terça-feira, 26 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
BOB SEGER - STILL THE SAME - SENSACIONAL!
No ultimo dia 5 de maio, Robert Clark Seger, o grande Bob Seger completou 70 anos. Ele é um cantor e compositor popular americano que começou a tocar em 1961, ao fazer parte de um trio de Detroit intitulado Decibels, onde conheceu seu futuro manager, Eddie Punch Andrews. Pouco depois, ingressou como vocalista e tecladistasta em um projeto de nome Doug Brown & the Omens, o qual chegou a editar alguns álbuns. Em 1966, Seger lançou seu primeiro single solo intitulado East Side Story, que rapidamente se tornou um sucesso. Seguiram-se Persecution Smith e Heavy Music. Dois anos depois, o cantor fundou o grupo Bob Seger System e assinou com a Capitol Records. Pouco depois, é editado o seu álbum de estreia intitulado Ramblin Gambliin Man. O single homônimo tornou-se então um êxito, chegando ao 17º posto das tabelas norte-americanas. No ano seguinte foi a vez de Noah, um álbum após o qual o cantor anunciou uma retirada do mundo da música para se dedicar aos estudos universitários. No entanto, alguns meses depois, Bob regressou com uma nova banda de apoio e com novo disco de nome Mongrel. Em 1971, dissolveu a banda e gravou sozinho seu trabalho seguinte, Brand New Morning. Em seguida começou a atuar com o duo, Dave Teegarden e Skip Van Winkle Knape, que colaboraram com Seger na gravação de ‘Smokin O.P.s’ de 1972.
Após a edição de alguns álbuns mal sucedidos comercialmente no início da década, o músico lançou em 1975, ‘Beautiful Loser’, gravado desta vez, com a Silver Bullet Band, um disco bem recebido que serviu de apoio a uma extensa turnê. A excursão foi gravada dando origem à edição de Live Bullet, no ano seguinte. Esse disco foi um verdadeiro sucesso, chegando a ganhar 4 discos de platina. Aproveitando a maré alta, Seger lançou, nos anos subsequentes ‘Night Moves’ e ‘Stranger In Town’ (em 1976 e 1977, respectivamente), mais dois fenômenos de popularidade que entraram para o top-10 norte-americano. No ano seguinte, veio o megassucesso ‘Still The Same’ chegando ao #4 da Billboard. Em 1980 Seger chegou pela primeira vez ao topo das paradas com o álbum ‘Against The Wind’. Do disco ficaram alguns dos seus temas mais populares, como’ Fire Lake, Against The Wind’ ou ‘You’ll Accompny Me’. No ano seguinte, outro álbum ao vivo ‘Nine Tonight’, que vendeu vários milhões de cópias, alcançando o terceiro posto do top dos EUA. Em 1982, veio ‘The Distance’, trazendo outro grande sucesso: ‘Shame On The Moon’. No entanto, no decorrer da década, a relação entre Seger e a sua banda (a Silver Bullet Band) começou a deteriorar-se, levando a sucessivas alterações de formação. A partir daí, Bob Seger, começou a gravar e a tocar ao vivo com muito menor frequência, gravando até ao final da década apenas mais um disco, ‘Like a Rock’, em 1986. Na década de 90 apenas se encontra o nome de Bob Seger em dois álbuns: ‘The Fire Inside’, de 1991, e ‘It’s a Mistery’, de 1995. 11 anos depois, um novo álbum “Face the Promise” de 2006. Hoje, aos 70 anos, Seger segue de bem com a vida, faz seus shows, grava com pouca frequência, mas afirma: ainda é o mesmo! Still the same.
McCARTNEY E GROHL VOLTAM A TOCAR JUNTOS
Paul McCartney E Dave Grohl repetiram mais uma vez a dobradinha nos palcos. Os dois já estiveram tocando juntos anteriormente por pelo menos duas vezes, e uma apresentação conjunta foi realizada novamente neste fim de semana, durante show do ex Beatle na O2 Arena, em Londres. Na oportunidade, Grohl subiu ao palco e cantou ao lado de Paul, diferentemente de outras vezes em que o cantor ficou ao fundo, na bateria. O líder do Foo Fighters desta vez a deixou de lado e se apresentou com uma guitarra, interpretando uma das músicas mais emblemáticas da carreira dos Beatles.
I Saw Her Standing There foi a escolhida pelos dois para a apresentação e representa um retorno à década de 60, quando a música foi usada para abrir o álbum Please Please Me, lançado pelos Beatles em 1963. Os dois a tocaram de surpresa, quando Dave apareceu sem que ninguém esperasse. Instantaneamente todos os presentes começaram a filmar, mantendo o registro raro em seus celulares, e passando a notícia adiante, que invadiu sites e blogs de todos os cantos do mundo. Não é a primeira vez que Paul e Grohl se juntam. A mais emblemática dela foi em 2012, quando ambos interpretaram a música Cut Me Some Slack juntamente com Krist Novoselic e Pat Smear, para aquilo que ficou conhecido como uma “reunião” do Nirvana. A versão em estúdio da faixa foi feita para o documentário Sound City, de Dave Grohl; e ganhou o Grammy Awards como Melhor Canção de Rock no ano passado. O evento em Londres ainda trouxe um momento inédito na carreira de McCartney: ele tocou, pela primeira vez, a música Temporary Secretary, talvez a mais divertida e diferenciada música já feita pelo ex Beatle, e que está presente no disco McCartney II. O álbum foi lançado no ano de 1980 e desde então nunca havia sido apresentada ao vivo.
I Saw Her Standing There foi a escolhida pelos dois para a apresentação e representa um retorno à década de 60, quando a música foi usada para abrir o álbum Please Please Me, lançado pelos Beatles em 1963. Os dois a tocaram de surpresa, quando Dave apareceu sem que ninguém esperasse. Instantaneamente todos os presentes começaram a filmar, mantendo o registro raro em seus celulares, e passando a notícia adiante, que invadiu sites e blogs de todos os cantos do mundo. Não é a primeira vez que Paul e Grohl se juntam. A mais emblemática dela foi em 2012, quando ambos interpretaram a música Cut Me Some Slack juntamente com Krist Novoselic e Pat Smear, para aquilo que ficou conhecido como uma “reunião” do Nirvana. A versão em estúdio da faixa foi feita para o documentário Sound City, de Dave Grohl; e ganhou o Grammy Awards como Melhor Canção de Rock no ano passado. O evento em Londres ainda trouxe um momento inédito na carreira de McCartney: ele tocou, pela primeira vez, a música Temporary Secretary, talvez a mais divertida e diferenciada música já feita pelo ex Beatle, e que está presente no disco McCartney II. O álbum foi lançado no ano de 1980 e desde então nunca havia sido apresentada ao vivo.
PAUL McCARTNEY & WINGS - MARY HAD A LITTLE LAMB
"Mary Had a Little Lamb" ("Maria tinha um carneirinho") é uma música americana para crianças do século XIX, cuja letra é atribuída a Sarah Josepha Hale. Thomas Edison recitou a primeira estrofe do poema para testar sua invenção, o fonógrafo, em 1877, transformando-a no primeiro registro de áudio a ser feito e reproduzido com sucesso. Em 1923, Henry Ford, amigo de Edison, transportou de Sterling, Massachusetts, para o terreno da Wayside Inn, uma construção que se supunha ser a escola originalmente citada no poema. Stevie Ray Vaughan tem um blues da música Mary Had a Little Lamb no seu álbum Texas Flood, "composta" por Buddy Guy.
Depois do fim dos Beatles, Paul McCartney fundou uma nova banda e enveredou por um caminho mais comercial, pop, eclético, e despretensioso. Foi durante esse período "hippie", no começo dos anos 70" que surgiu o "cover" de "Mary Had a Little Lamb". A versão de Paul foi composta e adaptada em Campbeltowm, na Escócia e foi lançada como single em maio de 1972 no Reino Unido e nos EUA. O single anterior, a politizada "Give Ireland Back to the Irish" foi praticamente banida dos principais meios de comunicação e divulgação musical do Reino Unido no início do ano, incluindo a Radio BBC, McCartney então, resolveu contra-atacar apelando paro o deboche e para a ironia produzindo a versão inusitado.
Deixando de lado o pouco valor histórico da gravação, a versão mostra-se como um grande exemplo do excelente trabalho melódico, no melhor estilo das "Silly Love Songs Mccartianas", desenhando um daqueles refrões grudentos que ficam reverberando involuntariamente por um bom tempo na cabeça, marca registrada da carreira solo do ex-Beatle.
domingo, 24 de maio de 2015
THE BEATLES - YOU CAN'T DO THAT - 2015 - SENSACIONAL!
George estreou nesta música sua guitarra de 12 cordas, enquanto John tocou com a velha rick preta. Algum tempo depois ele confessou achar muito chato tocar guitarra base o tempo todo, e que nesta canção ele pode inventar formas diferentes de tocar, já que não havia guitarra base nem guitarrista nela. (?)* "You Can't Do That" foi o lado B do compacto "Can't Buy Me Love", que arrasou nas vendas em todo o mundo. Nos EUA, ganhou um disco de ouro no dia do lançamento e vendeu 2 milhões de cópias. "You Can't Do That" também é a penúltima faixa do álbum “A Hard Days Night”. John Lennon compôs "You Can't Do That", imitando Wilson Picked, cantor negro americano de soul, que fazia muito sucesso no início dos anos 60. No começo dos 70, Pickett gravou “Hey Jude”. A letra é ameaçadora, cantada por um personagem violento. Ele fala que tem uma coisa pra dizer que pode machucar a garota. Se ele a pegar conversando de novo com outro certo rapaz, vai deixá-la estirada no chão. Diz que já avisou que ela não pode fazer isso. É a segunda vez que a flagra conversando com o rapaz, e pergunta se vai ter que dizer mais uma vez. Acha que é um pecado, mas vai deixá-la mal, largada no chão. Ele está preocupado com a opinião da rapaziada: diz que todo mundo está bobo, porque foi ele que ganhou o amor dela. Mas os outros ririam na cara dele, se vissem a garota conversando com o rapaz daquele jeito. Por isso ele pede que ela o ouça, e se quiser continuar a ser dele... ele não pode fazer nada com o que está sentindo, vai perder a cabeça.No dia 28 de março de 1995, foi lançado o documentário “The Making Of A Hard Day’s Night”. Pela primeira vez os Beatles aparecem tocando “You Can´t Do That” que ficou de fora do filme.
PAUL McCARTNEY COMPRA COBERTURA MILIONÁRIA EM NY
PAUL McCARTNEY - TRILHA BASEADA EM LIVRO INFANTIL
Em Fevereiro deste ano, uma foto de Lady Gagá junto com Paul McCartney trouxe à tona a parceria dos dois músicos em um projeto, até então, misterioso. Detalhes a respeito do trabalho do ex-Beatles com a diva pop foram revelados e trata-se das gravações para a trilha sonora do filme de animação infantil “High in the Clouds”. O filme é uma adaptação do romance homônimo escrito pelo próprio Paul e Philip Ardagh, publicado em 2005. Ainda não saíram muitas informações, Lady Gagá participará de uma música “divertida”.
Além da Lady Gagá, as gravações da trilha sonora incluem o guitarrista da banda Pearl Jam, Mike McCready. McCarney já compôs oito músicas para a produção. Além disso, dublará um dos personagens. A trama acompanha a jornada de um esquilo em busca de um santuário animal das fábulas encantadas. O roteiro da adaptação foi escrito por Josh Klausner (“Shrek para Sempre”) e a direção está a cargo de Tony Bancroft (“Mulan”). Ainda não há previsão para o lançamento. E enquanto ainda não há nada, a gente relembra a canção "Ruppert Song" do também filme de animação "Ruppert Bear".
RINGO STARR - THE COOLER - 1982
O álbum ‘Stop And Smell The Roses’ de Ringo Starr foi lançado em em outubro de 1981 com as participações mais que especiais de George Harrison (Wreck My Brain) e Paul McCartney (Private Property e Attention), além de produzir Sure To Fall DE Carl Perkins. No início de 1982, para promover o álbum de Ringo, McCartney produziu através da MPL um curta metragem musical chamado ‘The Cooler’. O elenco conta com a presença dos casais Paul & Linda McCartney e Ringo & Barbara Bach. As filmagens duraram de 13 a 15 de janeiro e foram dirigidas por Jackie Adams e Chrissie Smith.
‘The Cooler’ é um vídeo psicodramático musical com duração de onze minutos que é ambientado em um campo de prisioneiros futurista cuja vigilância é exclusivamente feita por mulheres. Ringo é o protagonista desse curta e aparece sendo recapturado após uma tentativa de fuga e confinado no isolamento. Enquanto seu estado mental se deteriora, começa a fantasiar situações que envolvem até um afetuoso relacionamento com o comandante do campo (interpretado por Barbara). Paul McCartney aparece três vezes no vídeo (como um dos prisioneiros, vestido de cowboy e como baixista da banda de Country & Western) e Linda aparece uma vez como uma das guardas.
Fonte: The Beatles College
Não deixe de conferir a completíssima postagem “STOP AND TAKE A TIME TO SMELL THE ROSES” publicada pela última vez em 7 de fevereiro de 2015.
THE BEATLES - I'VE GOT A FEELING - 2015
“I’ve Got A Feeling” foi novamente o resultado de duas músicas inacabadas coladas uma na outra. Desta vez, “I’ve Got A Feeling”, de Paul, e “Everybody Had A Hard Year”, de John. A primeira, totalmente, otimista foi presumivelmente escrita para Linda só para dizer que ela era a garota que Paul sempre procurara. A canção de John era uma litania em que todo verso começava com a palavra “everybody”. John realmente tinha tido uma ano difícil. Seu casamento com Cynthia tinha acabado, ele estava separado de Julian, seu filho, Yoko tinha sofrido um aborto espontâneo, ele tinha sido preso sob a acusação de porte de drogas e calculava que sua fortuna pessoal tinha diminuído para cerca de 50 mil libras. Durante a filmagem de Let It Be, John reviu “Everybody Had A Hard Year” e disse, meio de brincadeira, que tinha começado a escrevê-la na noite anterior. Se isso fosse verdade, a origem dela seria janeiro de 1969, mas há um filme na BBC, feito em dezembro de 1968, em que John canta essa música com o violão no jardim de sua casa em Ascot.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
GEORGE HARRISON - HERE COMES THE SUN
A belíssima "Here Comes the Sun" é uma das músicas dos Beatles que todos mais se lembram e também uma das mais otimistas que celebram um “novo dia”. Composta por George Harrison, foi lançada no álbum Abbey Road de 1969. A gravação teve início em 7 de julho de 1969 e foi concluída em 19 de agosto. "Here Comes the Sun" dura exatos 3’05". George Harrison canta, toca violão, guitarra, sintetizador moog, e bate palmas. Paul McCartney faz o coro, toca baixo, e bate palmas. Ringo Starr toca bateria e bate palmas. Por estar se recuperando de um acidente de carro, John Lennon não participou da gravação dessa música. Houve também a participação de instrumentos de orquestra: quatro violas, quatro violoncelos, um baixo, dois pícolos, duas flautas, duas flautas alto e duas clarinetas.
Para escapar da pressão do trabalho em um dos primeiros dias da primavera inglesa, George tirou um dia de folga das sessões de gravação e se refugiou no jardim da casa de Eric Clapton, onde compôs a música.
Em sua segunda contribuição para o futuro (bem próximo) “Abbey Road”, George assumiu os solos vocais e a maior parte da instrumentação - com a óbvia exceção da orquestra gravada em cima da faixa básica, do baixo e da bateria. A canção, gravada em 15 tomadas com acréscimos, começa no canal esquerdo com o violão e o sintetizador, que flutuam para o canal direito quando George entra com o vocal. Essa gravação tem um dedilhado de guitarra semelhante ao de "Badge", composta por George e Eric Clapton e gravada pelo Cream, também composta na casa de Clapton. George disse no livro I Me Mine: 'Here Comes the Sun' foi composta na época em que a Apple estava se tornando como uma escola, onde nós tínhamos que ir e nos tornar homens de negócios: 'assinar isto' e 'assinar aquilo'. De qualquer forma, parecia que o inverno na Inglaterra iria durar pra sempre, tanto que no tempo em que a primavera chegava você realmente a merecia. Então, um dia eu decidi não ir à Apple e fui à casa de Eric. O alívio de não ter que ver todos aqueles contadores foi maravilhoso e eu passeei pelo jardim com um dos violões de Eric e escrevi 'Here Comes the Sun'. Clapton afirma em sua autobiografia que a casa em questão era conhecida como "Hurtwood". No documentário "George Harrison: Living in the Material World", de Martin Scorsese, Clapton disse acreditar que o mês era abril. Dados meteorológicos confirmam que aquele abril de 1969 foi o mais ensolarado na Inglaterra nas décadas de 60 e 70.
Confira aqui alguns que já beberam nessa fonte: Joe Brown, Peter Tosh, Richie Havens, Steve Harley, Nina Simone, James Last, Linda Eder, Bill Laswell, Gary Glitter, Nick Cave and the Bad Seeds, Paul Simon, Eric Idle, Belle & Sebastian, Les Fradkin, Voodoo Glow Skulls, Yo-Yo Ma, Acen, The Punkles, Bob Khaleel, Sheryl Crow, Mark Reale, Rockapella, Sarah Bettens, Travis, Tommy Emmanuel, John Pizzarelli, Groove Armada, Sandy Farina, Denny Doherty, U2, Bon Jovi, Lulu Santos, Massive Attack, Mikal Blue and Colbie Caillat, Phil Keaggy, Coldplay, The Bastard Sons of Dioniso, Dave Edmunds, Debbie Gibson and Raffi, e Ghost.
Uma curiosidade: o astrônomo, cientista, pesquisador e divulgador da ciência Carl Sagan queria que "Here Comes the Sun" fosse incluída no disco de ouro “Voyager”, cujas cópias seriam anexadas em ambas as sondas do programa Voyager para fornecer qualquer identidade para quem as recuperasse, como uma amostra representativa do que era a civilização humana. Apesar de todos gostarem da idéia, a EMI se recusou a liberar os direitos e, quando as sondas foram lançadas em 1977 a canção não foi incluída.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
GEORGE HARRISON - HORSE TO THE WATER
"Horse To The Water” foi a última canção escrita por George Harrison e seu filho Dhani . Foi originalmente realizada pela Orchestra de Rhythm and Blues de Jools Holland , com Harrison, para o álbum Small World, Big Band (também conhecido como de Jools Holland Big Band Rhythm & Blues). Foi gravada em 2 de outubro de 2001, e é o último registro de uma performance de Harrison. Ele gravou apenas os vocais, enquanto já estava fraco demais lutando contra o câncer para conseguir tocar guitarra e morreu pouco mais de oito semanas depois, em 29 de novembro. Ele listou o editor da música como "RIP Music Ltd", em vez de sua empresa de costume Harrisongs. Segundo Holland, era o sentido obscuro de Harrison de humor. Horse To The Water foi um pouco de humor negro de sua parte, um pouco de piada interna sobre sua incapacidade de parar com o tabagismo pesado que ostensivamente causou seu câncer. Ele continuou trabalhando sem parar até o fim. “Você pode até levar o cavalo até a água, mas não pode obrigá-lo a beber”. Hare Harrison!
O QUINTO BEATLE: PARECE QUE DESSA VEZ VAI
O empresário Brian Epstein (1934 - 1967) vai ganhar uma cinebiografia. O longa-metragem será uma versão para os cinemas da história em quadrinhos "The Fifth Beatle" e terá Simon Cowell, jurado de programas como American Idol e The X Factor, como produtor. "Eu sempre fui fascinado pela história de Brian Epstein. Ele teve um papel imenso no incrível sucesso dos Beatles e, creio eu, permanece como um dos mais talentosos empresários musicais de todos os tempos, mesmo que sua história nunca tenha sido plenamente contada", disse Cowell em um comunicado. O filme ainda não tem previsão de estreia, nem nomes escalados para elenco, direção e roteiro.
O longa-metragem irá narrar a história do executivo musical britânico que ficou famoso por ter descoberto os Beatles em 1961, após ser surpreendido com uma apresentação da banda no lendário bar Cavern Club, em Liverpool. "Fiquei impressionado de maneira imediata pela música deles, ritmo e sentido de humor sobre o palco", disse Epstein posteriormente à respeito de seu primeiro contato com Paul McCartney, John Lennon e companhia. Foi o produtor que fez a banda abandonar a postura "rebelde", exibida pelo grupo quando eles usavam jaquetas de couro, bebiam e fumavam nos palcos, e os fez adotar um estilo mais comportado, marcado pelo uso de ternos e cortes de cabelo padronizados.
Foi graças a Epstein que os Beatles conseguiram um encontro com George Martin, então chefe da gravadora Parlophone, que produziu os álbuns da banda. Alguns dos aspectos mais marcantes da vida pessoa de Epstein foram sua dedicação aos "quatro garotos de Liverpool" e sua homossexualidade, que apesar de velada, era conhecida pelos integrantes da banda. O empresário era viciado em anfetaminas e remédios para insônia. Ele foi encontrado morto em 1967, por uma overdose acidental de um destes remédios. Um mês após a sua morte, a homossexualidade deixou de ser crime na Inglaterra. Em 1997, Paul McCartney afirmou: "Se alguém foi o quinto Beatle, esse alguém foi Brian". O ator Tom Hanks e o diretor Peyton Reed já chegaram a desenvolver projetos para uma cinebiografia sobre o empresário nos últimos anos, mas nenhum deles saiu do papel. Aqui, a gente confere o trailer da HQ ‘The Fifth Beatle” de Vivek J. Tiwary (autor), Andrew C. Robinson (ilustrador) e Kyle Baker (ilustrador), que serve como base de apoio para o roteiro do filme.
DISCOS DE VINIL VIVEM NOVA ERA DE OURO NA GRÃ-BRETANHA
Após muitos anos abandonados pelo som digital, os discos de vinil voltaram com força ao panorama fonográfico da Grã-Bretanha, não somente como objetos para nostálgicos e colecionadores, mas em novas edições e gravações musicais dos grupos britânicos mais populares. Foi preciso viver as gerações de CDs, minidiscs, mp3s, iPods e a música em "streaming", em plataformas como Spotify, Deezer, Soundcloud e Grooveshark, para que o vinil voltasse a estar na moda e bem avaliado no panorama fonográfico do país. Os LPs estão concorrendo com os compact disc nas lojas de discos e têm sido utilizados por muitos DJs em alguns dos clubes mais prestigiados da capital britânica. Este mês, a empresa Official Charts Company, que quantifica as vendas da indústria musical no Reino Unido, lançou sua primeira lista semanal com os vinis mais vendidos. Algumas das maiores bandas britânicas dos últimos anos , como Arctic Monkeys, The Vaccines, The Wombats e Noel Gallagher's High Flying Birds, lançaram também seus últimos trabalhos em vinil. No entanto, são os grupos e artistas clássicos que estão nos primeiros postos na lista de mais vendidos, como Manic Street Preachers, Sex Pistols, David Bowie e The Doors. Ano passado, alguns dos álbuns mais elogiados dos Beatles, como "Help", "A Hard Day's Night", "Please Please Me" e "Revolver", voltaram a ser vendidos em vinil depois de serem remasterizados nos míticos estúdios Abbey Road, em Londres. Com esta nova gravação, os técnicos de som buscavam se aproximar o máximo possível do som original que os Beatles fizeram há 50 anos. "Esta era da música digital fez com que muitos consumidores sentissem falta de um produto físico, como o CD ou o vinil, e quisessem algo tangível para poder sentir que investiram em um artista", explicou Dave Reilly, da Warner Music. "O vinil tem melhor aceitação que o CD, que tem uma aparência muito mais barata. O disco de vinil é visto como uma obra de arte, algo para guardar, para colecionar. Acho que enquanto não houver outras alternativas físicas aos downloads ou ao 'streaming', o vinil terá lugar no mercado", acrescentou Reilly. Apesar da expansão da música em "streaming" e do formato mp3, o vinil faturou 1,3 milhão de libras (8,5 milhões de reais) na Grã-Bretanha em 2014, o valor mais alto dos últimos anos. Em 2014, as vendas de vinis no país foram apenas 1,5% do faturamento total de discos, aumento de 1,4% comparado com 2006, quando foi de irrisório 0,1%. A indústria fonográfica britânica espera ainda que as vendas neste formato, que teve seu período de glória nas décadas de 60, 70 e 80 e começou a declinar nos ano 90 até chegar ao fundo do poço, cresçam este ano 70%. "As pessoas estão cansadas da saturação da música 'baixável' e em 'streaming'. Comprar um vinil, com a capa e as letras, é uma forma de render uma pequena homenagem ao grupo que você gosta", afirmou Jesús Velázquez, DJ em Londres e colecionador de discos de vinil. "Acho que comprar um vinil é uma boa forma de reunir discos que você pensa que terá a vida toda", destacou Velázquez. Definitivamente, muitos na Grã-Bretanha pensam que, longe de ter virado história, os discos de vinil e seus imprescindíveis acompanhantes - os toca-discos e as agulhas - podem ter entrado em uma nova 'Idade de Ouro', agora com o indubitável charme 'vintage'.
GUITARRA DE GEORGE HARRISON É VENDIDA POR US$ 490 MIL
Uma guitarra utilizada pelo ex-Beatle George Harrison foi leiloada em Nova York por US$ 490 mil (pouco mais de R$ 1,4 milhão), informou a casa de leilões Julien's Auctions. O nome do comprador não foi divulgado.
A Mastersound foi utilizada por Harrison em 1963, após ele pegar o instrumento emprestado de uma loja especializada para alguns shows na Inglaterra e nas Ilhas do Canal.A peça conseguiu atingir um preço mais alto do que outros itens que estavam na mesma sessão. Um par de luvas que Elvis Presley usou em Las Vegas, por exemplo, foi vendido por US$ 122 mil (R$ 364,7 mil).
THE ROLLING STONES - WE LOVE YOU - 2015
Houve uma vez em que Beatles e Rolling Stones dividiram o mesmo estúdio e gravaram uma canção. Isso foi em 1967. Na verdade, apenas John Lennon e Paul McCartney participaram. Gravaram suas vozes como backing para Mick Jagger e Keith Richards, no single dos Stones chamado "We love you". Não foi a primeira vez em que os dois grupos trabalharam juntos, mas foi a única em que as duas duplas de compositores se reuniram no mesmo estúdio.Os Beatles e os Stones sempre foram amigos desde o início, quando chegaram a Londres. Os Beatles surgiram primeiro, lançando seu primeiro compacto em outubro de 1962, enquanto os Rolling Stones fizeram sua estreia em junho de 1963, época em que os Beatles já consolidavam sua liderança em toda a Europa.Os Beatles eram frequentadores ativos do Crawdaddy Club, em Richmond, onde os Rolling Stones ganharam fama. Andrew Loog Oldham era o empresário dos Stones. Um rapaz de 19 anos que havia sido assistente de Brian Epstein, empresário dos Beatles. Depois, quando Jagger, Richards e cia. precisavam de uma canção para emplacar um sucesso nas paradas, Oldham solicitou uma ajuda a Lennon & McCartney, que doaram I wanna be your man para os Stones, que chegaram ao Top10 pela primeira vez com ela. Jagger e Richards começaram a compor depois desse evento, pressionados por Oldham, que dizia que eles podiam. E podiam mesmo!
A “rivalidade” surgiu como uma estratégia de mercado. Um golpe publicitário de Oldham. Ele pensou que se divulgasse os Rolling Stones como o oposto dos Beatles, chamaria a atenção do enorme público do quarteto de Liverpool (pois vinculavam sua imagem a eles) e ganhariam a simpatia de eventuais detratores daquela outra banda. Deu muito certo. Em sua famosa entrevista à revista Rolling Stone de 1970, em que abre o verbo contra tudo e contra todos, Lennon relata que o melhor período da fama foi justamente no início, entre 1963 e 1964, quando Beatles, Stones e The Animals promoviam festas loucas Londres à fora e frequentavam boates e clubes. Em sua recente biografia, Vida, Keith Richards lembra como as duas bandas combinavam as datas de lançamento dos discos para não coincidirem. Em termos de gravação houve algumas trocas. Em 1966, o guitarrista dos Stones, Brian Jones, e a cantora Marianne Faithfull (empresariada pela banda) participaram do coro da canção Yellow submarine.
Ainda em 1967, a capa do antológico álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, traz uma boneca de Shrrley Temple usando um suéter com a inscrição “Welcome The Rolling Stones”, em agradecimento às visitas no estúdio de gravação. Logo, depois, quando os Beatles apresentaram a bela All you need is love ao vivo na TV, Mick Jagger está lá, reforçando o coro, junto com Eric Clapton e Keith Moon. Em agradecimento, os rostos dos Beatles podem ser vistos escondidos na capa do álbum Their Satanic Majestic Request dos Stones. http://obaudoedu.blogspot.com/2011/11/rolling-stones-their-satanic-majesty.html
Também naquele ano, Brian Jones tocou um solo de saxofone na brincadeira anárquica chamada You know my name (look up the number), que só seria lançada em 1969, no Lado B do single de Let it be.
Apesar do ápice de We love you, gravada também no verão de 1967, houve ainda outros encontros. Mick Jagger canta no refrão de Baby you're a rich man dos Beatles, junto com Lennon e McCartney. Em 1968, John Lennon e Yoko Ono apareceram como convidados do programa de TV Rock and Roll Circus dos Rolling Stones. Para a ocasião, Lennon criou a banda "The Dirty Mac" e tocou a faixa Yer blues dos Beatles com Eric Clapton na guitarra, Keith Richards no baixo e Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience) na bateria.
Com o fim dos Beatles, em 1970, houve uma diminuição na troca de “gentilezas” – até porque os Stones deixaram a Inglaterra para não pagar impostos, e passaram a morar em locais como França, Suíça, Jamaica, Barbados ou Estados Unidos. Mas sabe-se que John Lennon continuou bastante próximo de Mick Jagger e de Keith Richards, sendo um frequentador assíduo da lendária mansão na Riviera Francesa onde os Stones gravaram Exile on Main Street, em 1972.
"We love you", é uma canção da fase psicodélica dos Stones, que serve como um agradecimento aos fãs da banda pelo apoio conferido quando foram presos por porte de drogas no início de 1967. O clipe da canção mostra o grupo em um julgamento, parodiando o caso do escritor Oscar Wilde. Na canção em si, o grande condutor são justamente os vocais de Jagger e os backings de Richards, Lennon e McCartney. Mas há alguns destaques instrumentais, como o piano do músico de apoio Nicky Hopkins, que faz a abertura da canção, a bateria de Charlie Watts e um sintetizador tocado por Brian Jones no final. Não é um dos grandes clássicos dos Rolling Stones, portanto, está ausente da maioria das coletâneas e nunca esteve no repertório dos shows, mas é um momento curioso do rápido flerte da banda de Jagger & Richards com o psicoldelismo e, obviamente, um momento histórico de quando Mick Jagger, Keith Richards, John Lennon e Paul McCartney cantaram juntos numa mesma canção.
domingo, 17 de maio de 2015
JOHN LENNON - ONE DAY AT A TIME - FANTÁSTICO!
"One Day (At a Time)", a quarta canção do álbum Mind Games, de1973, de John Lennon é uma canção das mais bonitas e sinceras músicas de John Lennon caracterizada por um raro falsete vocal utilizado pelo ex-Beatle. O tema lírico da canção é o mesmo que permeia por várias faixas do álbum, como “You Are Here” e “Out The Blue”: a ideia de duas peças, criando um todo, muitas alegorias para o então vacilante casamento de Lennon e Yoko Ono. Curiosamente, isso duraria até o final em "Double Fantasy" e, foi Ono, quem sugeriu a Lennon que ele cantasse fora do tom normal. Como "alguém" dizendo o que queriam ouvir. No estúdio Lennon gravou uma guia vocal sem o falsete - que mais tarde foi lançada na caixa John Lennon Anthology de 1998. Alguns estudiosos da obra do artista, dizem que a parte final letra tinha grande parte voltada para a mais pura sacarina de uma das letras que mais pareciam cansadas, repetitivas e banais: ("Porque eu sou o peixe e você é o mar / Porque eu sou a maçã e você é a árvore"), etc. "Lennon já conseguiu compor tributos mais honestos e comoventes à Yoko Ono, e apesar de ser uma das melodias mais fortes e bonitas de 'Mind Games', "One Day (At A Time)" falha em transmitir qualquer sentido real de convicção emocional. Irônicas como podem parecerer as coisas, McCartney abusaria disso anos depois em "Waterfalls", canção classificada como em 4º escalão do padrão 'Beatle de qualidade' - Beirando o 'brega". Seja como for, são de épocas diferentes. "One Day (At a Time)", com falsete ou sem falsete, é uma da obras mais lindas de John Lennon. Aparece em 'Mind Games', "Anthology - John Lennon - Disco 2 - New York City). Também foi gravada e é tíitulo do álbum de Elton John de 1976 - a quem muitos atribuem que a música seja dele. Tolice. VIVA JOHN LENNON!
THE BEATLES - YOU'RE GOING TO LOSE THAT GIRL
Os Beatles aparecem cantando “You’re Going To Lose That Girl” em uma cena de Help! Que se passa no estúdio de gravação e foi feita do Twickenham Film Studios. A canção é interrompida quando a gangue que está perseguindo Ringo faz um buraco em volta da bateria e ela desaba. Escrita majoritariamente por John, mas concluída por Paul, “You’re Going To Lose That Girl” é um alerta para um cara não identificado de que se não começar a tratar a garota como deve, vai perdê-la para ele (John). Dessa forma ele desenvolve o tema esboçado pela primeira vez em ‘She Loves You’: “with a love like that, you know you should be glad”.
PERCY THRILLS THRILLINGTON - THRILLINGTON
Hoje faz 44 anos do lançamento do álbum "RAM" e 38 do lançamento do álbum "THRILLINGTON". Um álbum de nome estranho produzido por alguém ainda mais estranho: um tal de Percy 'Thrills' Thrillington. Pseudônimo adotado por McCartney para este álbum produzido por ele, com as canções do álbum “RAM”, brilhantemente orquestradas.
THRILLINGTON - “Instrumental original” - Um projeto complexo e requintado, produzido em apenas quatro dias, que permaneceu sete anos guardado nos arquivos perdidos do baú de Paul McCartney.
Em maio de 1971, McCartney convidou o arranjador Richard Hewson para trabalhar em seu novo projeto: uma versão instrumental do álbum Ram, ainda inédito naquele momento. Hewson era um conhecido de Paul, dos tempos da Apple, tendo colaborado com ele anteriormente nos arranjos e orquestrações da faixa Goodbye, e do LP Postacard da cantora Mary Hopkin. Com os arranjos preparados, Paul convocou o engenheiro de som, Tony Clark, para juntar-se às sessões de gravação de Thrillington, nos dias 15, 16 e 17 de junho, que aconteceriam no Studio 2 de Abbey Road. As bases rítmicas das canções – antes de receberam os arranjos compostos por Hewson foram gravadas por uma banda composta por Herbie Flowers (contrabaixo), Steve Grey (piano), Vic Flick (guitarra elétrica e violão), Clem Cattini (bateria), Roger Coulan (órgão) e Jim Lawless (percurssão). Após as sessões, que duraram cerca de 11 horas, no dia 15 de junho, os arranjos criados anteriormente por Hewson puderam ser gravados, com a adição de dez violinos, quatro calos, duas clarinetas, dois saxofones altos, e um cravo com som de harpa utilizado na faixa Uncle Albert / Admiral Halsey. No dia seguinte, Paul e Hewson continuaram trabalhando nos arranjos. Nessa data, mais um trompete piccolo (o mesmo utlizado na canção Penny Lane), quatro flautas e um coral formado por garotos do grupo The Swingle Singers foram adicionados às canções. O coral, proveniente da França, participaria apenas da canção Ram On. No dia 17 de junho, mais instrumentos seriam registrados, desta vez, no maior estúdio da Abbey Road, o Studio I. Entre eles, trompetes, trombones e uma tuba. Com todas as gravações prontas, o dia 18 de junho foi reservado para o trabalho de mixagem. Tony Clark, um dos mais envolvidos no projeto, ficou a cargo dessa tarefa, com supervisão de Paul McCartney. Embora muito esforço tenha sido colocado no projeto, Thrillington só chegaria às lojas, sem muito alarde, em meados de 1977. O LP (lançado como CD apenas em 1995), entretanto, não seria divulgado como um trabalho de Paul McCartney mas, sim, como mais um de seus pseudônimos, o maestro irlandês Percy “Thrills” Thrillington.
“Depois que finalizamos Ram, eu tive a idéia de lançar uma versão “Big Band” do álbum. Percebi que ninguém faria isso por mim (risos), então decidi produzir o disco com Richard Hewson, só que usando um pesudônimo. Acho que foi um pouco de indulgência da minha parte, porque ninguém mais faria isso, ou lançaria um álbum desse tipo. A verdade é que gosto de fazer algumas bobagens como essa”, explicou McCartney em entrevista ao fanzine official, Club Sandwich, em 1992.
Fonte: "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" - Cláudio D. Dirani
YOKO ONO - ONE WOMAN SHOW
Yoko Ono é mais conhecida como a viúva de John Lennon, mas é a artista de vanguarda dos anos 1960 quem vai receber as homenagens com uma exposição do museu de arte moderno (MoMA) de Nova York, que começa hoje, domingo.
"Yoko Ono, One Woman show" é a primeira mostra totalmente dedicada a esta japonesa de 82 anos e explora o período entre os anos 1960 e 1970, no qual a então jovem artista e música circulava pela cultura 'underground' de Nova York. "É uma dessas personalidades que redefiniu a arte de sua época, mas que nunca foi realmente reconhecida", explicou à AFP Christophe Cherix, um dos curadores da exposição. "É um pouco responsável porque se tornou tão popular no final dos anos 60", acrescentou. A mostra se concentra precisamente em uma época em que Yoko Ono fez "grandes aportes", segundo Cheriz. Através de um percurso cronológico e temático é possível ver dezenas de suas obras, trabalhos em tecidos, com tinta chinesa, filmes, fotos, objetos pessoais e instalações dos anos 60 como a "Bag piece" totalmente branca, à qual as pessoas são convidadas a tirar a roupa antes de se sentar e se cobrir com um tecido preto. No filme "Cut Piece" (1964), ela aparece sentada no cenário enquanto os espectadores são convidados a subir, cortar sua roupa e levar o pedaço de tecido. A entrada da mostra antecipa o que será visto, com uma maçã verde em um pedestal de acrílico e uma única palavra, "Apple" (maçã), um projeto 1966. "A ideia é confrontar o visitante o mais rapidamente e diretamente possível com a natureza radical de seu trabalho há 40 anos", disse Cherix.
A imensa maioria das obras é dedicada a Ono, mas os admiradores do casal formado com John Lennon poderão ver a filmagem do "Bed in", de 1969, durante o qual os dois discutem por horas na cama sobre política e a paz, durante a viagem da lua-de-mel para Amsterdã, cercados de jornalistas, artistas e militantes. Do seu lado, um cartaz diz "a guerra terminou". Em 1971, Yoko Ono tinha anunciado pela imprensa uma exposição "não autorizada" no MoMA. Mas o único que se podia ver era um homem sanduíche na porta do museu afirmando que a artista tinha soltado moscas que os visitantes poderiam seguir no local e na cidade. Foi esta lembrança que levou à concretização da mostra, contou o diretor do MoMA, Glenn Lowry, durante a apresentação à imprensa, na qual estava Yoko Ono - que mora em Nova York - com óculos de sol, chapéu e jaqueta de couro preto. A artista contou que, em 1971, tinha sido levada "muito a sério esta exposição conceitual". "Não sei como fiz, durante 40 anos, sem ser reconhecida. É bom saber que a gente vai ser reconhecido e florescerá um dia", acrescentou. A mostra estará aberta entre 17 de maio a 7 de setembro. Yoko Ono falou de criatividade, da importância de criar um mundo melhor e leu um de seus textos, insistindo na necessidade de conquistar a paz interior.https://br.noticias.yahoo.com
sábado, 16 de maio de 2015
O BLUES PERDE SUA MEJESTADE - B.B. KING MORRE AOS 89 ANOS
Como já é de conhecimento de todos, o lendário guitarrista e cantor B.B. King, que ajudou a popularizar o blues elétrico – tocando para diversas plateias por mais de seis décadas – morreu na última quinta, 14, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Ele tinha 89 anos. King, que foi diagnosticado com diabetes há cerca de 30 anos, foi hospitalizado no mês passado devido a uma desidratação. No último mês de outubro, ele foi forçado a cancelar oito datas de shows por desidratação e exaustão. O advogado dele, Brent Bryson, confirmou a morte à agência de notícias Associated Press na madrugada desta sexta, 15. Já perto dos 90 anos, King fazia turnês de até um ano inteiro pelo mundo, na posição inigualável de embaixador do blues. Seu estilo indelével – uivos vocais roucos junto a ressonantes vibratos de uma nota na guitarra batizada de Lucille – definiram o gênero. Ele ganhou 15 prêmios Grammy e foi introduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll em 1987. “Ele é, sem dúvidas, o mais importante artista que veio do blues em todos os temos”, escreveu Eric Clapton em sua biografia de 2008. “E o homem mais humilde e genuíno que você gostaria de conhecer. Em termos de dimensão ou estatura, acredito que se Robert Johnson fosse reencarnado, ele seria, provavelmente, B.B. King". No final do ano passado, King participou do superalbum tributo a Paul McCartney "The Art Of McCartney" interpretando "On The Way".
quinta-feira, 14 de maio de 2015
AL STEWART - THE YEAR OF THE CAT - SHOW!
Al Stewart, nascido em setembro de 1945 como Alastair Ian Stewart é um músico, cantor e compositor britânico conhecido por seu sucesso de 1976 "Year of the Cat" do álbum homônimo. Stewart chegou ao estrelato após participar do British folk revival durante os anos 1960 e 1970, desenvolvendo seu estilo único de combinar canções folk-rock e temas ligados à eventos e personagens da história. Mas nunca mais conseguiu o sucesso de "Year of the Cat" que foi seu sétimo álbum de estúdio e foi produzido e projetado por Alan Parsons e gravado em Abbey Road. Para muitos, Al Stewart guardava até uma certa semelhança com George Harrison. Stewart completa este ano 70 anos.
PAUL McCARTNEY - THE WORLD TONIGHT - SENSACIONAL!
The World Tonight foi composta inicialmente como uma canção folk, sendo rearranjada com uma “roupagem” mais rock-and-roll. Segundo McCartney, a canção apresenta em sua letra uma coleção eleatórIa de pensamentos e ideias. Embora não tenha sido inspirada por qualquer motivo particular, The World Tonight fala abertamente dos paparazzi – fotógrafos caçadores de escândalos e poses indiscretas de personalidades. Rumores indicam a inclusão de uma mensagem subliminar ecológica na canção: “Save animal’s fur, Linda Eastman” (salve as peles dos animais – Linda Eastman). The World Tonight é a segunda faixa do álbum Flaming Pie, de 1997.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
STEVIE WONDER - SUPERSTITION - SENSACIONAL!
O grande Stevie Wonder - nome artístico de Stevland Hardaway Morris - completa hoje 65 anos. Ele nasceu em Saginaw, Michigan no dia 13 de maio de 1950. Stevie Wonder é compositor, cantor e ativista de causas humanitárias. Ficou cego devido a complicações decorrentes de um tratamento médico-hospitalar (oxigenoterapia) realizado logo após ao seu nascimento prematuro. Stevie Wonder é considerado por muitos, como um dos maiores gênios da música popular do século XX. É isso aí. Parabéns, negão!
segunda-feira, 11 de maio de 2015
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