Diana Frances Spencer nasceu em Sandringham, Inglaterra em 1º de julho de 1961. Lady Di foi a primeira esposa de Charles, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente da Rainha Elizabeth II. Seus dois filhos, os príncipes William e Harry, são respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão aos tronos do Reino Unido, do Canadá, da Austrália, da Nova Zelândia e de outros doze países da Commonwealth.
Diana tornou-se uma das mulheres mais famosas do mundo: um ícone da moda, um ideal de beleza e elegância feminina, admirada por seu trabalho de caridade, em especial por seu envolvimento no combate à AIDS e na campanha internacional contra as minas terrestres. O casamento com Charles terminou em 1996, após vários escândalos tanto por parte do príncipe como da princesa.
Passados treze anos da sua morte, a "Princesa do Povo" (termo cunhado pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair) continua sendo uma das celebridades mais constantes na imprensa, servindo de tema para milhares de livros, jornais e revistas. O seu nome é citado pelo menos 8 mil vezes por ano na imprensa britânica.
"Ela disse que iria morrer ou ser morta numa batida de carro e foi isso o que aconteceu a ela e a meu filho", testemunhou Al Fayed sobre a morte do casal. Al Fayed usou seu depoimento como a melhor oportunidade até hoje para dar publicidade à sua teoria de que Diana e seu namorado Dodi foram mortos numa conspiração envolvendo o serviço secreto britânico e o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II. Investigações promovidas pelas polícias francesa e britânica concluíram que o desastre de 31 de agosto de 1997 foi um acidente, e que o motorista Henri Paul, que também morreu, estava bêbado e em alta velocidade. "A princesa Diana me disse que tinha prova de que sua vida estava em perigo e que ela a mantinha numa caixa de madeira", afirmou Al Fayed.Segundo ele, Diana disse que se algo ocorresse a ela, "tenho de garantir que o conteúdo dessa caixa seja tornado público".
A caixa conteria cartas do príncipe Philip a Diana. Todas desapareceram. Al Fayed reafirmou sua avaliação de que o príncipe Philip é um racista e nazista que não podia aceitar que a princesa Diana, mãe do futuro rei britânico, se cassasse com um árabe e muçulmano. Disse ainda que o príncipe Philip deveria "voltar para a Alemanha" - numa referência aos ancestrais germânicos dele. Al Fayed denunciou que o príncipe Charles, ex-marido de Diana, fez parte do complô, a fim de abrir caminho para se casar com Camila Parker Bowles. O bilionário repetiu que que o embaixador britânico em Paris ordenou que o corpo dela fosse embalsamado para acobertar a gravidez e que a equipe médica francesa que a atendeu fazia parte do complô.
A história de Lady Di é a história da mulher moderna, vítima da falta de amor. Terna, romântica e generosa. Apesar de ser assediada constantemente pela mídia, Diana também soube se aproveitar dela em nome de várias causas. Suas obras beneficentes e sua excepcional capacidade de ajudar os desfavorecidos tiveram grande influência no Reino Unido. E de fato, suas campanhas contra as minas e a favor das vítimas da AIDS foram as que tiveram a maior repercussão. Ela era adorada pelas estrelas do pop e sempre será lembrada como mãe exemplar por seus filhos: William e Harry. Sem dúvida, ela foi e sempre será a princesa do povo britânico. Seus restos descansam em uma ilha no meio de um lago artificial situado na residência de Althorp, uma mansão do século XVI que pertence à família Spencer há mais de quinhentos anos.