistí-los; portanto, essa foi a primeira vez que John, Paul, George e Ringo, os futuros Fab Four, tocaram juntos em uma gravação. Wally e Ringo também gravaram "Fever" e "September Song". Nove cópias de "Summertime" em 78 rotações foram prensadas, mas apenas uma sobreviveu. Paul McCartney gravou sua versão de "Summertime" em 20 de julho de 1987, junto com a maior parte de Choba B CCCP: "Kansas City", "Twenty Flight Rock" , "Lawdy Miss Clawdy" , "I'm In Love Again" , "Bring It On Home To Me" , "Lucille" , "That's alright mama", "Just Beacause", "Midnight Special" e "It's now or never". "Summertime" foi deixada de fora da prensagem original do álbum na União Soviética em 1988, mas foi incluída na edição internacional três anos depois. Paul McCartney: vocal e baixo; Mick Green: guitarra; Mick Gallagher: piano e teclados; e Chris Whitten: bateria..
terça-feira, 13 de junho de 2023
quarta-feira, 7 de junho de 2023
PAUL McCARTNEY - ONE OF THESE DAYS - 1980
"One Of These Days" é uma música composta e cantada por Paul McCartney, lançada em seu segundo álbum solo, McCartney II, em 1980. Última música do álbum, "One Of These Days" contrastava fortemente com as canções experimentais, muitas vezes eletrônicas, que vieram antes dela. "One Of These Days" era um território clássico de McCartney, uma canção acústica pensativa que mostrava sua habilidade melódica incomparável. Foi inspirada pela serenidade de um devoto Hare Krishna que o visitou durante as sessões de McCartney II. "One Of These Days aconteceu quando um cara Hare Krishna veio me ver. Ele era um bom sujeito, muito gentil. Depois que ele saiu, fui para o estúdio e a vibração continuou um pouco. Comecei a escrever algo um pouco mais gentil naquele dia em particular. A música parecia certa como uma coisa muito simples e basicamente diz: 'Um dia desses farei o que pretendo fazer pelo resto da minha vida'. Eu acho que é algo com o qual muitas pessoas podem se identificar". Paul McCartney.
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