terça-feira, 30 de abril de 2013

TOP 100 - ÁLBUNS DE SUCESSO DOS ANOS 70

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Muito legal o livrinho TOP 100 – Álbuns de Sucesso dos Anos 70, de Gene Sculatti, Editora Escala que está nas bancas e custa 20 paus. De forma clara, curta e grossa, e sem firulas, o autor conseguiu compilar um guia essencial para os álbuns mais populares da década, aqui mostrados com as listas das músicas, créditos dos músicos e da produção, mais uma infinidade de informações sobre cada um deles, além da reprodução das artes de suas capas, com imagens icônicas que marcaram aquele período. O ranking dos Top 100 álbuns de sucesso dos anos 70, está baseado no número de prêmios de vendas platina e multiplatina que cada álbum recebeu, conforme certificados da Recording Industry Association Of America (RIAA). Numa indústria nem sempre destacada pela exatidão de seus números de vendas publicados, tais prémios oferecem um dos mais efetivos e confiáveis meios de medir sucessos de vendas. Cada prêmio de platina da RIAA representa as vendas de, no mínimo, 1 milhão de unidades, fornecendo uma medida consistente para medir a posição relativa dos álbuns mais bem vendidos da década. Esses números também têm a vantagem — ao contrário de listas similares baseadas em posições na parada — de mostrar as vendas de álbuns a partir da data de sua primeira edição até o presente, significando que o sucesso de um álbum, tal como Dark Side Of The Moon do Pink Floyd, o qual tem vendido consistentemente bem desde seu lançamento em 1973, está corretamente refletido em sua posição. Álbuns de “grandes sucessos” não foram considerados nesta lista, embora estejam presentes álbuns ao vivo e trilhas sonoras de filmes, nas quais todas as faixas foram compiladas ou gravadas especificamente para o álbum. Os Beatles aparecem aqui somente com “Let It Be”, lançado no início de 1970. George Harrison aparece com sua obra prima “All Things Must Pass” e Paul McCartney com “Band On The Run”. Como todo mundo aqui já está careca de conhecer esses discos, e hoje é aniversário do grande Willie Nelson, escolhi o álbum “STARDUST” – de 1978, que vendeu 5 milhões de cópias. Abração!

Tendo popularizado o conceito “Outlaw Country”, Willie Nelson lançou uma coleção de músicas pop padrão, apesar de ele próprio ser o autor de algumas das canções mais conhecidas de Nashville, como 'Hello Walls', 'Crazy' e 'Night Life. Voltando a reunir a equipe vencedora por trás de seu bem-sucedido álbum “Red Headed Stranger”, Nelson se dispõe a recriar os sons de sua juventude e as canções que ele cresceu ouvindo no rádio, abordando a música de Hoagy Carmichael, Irving Berlin, dos Gershwins, entre outros. Com a crucial ajuda do produtor Booker T. Jones (dos famosos MGs), Nelson se move do pop ao folk, e do jazz ao country, explorando a amplitude da música americana. Willie Nelson redescobriu a riqueza que suas raízes têm a oferecer e foi destemido ao representá-las em todas as suas matizes.Os receios iniciais logo foram substituídos pela aclamação de Nelson como o artista de palco do ano, tanto pela CMA quanto pela ACM. Repetindo seu sucesso de 1975, Nelson também ganhou um Grammy pela melhor interpretação vocal country, pela sua versão de 'Georgia On My Mind', de Carmichael. Nos seus quarenta anos, Nelson estava desfru¬tando do período de maior sucesso de sua carreira. O que torna isso mais extraordinário é que o álbum é uma compilação de covers.

IMAGEM DO DIA - CHICLETE BEATLES

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No dia 30 de abril de 1964, os Beatles (Brian Epstein) recebem US$140.000 pela comissão das vendas de um chiclete com seu nome nos Estados Unidos. Tá tudo dominado!

WILLIE NELSON 80 ANOS E AINDA NA ESTRADA

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O grande Willie Nelson completa 80 anos hoje, dia 30 de abril. Em sua homenagem, Ringo Starr gravou um vídeozinho especialmente para homenagear o amigo. Há três anos, O Baú do Edu publicou uma super postagem especial de Willie Nelson escrita pelo meu amigo e xará Eduardo Kruger. IM-PER-DÍ-VEL! Não deixem de conferir. O link é:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/05/on-road-forever-willie-nelson_28.html

segunda-feira, 29 de abril de 2013

THE BEATLES - HELP! (Original 1965 Promotional Video)

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PARABÉNS, GRANDE KLAUS VOORMAN - 74 ANOS

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Hoje, Klaus Voorman está completando 74 anos. Ele nasceu no dia 29 de abril de 1939, em Berlim, Alemanha. Para que não sabe, Klaus Voorman é artista gráfico, músico e produtor musical. Tem seu lugar gravado na história pela estreita amizade que manteve com os Beatles. Ele foi o primeiro a notar os Beatles na época dos shows em Hamburgo. Ele também foi o namorado de Astrid Kirchherr antes de Stuart Sutcliff aparecer. Ele também influenciou o corte de cabelo dos Beatles por já usar esse corte que era normal entre os jovens existencialistas alemães.

Foi ele quem fez mais tarde a famosa capa do disco Revolver. Ele tocou baixo nos discos solo de John (Plastic Ono Band, Imagine, Walls And Bridges e Rock'n'Roll); George (All Things Must Pass, Concert for Bangladesh, Living in the Material World, Dark Horse e Extra Texture); e Ringo (produziu e tocou uma música de Sentimental Journey, e participou ativamente de “Ringo”, “Goodnight Vienna” e “Ringo's Rotogravure”). Também esteve no concerto por Bangladesh, promovido por George Harrison. Klaus hoje vive em Munique, Alemanha com esposa e filhos.

Em 95, venceu o concurso entre ele e outros dois designers para desenvolver o projeto gráfico do “Anthology” dos Beatles. Sobre Revolver: A capa do disco já havia sido criada por Robert Freeman (uma colagem em espiral das metades de cima dos rostos dos quatro Beatles repetidas vezes) quando o grupo pediu ao velho amigo Klaus Voorman para recriá-la. A capa proposta por Klaus agradou em cheio: “Gostamos da forma que ele nos colocava com pequenas coisas saindo dos nossos ouvidos e cabeças. E ele nos conhecia o suficiente para nos capturar de uma forma bonita em seus desenhos”, lembra Paul, “nos sentimos elogiados”. Em 2009, gravou o álbum “A Sideman's Journey”, com participações de Yusuf Islam (ex-Cat Stevens), Ringo Starr, Paul McCartney, Dr John, Jim Keltner, Van Dyke Parks e vários outros. E é o “making off” desse álbum que a gente confere agora. É isso aí, grande Klaus. Espero que você ainda resista por muitos anos!

PAUL MCCARTNEY NO FANTÁSTICO - 28/04/2013

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Em entrevista exclusiva ao Fantástico, que foi ao ar ontem (28), o ex-Beatle revelou os truques que usa para driblar seus seguranças e passear quando está em turnê. Paul ainda explicou como faz para decorar as expressões locais que fala no início dos shows e também contou quais foram os momentos mais marcantes dos shows que fez por aqui e descreveu algumas homenagens recebidas dos fãs brasileiros que o emocionaram.

JULIAN LENNON & STEVEN TYLER - SOMEDAY

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O filho primogênito de John Lennon completou 50 anos há poucos dias, e para comemorar a idade nova, Julian Lennon resolveu finalmente lançar “Someday”, a música que gravou em parceria com Steven Tyler, líder do Aerosmith. O single foi divulgado por meio da rede social Facebook depois de quase um ano que Julian revelou à imprensa que tinha gravado uma música com Tyler. A parceria ocorreu depois que o filho mais velho de John Lennon atuou como colaborador da música “Luv XXX”, do álbum “From Another Dimension” da banda Aerosmith. Ao divulgar a música no Facebook, Julian contou que “Someday”, é fabulosa e verdadeiramente boa. Ele afirmou também que não poderia estar mais feliz, pois agora pode finalmente relaxar com alguns dos seus amigos e sair para jantar. O filho de John Lennon terminou a publicação dizendo que espera encontrar todos os seus seguidores do outro lado da lagoa. Seu nome completo é John Charles Julian Lennon, e ele é o único filho da união do ex-beatle com a primeira esposa, Cynthia Powell. Julian carrega esse nome em homenagem à mãe de John Lennon que se chamava Julia. A carreira de músico de Julian é recheada de altos e baixos, mas ele fez muito sucesso com seu primeiro álbum chamado “Valotte”. Esse álbum de estreia foi lançado em 1984 e chegou a ser indicado ao Grammy de Melhor Artista Novo em 1985. Já o segundo disco lançado pelo músico não obteve o mesmo sucesso. Duramente criticado pelos especialistas, “The Secret Value of Daydreaming” até chegou a figurar na 32ª posição do Billboard com o single “Memory Stick Around”, mas nada que realmente empolgasse os fãs. Depois disso, Julian Lennon lançou mais quatro discos gravados em estúdio, sendo que o último deles chamado “Everything Changes” é de 2011. Em 2010, ele se aventurou como editor e publicou o livro “Beatles Memorabilia: The Julian Lennon Collection”.

PELÉ NO MESMO QUARTO DE JOHN LENNON

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O ex-jogador Pelé publicou na quarta-feira (17), em seu Twitter, uma foto tirada na suíte presidencial do Hotel Hilton, em Amsterdã, e lembrou John Lennon. A citação não foi em vão. No mesmo local, em 25 de março de 1969, o cantor e sua mulher Yoko Ono protagonizaram um dos famosos protestos Bed-ins for Peace (Na cama pela paz). “O quarto deste hotel em Amsterdam simboliza muito a paz mundial. Me lembra tantas coisas do meu tempo com John Lennon em Nova York”, afirmou Pelé. Na imagem, ele segura uma bola preta com o ano de 1962, quando a seleção foi Bicampeã Mundial. Os Bed-ins foram feitos em várias cidades como protesto contra a guerra e para promover a paz. O primeiro ocorreu em Amsterdã. O casal John Lennon e Yoko Ono casou-se em 20 de março de 1969 e, aproveitando a atenção da mídia em torno deles, passaram a lua de mel no quarto 702 no Hotel Hilton de Amsterdã por uma semana, convidando a imprensa mundial para entrar no quarto.

SIOUXSIE AND THE BANSHEES - DEAR PRUDENCE

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Siouxsie and the Banshees foi uma banda de rock formada em Londres em 1976. A base principal do grupo era a parceria nas composições de Siouxsie Sioux (vocal) eSteven Severin (baixo). Alguns críticos consideram como a banda de pós-punk mais importante a surgir no cenário britânico de música. A banda se separou em 1996 em meio a um crescente número de desentendimentos entre Siouxsie e Severin. Entre seus principais sucessos destacam-se as canções "Hong Kong Garden", "Happy House", "Christine", "Spellbound", "Peek-a-Boo" e "Kiss Them For Me". A gravação de “Dear Prudence”, dos Beatles, aparece no quarto álbum da banda, “Hyaena”, de 1984. Também fizeram uma versão de "Helter Skelter", que aparece no álbum “The Scream” - Edição de Luxo de 2005.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

PAUL McCARTNEY - TUG OF WAR - DEZ, NOTA DEZ!

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Em outubro de 1980, Paul McCartney se voltou para um velho projeto que consistia em juntar algumas faixas nunca gravadas para um novo álbum que se chamaria “Cold Cuts”, que já apareceu aqui no Baú até para download. Paul e seus Wings trabalharam nesse projeto durante um mês na fazenda dele em Sussex, mas o projeto foi cancelado. Em novembro, Paul e Denny Laine se juntaram no estúdio de George Martin em Montserrat. Paul McCartney começou então a elaborar um novo álbum em colaboração com Martin. Esta seria a primeira colaboração dos dois desde “Live And Let Die” de 1973. Então, os Wings acabaram. Foram dispensados Laurence Juber e Steve Holly e “Back To The Egg” foi o último e definitivo trabalho dos Wings.

Para o novo álbum, Macca queria ter vários convidados de peso para a gravação das canções. Em dezembro de 1980, John Lennon foi brutalmente assassinado e Paul interrompeu as gravações, decidindo recolher-se em Sussex. Finalmente voltou para Monserrat em fevereiro de 1981 e começou a gravar o que seria “Tug of War”. Vários músicos famosos foram convidados para participar das faixas do novo álbum: Dave Mattacks, Steve Gadd, Carl Perkins, Stevie Wonder, Stanley Clarke, Eric Stewart e Andy MacKay. Paul também recebeu a visita de Ringo Starr e George Harrison e começaram a gravar uma composição nova de George “All Those Years Ago” em homenagem a John Lennon. Foi quando finalmente Denny Laine e Paul terminaram a parceria definitivamente durante as primeiras sessões de Tug Of War. Denny começou sua carreira de solo, porém não obteve sucesso algum.

O álbum “Tug Of War” foi lançado em abril de 1982 e muito bem recebido pelos críticos. Até hoje, para muitos, considerado como o melhor desde “Band On The Run”. A qualidade do álbum é indiscutívelmente sentida na colaboração entre Paul e George Martin e o acompanhamento dos artistas escolhidos por Paul desde o inicio das gravações do álbum, sem mencionar a maturidade crescente de Paul que, aquela altura mostrava-se ainda melhor como compositor e como artista.

“Tug Of War” foi um sucesso arrasador em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos onde ficou durante 3 semanas em primeiro lugar. Ainda figurou nas paradas americanas durante 29 semanas. Por “Tug Of War”, Paul foi premiado como o melhor artista britânico e melhor contribuição para música britânica (BPI Awards) em 1982. Esta obra-prima é dada o chute inicial com a música tema, Tug Of War, belíssima balada que começa lentamente com uma introdução acústica e, ao decorrer, se torna mais elétrica e poderosa, contando com o apoio de uma orquestra. Nesta canção, como em muitas outras do álbum, Eric Stewart auxilia ainda nos vocais de apoio juntamente com Paul e Linda. Sem dúvida alguma, um álbum fundamental em qualquer discoteca, de fãs dos Beatles, ou apenas de boa música. “Tug Of War” levou ainda para as paradas o megasucesso gravado com Steve Wonder “Ebony and Ivory” e a maior paulada do disco: a clássica “Take It Way”, além da belíssima homenagem a John Lennon, “Here Today”. Senhoras e senhores, agora com vocês, Sir Paul McCartney. Boa diversão!

GEORGE HARRISON - HERE COMES THE SUN

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

THE BEATLES - RUN FOR YOUR LIFE

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Só para que se conste nos processos: essa é a postagem Nº 4.000!
John desenvolveu “Run For Your Life” a partir da frase “I’d rather see you dead little girl than to see you with another man”, que aparece quase no fim do single de Elvis Presley de 1955 “Baby, Let’s Play House”. De fato, John se referia à música como “um blues antigo que Presley fez”, mas, na verdade, ela data de 1954 e foi escrita por um filho de pastor de 28 anos de Nashville chamado Arthur Gunter. Gunter, por sua vez, tinha baseado sua música em um sucesso country de 1951 de Eddy Arnold, “I Want To Play House With You”, e a gravou no fim de 1954. Ela não foi um sucesso, mas chegou aos ouvidos de Presley, que a levou para o estúdio em 1955. Quando “Baby, Let’s Play House” alcançou o número 10 na parada country da Billboard em 55, tornou-se a primeira gravação de Presley a chegar ao hit parade nos EUA. A canção de Gunter falava sobre devoção. Ele queria que a garota fosse morar com ele, e a frase que chamou a atenção de John era um indício da profundidade dos sentimentos dele por ela, não uma ameaça.
Mas, na boca de John, as frases se tornam ameaçadoras: Se ele visse a garota com outra pessoa, era melhor ela correr, porque ele iria matá-la. Era outra fantasia de vingança aos moldes de “I’ll Cry Instead” e “You Can’t Do That”. O cantor explica seu comportamento dizendo que é “mau” e que nasceu com uma “mente ciumenta”. Termos que dão indícios de canções posteriores como “Jealous Guy” e “Crippled Inside”. A letra de Lennon segue dizendo que é melhor que ela fique calma, ou ele não sabe onde pode chegar. É melhor ela salvar sua vida, se puder se esconder, enfiar a cabeça no chão, porque se ele a pegar com outro homem, será seu fim. Apesar de ter sido a primeira faixa gravada para Rubber Soul, John nunca gostou dela e sempre a citava como exemplo do seu pior trabalho. Ela foi escrita sob pressão, ele disse, logo, era uma “música descartável”.

JAMES McCARTNEY, SIR PAUL McCARTNEY E RON WOOD - STRONG AS YOU

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DOBRADINHA THE BEATLES - YOU'RE GOING TO LOSE THAT GIRL / YOU'VE GOT TO HIDE YOUR LOVE AWAY

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THE BEATLES - 12-BAR ORIGINAL

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Gravada entre "What Goes On" e "I'm Looking Through You", em novembro de 1965, essa pode ter sido uma canção inicialmente para Rubber Soul. Dois takes foram feitos, um foi mixado, mas nenhum foi lançado. É uma das faixas mais atípicas dos Beatles e parece ter sido uma tentativa de imitar o soul de Menphis. O modelo mais óbvio é Booker T. & The MG's - formada pelo tecladista Booker T. Jones, o baterista Al Jackson, o baixista "Duck" Dunn e o guitarrista Al Cropper -, músicos de gravação da Stax Records que acompanhavam primores do sul, como Otis Redding, Sam and Dave e Eddie Floyd. A banda desfrutou de alguns sucessos instrumentais com seu próprio nome, começando com "Green Onions", em 1962. "12-Bar Original", creditada aos quatro Beatles, parece um pastiche de "Green Onions" e da sua sucessora, "Jellybread", sem o inconfundível teclado. A faixa foi gravada em um momento em que os Beatles estavam lutando por reconhecimento como músicos e também em uma conjuntura do pop britânico em que os sons mais pesados dos Animals, Yardbirds, Kinks e Preety Things estavam tomando o espaço da Tin Pan Alley.

JOHN LENNON - WOMAN IS THE NIGGER OF THE WORLD

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"Woman Is the Nigger of the World" é uma canção escrita por John Lennon em co-parceria com Yoko Ono. Foi lançada como single pela Apple Records nos Estados Unidos (Apple 1848) e na Nova Zelândia e Japão, chegando à posição nº 57 na Billboard Hot 100, tornando-se o single que alcançou a mais baixa posição na vida de Lennon. O “compacto” tinha como Lado B "Sisters O Sisters” de Yoko Ono. As duas faixas aparecem no álbum “Some Time in New York City”. Foram gravadas entre novembro de 1971 a março de 1972 e produzidas por Phil Spector, John Lennon e Yoko Ono.

RICHIE HAVENS - TRISTE DESPEDIDA

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O cantor folk norte-americano Richie Havens, que em 1969 abriu o festival de Woodstock, morreu nesta segunda-feira aos 72 anos, vítima de ataque cardíaco, anunciou a família. Nascido em Brooklyn, Nova Iorque, em 1941, Richie Havens foi o primeiro músico a tocar no mítico festival de Woodstock, ao qual regressaria 40 anos depois para a edição comemorativa. A participação no festival, quando já tinha editado quatro álbuns, terá sido crucial para o seu percurso, tal como o próprio admitiu numa entrevista: "Tudo na minha vida, e na de muitos outros, está ligado a esse ‘comboio’". Para a empresa de agenciamento Roots, Richie Havens era dotado de "uma das mais reconhecíveis vozes da música popular". Mais de 40 anos depois de presença ininterrupta nos palcos, e por ter dado uma interpretação soul a muitos temas da música folk norte-americana, Richie Havens retirou-se em 2010, por razões de saúde, embora tenha feito actuações pontuais. No ano passado, o tema "Freedom", que gravou em 1972, integrou a banda sonora do filme "Django Libertado", de Quentin Tarantino. Nos anos mais recentes chegou a trabalhar com Peter Gabriel e Groove Armada e entrou no filme "I'm not there", de Todd Haynes, interpretando um tema de Bob Dylan. Além do Woodstock, o seu nome ficará ainda ligado a festivais como Glastonbury e The Isle of Wight. Em sua trajetória, Havens lançou ao todo 30 álbuns, como "Mixed Bag" (1967), "Something Else Again" (1968), "Richard P. Havens, 1983" (1969) e "Stonehenge" (1970). Seu último trabalho foi "Nobody Left To Crown", de 2008. Uma pena! Aúltima vez que Richie Havens tinha aparecido aqui foi no dia do seu aniversário, quando completou 72 anos. Confiram: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/richie-havens-here-comes-sun-muito-bom.html

A INDÚSTRIA DA MORTE AINDA É PODEROSA!

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Já se foi o tempo em que o cigarro era visto como um produto inofensivo e que proporcionava elegância, distração, conforto e um prazer incontestável, que até hoje, só os fumantes ativos podem descrever com maior precisão. Entre as décadas de 20 e 50 era comum observar nas propagandas de indústrias de cigarros, estratégias de marketing que induziam as pessoas a utilizarem cigarros, tais estratégias tinham como foco principal os jovens, que eram considerados pelas indústrias tabagistas como potenciais consumidores desta arma silenciosa e mortal. Pesquisas comprovam que o consumo regular de cigarros vem provocando a morte de mais de 50% dos seus consumidores e que 7 pessoas morrem por dia no Brasil, em decorrência do consumo passivo de cigarros (fumantes indiretos que inalam fumaça dos fumantes ativos). As pessoas que hoje morrem, com certeza foram influenciadas de uma forma ou de outra pelas propagandas levianas de cigarros da época. O tabagismo é um problema de saúde pública e ao mesmo tempo, funciona como uma ferramenta de alavancagem econômica através dos milhões e milhões de reais gerados anualmente pelas indústrias de cigarros, ou seja, gerados pelas Indústrias da Morte. Quando será que o poder público brasileiro irá encarar o tabagismo como um problema de saúde pública? Embora o Estado tenha arrecadação relativa ao imposto sobre o cigarro, o custo social do cigarro é muito maior. Os planos de saúde pública são obrigados a arcar com o ônus das doenças provocadas pelo uso de cigarros, além dos próprios usuários, que além de pagarem impostos muito elevados para utilizarem a droga, ainda tem que arcar com tratamentos de saúde resultantes do uso de cigarros, e que não são cobertos por planos de saúde. O ideal é que, ao se comprovar que a doença foi provocada pelo cigarro, o Governo tivesse que arcar com as despesas. Mas antes de tudo, o principal passo é a conscientização da população em relação aos malefícios do cigarro, evitando assim, que novas pessoas sejam fisgadas pelas Indústrias da Morte e se tornem dependentes químicos desta poderosa arma mortal, que é o cigarro.

THE BEATLES - I CALL YOUR NAME - DEMAIS!

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"I Call Your Name" é uma canção dos Beatles escrita principalmente por John Lennon e creditada a Lennon/McCartney. Lennon escreveu a canção antes da formação dos Beatles, e em 1963 a cedeu para que Billy J. Kramer and The Dakotas a gravassem. Os Beatles a gravaram em 1964, quando foi lançada na Grã-Bretanha e nos EUA como lado B de Long Tall Sally. "I Call Your Name" foi relançada em 1988 na coletânea Past Masters, Volume One. The Mamas & the Papas gravaram a canção em 1966, e Ringo Starr gravou uma versão para um programa especial de televisão, no décimo aniversário da morte de Lennon.

John calcula que escreveu "I Call Your Name" quando "os Beatles ainda nem existiam como banda". Como o Quarry Men, seu primeiro grupo, foi formado pouco depois que ele comprou seu primeiro violão, em março de 1957, ele deve ter escrito a música enquanto aprendia a tocar ou até mesmo antes, quando só sabia tocar banjo. The Quarry Men era inicialmente um grupo de skiffle formado por amigos da escola Quarry Bank High. Rod Davis, que tocava banjo com eles, não se lembra de ter visto John escrevendo músicas naquela época. "O que nós fazíamos era ouvir os singles mais recentes no rádio e tentar anotar as letras", ele conta. "A questão é que, se você não conseguisse entender, ou não conseguisse escrever rápido o bastante, ficava empacado. Então o que John costumava fazer era colocar suas próprias letras nessas músicas. Ninguém parecia notar porque as pessoas também não sabiam as letras. Havia uma música chamada 'StreamlineTrain', que John reescreveu como 'Long Black Train'. Ele também colocou uma letra nova no sucesso de Del Vikings 'Come GoWith Me', e eu não percebi até ouvir a versão original muitos anos depois."
Se a canção foi escrita há tanto tempo quanto John achava, isso significa que ele já vinha escrevendo sobre o desespero nos tempos de escola. Os versos "I never weep at night, I call your name" são próximos de "In the middle of the night, I call your name", de 1971, de "Oh Yoko", que faz parte do álbum Imagine. John adicionou o solo de blue beat jamaicano em 1964. Blue beat e ska, levados para a Inglaterra por imigrantes das índias Ocidentais, estavam se popularizando entre os britânicos e o selo Blue Beat, fundado por Ziggy Jackson em 1961, havia lançado 213 singles nos três anos ante­riores. Duas semanas após a gravação de "I Call Your Name", o New Musical Express questionava se o ska e o blue beat se tornariam o grande tema do momento da música pop. Com os Beatles por perto, eles não teriam a menor chance.
E é com a gravação de Ringo Starr com a participação especialíssima de alguns Wilburys que a gente confere novamente essa pedrada matadora dos Beatles. Valeu! Abração!

PETER WILLIAM HAM - 1947 / 1975

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Estou repetindo essa postagem para dizer para um tal de Sergio Luiz Fernandes, que o nome do artista é Peter William Ham e não "Wiliam Pete Ham". E ainda que, por maior que fosse seu talento, nunca poderia ser comparado com os de John Lennon, Paul McCartney e George Harrison. Ok, my gay? Espero não lhe ver novamente por aqui assinando como "anônimo"! "I know who you are". Em que música de Badfinger aparece isso?
Há exatamente 38 anos, no dia 24 de abril de 1975, uma tragédia de proporções catastróficas decretava o início de uma maldição de uma das bandas mais espetaculares que já desfilaram pela passarela do Rock: BADFINGER! Naquela noite, Peter William Ham – fundador, líder, cantor, compositor e excepcional guitarrista da banda, encerrou a própria vida enforcando-se na garagem da casa onde vivia com a namorada que estava grávida de oito meses. Guardadas as devidas proporções, PETE HAM tinha para o Badfinger, a mesma importância que John Lennon tinha para os Beatles. Sem ele, tudo era impossível. É muito difícil tentar explicar a história dessa banda resumidamente, por isso, precisaria ser um ‘especial’ enorme (que já houve, quando completamos 2 anos e foi a postagem nº 1000 do Baú). Partes desse especial (a parte 3 desapareceu misteriosamente), podem ser conferidos no link: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/08/especial-badfinger-postagem-n-1000.html Ninguém espere que os links para download ainda estejam funcionando... é quase certo que não estão! 
 Peter William Ham nasceu no dia 27 de abril de 1947, em Swansea, Wales, Inglaterra. Começou a tocar ainda menino. Cresceu vendo a onda da Beatlemania chegar! Com 16 anos, conheceu Mike Gibbins e juntos formariam a base do que dois anos depois seria “THE IVEYS”. THE IVEYS foram para Londres e apadrinhados pelos próprios Beatles, mudaram o nome para BADFINGER. Tom Evans entrou. Joey Molland entrou. Finalmente a banda tomou sua forma clássica. O sucesso veio com “COME AND GET IT” de Paul McCartney no primeiro ábum e não parou mais. Logo depois explodia “NO MATTER WHAT” nas paradas inglesas, americanas e para todo o resto. Em seguida, mais sucessos: a indescritível e bela “WITHOUT YOU”, “BABY BLUE”, “ “I’D DIE BABY” e a maior de todas – “DAY AFTER DAY”. Depois de trocarem de empresário, de gravadora e assinar um contrato milionário, descobriram que haviam sido enganados. Tinham perdido tudo! Depois disso, a banda ainda rastejou por uns dois anos produzindo clássicos que, apesar de não terem sido lançados na época, hoje tem um valor inestimável. Mas o fim já estava sacramentado desde a morte de Pete. Era apenas o começo da trágica história dessa banda maravilhosa. Que, sabe-se lá porque, talvez até por causa do suicídio de Pete, e consequentemente o de Tommy (nas mesmas circustâncias) foram "banidos" e "apagados da história do rock. Não da minha.

terça-feira, 23 de abril de 2013

TERRY O'NEILL - O FOTÓGRAFO DAS ESTRELAS

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A vida na 'swinging London' dos anos 1960 foi tema de dezenas de fotógrafos, de David Bailey, 75, a Brian Duffy (1933-2010), ambos conhecidos por suas fotos de moda, mas um dos pioneiros a registrar a cena pop musical da capital inglesa foi mesmo Terry O’Neill, 75, que abre nesta quinta-feira, às 19 h, no piso térreo do Shopping Cidade Jardim, uma exposição com os últimos 40 anos de sua produção, das primeiras fotos dos Beatles a Amy Winehouse. "Rockstars", a mostra produzida pela Galeria Lume com curadoria de Paulo Kassab Jr., traz 22 imagens de músicos que marcaram a história do rock.
O’Neill ficou amigo de todos eles, assinando capas de discos para David Bowie ("Diamond Dogs") e Elton John ("A Single Man"), entre outros. Foi também casado (entre 1983 e 1987) com uma estrela, Faye Dunaway, que conheceu no dia em que ela recebeu o Oscar de melhor atriz por "Rede de Intrigas" (Network).
É de O’Neill uma das melhores fotos de Faye Dunaway, feita na madrugada do dia 29 de março de 1977, à beira da piscina do Beverly Hills Hotel, onde estava hospedada.
"Não queria fazer uma foto convencional, dessas em que o vencedor aperta o Oscar entre as mãos", conta o fotógrafo. Ele, então, propôs à futura esposa que relaxasse. A atriz se deixou fotografar de peignoir e salto alto, esparramada na cadeira, pisando sobre os jornais do dia com cara de tédio e praticamente ignorando a estatueta do Oscar sobre a mesa. Não era para ser uma foto conceitual, mas acabou virando ícone de museu: uma das cópias está na National Portrait Gallery de Londres.
O’Neill, que ganhou notoriedade por registrar seus personagens fora do estúdio, em busca de uma relação mais natural com o ambiente, começou sua carreira profissional em 1959, fotografando para o Daily Sketch, então o principal jornal ilustrado de Londres.
 
Foi graças a um feliz incidente que o jornal o contratou. Tinha 21 anos e já havia desistido de fazer carreira como baterista de jazz quando, trabalhando como trainee da extinta Boac (hoje British Airways) no aeroporto Heathrow de Londres, fotografou com sua Agfa um homem tirando uma soneca no banco de espera. "Eu só não sabia que ele era Rab Butler, ministro do Exterior", conta, rindo. O Sunday Dispatch, que parou de circular em 1961, publicou a foto na primeira página - provavelmente com a perversa intenção de usar Butler como metáfora, mostrando como o governo inglês dormia no ponto.
Visitando o Brasil pela primeira vez, O’Neill fez questão de fotografar seu ídolo, Pelé. "Ele é mesmo carismático, me faz lembrar Nelson Mandela, com quem passei uma semana para realizar uma série de fotos que registrou seus 90 anos, em 2008."
 
No mesmo ano, Amy Winehouse posou para O’Neill e mandou a foto autografada para Mandela. O fotógrafo também passou pelo Palácio de Buckingham para clicar a rainha e já apontou sua câmera para outras personalidades do mundo político, entre elas Winston Churchill e Margaret Thatcher, além de celebridades do mundo do esporte como o boxeador Muhammad Ali, flagrado durante treino em Dublin. Seu negócio, porém, são os músicos.

São de O’Neill algumas das melhores fotos de Bono Vox, líder do U2. Conhece pouco os fotógrafos brasileiros, mas cita Sebastião Salgado como um dos seus preferidos, talvez pelo fato de ter as pessoas como modelos ideais, e não a paisagem ou a arquitetura. "Sinto-me confortável fotografando gente", resume. De preferência, em preto e branco. "É mais realista."

TERRY O’NEILL – ROCKSTARS De 19/4 a 7/5, seg. a sáb. 10h/22h, dom. e feriados 14h/20h. Shopping Cidade Jardim – Jardim central, piso térreo. Avenida Magalhães de Castro, 12100, Jardim Panorama, tel. 3552-1000, shoppingcidadejardim.com. Grátis.

GEORGE HARRISON - WHO CAN SEE IT

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segunda-feira, 22 de abril de 2013

21/04/2012 - PAUL McCARTNEY FAZ RECIFE TREMER!

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O dia 21 de abril de 2012, entrou para a história como o dia em que Paul McCartney fez o chão do nordeste brasileiro tremer pela 1ª vez! Dois grandes amigos e sócios do nosso blog preferido estavam lá. O que a gente confere a seguir são esses dois depoimentos emocionados e emocionantes. O primeiro, do amigo João Carlos, um senhor que, naquele dia, voltou a ser menino. E logo em seguida, o da amiga Lidiane Pessoa, uma garota totalmente Maccamaníaca. Obrigadão pela participação dos dois. Sem dúvida alguma, foi realmente inesquecível. Um dia que entrou para a história! Abração em todos!

“POVO ARRETADO!” Quando Macca disse isso e o estádio quase explode, definitivamente eu passei a acreditar em “milagres”. Afinal, a montanha veio a Maomé. O filme veio à mente e ao coração, e nele lá estou eu em 1963 ouvindo aquelas músicas no rádio para depois descobrir que não eram vários artistas mas, apenas um, aliás uma banda, que eu vi na TV em preto-e-branco. Desde então, vírus devidamente instalado, virei fã incondicional. Acompanhei em tempo toda a história. Enquanto eles cresciam eu crescia junto. Sucessos, desarmonias e tragédias depois, estou aqui no Arrudão frente à frente comigo mesmo. Não era apenas Macca ali. Era a minha vida (e certamente a da grande maioria presente). Acreditem, para mim que estou bem mais próximo de “when I’m 64” do que da garota de 17 anos de I SAW HER STANDING THERE, o que mais emociona é testemunhar a molecada (10 anos no máximo) exibindo orgulhosa suas camisetas, cantando junto e dançando. Imagine a emoção de ver meu filho se emocionar com MAYBE I’M AMAZED? Aquele pingo de gente que um dia desses pulava aos berros de “faive lô oh (como ele entendia Can’t Buy Me Love). Desconheço algo com tanta magia. A fantástica e indecifrável magia dos Beatles. 
O show teve poucas surpresas (ainda bem). Uma versão beatle, com bongô e que tais de AND I LOVE HER. Também não esperava THINGS WE SAID TODAY nem a ausência de MY LOVE. À LINDA ele dedicou MAYBE... assim como fez com sua atual esposa com uma comovente MY VALENTINE (com Portman e Deep no vídeo). Voz no ponto, banda afiada e som perfeito. Momentos de dança e euforia, outros mais leves e outros comoventes. SOMETHING com as imagens de Harrison então... A DAY IN THE LIFE quase completa, desta vez. ABE magnetizando com suas coreografias em DANCE TONIGHT. Eles se divertem. Adoram estar ali e isso, pela espontaneidade passa direto para o público. Meus queridos, Macca certamente tem músicas mais belas, mas nada de sua carreira solo contagia tanto, é tão eficaz e poderosa quanto LIVE AND LET DIE. É a não-surpresa mais surpreendente... sempre! Nenhuma platéia no planeta é tão parte do show como a de Paul. Seja aqui no NE, seja no Sul, em Honolulu, na Rússia, Israel... Macca evidencia que somos um só. Iguais. A raça humana como sonhava Lennon. Típico dos pernambucanos; Paul emociona ao homenagear Lennon e George. Mas o que fez a galera? Gritou junto RINGO! RINGO! E ele? Cantou YELLOW SUBMARINE! Fantástico! Então, vir à Recife foi oportuno e justo. Convenhamos, a gente merecia. Em termos de beatlemania a gente não é menos (e nem mais) que ninguém. Para o Norte, temos João Pessoa (1:30 Hs), Natal (4 Hs) e Fortaleza (12 Hs ). Para o Sul temos Maceió (3 Hs), Aracaju (4 Hs) e Salvador (12 Hs). Esses tempos, considerando a viagem de automóvel. 8% dos ingressos com os paraibanos e 13% com os alagoanos. Mas tinha gente de Sampa, Curitiba, Rio e até das “estranjas”. O clima “paz e amor” era visível. Muita confraternização e camaradagem. Na saída ouvi um policial suspirar: Ah! Se fosse sempre assim! Aliás, o show terminou de fato com a sequência final de Abbey Road. Várias vezes o velhão aqui marejou, mas como me preparei para tal, dancei e fiz vocais maravilhosos (se ele ouvisse me chamaria pro palco). Bom pessoal, foi isso. Vocês devem imaginar. Agora, tiro a indumentária de repórter do Baú e como pernambucano, nordestino, quero agradecer à todos os brasileiros que torceram, vibraram e se irmanaram à nossa alegria por sermos também lembrados pelos promotores de Paul McCartney. Um beijo no coração de todos vocês. Próxima parada? Manaus ou Belém! Como diria o “nariz”, why not ? E para McCartney, um homem merecidamente iluminado, o maior artista da minha e de várias gerações, emulo a voz de John Lennon em No Reply: "I SAW THE LIGHT! I SAW THE LIGHT!". João Carlos W. de Mendonça


Recife, 22 de abril de 2012. Manhã de Domingo. A minha ficha demorou a cair, e foi caindo aos poucos. Saber do show, comprar o ingresso, pegar o ingresso, esperar o dia do show, tudo isso fiz meio anestesiada. Acho que em choque talvez! Dia do Show. Eu e meus amigos fomos à tarde para o Arruda, para pegar um lugar legal na fila. E foi chegando lá, que comecei a me dar conta daquilo tudo. Quando vi a multidão na porta do estádio, fãs enlouquecidos cantando, gritando e felizes, loucamente alegres!

Fotos, camisas, conversas, músicas, as máscaras da Claudia Tapety... mas foi o próprio Paul que veio derrubar de vez minha ficha. Uma movimentação na fila, sirenes da policia me fizeram olhar pra trás e eu VI! Cara, Eu vi! O carro passou depressa, janela aberta e o Paul, Paul McCartney acenando... acenando pra todos... acenando pra mim! Um Beatle, Um Beatle... ele, ele mesmo, de verdade! E naquele momento, eu senti toda a alegria e ansiedade que não tinha me dominado nos dias anteriores. Veio forte e de vez!

Fiquei louca, pernas bambas, comecei a gritar e a chorar! Abracei minha melhor amiga... e pronto. Nunca mais vou esquecer aquele momento! E ficamos todos ali, agora mais agitados ainda... esperando, esperando. Eu olhava em volta e pensava na grandiosidade daquilo... daquilo fazer parte da minha história, de poder viver aquilo. Entramos no estádio e a emoção (claro!) só aumentava! IMENSAMENTE FELIZ! Nas duas horas que ainda esperamos depois de entrar no estádio, estava quase tendo um troço de tanta ansiedade! Queria gritar, abraçar todo mundo e gritar! 21h35min. Chegava o momento finalmente, meu coração pulando, as pernas bambas, falta de ar... Paul entrou no palco! Gritaria, histeria! O estádio veio abaixo! Felicidade, uma coisa maravilhosa! Meu Deus... como descrever aquilo? Essa emoção que ainda está aqui... e que eu não quero que vá embora nunca mais! Fiquei arrepiada, gritei, chorei, queria dizer a todo mundo, abraçar todo mundo, e dizer que era ele... Paul McCartney que estava ali... um Beatle... o Paul, o meu preferido! Ouvindo e cantando as músicas e olhando pra ele... olhando PRA ELE FIXAMENTE no telão... seu jeito sua voz... me apaixonei por ele... novamente e perdidamente. Comecei a chorar mais ainda, em The long and Winding Road. Maybe I’m Amazed, foi tudo que eu queria mais ouvir. Something… eu nem consegui cantar. E quando o George apareceu no telão, foi MARAVILHOSO! Podia falar de cada música... estou arrepiada até agora!

Fui dormir pensando, acordei pensando... não quero perder essa sensação maravilhosa! Acho que Paul tem disso. Ele deixa algo bom nas pessoas. Algo que melhora o que você é. Um cara fantástico e real. Que do alto dos seus 69 anos e com uma história de vida fabulosa. Espalha esse sentimento de vida, de amor, de alegria e de paz. Thanks Paul, e até logo... I Love You! Lidiane Pessoa.

domingo, 21 de abril de 2013

PARABÉNS, MINHA BRASÍLIA QUERIDA!

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Hoje, nossa Brasília querida completa 53 anos, com todos (ou mais) problemas de toda grande metrópole. Uma cidade que cresceu desordenadamente e agora parece completamente fora dos próprios eixos. Apesar de tudo, dos políticos safados, ladrões e corruptos, das invasões, do crescimento absurdo, Brasília continua linda e hoje gostaria de expressar novamente todo o amor que sinto por essa terra e sua gente. Terra Santa, que meu pai sabiamente escolheu para vivermos. Parabéns, lindona! Quem quiser conferir a beleza e a história dessa terra maravilhosa, clique no link e vejam as mais belas imagens clicadas pelos melhores fotógrafos que essa cidade já viu.
PARABÉNS, BRASÍLIA! EU AMO VOCÊ!
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/04/parabens-minha-brasilia-querida.html