quinta-feira, 29 de outubro de 2020

THE BEATLES - ANOTHER GIRL - SENSACIONAL!*****

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"Another Girl" foi lançada em 1965 no álbum com a trilha sonora de Help! Foi escrita por Paul McCartney e é dirigida para a namorada do cantor, que é informada de que ele encontrou "outra garota". Os Beatles gravaram a música em 15 de fevereiro de 1965, tendo também trabalhado em "Ticket to Ride" e "I Need You". A faixa de apoio foi gravada rapidamente em uma única tomada. George Harrison adicionou um "floreio" de guitarra no final que foi omitido da mixagem final; McCartney adicionou a guitarra principal no dia seguinte. Esta é uma das várias músicas gravadas pelos Beatles em que McCartney tocou guitarra principal, além de seu baixo habitual. A gravação de quatro pistas permitiu que o grupo aperfeiçoasse os arranjos das músicas no estúdio e McCartney geralmente tinha ideias claras sobre as linhas de guitarra que ele queria. Ele também contribuiu com a guitarra principal para "Ticket to Ride" e tocou um dueto de guitarra com Harrison em "The Night Before""Another Girl" foi mixada em 18 de fevereiro e novamente em 23 de fevereiro e apresenta as harmonias de três partes frequentemente utilizadas entre Lennon, McCartney e Harrison, mas é uma das únicas vezes nas quais Lennon canta a harmonia mais alta.

"Another Girl"
foi tocada ao vivo pela primeira vez depois de 49 anos, quando Paul McCartney voltou ao Nippon Budokan, em Tóquio, em 28 de abril de 2015. Na verdade, este concerto comemorava o 49º aniversário do primeiro concerto dos Beatles no local. Em uma declaração divulgada, McCartney disse: "Foi sensacional e bastante emocionante lembrar a primeira vez e agora experimentando esta audiência fantástica esta noite". McCartney disse sobre esta música e outras faixas de Help!, "É um pouco demais chamá-las de enchimentos, porque acho que elas eram um pouco mais do que isso, e cada uma delas passou pelo teste dos Beatles. Todos nós gostamos".

Muita gente sempre pergunta quem é a bonita garota loira que aparece com os Beatles em Another Girl. A moça chama-se JENNY LANDRY e era atriz e modelo na época. Além de “Help!” (1965), ela aparece também em "The Extravaganza of Golgotha Smuts" (1967). Pelo menos que eu visse, enquanto tive paciência, existe muito pouco ou quase nada sobre ela na internet além disso.

JOHN LENNON - OUT THE BLUE - SENSACIONAL!**********

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Mind Games foi o quarto álbum de estúdio de John Lennon. Foi gravado no Record Plant Studios em Nova York no verão de 1973 e foi a primeira gravação de Lennon sem a colaboração de Phil SpectorMind Games recebeu críticas mistas após o lançamento. Alcançou o número 13 no Reino Unido e o número 9 nos EUA, onde foi certificado ouro. Mind Games é quase que inteiro, um pedido de desculpas para Yoko Ono. Das mais explícitas como "Aisumasen" e "I Know" às emblemáticas "One Day (At a Time)" e "Out the Blue", sendo essa última, uma das mais melódicas e sublimes de toda a obra de Lennon.

A belíssima baladona "Out the Blue" (Inesperadamente), foi originalmente gravada por John Lennon entre julho e agosto de 1973 e lançada no seu álbum Mind Games em 16 de novembro de 1973 no Reino Unido e 29 de outubro nos EUAÉ uma das várias músicas do álbum (e da carreira de Lennon), dedicadas a Yoko Ono. Foi gravada no momento em que ele e Yoko Sam estavam separados e reflete a insegurança resultante de Lennon. Afirma a gratidão dele por ela aparecer em sua vida "do nada" e fornecer sua "energia vital". Segundo os autores Ken Bielen e Ben Urish, o tema da música é "a admiração de encontrar amor verdadeiro inesperadamente".

"Out the Blue" se move através de vários gêneros musicais, começando com um violão suave e melancólico e passando por trechos de gospel e country. O som cresce à medida que a música progride, enquanto o vocal de Lennon se torna mais seguro, indo de sua restrição original a uma expressão de "contentamento alegre". Depois do violão inicial, os instrumentos vão entrando e, eventualmente, um "coral celestial" é incluído. O autor John Blaney descreve o tema de piano da música como "majestoso" e compara a linha de baixo com as do ex-colega de Lennon, Paul McCartney. Outros autores elogiam o modo como o vocal de Lennon consegue "ficar no topo das ondas" do som e projeta tanto gratidão quanto ternura. E ainda a descrevem como tendo uma "melodia-chave menor assombrosa na melhor tradição dos Beatles". Eles também afirmam que isso mostra que Lennon não perdeu sua habilidade de colocar "as emoções mais simples do modo mais afetivo possível"O biógrafo John Borack, considera "Out the Blue" um dos grandes destaques inquestionáveis de Mind Games. Na gravação final, John Lennon faz os vocais, e toca violão; David Spinozza - guitarra; Pete Kleinow - pedal steel guitar; Ken Ascher – teclados; Gordon Edwards - baixo; Jim Keltner - bateria, e o coral 'Something Different' faz os backing vocals celestiais. Absolutamente genial!

THE BEATLES - YOU'RE GOING TO LOSE THAT GIRL SENSACIONAL!!!**********

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Última música completada pelos Beatles para a trilha de Help!, antes que os Beatles seguissem para as Bahamas para o início das filmagens, “Youre Going to Lose That Girl” (Você vai perder essa garota) foi gravada em duas tomadas. A música começou com John Lennon e Paul McCartney ajudou a terminá-la em Weybridge. Assim como “She Loves You”, “Youre Going to Lose That Girl” é uma das raras can­ções em que um cantor do sexo masculino se dirige a um namorado caprichoso. Mas enquanto “She Loves You” oferecia empatia, agora Lennon dá um aviso mais agressivo: “I’ll make a point of taking her away from you” (“Vou te provar tomando-a de você!).


Conhecida pelo falsete de John Lennon e pelo bongô maníaco de Ringo Starr, a música ganha ainda mais vida com os backing vocals de George e Paul. As vibrantes partes que comentavam a ação ilustravam o quan­to os primeiros discos de grupos femininos dos anos 60 ain­da influenciavam os Beatles. A banda gravou algumas canções de grupos formados por garotas - “Chains” (The Cookies) e “Baby It’s You” e “Boys”, (The Shirelles), invertendo os gêneros quando necessário. Usando a conhecida batida Twist dos Beatles e variações de acordes Doo-Wop bem familiares, o vocal principal de Lennon é seguido por respostas de Paul McCartney e George Harrison em harmonias vocais entusiásticas, oferecendo um último vislumbre do estilo musical dos primeiros tempos dos Beatles. Eles aparecem cantando “Youre Going to Lose That Girl” em uma cena de Help! gravada no Twickenham Film Studios que se passa num estúdio de gravação enfumaçado, um cenário mais verdadeiro. Ringo passa a performance toda com um cigarro aceso pendurado na boca. A música é interrompida quando a gangue que está atrás do anel faz um buraco em volta da bateria e ela desaba.

"You're Gonna Lose That Girl" foi gravada nos dias 19 de fevereiro e 30 de março de 1965 e lançada no álbum Help!  6 de agosto de 1965, no Reino Unido13 de agosto nos EUAEm novembro de 1977, a Capitol Records agendou o lançamento de "Girl" junto com "You're Gonna Lose That Girl" como single para acompanhar o lançamento de Love Songs, um álbum-coletânea que continha as duas músicas. No entanto, o single foi cancelado antes de ser lançado. John Lennon faz o vocal principal e toca violão; Paul McCartney faz backing vocals, toca baixo e piano; George Harrison também faz backing vocals e a guitarra principal; e Ringo Starr toca bateria e o insuportável bongô, que quase acaba com mais essa, assim como em "I Call Your Name".

Essas incríveis fotos dos Beatles durante a gravação de “Youre Going to Lose That Girl” foram capturadas a partir de um vídeo que não está mais no ar. Um trabalho meticuloso, pubicado em 17 de março de 2014 no blog theeditroomfloor.blogspot.com onde você pode conferir mais fotos dessa série.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

JOHN LENNON - SLIPPIN' AND SLIDIN’ - FANTÁSTICO!!!

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Slippin' and Slidin', algo como “escorregando e deslizando" é um Rock 'n' Roll Clássico gravado por Little Richard e lançado em 4 de março de 1957 em seu primeiro álbum, Here Little Richard. Sua autoria é creditada a Little Richard, Edwin Bocage (Eddie Bo), Al Collins e James Smith.

Al Collins gravou pela primeira vez "I Got the Blues for You" em 1955. Eddie Bo escreveu uma nova letra e adaptou em 1956 sob o nome de "I'm Wise". Little Richard gravou no mesmo ano, e mudou o título para Slippin' and Slidin'. Ele gravou várias versões para até que a versão de fevereiro de 1956 foi escolhida como lado B de "Long Tall Sally". Richard regravou a música para a Vee Jay em 1964 e para a Modern em 1965 (ao vivo). Outra versão apareceu em um single, que acredita-se ser uma sobra de estúdio da Vee Jay. Ao longo dos anos, Slippin' and Slidin' foi coverizada por dezenas de artistas, tais como Buddy Holly , Johnny Winter, Billy "Crash" Craddock, Otis Redding, Maureen Tucker e muitos outros. Até o brasileiro Raul Seixas fez uma adaptação para português intitulada "Não Fosse o Cabral que aparece em seu álbum de 1983. Os Beatles improvisaram uma versão no Twickenham Studio durante as sessões de Get Back.
No entanto, a versão definitiva de Slippin' and Slidin' foi gravada por John Lennon para seu álbum Rock 'n' Roll de 1975 e para o programa de TV ‘The Old Gray Whistle Test’ em abril de 1975. Alguns dias depois, ele também tocou a música no programa em homenagem a Sir Lew Grade (Salute para Sir Lew) em 18 de abril de 1975. Fantástico!

THE BEATLES - TICKET TO RIDE - ABSOLUTAMENTE SENSACIONAL!*****

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"I think I'm gonna be sad, i think it's today, yeah..." - O megasucesso Ticket To Ride, lançada como single em abril de 1965 com “Yes It Is” do lado B, tornou-se o sétimo número número 1 consecutivo dos Beatles no Reino Unido e seu terceiro número consecutivo número 1 nos Estados Unidos, e também superou as paradas nacionais no Canadá, na Austrália e na Irlanda. "Ticket To Ride" ainda é um dos carros-chefe do álbum "Help!", lançado em agosto de 1965. Gravada em Londres, a trilha marcou uma progressão no trabalho dos Beatles com a incorporação do drone (efeito harmônico ou monofônico ou acompanhamento em que uma nota ou acorde é continuamente soada durante a maior parte ou a totalidade de uma peça) e da instrumentação soando mais dura em relação a seus lançamentos precedentes. Entre os críticos, Ian MacDonald descreveu a música como "psicologicamente mais profunda do que qualquer coisa que os Beatles haviam gravado antes" e "extraordinária para o seu tempo". Para John Lennon, o autor, "É uma das primeiras gravações de heavy metal já feitas!"

Embora a pretensão de Lennon tenha sido cortada por “You Really Got Me” dos Kinks,  na disputa, "Ticket To Ride" foi a primeira faixa dos Beatles a ter um riff insistente e alongado sustentado por uma forte bateria e a trazer um fade-out com uma melodia alterada. Usada no filme durante as cenas na neve austríaca, já tinha chegado ao topo das paradas na Inglaterra e nos EUA quando o filme saiu. Paul disse ao seu biógrafo Barry Miles que, embora houvesse sido considerada absurda na época, a sugestão de alguns fãs americanos de que a canção se referia a uma passagem da British Railways para a cidade de Ryde, na ilha de Wight, estava parcialmente correta. Betty Robbins, prima de Paul, e o marido dela, Mike, gerenciavam um pub na Union Street, em Ryde, e Paul e John os tinham visitado lá. Apesar de a música ser essencialmente sobre uma garota que some da vida do narrador, eles estavam conscientes do potencial do duplo sentido.
Don Short
, jornalista que tinha viajado extensivamente com os Beatles no início dos anos 60, ouviu de John que a expressão tinha mais um sentido: “As garotas que trabalhavam nas ruas de Hamburgo precisavam ter uma ficha médica limpa para que as autoridades de saúde dessem a elas um cartão declarando que não tinham nenhuma doença venérea”, conta Short. “Eu estava com os Beatles quando eles voltaram a Hamburgo em junho de 1966. Foi lá que John me contou que havia cunhado a expressão ‘a ticket to ride’ para falar desses cartões. Ele podia estar brincando – era sempre preciso ter cuidado com o que John dizia”. "Ticket to Ride" foi incluída nas listas de melhores canções dos críticos, incluindo as "500 melhores músicas de todos os tempos" da Rolling Stone (número 394) e da NME (número 311). Também apareceu em número 17 na lista da Rolling Stone das "100 Melhores Músicas dos Beatles" (nº 25) e no número 23 em uma lista similar compilada pela MojoEm 2014, o USA Today a nomeou como a melhor música dos Beatles, dizendo: "Nenhum single reflete melhor a ambição, a tensão e o puro gênio pop que tornaram os Beatles únicos... Ticket to Ride é a perfeição desde os primeiros segundos até o final".

WINGS - TIME TO HIDE - LIVE 1976 - SENSACIONAL!

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"Time To Hide" foi a primeira faixa composta por Brian Hines - nome de batismo de Denny Laine - a fazer parte de um álbum do Wings. Está no álbum 'Wings At Speed Of Sound'. Foi incluída no repertório da banda na parte norte-americana da turnê "Wings Over America" de 1976. Paul McCartney: Backing vocals, baixo e órgão Hammond; Linda McCartney: Sintetizador Moog e backing vocals; Denny Laine: Guitarra, gaita e vocal principal; Jimmy McCulloch: Guitarra e Joe English: Bateria.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

THE BEATLES - MEMBROS DA ORDEM DO IMPÉRIO BRITÂNICO

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Há 55 anos, no dia 26 de outubro de 1965, os Beatles foram ao Palácio de Buckinghan e cada um recebeu das mãos da Rainha Elizabeth II, sua MBE (Members of the British Empire). Eles chegaram ao palácio no RolIs Royce de John a tempo para a cerimônia, que se iniciaria às 11 h, na sala do trono. Eles vestiam terno e gravata escuros e perfilaram-se, enquanto a rainha colocava as comendas na estreita lapela de seus paletós. "Há quanto tempo estão juntos?", perguntou a rainha. "Ah, há muitos anos", respondeu Paul. "Há 40 anos", replicou Ringo e todos riram. "Foi você que começou o grupo?", perguntou a rainha para Ringo, e ele respondeu que os outros haviam começado, "Eu sou o caçula".
A rainha usava um vestido de delicada nuança dourada e o salão estava decorado em tons de creme e ouro, seis grandes lustres pendiam do teto e havia um órgão em um dos cantos. A Banda da Guarda Real discretamente tocou trechos de "Humoresque" e "Bitter Sweet", o que Paul mais tarde descreveria como "agradável entretenimento". Lorde Cobbold, camareiro-mor do Palácio de Buckingham, chamou os Beatles. Eles deram um passo à frente e fizeram uma reverência. A rainha cumprimentou-os, conversou com cada um deles e entregou-lhes a comenda. Eles, então, voltaram para seus lugares e fizeram outra reverência. Paul descreveu a rainha como "Adorável, maravilhosa. Ela foi muito atenciosa".
Durante a cerimônia, 189 pessoas foram homenageadas, seis delas como "Cavaleiros do Império Britânico". A comenda recebida pelos Beatles por serviços prestados ao país é a de menor importância entre as cinco classes da ordem de cavalaria - "A Excelente Ordem do Império Britânico". Entre os 126 títulos nobiliárquicos britânicos, o recebido pelos Beatles está classificado em 120º lugar, e é o que tem o maior número de agraciados.
Fora do palácio, 4 mil fãs enlouquecidas se descabelavam e gritavam "Yeah, Yeah, Yeah", e acabaram entrando em confronto com a polícia, que conseguiu afastá-las, mas não pôde impedi-las de subir nos postes e portões ao redor de Buckingham. Após a cerimônia, houve uma coletiva de imprensa no bar do Saville Theatre, durante a qual os Beatles falaram sobre a comenda e os protestos que se seguiram à sua indicação.

No dia 25 de novembro de 1969, John Lennon devolveu ao Palácio de Buckingham, a comenda que recebeu anos antes junto com os outros Beatles. Em janeiro de 2009, a insígnia foi encontrada junto com a carta que ele escreveu para justificar sua posição: "Sua majestade, estou devolvendo minha MBE em protesto contra o envolvimento da Grã-Bretanha no lance Nigéria-Biafra, contra nosso apoio à guerra do Vietnã e contra a queda nas paradas de 'Cold Turkey'. Com amor, John Lennon". O próprio Lennon e seu motorista Les Anthony foram ao palácio fazer a entrega. Por mais de 40 anos, a insígnia ficou guardada num armário do Palácio de St. James, onde fica a Chancelaria Central das Ordens de Cavaleiros.

Com a exclusividade de sempre, aqui a gente confere um pequeno trecho do calhamaço "FAB - A Intimidade de Paul McCartney" de Howard Sounes:
Em poucos anos Paul McCartney se tornara uma das pessoas mais famosas do Ocidente, com os Beatles sendo tão reconhecíveis quanto o presidente dos Estados Unidos, a rainha da Inglaterra e os maiores astros do esporte e do cinema. Além disso, a banda era um desenho animado vivo, seguido diariamente pelo público de modo tão ávido quanto se liam os quadrinhos nos jornais. Os rapazes eram fonte de entretenimento não só para as pessoas na Grã-Bretanha e na Amé­rica do Norte, como também na Europa Ocidental, Ásia, América do Sul e até atrás da Cortina de Ferro, onde seus discos eram banidos, juntamente com outras formas da cultura ocidental degenerada, mas negociados avidamente no mercado negro. Os Beatles não eram os primeiros ícones pop globais — Elvis tivera essa honra, mas nem ele tinha sido tão festejado em tantos lugares e de modo tão amplo. Tudo acontecera em um piscar de olhos. No Reino Unido, talvez apenas a rainha fosse mais famosa que o grupo de Liverpool e, em 1965, os garotos foram os primeiros astros pop a ter a honra de ser nomeados por Sua Majestade como mem­bros da Ordem do Império Britânico, outro pioneirismo dos Beatles. No futuro, Sua Majestade concederIa títulos a várias celebridades da música como reconhecimento ao lucro que tiveram com exportação, por suas obras de caridade e para marcar sua popularidade. Quando os fab four receberam a honraria em 26 de outubro de 1965, foram os primeiros astros pop a ser convidados ao palácio de Buckingham e, assim como é difícil compreender agora o quanto os Beatles eram fa­mosos há tantos anos, também fica difícil entender a celeuma criada pela decisão da rainha em conceder um título à banda, embora fosse da classe mais baixa disponível nas circunstâncias, algo menor que o humilde título de oficial da Ordem do Império Britânico e cinco pos­tos abaixo do título de cavaleiro. Alguns velhos soldados, enojados pela homenagem aos rapazes, devolveram suas medalhas militares duramente conquistadas (mesmo com o sistema militar sendo sepa­rado do civil) enquanto uma vasta multidão de estudantes histéricas se reuniu do lado de fora do palácio para gritar pelos Beatles através dos portões de ferro, uma colisão entre o pop e o cerimonial que foi transmitida pela TV no noticiário nacional. Enquanto muitos não achavam que os Beatles mereciam ser hon­rados apenas por se divertirem e ficarem ricos, outros viam o sentido pragmático do que era, fundamentalmente, um gesto político orques­trado pelo primeiro-ministro da nação, ciente da publicidade. Harold Wilson viu corretamente que os Beatles eram bons para a Grã-Breta­nha. Como disse o próprio McCartney, “a maioria das pessoas sentia que éramos um grande produto de exportação e embaixadores da Grã-Bretanha. Pelo menos as pessoas estavam prestando atenção na Grã-Bretanha, carros como Míni e Jaguar e roupas britânicas es­tavam vendendo... Em certos aspectos, éramos supervendedores para o país”. George expressou esse mesmo pensamento de modo mais cínico, como era de seu feitio: "Fizemos muito pela Grã-Bretanha, vendendo todo aquele tecido de veludo cotelê, então eles nos deram essa maldita [medalha] velha.” John devolveu sua honraria em 1969, “em protesto contra o envolvimento da Grã-Bretanha no caso Nigéria-Biafra e contra o fato de 'Cold Turkey' ter caído nas paradas". Ringo também se desencantou com a realeza em 2004, Depois de ser preterido para o título de cavaleiro conquistado por McCartney, ele declarou: "Eu realmente não sou mais multo fã de Sua Majestade.

JOHN LENNON - #9 DREAM - MARAVILHOSA!✶✶✶✶✶

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"# 9 Dream" foi composta, gravada e lançada por John Lennon pela primeira vez em 1974 em seu álbum Walls and Bridges. Foi o segundo single do álbum tendo "What You Got" como lado B. "# 9 Dream" é baseada em um sonho de Lennon, e no sonho, alguns 'espíritos' estão cantando "Ah! Böwakawa poussé, poussé" e chamando por seu nome. A razão do "# 9" é puramente fixação que Lennon tinha por esse número. JOHN LENNON E O NÚMERO 9.

Lennon gostou tanto do arranjo de cordas que fez para a versão de Harry Nilsson de “Many Rivers to Cross", do álbum Pussy Cats, que decidiu incorporá-la à nova música que estava trabalhando. "# 9 Dream" era uma refrescante ponte entre o pop psicodélico dos Beatles e o soul atmosférico que viria a seguir, antecipando o som de artis­tas futuros, de Hall and Oates a Bon Iver.

May Pang (a namorada do fim-de-semana perdido) - participou dos backing vocals de "Dream". Ela diz em seu site, que haviam dois títulos de trabalho para a música: "So Long Ago" e "Walls & Bridges". Pang também afirma que a frase repetida em coro: "Ah! Böwakawa poussé, poussé", veio a Lennon de um sonho e não tem nenhum significado específico. Pang acrescentou que Al Coury da Capitol Records inicialmente protestou contra o uso da palavra "buceta" no refrão, mas depois que Lori Burton, esposa do engenheiro de estúdio Roy Cicala, sugeriu que deveria ser cantada como "poussé", como se em uma língua estrangeira, as letras foram mantidas. No entanto, para aqueles que acreditam na teoria da conspiração de que Lennon teria vendido sua alma, "Ah! Böwakawa poussé, poussé" seriam palavras de invocação do sem nome). Lennon escreveu e arranjou a música em torno de seu sonho, daí o título e a atmosfera dando a sensação de de realmente estar num sonho, incluindo o uso de violoncelos no refrão.

Participaram da gravação: John Lennon - vocal e guitarra; The 44th Street Fairies (Lennon, May Pang, Lori Burton, Joey Dambra)backing vocals; Ken Ascher – clavineta; Jesse Ed Davis – guitarra; Nicky Hopkins - piano elétrico ; Arthur Jenkins – percussão; Jim Keltner – bateria; Bobby Keys – saxophone; Eddie Mottau – guitarra e Klaus Voormann – baixo. "# 9 Dream" atingiu o número 9 na Billboard Hot 100 (coincidência?) e número 23 na parada de singles britânica.

A banda REM gravou uma versão de "# 9 Dream" lançada como single do álbum beneficente de 2007 “Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur” O A-Ha tmbém gravou outra versão que aparece no mesmo álbum. O romancista inglês David Mitchell intitulou seu segundo livro de “number9dream” em homenagem a John Lennon. A cantora irlandesa Andrea Corr gravou "# 9 Dream" no seu álbum Lifelines de 2011.

domingo, 25 de outubro de 2020

THE BEATLES - GLASS ONION ✶✶✶✶✶

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THE SWINGING BLUE JEANS - NOBODY BUT ME - SENSACIONAL!

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Formado em Liverpool em 1961 como The Bluegenes, The Swinging Blue Jeans seguiu o mesmo caminho para o sucesso que muitos de seus contemporâneos Merseybeats no início dos anos 1960. Começaram com uma banda de skiffle com instrumentos precários e foram se profissionalizando. Depois de tocar em vários salões de dança locais e compromissos em clubes, incluindo o Cavern Club, eles viajaram para a Alemanha e se apresentaram no Star Club, em Hamburgo. Os 'Jeans' tinham sua própria 'Tuesday Guest Night' enquanto eram banda permanente no Cavern. Uma das primeiras bandas que eles tiveram como convidados foram os Beatles. Os dois grupos se tornaram amigos e existia uma rivalidade sadia entre eles, mas tecnicamente, os Beatles estavam anos-luz na frente.

A formação clássica do Swinging Blue Jeans era: Ray Ennis, guitarra; Les Braid, baixo e teclados; Norman Kuhlke, bateria e Ralph Ellis, guitarra. Em 1962, eles assinaram um contrato de gravação com a HMV Records e seu single de estreia "It's Too Late Now" em 1963 apenas rastejou nas paradas britânicas no número 30. O próximo, “Hippy Hippy Shake” (que os Beatles também tocaram em Hamburgo) chegou ao Top 10. Seu lançamento seguinte, “Good Golly Miss Molly”(idem), seguiu o exemplo do seguinte, “You're No Good”, chegando ao número 3 nas paradas.

Uma das bandas de boa hora da Grã-Bretanha, eles eram um grupo visual essencial e nunca poderiam esperar capturar a emoção de suas apresentações ao vivo no álbum. E, depois de pontuar nas paradas mais uma vez com “Don't Make Me Over” em 1966, sua carreira entrou em declínio acentuado. No entanto, apesar de várias mudanças na formação, o Swinging Blue Jeans ainda resistiu por muitos anos. Até maio de 2010, quando optou pela aposentadoria, os 'Jeans' ainda contava com o membro formador original Ray Ennis - voz principal e guitarra.

A formação mais recente contou com Alan Lovell, guitarra e vocais, Peter Oakman, baixo e vocais, Jeff Bannister, teclados, guitarra e voz e Graham Hollingworth, bateria.

EDGAR ALLAN POE - O CORVO*****

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"O Corvo" é um poema narrativo do escritor norte-americano Edgar Allan Poe. Publicado pela primeira vez em janeiro de 1845, é conhecido principalmente por sua musicalidade, linguagem estilizada e atmosfera sobrenatural. O poema trata da visita misteriosa de um corvo falante a um homem, cujo nome não é mencionado, que lamenta a perda de sua amada, e progressivamente vai enlouquecendo. Pousado sobre um busto da Palas Atena (deusa grega da sabedoria, da estratégia em batalha, das artes, da justiça e da habilidade), o corvo parece perturbar ainda mais o protagonista com sua constante repetição da expressão "nunca mais". O poema faz referência a elementos folclóricos, mitológicos, religiosos e clássicos.

Poe afirmou, em seu ensaio A Filosofia da Composição, de 1846, ter escrito o poema de maneira lógica e metódica, com a intenção de criar uma obra que agradaria tanto à crítica quanto ao gosto popular. O autor se inspirou, em parte, em um corvo falante do romance Barnaby Rudge: A Tale of the Riots of Eighty, de Charles Dickens. De maneira semelhante, Poe baseou-se no ritmo complexo e métrica do poema Lady Geraldine's Courtship, de Elizabeth Barrett, além de fazer uso da rima interna e da aliteração.
"O Corvo" foi publicado pela primeira vez, na edição de 29 de janeiro de 1845 do New York Evening Mirror. Sua publicação tornou seu autor popular ainda em vida, mas não lhe trouxe grande sucesso financeiro. Em pouco tempo, o poema foi republicado, parodiado e ilustrado. Há divergências na opinião crítica em relação ao seu caráter literário, mas "O Corvo" continua sendo um dos mais famosos poemas da língua inglesa já escritos.

Não deixe de conferir também: A ESTRANHA MORTE DE EDGAR ALLAN POE, publicada em 17 de maio de 2020.

sábado, 24 de outubro de 2020

THE BEATLES - REVOLUTION - SEMPRE!!!

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McCARTNEY III - NOVO ÁLBUM DE PAUL McCARTNEY CHEGA EM DEZEMBRO

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Esta notícia é melhor que ótima! Paul McCartney lançará em dezembro seu 18º álbum -"McCartney III"- com músicas compostas, tocadas e produzidas por ele, 50 anos após seu primeiro disco solo. Gravado este ano em Sussex, no sul da Inglaterra, "McCartney III" tem Paul cantando e tocando guitarra ou piano ao vivo e complementando com baixo e bateria.
O futuro lançamento se junta a dois outros álbuns, McCartney e McCartney II, criados unicamente pelo músico de 78 anos em momentos críticos de sua vida, nos anos 1970 e 1980, em que buscava um renascimento criativo. "Estava vivendo a vida de quarentena na fazenda com minha família e ia ao estúdio todo dia. Tinha que trabalhar um pouco em uma trilha sonora, e isso se transformou na faixa de abertura, e quando estava pronta pensei 'o que vou fazer em seguida?'", contou Paul.
Foi quando ele se voltou a fragmentos parcialmente finalizados que criou ao longo dos anos. "Cada dia eu começava a gravar com o instrumento em que compus a canção, e gradualmente ia acrescentando camadas, foi muito divertido. A questão era fazer música para mim mesmo, ao invés de música que tem que cumprir uma função. Então, fiz coisas que deu vontade de fazer. Não fazia ideia de que acabaria sendo um disco." "McCartney III" é descrito como um disco que oferece uma gama vasta e íntima de sensações e climas, do reflexivo ao melancólico, do brincalhão ao estridente e tudo que existe entre um e outro.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

O BAÚ DO EDU - COM O SOL QUEIMANDO A CABEÇA!☀️

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O Solzão reinou absoluto na grande maioria das últimas postagens (95%) desde o início de outubro. É por causa do calorão que fez aqui em Brasília nas últimas semanas chegando a marca histórica de quase 40 graus.

Pois bem, 'Inspirado' pelo sol queimando minha cabeça, resolvi fazer um monte de postagens dos Beatles ou não, que citassem o Sol em suas letras. Os Beatles falam, ou fazem suas homenagens ao Sol em dezenas de suas músicas. Vamos tentar lembrar de algumas: I'll Follow the Sun”; Any Time At All (If the sun has faded away...); Rain” (When the sun shines, they slip into the shade…); The Word” (It's so fine, it's sunshine…); Good Day Sunshine” (I need to laugh, and when the sun is out...); Lucy In The Sky With Diamonds (Look for the girl with the sun in her eyes and she's gone …); It's All Too Much” (Sail me on a silver sun...); I Am The Walrus” (Sitting in an english garden waiting for the sun…); Dear Prudence” (The sun is up, the skies are blue…); Julia (Her hair of floating sky is shimmering, glimmering, In the sun…); Mother Nature's Son” (Swaying daisies sing a lazy song beneath the sun…); Yellow Submarine” (So we sailed on to the sun…); Across The Universe” (Limitless undying love which shines around me like a million suns…); Two Of Us” (Standing solo, in the sun…)I've Got a Feeling”, Sun King e Here Comes The Sun.

E assim, o sol continuou brilhando por suas carreiras solo. John diz que "o sol ilumina seu rosto" em CLEANUP TIME e que "todos brilhamos como o Sol, a Lua e as Estrelas" em INSTANT KARMA, e George enaltece o sol em GONE TROPPO. e aparece também com RISING SUN. Mas Paul é o campeão absoluto em falar do Sol. Aqui, a gente já conferiu várias: I'LL FOLLOW THE SUNHOT AS SUNGOOD DAY SUNSHINEBACK IN THE SUNSHINE AGAIN e GOOD TIMES COMING / FEEL THE SUN. E logo abaixo, a gente ainda confere mais duas do Paul - OU EST LE SOLEIL? e SUN IS SHINNING. E é isso aí. FEEL THE SUN. E essa lista ainda não acabou! ...Ah, começou a chover. Graças!