domingo, 31 de janeiro de 2010

THE BEATLES - AND YOUR BIRD CAN SING

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Caros amigos: recebi esse video genial da nossa querida e talentosa amiga Danielle Starkey, feito no Windows Movie Maker, inspirado no desenho Yellow Submarine, com cores psicodélicas e imagens de Ringo, Paul, John e George. Hey, Dani! Você é a "garota papo firme"! 10! Nota 10!




E vocês, façam como a Dani! Quem tiver qualquer coisa legal dos Beatles (ou não!) mande pra gente! Uma foto foto, um vídeo, uma poesia... Se for legal, a gente publica!

TOM PETTY - RUNNING DOWN A DREAM

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Tom Petty (Thomas Earl Petty), conhecido nos primeiros anos como Tommy, nasceu na cidade de Gainesville na Flórida em 20 de outubro de 1950 e cresceu no nordeste de Gainesville. Já adolescente, músico amador, ele freqüentemente praticava em casa com amigos. Graduou-se na Gainesville High School em 1968. Petty não tinha inspirações musicais até que Elvis Presley se dirigiu à Ocala, Flórida, 25 milhas ao sul da cidade de Petty, para trabalhar no filme Follow That Dream. Petty foi para a cidade ver Elvis e se inspirou. Após trabalhar nas bandas The Sundowners, The Epics e Mudcrutch com o renomado baterista Randall Marsh (que incluiria também os futuros membros do Heartbreakers Mike Campbell e Benmont Tench) começou sua carreira de álbuns com Tom Petty & the Heartbreakers, quando a banda entrou na cena nacional em 1976 e não parou mais de gravar e gravar bons álbuns. Em 1988, Petty tornou-se membro do supergrupo The Traveling Wilburys, que também contava com Bob Dylan, George Harrison, Roy Orbison e Jeff Lynne. Os Wilburys lançaram o seu primeiro álbum no final de 1988 e o seu som tornou-se no modelo para a carreira-solo de Petty que é iniciada em 1989 com este "Full Moon Fever", que foi produzido pelo ex-lider da Electric Light Orchestra, Jeff Lynne e com o apoio da maioria dos Heartbreakers. "Full Moon Fever" tem um som limpo e está cheio de brilhantes harmonias vocais, teclados e guitarras e até hoje ainda é considerado admirável e atraente porque é um álbum excelente! Chegou ao número 03 nos Tops americanos, foi tripla platina e gerou sucessos como "I Won't Back Down", "Runnin'Down a Dream", "Free Fallin'" e “A Face in the Crowd".

sábado, 30 de janeiro de 2010

O ÚLTIMO SHOW DOS BEATLES

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No dia 30 de janeiro de 1969, uma tarde fria em Londres, no alto do edifício sede da Apple Records, os Beatles realizaram sua última apresentação para o “público”. Tocaram durante 40 minutos, até a polícia aparecer. Pediram que abaixassem o volume dos instrumentos, como não quiseram, a festa acabou mais cedo. No "show", os Beatles tocaram as seguintes canções: "Get Back" (três vezes), "Don't Let Me Down" (duas vezes), "I've Got a Feeling" (duas também), "One After 909" e "Dig a Pony". Mesmo com a impressão de que não estavam sendo assistidos por ninguém, quando os primeiros acordes de "Get Back" soaram, um burburinho se formou, e as sacadas dos prédios vizinhos ficaram apinhadas de gente.

GANDHI E A NÃO VIOLÊNCIA

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No dia 30 de janeiro de 1948, Mahatma Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não-punição de seu assassino. Gandhi foi assassinado com três tiros.

THE BEATLES - HEY JUDE

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A música “Hey Jude” foi composta por Paul McCartney e creditada à dupla Lennon & McCartney. Foi lançada como lado A do single Hey Jude/Revolution de 1968. Apesar da longa duração da canção (quase sete minutos, o que era muito incomum na época), foi o single mais vendido dos Beatles.

A canção foi escrita em junho de 1968, quando Paul McCartney foi visitar Cynthia Lennon e seu filho Julian. Após o interesse de John em Yoko Ono e o pedido de divorcio de Cynthia, Paul como amigo do ex-casal, sentiu que precisava dar seu apoio a ela. Paul: "Eu achei que como amigo da família eu poderia ir a casa deles dizer que tudo ficaria bem, tentar animá-los e ver como estavam. Eu dirigi cerca de uma hora. Eu costumava desligar o radio nessas viagens e cantarolar, vendo se conseguia compor canções. Então comecei a cantar - 'Hey Jules - don't make it bad, take a sad song, and make it better...' – como uma mensagem de esperança para Julian. Tipo, ‘qual é cara, seus pais estão se divorciando, sei que não esta feliz, mas você ficará bem.’ Depois eu mudei o nome de Jules para Jude, porque achei que soava melhor. Cynthia relembra: "Eu fiquei realmente surpresa quando, numa tarde, Paul chegou por iniciativa própria. Eu fiquei comovida pela sua evidente preocupação por nosso bem-estar, e ainda muito mais comovida quando ele me presenteou com uma rosa vermelha acompanhada de uma mensagem bem-humorada 'que tal isso, Cyn, se nós dois nos casássemos?' Nós dois rimos ao imaginarmos a reação do mundo a um anúncio desses. No caminho, ele compôs ‘Hey Jude’ no carro. Nunca me esquecerei de seu gesto de carinho e consideração vindo nos ver. Isso me fez sentir importante e amada, em oposição a me sentir descartada e ultrapassada."

McCartney gravou um demo no piano após seu retorno. Em 26 de julho, Lennon e Yoko estavam hospedados em sua casa, e Paul tocou para eles pela primeira vez. Paul fala sobre no livro “Many Years From Now” de Barry Miles: “Eu terminei tudo na minha casa em Cavendish e eu estava na sala de música no andar de cima quando John e Yoko vieram. Eles estavam de pé atrás de mim enquanto eu tocava para eles a canção. E quando chegou na frase: ‘The movement you need is on your shoulder,’ Eu olhei para ele e disse, ‘eu vou mudar essa linha, está meio fraco.’ E John disse, ‘Você não pode e sabe disso... é a melhor frase da canção.’ Essa foi a colaboração. Quando alguém fala firmemente para você manter algo que iria jogar fora. E toda vez que canto essa linha penso em John.”

John Lennon mais tarde deixou sua opinião sobre a canção ser direcionada ao seu relacionamento com Yoko, como dito na entrevista para a revista Playboy em 1980: “Paul disse que escreveu para Julian. Ele sabia que me separava e deixava de morar com Julian. Ele cuidava de Julian como um tio, e compôs ‘Hey Jude.’ Mas, sempre achei que fosse uma canção direcionada a mim. Se pensar bem, não quero ser comparado à aqueles fãs que lêem coisas na canções... Mas a letra: ‘Hey, John... go out and get her.’ Em seu subconsciente o anjinho dizia, ‘Seja abençoado, me deixe’ mas o seu diabinho não gostava nada daquilo, pois ele não queria perder sobretudo seu parceiro.”

As anotações da canção foram compradas por Julian Lennon em um leilão por £25,000.

A letra pode ter várias interpretações. Ela começa dizendo para Jude ou Julian não ficar para baixo e pegar uma canção triste e torná-la melhor. Lembrando-se de deixá-la entrar no coração para se sentir melhor. No segundo trecho, ele diz para Jude não ficar com medo, já que ele foi feito para sair e ficar com ela. (Foi esse trecho que confundiu os pensamentos de Lennon sobre a canção). Muitos acreditam que esse trecho tem uma referência as drogas: “The minute you let her under your skin / Then you begin to make it better,” no minuto em que você deixá-la entrar embaixo da pele, você começará a fazê-la melhor.” Numa alusão as drogas principalmente a heroína.
No refrão ele diz que a qualquer hora que sentir dor, contenha-se e não carregue o mundo nas costas e que não ache legal o fato do mundo se tornar mais frio.

Os Beatles começaram as gravações de “Hey Jude” em 29 de Julho de 1968. A primeira sessão era mais um ensaio do que gravação. Eles sabiam que a música teria uma boa repercussão como um single, então dedicaram o tempo para aperfeiçoar os arranjos. Eles gravaram seis takes naquele dia. No “Anthology,” Paul fala um pouco sobre George Harrison e as gravações: “Em ‘Hey Jude’ quando eu sentei ao piano e comecei a cantar, ‘Hey Jude...’George veio com um riff de guitarra. Eu continuei, ‘Don’t make it bad...’ e ele com o mesmo riff, ou seja, ele estava respondendo com riffs todas as frases. Então eu disse, ‘Ei George, eu não acho que isso fica bom na canção. Talvez você devesse tocar só nas estrofes inteiras, mas por enquanto vamos manter as coisas simples, OK?’ Ele disse: Ok, ok.’ Mas continuou. Eu estava ficando chateado com aquilo, ele não estava entendendo o que eu queria.” Na noite seguinte eles continuaram trabalhando na canção, gravando os takes 7 ao 23. George Harrison não tocou então decidiu esperar na sala de controle do lado de fora. A sessão foi gravada para o documentário do Conselho Nacional de Música da Grã-Bretanha, que filmaram e transformaram num curta-metragem chamado “Music!”. Ao final da sessão, o produtor George Martin fez uma mixagem padrão afim de trabalhar na trilha orquestral que foi gravada em 1° de agosto. Também no “Anthology”, Ringo disse: “Essa canção se tornou clássica. Me senti bem em gravá-la. Foi cansativo algumas vezes, mas ficou perfeita como tinha que ser.” Em 31 de julho eles foram para o Trident Studios para gravar a canção na mesa de 8 canais, novidade na época. A música foi completada no dia 1 de agosto, com Paul adicionando baixo, vocais e os outros Beatles com os vocais de apoio. Depois a orquestra foi adicionada e os músicos foram chamados para uma sessão de vocais de apoio e palmas a fim de tornar a canção mais grandiosa.

Hey Jude foi lançada poucas semanas depois de sua gravação e vinha com a canção de Lennon, "Revolution" no lado B. Paul: “Eu fui ao escritório da Apple no lançamento do single de ‘Hey Jude’. As janelas da frente estavam com cera de limpeza branca e eu pensei, “Que grande oportunidade, muitos ônibus passam pela Baker Street lotada... então, eu rabisquei na janela ‘Hey Jude’ na cera branca. Um cara ficou super furioso e me ameaçou gritando: ‘Vou mandar um dos meus filhos que estão por aí para te darem uma surra!’ Eu disse: ‘Calma, calma... Porque isso!?’ e ele disse: ‘Você escreveu “Jude” na janela!’ Eu não tinha idéia de que ‘Jude’ era na verdade judeu, em alemão. Se você olhar o filme feito na Alemanha nazista, 'Juden Raus' eles escrevem ‘judeu’ nas janelas junto com a Estrela de Davi. Eu juro que isso nunca me passou pela cabeça.”
A canção de quase 7 minutos foi o single mais longo a atingir as paradas britânicas. Seu fade out tem propositalmente 1 segundo a mais do que o hit da parada de um ano antes de Richard Harris, “MacArthur Park.” George Martin: “Nós gravamos ‘Hey Jude’ no Trident Studios. Era uma canção muito longa. Na verdade, depois de cronometrar eu disse, ‘Vocês não podem fazer um single tão longo. E John perguntou, ‘Porque não?’ Eu não conseguia pensar numa boa resposta na hora, exceto na resposta patética de que os DJ’s não tocariam uma música tão longa. Ele disse, 'Irão tocar se for nossa.' E é claro, ele estava absolutamente certo.”
“Hey Jude” foi lançada no dia 26 de agosto de 1968 nos EUA. Ficou pelas próximas 9 semanas no topo das paradas e vendeu 5 milhões de cópias nos seis meses seguintes. Ficou ao todo 19 semanas nas paradas.

Os Beatles contrataram Michael Lindsay-Hogg (que mais tarde seria o diretor de “Let It Be”) para dirigir um vídeo para promover a canção “Hey Jude.” Hogg já tinha feito o vídeo de “Paperback Writer” e eles tiveram a idéia de filmar com uma controlada audiência, ao vivo. Eles fizeram o vídeo no programa, The Frost Show. O programa foi ao ar em 8 de setembro. “Senhoras e senhores, vocês irão ver a maior orquestra de ‘salão de chá’ do mundo. É um prazer apresentar, em sua primeira aparição na TV após sabe-se Deus quantos anos longe das platéias, os Beatles!” Após essa introdução, eles improvisaram uma pequena parodia de “It’s Now or Never”. Em 6 de outubro de 1968, o programa foi transmitido nos Estados Unidos, no programa, The Smothers Brothers Comedy Hour.

Como a canção era muito extensa, eles também produziram uma versão mais curta para as rádios americanas, porque algumas das estações se recusavam a tocar uma música tão longa. "Hey Jude" foi numero 1 na Billboard Hot 100 de 1968, e foi disco de ouro antes mesmo de entrar nas paradas dos EUA.“Hey Jude" em 2001 entrou para o Hall da Fama do Grammy. Em 2004, “Hey Jude” ficou em 8° no ranking das 500 melhores musicas de todos os tempos da revista Rolling Stone. Ficou em 3° na lista das 100 melhores do Channel 4. Sobre HEY JUDE, John Lennon disse: “tem uma letra dos diabos! Talvez seja a melhor composição dele.”

Senhoras e senhores: com vocês: THE BEATLES!




Hey, Jude, don't make it bad,
take a sad song and make it better
Remember, to let her into your heart,
then you can start, to make it better.

Hey, Jude, don't be afraid,
you were made to go out and get her,
the minute you let her under your skin,
then you begin to make it better.

And anytime you feel the pain,
Hey, Jude, refrain,
don't carry the world upon your shoulders.

For well you know that it's a fool,
who plays it cool,
by making his world a little colder.
Na na na na na na na na...

Hey, Jude, don't let me down,
you have found her now go and get her,
remember (Hey Jude) to let her into your heart,
then you can start to make it better.

So let it out and let it in,
Hey, Jude, begin,
you're waiting for someone to perform with.
And don't you know that is just you?
Hey, Jude, you'll do,
the movement you need is on your shoulder.
Na na na na na na na na...

Hey, Jude, don't make it bad,
take a sad song and make it better,
remember to let her under your skin,
then you'll begin to make it better (better, better, better,better, better, oh!)
Na, na na na na na, na na na, Hey Jude
Na, na na na na na, na na na, Hey Jude

E aqui, você confere um raríssimo ensaio dos Beatles em HEY JUDE. Abração a todos!



sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A MORTE DE J.D. SALINGER

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O recluso escritor norte-americano J.D. Salinger, que escreveu o clássico da literatura norte-americana "O Apanhador no Campo de Centeio", morreu em New Hampshire aos 91 anos de idade "O Apanhador" foi publicado em 1951, e a história de alienação e rebeldia do heroi adolescente Holden Caulfield ressoou imediatamente entre leitores jovens. O livro foi traduzido para várias línguas e vendeu mais de 65 milhões de cópias.Salinger estava recluso desde 1953, protegendo sua privacidade ferozmente na pequena cidade de Cornish, no noroeste de New Hampshire.

O escritor publicou apenas alguns livros e coletâneas de contos em sua carreira, inclusive "Nove Estórias", "Franny e Zooey", "Carpinteiros, Levantem bem Alto a Cumeeira" e "Seymour - Uma Introdução".

Para quem não lembra, “The Catcher in the Rye - O Apanhador no Campo de Centeio” era o livro de cabeceira de Mark David Chapman. Depois dos tiros que mataram John Lennon, Chapman tirou o livro do bolso e ficou lendo calmamente aguardando sua prisão.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

RON ELY - TARZAN SABE TUDO!

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Ronald Pierce Ely nasceu em Hereford, Texas em 21 de junho de 1938. Foi o 15º ator a interpretar Tarzan nas telas (no caso, na Televisão). Sy Weintraub, planejou inicialmente a série televisiva para Mike Henry, depois dos três filmes que produziu com ele para o cinema, mas devido a problemas internos entre o ator e o produtor, Henry se desligou do personagem e dos planos da série de TV. Porém, Weintraub já notara um jovem ator texano de 28 anos e 1m93 de altura, de fluente cultura, e que já lera muitos dos romances de Tarzan escritos por Edgar Rice Burroughs. Este jovem era Ron Ely.

Para surpresa de Sy Weintraub, o jovem Ron conhecia detalhes dos livros de Burroughs sobre Tarzan, e por isto adotou uma caracterização mais acadêmica do personagem do que feita pelos atores anteriores.

Na série de TV, Earl Greystoke, ainda bebê, fica órfão depois que seus pais americanos morrem em um acidente de avião no continente africano. Achado e criado pelos grandes macacos, o menino recebe o nome de Tarzan. Não muito tempo depois, o jovem Earl é resgatado pelos parentes e levado para os Estados Unidos, onde recebe educação e entra para a Universidade, tornando-se um fenômeno dos esportes, inclusive no Karatê, esporte que ele domina. Decepcionado com a civilização, Earl volta para a selva africana, vivendo novamente como Tarzan.

Apesar de algumas diferenças entre a caracterização de Ely com o personagem original de Burroughs, a atuação de Ron é tida como a mais próxima do personagem descrito por Burroughs, embora ele não se beneficie da personagem Jane, sua esposa, abordada nos filmes de Johnny Weissmuller, Lex Barker, e Gordon Scott. Ao invés disso, Tarzan cuida de um menino, também órfão, de nome Jay, interpretado por Manuel Padilla Jr.
Nos livros, Tarzan jamais freqüentaria uma Universidade, mas tinha o dom de aprender as coisas com facilidade. Aprende várias línguas ocidentais, aprende a dirigir carros e a pilotar aviões, e várias técnicas de lutas, e também é um homem viajado. Outra diferença do Tarzan da série de Tv e dos livros originais, é que Ely é louro, não correspondendo a descrição física do Homem-Macaco nos romances de Edgar - a de um "gigante branco de cabelos negros, e 6 pés de altura e 6 polegadas", ou seja, cerca de 1m93, a mesma altura de Ron.
Como nos três filmes estrelados por Mike Henry, Weintraub rodou os episódios de sua série com Ely no Brasil e no México, sem os incidentes anteriores que causaram o afastamento de Henry. No entanto, terminantemente, recusou usar dublês para suas cenas de perigo (que incluíam balançar em cipós, lutar com feras e rolar em penhascos, locomoção, e travessias de pântanos utilizando-se apenas de cipós, pulos e mergulhos de altíssimas cachoeiras), e freqüentemente saía ferido ou com alguma fratura. Estas cenas de ação e aventura de Ron exigiam demais de seu físico avantajado. As situações de perigo eram gravadas como se o ator tivesse com o corpo tomado, possesso por alguma força inimaginável e jamais vista. Muitas vezes ele atuava sentindo terríveis dores, quase que insuportáveis, em conseqüência dos momentos de tensão e de ação exigidos pelos diretores.

O diretor James Komack, que dirigiu alguns episódios da série, numa entrevista dada para a revista TV Guide, disse certa vez ter ouvido de Ron Ely a seguinte frase: "Essa é a minha grande chance. Eu nunca tive um papel de destaque. Eu nunca estive numa série de qualidade. É uma boa sensação, tão boa que, de certo modo, custo muito a acreditar que me machucarei seriamente". A palavra "seriamente" era utilizada de forma muito subjetiva por Ron Ely. Na verdade, freqüentes suturas múltiplas, costumeiros pontos no corpo todo, ossos quebrados e músculos repetidas vezes distendidos era o que mais se via no ator. Não só para mim, mas para qualquer pessoa em sã consciência, tais conseqüências podem traduzir realmente graves ferimentos e terríveis machucados. E essa não foi uma observação isolada do diretor. Uma outra observação no mesmo sentido também veio do próprio Ron Ely. "Se é algo que eu sinto que posso fazer, eu devo fazer sozinho", disse Ely. "Não é bom vender algo que não seja verdade. Eu quero fazer com que o telespectador acredite que eu sou Tarzan". E Ron Ely realmente convenceu, não obstante as escoriações, os hematomas, os tombos, as fraturas, os cortes, os machucados e os inúmeros riscos à sua integridade física e à própria vida. Um ator extremamente profissional, preocupado com o respeito e a opinião de seus fãs e dos envolvidos nas filmagens.

A série encerrou com 57 episódios e 2 temporadas. Sobre Tarzan, Ely citou certa vez:: “Este Tarzan é o papel que venho esperando toda minha vida." Com o encerramento da série, Ely fez participações especiais em outras séries para a Televisão, como Mulher-Maravilha, estrelado por Lynda Carter, e "A Ilha da Fantasia", estrelado por Ricardo Montalban, ambos da década de 1970. Em 1975, fez um piloto para um projeto de série de TV intitulado "Doc Savage, o Homem de Bronze" encarnando o personagem título das histórias em quadrinhos criado nos anos de 1930. Lamentavelmente, a série não decolou.
Em 1987, Ely foi escalado para reviver o mergulhador Mike Nelson, personagem vivido na TV por Lloyd Bridges na nova versão da série televisiva "Aventura Submarina"/"Sea Hunt", mas o programa não deu certo, e depois de produzidos poucos episódios, foi cancelado.
Atualmente, Ely esta afastado das câmeras, e vive com sua segunda esposa, com quem casou em 1983. Nos últimos anos, ganhou renome como escritor de livros de mistérios, inspirados até mesmo pela literatura de Edgar Rice Burroughs que ele tanto cultivara. Manuel Padilla Jr. faleceu em 29 de janeiro de 2008, de câncer.
E aqui, a gente relembra a abertura da magnífica série TARZAN.

O BAÚ DO EDU - QUE DELÍCIA DE BLOG

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FOTO DO DIA - JOVENS BESOUROS

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Esta é umas das mihas fotos preferidas dos Beatles bem no início! George Harrison tinha 14 anos, John Lennon 16 e Paul Mcartney, 15. Um grande abraço para meu amigo Márcio Meireles!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

É BOM PARA MIM, PARA VOCÊ E PARA O UNIVERSO

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UM POUCO MAIS DE BADFINGER

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"Caro Edu: porque você não coloca nenhum disco do BADFINGER para download? Abração." Carlos Renato - MG

Abração para você também CR! Como você pode conferir no link
já coloquei o NO DICE com os megasucessos NO MATTER WHAT e WITHOUT YOU. Todos os outros álbuns oficiais, assim como várias apetitosas raridades, estou guardando para o ESPECIAL BADFINGER que será a postagem nº 1000. Esta é a 828. Aguardem! IMPERDÍVEL! De qualquer forma, atendendo seu pedido, aí vai o fantástico STRAIGHT UP com sucessos como DAY AFTER DAY, SUITCASE, BABY BLUE e I'D DIE BABY. Lembrem-se: cada link está disponível apenas para 10 downloads! Abração a todos!

STRAIGHT UP - BADFINGER


Classico essencial da carreira do Badfinger, o álbum foi lançado em 1971 e teve produção de George Harrison e Todd Rundgren.Originalmente, o disco sairia com produção do próprio grupo e sob a direção do engenheiro de som Geoff Emerick, mas Harrison na condição de vice-presidente da Apple Records, resolveu dar o seu toque às gravações, atuando como produtor e tocando guitarra slide em duas delas ("Suitcase" e "Day After Day"). Além do trabalho nas faixas já gravadas, novas foram adicionadas ao disco. Como Harrison estava organizando o show beneficente "The Concert For Bangladesh", o trabalho de completar as gravações ficou a cargo do cantor, multiinstrumentista e produtor Todd Rundgren, que além de trabalhar nas faixas previamente gravadas, gravou outras novas com o grupo.O disco foi muito bem com público e critíca, tendo os dois grandes hits "Day After Day" e "Baby Blue".Como bônus, as versões iniciais de algumas músicas, sem produção posterior de Harrison ou Rundgren.

FAIXAS:

01-Take It All
02-Baby Blue
03-Money
04-Flying
05-I'd Die Babe
06-Name Of The Game
07-Suitcase
08-Sweet Tuesday Morning
09-Day After Day
10-Sometimes
11-Perfection
12-It's Over
13-Money (Bônus)
14-Flying (Bônus)
15-Name Of The Game (Bônus)
16-Suitcase (Bônus)
17-Perfection (Bônus)
18-Baby Blue (Bônus)

DOWNLOAD:
http://rapidshare.com/files/341879682/Badfinger_-_Straight_Up_obaudoedu.blogspot.com.rar.html

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

JOHN LENNON - INSTANT KARMA

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No dia 26 de janeiro de 1970, John Lennon compôs "Instant Karma" Essa faixa é uma das três músicas solo de Lennon, juntamente com "Imagine" e "Give Peace a Chance", no Rock and Roll Hall of Fame. "Instant Karma" é uma das músicas lançadas de forma mais rápida na história da música pop. Foi gravada em Abbey Road no mesmo dia em que foi escrita e lançada apenas dez dias depois. Lennon, certa vez, chegou a dizer que "escreveu no café da manhã, gravou para o almoço e lançou no jantar". Foi produzida Phil Spector e participaram da gravação: John Lennon, violão e teclado; Billy Preston no piano; Klaus Voorman no baixo e backing vocals; Alan White na bateria; George Harrison na guitarra e backing vocals; Yoko Ono, Allen Klein e Mal Evans nos backing vocals. O resultado realmente ficou perfeito e o compacto foi lançado em 6 de fevereiro de 1970.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

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RAUL SEIXAS - EU TAMBÉM VOU RECLAMAR

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HEY, AL CAPONE, VÊ SE TE ORIENTA...

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Alphonsus Gabriel Capone, o AL CAPONE nasceu no Brooklyn, em Nova Iorque no dia 17 de janeiro de 1899. Capone foi um dos maiores gângsters ítalo-americano que liderou um grupo criminoso dedicado ao contrabando e venda de bebidas entre outras atividades ilegais, durante a Lei seca entre as décadas de 20 e 30. Al - como era chamado pelo seu círculo íntimo, tinha o apelido de Scarface devido a uma cicatriz no rosto. Aos 26 anos mostrava-se um homem sem escrúpulos, frio e violento. Em 1929 foi nomeado o homem mais importante do ano, junto com personalidades da importância do físico Albert Einstein e do líder pacifista Mahatma Gandhi.
Capone controlava informantes, assassinos, pontos de apostas, casas de jogos, prostíbulos, bancas de apostas em corridas de cavalos, clubes noturnos, destilarias e cervejarias. Chegou a faturar 100 milhões de dólares por ano, durante a Lei seca, foi um dos que mais a desrespeitou, também por ser bastante devasso, acabou contraindo sífilis. Nunca foi julgado por nehum desses crimes. Em 1931, foi condenado pela justiça americana por sonegação de impostos, com 11 anos de reclusão. Sua pena foi revisada em 1939, em decorrência de seu estado de saúde; ele tinha sífilis e apresentava traços de distúrbios mentais. Morreu em 25 de janeiro de 1947, em Palm Beach.

No sensacional filme OS INTOCÁVEIS (1987) de Brian De Palma, Al Capone é brilhantemente interpretado por ROBERT DE NIRO e Elliot Ness, o delegado que, enfim o prendeu por Kevin Kostner. Assista o trailer:

ANIVERSÁRIO DE UM LOUCO

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Se vivo estivesse, Jânio Quadros hoje estaria fazendo 93 anos.

PAUL McCARTNEY - UNPLUGGED

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No dia 25 de janeiro de 1991, Paul McCartney gravou ao vivo no London Limehouse o seu “Unplugged” para a MTV mesclando músicas dos Beatles, da carreira solo e diversos covers. A apresentação de Paul e sua banda é realmente “desplugada” com microfones na frente dos violões a partir de uma idéia oferecida a MTV pelo próprio Paul. Foi o único show em que o ex-beatle tocou bateria em uma das músicas. PAUL McCARTNEY – UNPLUGGED – THE OFFICIAL BOOTLEG foi o primeiro da série MTV Unplugged a ser produzido e comercializado – com edição mundial limitada a 500 mil cópias. E você pode fazer o DOWNLOAD, clicando aqui:
http://sharebee.com/71cfe453
Ou aqui:
http://rs266.rapidshare.com/files/78221816/Unplugged__The_Official_Bootleg_.zip

PAUL McCARTNEY - UNPLUGGED - HERE, THERE AND EVERYWHERE


sábado, 23 de janeiro de 2010

THE BEATLES AT BUDOKAN - TOKYO - 1966

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BROOKE SHIELDS - OH, PRETTY WOMAN!

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Brooke Shields ganhou fama muito cedo, sendo a preferida dos fotógrafos de moda da cidade de Nova Iorque na época, como Francesco Scavullo. Garry Gross, que mais tarde travaria uma batalha judicial com Shields e sua mãe pelos direitos das fotos, foi o responsável por uma série de fotos (uma delas vendida na Christie's por cerca de um milhão de dólares) onde ela aparece em cenas de nudez explícita e maquiagem pesada quando tinha dez anos de idade. Foram essas fotografias que a levaram à sua carreira no cinema com o diretor francês Louis Malle, que viu as fotografias algum tempo depois e a convidou.

A carreira de Shields realmente começou após sua aparição em Pretty Baby (filmado por Louis Malle em 1978), um filme onde interpretava uma criança que vivia em um bordel. Esse filme contém várias cenas de nudez. Como Shields tinha apenas doze anos de idade quando o filme foi lançado – e possivelmente onze quando foi filmado – vieram os questionamentos sobre pornografia infantil. Logo em seguida, em 1979, filmou Wanda Nevada, menos notado e menos controverso.

Brooke Shields também apareceu em comerciais provocativos e controversos das calças jeans da Calvin Klein em 1980, quando ela tinha quinze anos. As propagandas incluiam a famosa frase "nada fica entre eu e minha Calvin".


Após duas décadas de filmes, os mais conhecidos ainda são The Blue Lagoon (A Lagoa Azul) de 1980 – que incluía mais cenas de nudez, mas Shields esclareceu em um processo judicial que uma dublê de corpo mais velha foi usada em algumas delas – e Endless Love (Amor Sem Fim) de 1981, ambos filmados no início de sua carreira.

Em 1984 Shields foi a acompanhante de Michael Jackson na premiação do Grammy daquele ano e iniciaram uma amizade que durou até sua morte no ano passado.

Com lançamento planejado para março de 2006 pela Sony, Brooke Shields gravou a narração de um concerto para violino baseado no clássico infantil The Runaway Bunny. A peça foi executada pela Royal Philharmonic Orchestra de Londres, tendo Barry Wordsworth como condutor e Ittai Shapira como solista, e foi composta por Glen Roven.

Shields desenvolveu seu senso cômico à medida que foi avançando rumo à idade adulta, e participou em várias produções de TV, sendo Suddenly Susan, da rede NBC (de 1996 a 2000), a mais bem sucedida.


Venceu o People's Choice Awards (Escolha da Audiência) da NBC na categoria "Jovem Talento" por quatro anos consecutivos, de 1981 a 1984, e mais de 10 anos depois venceu novamente, desta vez na categoria "Talento Feminino", em 1997.

Sobre a gravidez:
“Estou pronta. Isso não me assusta”

• Sobre a depressão pós-parto com o nascimento da filha:
“Eu soluçava sem parar, não só nos intervalos, mas durante as mamadas. Queria voltar à minha vida antes de Rowan”

Sobre a virgindade:
“Acho que poderia ter perdido minha virgindade antes... Mas, era uma figura pública e havia toda aquela pressão. Mas, eu deveria ter enfrentado tudo aquilo e começado (minha vida sexual), quando fosse a hora certa. Acho que deveria ter tido mais contato comigo mesma”.

Sobre Michael Jackson:
“Achei que Michael Jackson ia levantar do caixão e sair cantando e dançando.

É isso aí. Espero que tenham gostado e deixem seus comentários. Valeu! Abração! Um abraço especial para Cícero Venâncio! E em homenagem a essa supergatona no auge de sua beleza, o grande ROY ORBISON e o megasucesso "OH PRETTY WOMAN"! Yeah!