quinta-feira, 10 de março de 2011

ABRACADABRA: APAREÇA STEVE MILLER!


Em 1972, no álbum "Anthology" de Steve Miller, Paul McCartney colaborou em duas músicas: "Celebration" e "My Dark Hour". Paul toca baixo, bateria e participa nos vocais. Desde então, não fizeram mais nada juntos até 1997, quando Paul entrou em estúdio para produzir o ábum "Flamming Pie". E o resultado saiu melhor que a encomenda. A música "Used to Be Bad", composta pelos dois é uma verdadeira aula de guitarras.
Steve Miller nasceu em 5 de outubro de 1943 em Milwaukee, Wisconsin, EUA. É músico e guitarrista virtuose de blues e rock. Em 1968, Miller formou a Steve Miller Band com Scaggs nos vocais, lançando o álbum Children of the Future, o primeiro de um série de discos calcados solidamente no estilo de blues psicodélico que dominava o cenário musical de São Francisco na época. Scaggs deixaria a banda depois de mais dois álbuns e seria substituido em sua função pelo baterista Tom Davis; o próprio Miller só começaria a cantar em 1969, assumindo os vocais ocasionalmente no álbum Brave New World.
"The Joker", de 1973, marcou o início de uma nova fase na carreira de Miller: mais simplista e direcionado ao pop, o álbum obteve grande êxito com a faixa título e outras canções. Miller assumira o papel de cantor. Seu alcance vocal limitado na verdade fez com que as músicas se tornassem mais acessíveis e propensas a tocarem nas rádios. Depois vieram "Fly Like an Eagle" e "Book of Dreams". Estes álbuns representaram o auge do sucesso comercial de Miller, ambos alcançando as colocações máximas nas paradas musicais e emplacando diversos hits, como “Rock ‘N’ Me”, “Take the Money and Run”, “Jet Airliner” e “Jungle Love”. Enquanto a crítica esculhambava Miller por ele abandonar suas composições mais ambiciosas e socialmente engajadas em favor de simples sucessos de pop-rock influenciados por blues, os fãs aumentavam cada vez mais, e a Steve Miller Band co-encabeçou uma grande turnê por estádios com o The Eagles em 1977.
Do alto de seu massivo sucesso, Miller resolveu dar uma pausa nas gravações e turnês, só emergindo em 1981 com Circle of Live, um álbum ambicioso possivelmente planejado para aplacar os críticos com seu novo estilo. As vendas foram decepcionantes, e em 1982 ele retornou à formula pop com outro álbum de sucesso, "Abracadabra" que vendeu milhões de cópias em todo o mundo. Este foi seu último grande êxito comercial.

7 comentários:

João Carlos disse...

Descobri o Steve Miller recentemente (4ou 5 anos atrás) e o cara é bom.Mas agora o Edu nos revela as canções com Paul que eu queria saber e vou correr atrás.Bola na rede!Manda mais.

Valdir Junior disse...

Na Biografia Many Years From Now de Paul , ele diz que gravou com o Steve Miller ,numa noite em 1969 após uma briga no estudio com os outros 3 Beatles , John,George e Ringo deixaram Paul sozinho no estudio e aí o Steve Miller apareceu e após o Paul desabafar com ele , descarregou toda a frustação com os 3 tocando a bateria para a musica "My Dark Hour".
Nas sessões para o Flaming Pie eles gravaram mais musicas do as que foram lançadas elas estão no Báu do McCartney !, quen sabe um dia ouvimos essas perolas !

Valeu Edu !!!!

Abraços e Hare Krishna !!

andrezbeatle disse...

Bons tempos do "Som Pop" na TV Cultura...

Edu disse...

"O tempo passa para todos". O sucesso não volta jamais! Sifu...

Clauidia Janssen disse...

O que é sucesso Edu? Vc sabe???

Marco disse...

Não me perguntaram, mas acho que o sucesso é uma estrada que segue em frente. Mesmo que você fique pelo caminho, seus passos continuarão seguindo.
PS. Esse Baú tá ficando muito sabido. Rock também é cultura.

Alysson disse...

Rapaz. Aqui está ficando cada vez mais profundo. A única coisa que eu creditava realmente o Steve Miller (que eu conhecia) era a famigerada Abracadabra. Eu não sou muito fã dessa música.