Fonte: sitedosgeeks.com - Por Rodrigo Fernandes
Baseado em uma história real, “Querido Menino“, filme com Steve Carell e Timothée Chalamet no elenco, chegou nas telonas aqui do Brasil no último dia 21 de fevereiro sem grande alardes e em poucas salas; porém é uma produção que merece o seu olhar! O filme acompanha a trajetória de um pai (Steve Carell) na busca de entender pelo que passa na vida do filho (Timothée Chalamet) e a sua frenética busca em se afastar da realidade no universo das drogas. O cinema, por diversas vezes, já tratou o mundo das drogas; como exemplos de obras bem sucedidas está “Diário de Um Adolescente” de 1995 com Leonardo Di Caprio, o alemão “Eu, Cristiane F.” de 1981 e o frenesi de “Requiem Para Um Sonho” do cineasta Darren Aronofsky de 2000. E a pergunta que é feita sobre o que “Querido Menino” (“Beautiful Boy“) traz de diferente diante de tantos outros filmes que já foram feitos permanece no ar. A resposta é simples: Nada! Sim, nada de diferente, mas nem por isso o filme dirigido por Felix van Groeningen (que faz sua estreia no cinema americano) é menos importante do que os já citados. O grande diferencial do filme é trazer à tona a preocupação atual dos EUA no aumento do consumo de uma droga específica pelos adolescentes de lá: a metanfetamina. Além disso, “Querido Menino” traz interpretações carregadas de sensibilidade e grandiosidade. Steve Carell dá vida a um pai (David Sheff) que se esforça a compreender o ‘mundo’ pelo qual o filho está vivendo e se mostra extremamente frágil e sem saber bem qual a melhor atitude tomar. Uma brilhante atuação.
Baseado em uma história real, “Querido Menino“, filme com Steve Carell e Timothée Chalamet no elenco, chegou nas telonas aqui do Brasil no último dia 21 de fevereiro sem grande alardes e em poucas salas; porém é uma produção que merece o seu olhar! O filme acompanha a trajetória de um pai (Steve Carell) na busca de entender pelo que passa na vida do filho (Timothée Chalamet) e a sua frenética busca em se afastar da realidade no universo das drogas. O cinema, por diversas vezes, já tratou o mundo das drogas; como exemplos de obras bem sucedidas está “Diário de Um Adolescente” de 1995 com Leonardo Di Caprio, o alemão “Eu, Cristiane F.” de 1981 e o frenesi de “Requiem Para Um Sonho” do cineasta Darren Aronofsky de 2000. E a pergunta que é feita sobre o que “Querido Menino” (“Beautiful Boy“) traz de diferente diante de tantos outros filmes que já foram feitos permanece no ar. A resposta é simples: Nada! Sim, nada de diferente, mas nem por isso o filme dirigido por Felix van Groeningen (que faz sua estreia no cinema americano) é menos importante do que os já citados. O grande diferencial do filme é trazer à tona a preocupação atual dos EUA no aumento do consumo de uma droga específica pelos adolescentes de lá: a metanfetamina. Além disso, “Querido Menino” traz interpretações carregadas de sensibilidade e grandiosidade. Steve Carell dá vida a um pai (David Sheff) que se esforça a compreender o ‘mundo’ pelo qual o filho está vivendo e se mostra extremamente frágil e sem saber bem qual a melhor atitude tomar. Uma brilhante atuação.
Brilhante também está Timothée Chalamet. O jovem ator, que ganhou destaque por sua indicação ao Oscarpelo filme “Me Chame Pelo Seu Nome“, encarna um filho (Nic Sheff) que demonstra um amor incondicional pela família, porém nao consegue deixar de se afundar cada vez mais no mundo das drogas, abdicando até então de uma vida que parecia ser perfeita. Dois nomes (Steve Carell e Timothée Chalamet) que, infelizmente, não apareceram na maior premiação do cinema; mostrando que nem sempre ter prêmios no currículo seja sinônimo de qualidade! Isso vale não apenas para filmes, para tudo em nossas vidas! Timothée Chalamet foi indicado ao Globo de Ouro, BAFTA e ao Screen Actors Guild Awards; porém não saindo vitorioso em nenhuma dessas premiações e Steve Carell sequer foi citado em qualquer premiação ou festival. Fato esse que surpreende, já que trata-se de uma das melhores – se não há melhor – atuações de Carell, famoso pelos seus filmes de comédia. O filme poderia melhor explorar os demais personagens, mas o roteiro preferiu focar mais na relação entre o pai e o filme; mas seria também bastante interessante percebermos como a matriarca da família encara todo o drama vivido pelo filho em meio ao divórcio. Não há mocinhos ou vilões neste filme, tornando a obra mais humanizada possível a cada cena transposta na tela. O grande objetivo do filme, que fica claro para quem o assiste, é trazer o tema para o centro das discussões e mostrar o drama pelo qual milhares de famílias passam todos os dias pelo mundo afora. O filme é baseado no livro homônimo do jornalista David Sheff mas também em “Tweak”, livro escrito pelo seu filho Nic. Assistir essa história não é uma experiência fácil, difícil ainda mais para quem já tenha passado ou está passando por essa situação, mas trata-se de uma experiência necessária. Que esse filme te faça mais humano após assisti-lo.
Uma curiosidade: “Beautiful Boy“,que no Brasil ganhou a tradução de “Querido Menino” é o título de uma canção que John Lennon fez para seu filho, Sean, o único do seu relacionamento com Yoko Ono. “Close your eyes. Have no fear. The monster’s gone. He’s on the run and your daddy’s here“… assim começa a música com um pai confortando o filho após um pesadelo. A música alinha-se perfeitamente a todo o drama real vivido pelo pai e filho, David e Nic Sheff. Não tem como não se emocionar com a cena em que Steve Carrel a canta durante o filme. A luta de um pai tentando afastar do querido filho os demônios que o assolam.