quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

PAUL McCARTNEY - YOUNG BOY

3 comentários:

"Young Boy" foi composta em Nova York com o título provisório: "He's Just a Poor Boy". Paul criou a música da mesma forma que "Somedays", correndo contra o relógio. Desta vez, ele aguardava Linda preparar uma de suas receitas para avaliação do jornal New York Times. A faixa tem como inspiração principal o filho de McCartney, James Louis, que tinha 17 anos na época de sua composição. A letra fala da luta do adolescente para encontrar o amor, e as dificuldades atravessadas pelos meninos nessa idade. Steve Miller comanda a guitarra-solo, gravada em seu estúdio particular, em Idaho. As sessões de gravação desta faixa marcaram o reencontro de Paul com Steve Miller, após 25 anos, quando Paul tocou contrabaixo, bateria e fez vocais de apoio em "My Dark Hour", composição de autoria do guitarrista, gravada em Abbey Road"Young Boy" é a quinta faixa do álbum "Flaming Pie" de 1997. A música foi lançada como o primeiro single de "Flaming Pie" de 1997, chegando ao número três na Espanha, número nove na Itália, e número 19 no UK Singles Chart e na NoruegaInstrumentos tocados por Paul McCartney: contrabaixo de 5 cordas, violão, baterIa e órgão Hammond. Guitarras e violão, por Steve Miller. Gravada no estúdio Sun Valley, em Idaho, EUA. Fonte: "PAUL McCARTNEY - Todos os segredos da carreira solo" de Claudio Dirani.

SIR PAUL McCARTNEY - 76 ANOS - JAN/2019

6 comentários:

Paul McCartney, de 76 anos, que deixou de pintar o cabelo de caju desde o final o ano passado, exibe um vasto penteado prateado quando sai em Nova York, em meio ao frio. Ele começou o ano nas praias de areia branca de St. Barts, mas Paul McCartney foi visto enfrentando o frio na cidade de Nova York na terça-feira.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

THE BEATLES - THE ROOFTOP CONCERT - 30/1/1969 - ESPECIAL 50 ANOS

5 comentários:

Especialmente em homenagem a meus três saudosos amigos e mestres, João Neiva, Ivan Neves e João Carlos de Mendonça.
30 de janeiro de 1969 foi um dia que entrou para a história na carreira dos Beatles, da música popular e do mundo! E que hoje, completa 50 anos. Neste dia, os Beatles se superaram em todas as suas apresentações, que já não faziam desde 1966. No dia 30 de janeiro de 1969, ao subirem no terraço do prédio da Apple para tocar apenas cinco novas músicas, numa breve sessão, de surpresa, na hora do almoço, o amor que sentiam pela música e um pelo outro iluminou os seus rostos e eletrizou os seus corpos. John, Paul, George e Ringo, apenas subiram no telhado do prédio em Londres sem avisar ninguém, e começaram a tocar as músicas do álbum Let it Be. Como nos velhos tempos, Mal e Neil colo­caram os instrumentos no palco montado no topo do prédio  em Saville Row, e os Beatles, acompanhados de Billy Preston, entraram em cena. O tráfego parou e a mul­tidão que saia para almoçar se aglomerou na calçada. Funcionários das empresas próxi­mas apinharam-se nas janelas e nos telhados dos escritórios de West End, conseguindo ter uma visão privilegiada do último concerto ao vivo dos Beatles.
Os primeiros a chegar ao telhado foram Paul e Ringo. Os dois foram para seus instrumentos e logo John e George apareceram, e o grupo começou a tocar. Além de alguns alguns fotógrafos, estavam lá toda a equipe de Michael Lindsay Hogg, Billy Preston, Mal Evans, Maureen Starkey e Yoko Ono e nenhum fã. Mas à medida que o tempo que foi passando,as pessoas começaram a se dar conta do que acontecia lá em cima. Eram os Beatles! Então, pararam para ouvir o grupo, outras procuraram janelas, outras se aventuravam a subir nos prédios e a maioria dos transeuntes ficava olhando para o alto. Ninguém ficou indiferente e o mundo comungava pela derradeira vez, com os Beatles de verdade.
As faixas executadas foram "Get Back", "Don't Let me Down", "I've Got a Felling", "One After 909", e "Dig a Pony", Ao final da execução de "Dig a Pony", o engenheiro de som Alan Parsons percebeu que a fita de gravação havia terminado. Enquanto ele a trocava, foram executados trechos de "God Save the Queen" e "I Want You (She´s so Heavy)", que a gravação "oficial" não incluiu. A ver­são final de “Get Back” foi interrompida pela polícia e Paul improvisou, “Você está tocando no telhado de novo e você sabe que sua mãe não vai gostar. Ela vai mandar te prender!”. No final da música, Maureen Starkey come­çou a aplaudir calorosamente e Paul voltou ao microfone para agradecê-la: “Obri­gado, Mo!”. Em seguida, John encerra dizendo: “Eu gos­taria de agradecer em nome da banda e espero que tenhamos passado no teste”. A última apresentação dos Beatles durou uma média de quarenta minutos. No "Anthology 3", Paul disse que seria um grande e belo final, se os todos acabassem presos. Mas isso não aconteceu. Fim.

THE BEATLES - THE ROOFTOP CONCERT - PARTE 2

Um comentário:

Esse pequeno texto que a gente confere aqui e agora, é do sensacional livro "Can't Buy Me Love - Os Beatles, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos" de Jonathan Gould - Larousse Editora - 2007.
Em 30 de janeiro, sob um céu nublado e melancólico de meio-dia, com o vento forte e a temperatura em torno dos quatro graus, os Beatles subi­ram até a laje da Apple, seis andares acima do térreo da Savile Row, e se posicionaram num palco improvisado de madeira, instalado no dia anterior. De frente para a rua, da direita para esquerda, estavam George Harrison, vestindo uma jaqueta de pele preta e uma calça verde-limão, empunhando uma Fender Telecaster; John Lennon, envolvido num casaco de pele mosqueado que combinava com seu cabelo e empunhando uma Epiphone em madeira clara; e Paul McCartney, aparentemente imune ao frio de janeiro, vestindo um terno preto à Epstein com seu baixo Hofner a tiracolo, que ain­da tinha o setlist da última apresentação dos Beatles, no Candlestick Park em San Francisco, colado ao corpo. Sentados atrás deles estavam Ringo Starr, resplandecente em uma capa de chuva vermelho-clara que constrastava bruscamente com o bronze dos pratos e a madeira clara da bateria, e Billy Preston, quase invisível, arqueado sobre o piano elétrico. Sentados à esquerda do palco estavam Yoko Ono, Maureen Starkey e alguns funcioná­rios da Apple. O equipamento de som dos Beatles para essa apresentação a céu aberto consistiu em amplificadores pequenos usados para gravações em estúdio, complementados pelo sistema de som que uma banda usaria para tocar em um casamento ou um clube pequeno. Os cabos dos microfones de voz e dos instrumentos desciam pela escadaria do prédio da Apple até o estúdio no porão. A área do palco foi cercada por luzes, câmeras e técnicos de filmagem; também foram colocadas câmeras em um telhado próximo, no saguão do prédio e na rua abaixo. Do ponto de vista em que se encontravam, os Beatles tocavam para um público formado, basicamente, por frontões, águas-furtadas e chaminés. Sem saber e na estação errada, estavam reviven­do uma tradição que datava da era Tudor, quando grupos musicais se apre­sentavam nos telhados das guildas nas noites de verão. Tirando o fato de que estavam lado a lado, e não de frente uns para os outros, a apresentação dos Beatles foi uma extensão da mentalidade de ensaio que prevalecera no Twickenham e na Apple. Começaram com duas versões de “Get Back”, seguidas por três músicas também conduzidas pelas guitarras: “Don’t Let Me Down”, “I’ve Got a Feeling” e “Dig a Pony”. Depois de um ligeiro revival de “The One After 909”, datada dos tempos de skiffle, tocaram versões alternativas de ‘I’ve Got a Feeling” e “Don’t Let Me Down”. Conforme a música reverberava nos prédios próximos e cascateava até a rua, uma multidão se formava nas calçadas, olhando para os céus na tentativa de localizar a fonte do som, e o trânsito parou na Savile Row. Funcionários dos escritórios nos prédios vizinhos se debruçaram sobre as janelas abertas; outros subiram aos telhados para assistir ao show. Como a produção do fil­me esperava, o barulho e a comoção atraíram a polícia, que convocou um camburão de reforços antes de bater na porta do prédio da Apple. Com as câmeras ligadas, os policiais foram recebidos e dirigidos ao telhado, onde emergiram no meio da terceira execução de “Get Back” e confabularam com Mal Evans, o roadie da banda. Lennon e Harrison pararam de tocar assim que viram a polícia; McCartney e Starr continuaram tocando. Logo os ou­tros dois se reuniram a eles e todos juntos terminaram a música. Assim, a “recompensa” pela qual o diretor esperava se transformou em um desajeitado anticlímax, com a polícia londrina dizendo à banda de rock mais famosa do mundo que teria de maneirar. No dia seguinte, os Beatles retornaram ao porão da Apple para uma ses­são filmada, na qual gravaram mais três músicas que não eram próprias para execução ao vivo com a instrumentação padrão do grupo, com guitarras e bateria. Tratava-se de duas baladas centradas no piano de McCartney, “Let It Be” e “The Long and Winding Road” (nas quais John Lennon tocou bai­xo), e “Two of Us”, que ganhou um arranjo com violões. Ao final da sessão, a equipe de filmagem guardou o equipamento e partiu, o equipamento de gravação foi devolvido à EMI e o projeto de filme e álbum dos Beatles Get Back entrou no estado prostrado de limbo que ocuparia pelo resto de 1969.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

COMERCIAL DE LANÇAMENTO DO NEW BEETLE - 1999

2 comentários:

PAUL McCARTNEY - BIG BOYS BICKERING******

Um comentário:

Em 1972, uma música de Paul McCartney Give Ireland Back To The Irish, foi banida pela BBC por causa de sua mensagem abertamente política. Vinte anos mais tarde, em janeiro de 1993, "Big Boys Bickering", uma composição de McCartney com uma mensagem política diferente, foi recusada pelas estações de rádio americanas e britânicas, mas não por seu conteúdo político, mas por conter, pela primeira (e única) vez em uma música de Paul, um palavrão: “Fucking”. Paul McCartney escreveu “Big Boys Bickering” em março de 1990, em sua primeira visita ao Japão desde sua prisão no país, em 1980. A música foi incluída em um CD single promocional de quatro faixas com "Hope Of Deliverance" (a faixa do título), "Long Leather Coat" e "Kicked Around No More". “Grandes Garotos Brigando” – Os “Garotos” eram os grandes dirigentes mundiais, criando problemas para assinarem acordos que impedissem o crescimento do buraco da camada de ozônio.
“Fucking” aparece no trecho “fucking it up for everyone” (algo como, pouco se fodendo para os outros). “As pessoas estão acabando com o nosso mundo, mas os governos não estão fazendo nada sobre isso. Estou protestando contra pessoas como George Bush indo ao Rio de Janeiro (ECO 92) e dizendo: Não irei assinar nenhum acordo’, referindo-se ao tratado de Kyoto e a destruição da camada de ozônio pelo aumento da emissão de gazes poluentes na atmosfera”. Alguns especialistas não ficaram impressionados, um disse que McCartney estava sendo deliberadamente sensacional, outro disse que ele deveria ser lembrado por suas músicas clássicas e não por seus escritos no muro do metrô. Fontes: Songfacts.com e "Masters" de Claudio Dirani.

DIE BEATLES - SIE LIEBT DICH & KOMM, GIB MIR DEINE HAND*****

2 comentários:

No dia 29 de janeiro de 1964, os Beatles e toda sua equipe ainda estavam na França. Logo depois, partiriam para a excursão pela Alemanha. A gravadora Electrola Gesellschaft, a EMI alemã, insistiu que eles não venderiam nada naquele país, a não ser que cantassem em alemão. Os rapazes acharam isso uma grande tolice, assim como George Martin, que só concordou com a proposta para não dar à Electrola nenhum motivo para não se empenhar para vender os compactos da banda. Martin conseguiu convencer os Beatles a regravarem "She Loves You" e "I Want To Hold Your Hand" em alemão. A gravadora alemã contratou uma pessoa para traduzir as letras e estar presente durante as gravações, de forma que a pronúncia dos rapazes não soasse tão artificial. George Martin compareceu ao estúdio no horário marcado para a gravação, mas os Beatles não. Após uma hora de espera - o que não era incomum -, telefonou para o George V Hotel e Neil Aspinall disse que eles haviam pedido para avisá-lo que não iriam à gravação, "Estou indo até aí para dizer-lhes exatamente o que acho disso", respondeu o produtor, furioso. Pouco depois, invadiu a sala de estar da suíte dos Beatles e se deparou com uma cena saída diretamente de Alice no País das Maravilhas: "John, Paul, George, Ringo, Neil Aspinall e Mal Evans, estavam sentados ao redor de uma grande mesa, e Jane Asher, como Alice, com seus longos cabelos dourados, servia-lhes chá. Logo que entrei, todos eles desapareceram, correndo em todas as direções, escondendo-se atrás dos sofás, das almofadas, do piano... 'Seus desgraçados!', esbravejei, 'pouco me importa se vocês vão ou não gravar o disco, o que, realmente importa é a sua grosseria!'", disse George Martin. Os Beatles, com o “rabo entre as pernas” foram para o estúdio. Assim, “I Want To Hold Your Hand” virou "Komm, Gib Mir Deine Hand", e “She Loves You”, virou "Sie Liebt Dich".

PAUL McCARTNEY - SAVE US - NOW! SENSACIONAL!*****

Um comentário:

New é o décimo sexto álbum de estúdio de Paul McCartney, lançado em 14 de outubro de 2013. É o seu primeiro trabalho de músicas inéditas desde Memory Almost Full (2007). Produzido por Giles Martin e com colaboração de Mark Ronson, Ethan Johns e Paul Epworth, o disco contém canções de textura mais alegres, em relação aos seus lançamentos anteriores. "New"  recebeu críticas positivas da mídia especializada, sendo considerado, por algumas revistas e portais de música, como um dos melhores álbuns da carreira solo de Paul McCartney. A revista Rolling Stone o colocou como o quarto melhor lançamento de 2013.
"Save Us" é a faixa que abre o New. A música, um rock poderoso que serviu como canção de abertura perfeita, foi co-escrita com Paul Epworth, um dos três produtores do álbum New. As sessões de Epworth foram as primeiras a serem realizadas para o New. McCartney supostamente trouxe 20 novas canções para consideração, mas a maneira preferida de trabalhar de Epworth foi improvisar e improvisar para ver o que iria surgir. A faixa básica foi gravada em janeiro de 2012 no estúdio Wolf Tone da Epworth em Queens Park, Londres, com overdubs posteriormente adicionados no AIR Studios em Londres, Henson Studios em Los Angeles e no próprio Hog Hill Studio, de McCartney em Sussex.

domingo, 27 de janeiro de 2019

THE BEATLES BY NORMAN PARKINSON**********

2 comentários:

Foi em uma manhã de 12 de setembro de 1963, que o aclamado fotógrafo de moda Norman Parkinson foi convidado para o Abbey Road Studios para fotografar uma banda pop emergente chamada The Beatles.
Parkinson, já um dos fotógrafos mais famosos do país na época, foi convidado pelo editor da revista Queen, Jeremy Banks, para capturar as primeiras fundações do que acabaria por se transformar em 'Beatlemania'.
Os Beatles tinham acabado de lançar seu álbum de estreia, Please Please Me, um álbum que catapultou os jovens de Liverpool para o centro das atenções e direto para o número um nas paradas. Os quatro, John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison, estavam tipicamente ocupados. Tinham acabado de se apresentar no Saturday Club no Playhouse Theatre, no centro de Londres, e também havia um show marcado no Fairfield Halls em Croydon, antes de um rápido show de vendas em Blackpool.
Durante seu tempo "livre" a banda voltou para o estúdio para ensaiar 'Hold Me Tight', 'Don't Bother Me', 'Little Child' e ‘I Wanna Bea Your Man', quando Parkinson apareceu para as fotos armado apenas com filme preto e branco. As imagens raras, tiradas no President Hotel em Bloomsbury e no Abbey Road Studios, oferecem uma visão do ambiente descontraído das gravações nos primeiros dias da banda.
Às 6:30 da tarde, o trabalho parou para um intervalo de chá de 30 minutos, o que permitiu a Parkinson garantir algumas fotos da banda da forma mais confortável possível. Em colaboração com o Norman Parkinson Archive e Iconic Images, essas imagens foram lançadas pela ACC Editions.

THE BEATLES - LITTLE CHILD*****

3 comentários:
A gaita de John faz a introdução deste rhythm and blues, um dos poucos gravados pelos Beatles. O vocal é um dueto dele com Paul, embora a voz de John predomine na música. Sua ótima gaita de blues deriva de Cyril Davies, expoente do instrumento em muitos discos ingleses de R&B do final dos anos 1950 e início dos 1960, quando tocou com o Blues Incorporated, de Alexis KomerComo a letra de “Iittle Child” fala de um garoto “sad and lonely”, que espera uma chance com uma garota, tudo indica que a ideia inicial tenha vindo de John. Quando perguntaram a ele sobre “Little Child", em 1980, tudo o que disse foi que era apenas mais uma tentativa de escrever uma canção para alguém, “provavelmente Ringo”. Paul lembrou posteriormente que parte da melodia tinha sido inspirada por “Whistle My Love”, uma canção de 1950 gravada pelo cantor folk inglês Elton Hayes, usada no filme de Walt Disney Robin Hood. Paul ainda guarda o esboço mais antigo da letra, que é quase idêntica a que conhecemos hoje, com exceção da abertura do primeiro verso. Nesse ponto, outros artistas já encomendavam músicas dos Beatles. Em abril de 1963, John tinha ido de férias para a Espanha com Brian Epstein, que aproveitou a oportunidade para tentar convencê-lo a escrever material original para os outros músicos que gerenciava. Os Beatles aceitaram e escreveram “I’ll Be On My Way” e “Bad To Me” para Billy J. Kramer and The Dakotas, “Tip Of MyTongue”, paraTommy Quickly, “Love Of The Loved”, para Cilla Black, e “Hello Iitde Girl”, para The Fourmost. Entre tantas outras. Paul depois admitiu que eram “feitas às pressas” porque eles acreditavam que fazia parte do trabalho de compositores profissionais reservar suas melhores músicas para si e passar o resto adiante. Steve Turner

STRAWBERY FIELDS SERÁ ABERTO AO PUBLICO

3 comentários:

O antigo orfanato Strawberry Field, em Liverpool, que dá nome à canção composta por John Lennon e gravada pelos Beatles, será aberto ao público para visitas pela primeira vez. O local, propriedade do Exército da Salvação, passa por uma reforma que deve ser concluída no meio do ano, a tempo da chegada do verão no hemisfério Norte. Desativado em 2005, o orfanato vai ganhar um centro voltado para a qualificação profissional de jovens com dificuldade de aprendizado, além de uma exposição sobre as histórias do local, da música "Strawberry Fields Forever" (1967) e de Lennon, um café, um jardim e uma loja.

Por causa das obras, veículos de tours estão proibidos de estacionar em frente ao icônico portão vermelho - na realidade, uma réplica do original - do local. O acesso de pedestres segue liberado. Strawberry Field fica próximo da casa em que Lennon cresceu, sob os cuidados de sua tia Mimi. O jovem Lennon brincava na propriedade e participava da festa anual de verão organizada pelo orfanato.

JOHN LENNON EM STRAWBERRY FIELD? QUE FOTO É ESSA?

6 comentários:

Quando eu estava fazendo a postagem sobre “Strawberry Fields” no ano passado, me deparei com essa foto de John lennon sentado ao pé do portão do orfanato. Achei muito estranha e fiquei curioso, pois John aparenta já estar em seus derradeiros meses e que eu soubesse, depois do último show dos Beatles em Liverpool em 5 dezembro de 1965, John só voltou uma única vez em 26 de junho de 1969, com Yoko, Julian e Kyoko durante uma visita à Tia Harriet de Lennon e depois disso nunca mais voltou desde que que partiu da Inglaterra para a América em 1971. Pois então, que foto é essa? É montagem? Não é o John Lennon? Que porra é essa? Por mais que eu tenha pesquisado enquanto tive paciência, só o que encontrei foi nada, além de ela estar salva em vários pinterests por aí. Não existe autor, não existe data, nada. Pelo que vi, começou a aparecer em 2014. Quem souber qualquer coisa sobre a foto, por favor, todos gostaríamos muito de saber. John Lennon at the gates of Strawberry Fields. 8ba6bb0454e7be9bdebe38976a7073f5.

CANDY - O FILME - 1968

5 comentários:

A carreira de Ringo Starr como ator foi bastante prolífica nos anos 1970, até mais do que seus álbuns. Fora os filmes dos Beatles, seu primeiro trabalho cinematográfico foi "Candy", feito em 1968, onde interpretava um jardineiro mexicano, Emanuel.
Um dos filmes mais bizarros de sempre, "Candy", de 1968, parece saído do outro lado do cosmos. Famoso pela participação de Marlon Brando, baseia-se no romance satírico de Terry Southern, sendo apresentado como uma paródia a Cândido de Voltaire"Candy" é uma estudante que procura verdade e significado na vida, encontrando várias personagens malucas e situações sexuais humorísticas. O filme não faz qualquer sentido, embora surjam, surpreendentemente, muitas caras conhecidas: Charles Aznavour, Ringo Starr, Richard Burton, James Coburn, John Huston e Walter Matthau. "Candy" foi nomeado para um Globo de Ouro, na realidade, a nomeação foi para a atriz sueca Ewa Aulin, como 'Estreante Mais Promissora'.
"Candy"é um filme estranho, um filme totalmente psicodélico, dirigido por Christian Marquand e com um número impressionante de estrelas: Marlon Brando, Walter Matthau, Charles Aznavour, Anita Pallenberg, Florinda Bolkan, Richard Burton, James Coburn, Sugar Ray Robinson, o grande John Huston e a estreia de um tal Ringo Starr. A música foi composta por Dave Grusin. A protagonista, Ewa Aulin, pouco mais fez do que ser jovem, loura, linda e sueca... 

"Candy" é um documento histórico dos psicodélicos anos da segunda metade da década de 1960. Há de tudo: militar tarado, guru indiano, cirurgião maluco que faz operações ao vivo para uma plateia, e um pouco de ficção científica. A história beira o nonsense. Mas, sem dúvida, o charme do filme está no inacreditável elenco estelar. O filme termina de modo apropriadamente estapafúrdio. Na lista dos filmes mais rentáveis de 1968, surgiu em 13º lugar e até adquiriu estatuto de cult ao longo dos anos. Excetuando a participação da fantástica Ewa Aulin, o único motivo para ver Candy é a parte em que Marlon Brando surge. A sua aparição é divertida, mas, quase no final de 124 minutos de duração, é necessária muita, muita paciência…Fonte do texto: David Furtado - thewandrinstar.wordpress.com
Ewa Aulin deixou de ser atriz aos 23 anos quando se casou pela segunda vez e decidiu dedicar-se a carreira de professora. Uma pena. Aqui, a gente confere o trailer e logo abaixo, o filme inteiro em inglês e sem legendas, mas só para quem tiver a tal da paciência, eu nunca tive.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

OFF THE BEATLE TRACK - GEORGE MARTIN ORCHESTRA

2 comentários:
Essa postagem foi publicada originalmente em 8 de julho de 2011 com o álbum disponível para download. Na época, mais de 100 pessoas baixaram.
OFF THE BEATLE TRACK é um álbum de George Martin & His Orchestra. Foi lançado em 10 de julho 1964 pela United Artists Records nos EUA, e em 3 de agosto pela Parlophone no Reino Unido. Foi o primeiro de uma série de álbuns de Martin com arranjos instrumentais das músicas dos Beatles. Foi também o primeiro LP lançado por George Martin com seu próprio nome. Todas as músicas são de Lennon & McCartney exceto "Don’t Bother Me", de George Harrison.

THE BEATLES - IT'S ONLY LOVE - 2019*****

2 comentários:

"It's Only Love" é uma música composta por Lennon/McCartney e gravada pelos Beatles em 1965, lançada no lado 2 do álbum "Help!". Também aparece nos álbuns "Love Songs" e "Anthology 2". Como John compôs "It's Only Love" como uma faixa animada, cheia das rimas e imagens clichê, não surpreende que as pessoas achem que a música não condiz em nada com sua personalidade. A letra descreve como sua garota "ilumina sua noite" e, ainda assim, o deixa nervoso. O problema do narrador é, simplesmente, estar apaixonado. É uma das várias músicas dos Beatles que John dizia que realmente detestava. "Sempre tive vergonha dela por causa da letra abominável", ele disse em 1969. Todas as músicas de que John se arrepende de ter escrito foram condenadas por ele, não pela melodia, mas por causa das letras, que lhe pareciam não expressar nenhum sentimento real. Nesse caso, as deficiências da canção podem ter sido resultado da pressão de criar as músicas necessárias para o lado B do disco “Help!”. "It's Only Love" deve ter sido a primeira (e inocente) incursão de Lennon em uma letra sobre expansão da consciência (a música começa com as palavras "I get high". A guitarra solo com som trêmulo é resultado de mais experimentações de George com o pedal de volume/tom. Ele só alcançaria o domínio perfeito da técnica em "Yes It Is". George Martin e sua orquestra gravaram a composição como uma música instrumental usando o título provisório original de John, "Thats A Nice Hat", mesmo antes de John compor a letra.

PAUL McCARTNEY - HUNT YOU DOWN / NAKED / C-LINK

Um comentário:

"Hunt You Down / Naked / C-Link" é a faixa de três partes que encerra o sensacional Egypt Station, o 17º álbum solo de Paul McCartney, lançado em 7 de setembro de 2018. Participaram da gravação: Paul McCartney - vocais, violão, guitarra, baixo, piano, cravo, caixa Moog, bateria, percussão; Rusty Anderson, Brian Ray: violão elétrico, vocais; Abe Laboriel Jr: címbalos, vocais; Greg Kurstin: programação de bateria, sampler, vibes; Tim Loo: violoncelo; Doug Moffet: saxofone tenor; Jim Hoke: saxofone barítono; Steve Herrman: trompete; Charles Rose: trombone e Tom 'Bones' Malone: ​​trombone baixo. Na época do lançamento, Paul disse o seguinte sobre a faixa: “Essa é uma música de três partes, que vai dessa mais roqueira, ‘Hunt You Down’, que tem a letra ‘I can’t find my love / No matter how hard I try’, de um modo meio blues de reclamar. E aí ela liga à outra música, chamada ‘Naked’, que acontece com uma mudança no tempo no fim de ‘Hunt You Down’, que vai de 4/4 para 3/4, e é muito simples, basicamente gravada por mim sozinho, sobre eu estar pelado desde que eu nasci. Que isso o que enfrentamos é a vida, e todos enfrentam isso. E, na vida, há diversas situações em que você se encontra meio pelado, de certa forma. Socialmente, você pode se sentir pelado, e eu não sei lidar com isso. Então essa é uma música sobre isso. Eu mesmo toquei e cantei no estúdio. E ela leva à outra música, chamada C-Link, no fim, que sou eu totalmente me entregando em querer tocar guitarra, e o take original teve cerca de 11 minutos, acho. Mas sou eu apenas gostando muito de tocar guitarra. As pessoas perguntam para mim: ‘Por que você ainda faz isso?’. E a resposta é porque eu amo isso e ainda estou animado em ter o privilégio de ligar o amplificador, plugar minha guitarra e tocar muito alto. Havia algumas frases um pouco mais melódicas do que as outras, então nós orquestramos algumas das frases e criamos algo como uma composição. Essa é uma ideia que tem me acompanhado há muitos anos, que é ter alguém, desta vez fui eu, para tocar uma guitarra meio blues em contraponto com uma orquestra segurando um acorde. Nesse caso, foi um C [Dó], e depois Cm [Dó Menor]. Então tem a orquestra segurando esses acordes eternamente, enquanto a guitarra está tocando. E isso encerra o álbum. E no fim dessa sessão eu estava me divertindo tanto que é possível ouvir um pequeno ‘Uhul!'”.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

THE BEATLES - YOU'LL BE MINE

Nenhum comentário:

Registrada no verão de 1960 com um gravador emprestado na casa da família de Paul em Forthlin Road, esta é a primeira gravação de uma composição de Lennon e McCartney. O interesse acaba aí. Ela nada mais é do que cerca de dois minutos de diversão musical reunida por adolescentes maravilhados pela descoberta do som da própria voz. Sem baterista, mas com o acréscimo de Stuart Sutcliffe, o grupo estava ensaiando para a temporada em Hamburgo e decidiu fazer uma paródia dos Ink Spots. John fez uma sessão declamada de modo melodramático que devia muito ao fascínio pelos Goons. Como era de se esperar, a gravação é concluída com o som estridente de risada. É quase possível imaginá-los chorando de rir enquanto tocavam a música repetidas vezes. Steve Turner.

ELVIS PRESLEY - YOU AIN'T NOTHING BUT A HOUND DOG!

Um comentário:

"Hound Dog" já era sucesso antes de Elvis Presley cantá-la, e ele já era famoso por cantá-la antes de gravá-la. Composta em 1952 por dois adolescentes brancos, Jerry Leiber e Mike Stoller, para a cantora de R&B Willie Mae "Big Mama" Thornton, a música foi um sucesso e passou a ser regravada por vários artistas. O refrão, Leiber destacou em 1987, era um código para "You ain't nothin' but a motherfucker" ("Você não é nada além de um filho da puta"). Elvis adicionou a música em seu show na primavera de 1956, depois de ouvir Freddie Bell and the Bellboys interpretá-la. Em 5 de junho do mesmo ano, sua pélvica performance de "Hound Dog" no The Milton Berle Show se tornou uma sensação instantânea - notória o suficiente para que ele, em sua aparição seguinte na TV, no Steve Allen Show, cantasse a música para um cão basset de cartola. O remake de 1956 por Elvis Presley é a versão mais conhecida; esta sua versão é o nº. 19 na lista da Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos. "Hound Dog" também foi gravada por cinco cantores country sozinhos em 1953, e mais de 26 vezes até 1964. A partir da década de 1970, "Hound Dog" já apareceu, ou é ouvida, como parte da trilha sonora de vários filmes, mais notavelmente em blockbusters como American Graffiti, Grease, Forrest Gump, Lilo & Stitch, A Few Good Men, e Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull.
Elvis e sua banda se empenharam seriamente em "Hound Dog", aperfeiçoando-a em mais de 31 tomadas no RCA Studios em Nova York. Com a autoridade rosnada do vocal, as viradas metralhadas da bateria de D.J. Fontana e a guitarra cortante de Scotty Moore, Elvis transformou as mudanças de blues da música e seus versos depreciativos em uma declaração de independência dos padrões rígidos, frios e velhos que regiam sua geração. "Hound Dog" era o outro lado de "Don't Be Cruel", terceiro single de Elvis pela RCA. Foi também a música em que ele disse ao mundo: gostem ou não, o rock chegou para ficar. Fonte: Rolling Stone

PETER AND GORDON - WOMAN - By Paul McCartney

Nenhum comentário:

Foi em um sábado, 16 de dezembro de 1965, que a dupla Peter & Gordon gravou a música de Paul McCartney, “Woman”. Peter Asher e Gordon Waller foram os beneficiados de várias músicas assinadas por John Lennon e Paul McCartney nos anos anteriores, incluindo o hit número 1 de 1964, "World Without Love". McCartney não estava apenas namorando a irmã de Peter, a atriz Jane Asher, na época, mas na verdade morava no sótão da casa da família Asher.

Para o quarto e último single de McCartney para a dupla, ele decidiu transformar a música em um experimento e a publicou sob o pseudônimo de "Bernard Webb", sem que seu nome aparecesse na gravação. Apesar de seus esforços, a notícia que McCartney havia de fato escrito a música vazou muito rapidamente. O que os fãs não sabiam era que McCartney também tocava na faixa.