domingo, 30 de junho de 2019

GEORGE HARRISON - GIVE ME LOVE (Give Me Peace On Earth)

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Um dos maiores sucessos da carreira do ex-Beatle, "Give Me Love (Give Me Peace on Earth)" foi composta e gravada por George Harrison. É a faixa de abertura e carro-chefe do seu álbum de 1973 “Living in the Material World”. Foi lançada como o primeiro single do álbum em maio daquele ano e tornou-se o segundo de Harrison a chegar ao número 1 nos Estados Unidos, o primeiro foi "My Sweet Lord". “Give Me Love” brigou nas paradas com “My Love”, de Paul McCartney e seus Wings. Também alcançou o top dez na Grã-Bretanha e Canadá, e em paradas de singles em todo o mundo. É uma das canções mais populares de Harrison entre fãs e críticos de música, e apresenta uma série de solos de slides sempre muito elogiados e venerados. Participaram da gravação: George Harrison - vocal, violão, guitarras slides , backing vocals; Nicky Hopkins – pianos; Gary Wright – órgão; Klaus Voormann – baixo e Jim Keltner – bateria.
George Harrison tocou "Give Me Love" em todos os concertos que fez durante suas raras excursões como um artista solo, e uma versão ao vivo aparece em seu álbum de 1992 Live in Japan. Sobre “Give Me Love”, Harrison afirmou em sua autobiografia de 1980: "Às vezes, você abre a boca e não sabe o que vai dizer, e tudo o que sai é o ponto de partida. Se isso acontecer e você tiver sorte, pode geralmente ser transformada em uma canção. Esta canção é uma oração e declaração pessoal entre mim, o Senhor, e o universo". Marisa Monte, Dave Davies, Elliott Smith, Ron Sexsmith, Sting, James Taylor e Elton John estão entre os artistas que já gravaram “Give Me Love”. Em novembro de 2002, no “Concert for George”, o mega-concerto realizado em homenagem a Harrison, Jeff Lynne fez uma bela interpretação de "Give Me Love", com Andy Fairweather-Low e Marc Mann fazendo a parte dos slides.

GEORGE HARRISON - MISS O'DELL - SENSACIONAL!

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A música "Miss O'Dell", também de George Harrison, foi lançada como o lado B do single "Give Me Love", de 1973. Como "Pisces Apple Lady", de Leon Russell, foi inspirada por Chris O'Dell, ex-funcionária da Apple, que já tinha colaborado com os Beatles, Derek & the Dominos, Rolling Stones, Bob Dylan e Santana. Harrison escreveu a música em Los Angeles em abril de 1971 enquanto esperava O'Dell visitá-lo em sua casa. Além de refletir sobre seu fracasso em manter o compromisso, a letra proporciona uma luz sobre o cenário musical de Los Angeles e comenta a crescente crise no Paquistão Oriental que levou Harrison a promover o Concert por Bangladesh em agosto daquele ano.
George Harrison gravou "Miss O'Dell" na Inglaterra entre outubro de 1972 e fevereiro de 1973, durante as sessões de seu álbum Living in the Material World. O arranjo reflete a influência de Dylan, e a gravação é notável pelo riso de Harrison no meio dos versos. Depois de aparecer neste lançamento inicial como lado B do single, "Miss O'Dell" permaneceu no esquecimento por mais de 30 anos e só foi lançada "oficialmente" quando foi incluídacomo faixa bônus na reedição de 2006 de Living in the Material World. Uma versão vocal alternativa e risonha da música circula nos CDs piratas do Harrison e foi incluída no DVD que acompanha a edição de luxo de Living in the Material World em 2006. Quando lançou sua autobiografia de 2009, Chris O'Dell deu ao título o nome da música.
Uma matéria sobre esse livro, apareceu aqui em 11 de janeiro de 2010 e depois em 17 de janeiro de 2011. Confira: MISS O'DELL - MEMÓRIAS DE UMA GROUPIE.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

PAUL IN LIVERPOOL - 1990 - SENSACIONAL!

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Há 29 anos, no dia 28 de junho de 1990, Paul McCartney retornou a sua cidade natal, terra dos Beatles, para um concerto de caridade, apropriadamente chamado de "Let It Be Liverpool" para 50 mil pessoas. Pela primeira vez, em 20 anos de carreira-solo, fez uma emocionante e sincera homenagem a John Lennon cantando as canções do ex-parceiro em um medley com “Strawberry Fields Forever” / “Help” / “Give Peace a Chance”. De lá pra cá, as homenagens são obrigatórias em todos os shows. Para Lennon, Harrison, Linda e a atual Nancy.
O enorme concerto foi realizado em King’s Dock, na orla adjacente ao Albert Dock. Desde então, o King’s Dock foi palco para os shows de verão em Liverpool por muitos anos até 2004, quando foi construído um novo estádio, o Echo Arena Liverpool, inaugurado em 2008. “Foi o melhor momento da turnê para mim. No palco o dia todo, você podia ver esse lindo tempo vindo em nossa direção, céu azul, um belo pôr do sol. Grande noite agradável e uma multidão de 50.000. Tocamos muito bem e o ponto alto foi quando fizemos o tributo medley a John, terminando com Give Peace A Chance. Nós terminamos - mas a multidão não. Eles apenas mantiveram o canto "Tudo o que estamos dizendo". Isso trouxe um nó na garganta. Esse foi um dos melhores momentos da minha carreira. São momentos como esse que fazem você ir em frente, é isso! É por isso que eu gosto!”.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

JOHN LENNON E SEU TÃO SONHADO GREEN CARD

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No dia 27 de junho de 1976, depois de anos de briga judicial com a imigração norte-americana, John Lennon recebeu finalmente seu tão aguardado "Green Card" nº A17 597 321, documento que autorizava sua permanência definitiva do ex-Beatle nos EUA. Ele recebeu o documento do Juiz Ira Fieldsteel, que lhe permitia entrar e sair livremente no país. John declarou na época que agora iria fazero que todo mundo faz, ou seja, cuidar da vida, esposa e filhos”. Disse também que só voltaria a gravar um disco quando Sean completasse 5 anos de idade. “Não quero que aconteça o mesmo que aconteceu com Julian, que eu mal vi crescer”Aqui, com a exclusividade de sempre, a gente confere um trechinho do excelente livro "John Lennon em Nova York - Os anos da revolução" de James A. Mitchell.
Resultado de imagem para John Lennon em Nova York - Os anos da revolução" de James A. Mitchell
Devido à má publicidade gerada pelo “fim de semana perdido”, Lennon aceitara alguns convites para aparecer sob uma luz mais favorável. Em abril de 1974, surgiu ao lado de Harry Nilsson, sem tocar, num concerto beneficente da March of Dimes Foundation, no Central Park, e em maio passou dois dias na Filadélfia para pres­tigiar a maratona de arrecadação de fundos Helping Hands, da rá­dio WFIL-FM, antes de voltar suas atenções para Walls and Bridges. Com a chegada do outono, quase três anos depois da abertura de uma ficha com seu nome no INS, foi a vez de Lennon abrir o seu próprio processo: uma ação judicial com base na Primeira Emenda contra dois ex-procuradores-gerais dos Estados Unidos. Como relatado no artigo “Justiça para um Beatle” da Rolling Stone, Wildes moveu uma ação contra o INS e os ex-procuradores John Mitchell e Richard Kleindienst, alegando que a “acusação se­letiva” de Lennon tivera motivações políticas e que as informações utilizadas na construção do caso haviam sido obtidas ilegalmente por meio de vigilância e grampos sem mandado judicial. A ação pedia ao juiz Richard Owen, do tribunal distrital, que permitisse a Lennon provar, suas alegações. Foi o que Wildes tratou de fazer;  Litígios envolvendo órgãos do governo costumam demorar. Com o passar dos meses, a prioridade de Lennon se transferiu da carreira para o casamento. Enquanto isso, sua ação prosperava com o lento acúmulo de indícios. Assim como ocorreu com o caso Watergate, a revelação de documentos do INS e do FBI trouxe ao primeiro plano pessoas que sabiam de informações condenatórias. Um artigo da United Press International de junho de 1975 disse que Wildes tinha a documentação necessária para provar que a ordem de deportação de Lennon viera de Washington e que o INS enga­nara a imprensa: embora o seu diretor em Nova York, Sol Marks, tivesse afirmado ter ele próprio tomado a decisão de abrir o caso, uma história diferente estava sendo contada em 1975: “Marks decla­rou em depoimento, na semana passada, que serviu de veículo das instruções de Washington, cujo significado ele entendia ser ‘Não devemos dar trégua a esse sujeito’.” Wildes nunca acreditou que pudesse derrotar o INS; as chances eram reduzidas e as cartas contra Lennon, marcadas. O apelo de Lennon foi rejeitado pelo INS e, em 17 de julho de 1975, ele recebeu nova ordem para deixar o país em 60 dias. Mas as coisas haviam mudado. O processo aberto por Lennon permanecia sem decisão, com outros depoimentos ainda por tomar. Quatro anos depois de terem sido apresentados, Wildes era ago­ra um dos mais íntimos amigos nova-iorquinos de Lennon. Foi, portanto, com mais do que mero prazer profissional que ele lhe telefonou, em outubro, para transmitir sua mais recente e última notícia sobre o caso. “Você lembra que eu lhe disse que dificilmente ganharíamos esse processo?” perguntou-lhe Wildes, “Mas que talvez conseguíssemos sobreviver tempo suficiente para que a lei fosse alte­rada? Pois eu estou telefonando para lhe dizer que vencemos!” Em 7 de outubro de 1975, o Tribunal de Apelações dos Estados Unidos derrubou a ordem de deportação de John Lennon confir­mando que suas alegações sobre o papel do governo Nixon no caso eram todas verdadeiras. Wildes lhe deu a notícia quando Lennon se dirigia ao hospital onde, a qualquer momento, Yoko Ono daria à luz. No dia do 35º aniver­sário de Lennon, 9 de outubro de 1975, pouco depois de saber que sua longa luta pela liberdade de expressão terminara em vitória, John e Yoko receberam seu filho, Sean Ono Lennon. Lennon obteve o direito de residência permanente nos Estados Unidos em junho de 1976. Indagado se guardava algum ressenti­mento contra Mitchell, Nixon e Thurmond, Lennon deu de ombros e, sorrindo para os repórteres presentes, respondeu: “É, o tempo cura todas as feridas.” Depois de mais de uma década de fama, riqueza, muita bajula­ção e flertes com as armadilhas do sexo, das drogas e do rock and roll, John Lennon era - finalmente - um homem feliz.

PAUL McCARTNEY & WINGS - MY LOVE - 1972 - REHEARSAL

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terça-feira, 25 de junho de 2019

MICHAEL JACKSON - O REI DO POP!

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Michael Jackson foi cantor, compositor, dançarino, coreógrafo, produtor, empresário, arranjador vocal, filantropo, pacifista, ativista e tudo o mais que se criou com o mito. Nada disso, é pouca coisa – “O Rei do Pop”.
De forma muito parecida com tudo o que o artista fazia, a morte de Michael Jackson pegou o mundo de surpresa. Foi um choque. Comoção universal. E não poderia ser diferente. Por uma vida inteira, que durou apenas 50 anos, o mundo acompanhou e viu, algumas vezes de boca aberta, as estripolias e os saracutaios do tamanho do sucesso que o pequeno jovem negro, filho de uma família de sei-lá-quantos-irmãos, nascido em Gary, na Indiana, nos Estados Unidos, conseguiu alcançar ao longo da carreira. Talvez, tenha chegado ao ponto mais alto e incomum onde qualquer um possa estar.
Segundo a revista Rolling Stone, faturou em vida cerca de sete bilhões de dólares, tornando-se o artista mais rico da história. Um ano após sua morte ainda faturou cerca de um bilhão de dólares. MJ começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze como vocalista do grupo Jackson 5. Em 1971, iniciou a carreira solo, mesmo permanecendo como membro do grupo com os irmãos. Já adulto, gravou o álbum mais vendido e popular da história, Thriller.
MJ é frequentemente citado como "O maior ícone negro de todos os tempos", e com grande importância para a quebra de barreiras raciais, abrindo portas para a dominação da música negra na música popular, e pessoas como Oprah Winfrey e Barack Obama conseguirem o status que tem hoje em dia. No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do videoclipe em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White", "Scream", "Earth Song", entre outros, mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Ele foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, MJ popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o Robot, o "The Lean" (inclinação de 45º), e o famoso "Moonwalk". Seu estilo diferente e único de cantar e dançar, bem como a sonoridade de suas canções influenciaram uma série de artistas do hip hop, pop, R&B e do rock.
Jackson também foi um notável filantropo e humanitário, doando milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades, através de sua própria fundação. No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública. Em 1993 foi acusado de abuso infantil, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil. Enquanto se preparava para uma nova turnê intitulada This Is It, Jackson morreu de intoxicação aguda de anestésicos em 25 de junho de 2009, após sofrer uma parada cardíaca. O Tribunal de Justiça de Los Angeles considerou sua morte um homicídio, e seu médico pessoal Dr. Conrad Murray foi condenado por homicídio culposo. Sua morte teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de comoção por parte dos fãs em muitas partes do mundo, estima-se que até dois bilhões de pessoas tenham assistido ao funeral pela televisão, já que emissoras do mundo todo transmitiram o evento ao vivo. Em março de 2010, a Sony Music Entertainment assinou um contrato de US$ 250 milhões com o espólio de Jackson para reter os direitos autorais de distribuição para suas gravações até 2017, e lançando cerca de sete álbuns póstumos na década seguinte a sua morte.

A ESTRANHA MORTE DE MICHAEL JACKSON

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Há 10 anos, no dia 25 de junho de 2009, de uma forma muito semelhante com as circunstâncias da morte do "Rei do Rock" - Elvis Presley, Michael Joseph Jackson faleceu vítima de intoxicação por propofol e benzodiazepina em sua residência, em Holmby Hills, Los Angeles, Estados Unidos. Seu médico particular, Conrad Murray, afirmou ter encontrado Jackson inconsciente em seu quarto e com o pulso fraco, tendo então tentado reanimá-lo sem sucesso. Após uma chamada de emergência às 11:21 h, Jackson foi atendido por paramédicos e conduzido ao hospital Ronald Reagan UCLA Medical Center, onde foi declarado morto horas depois. Na véspera do 51º aniversário de Jackson, o Condado de Los Angeles declarou que o falecimento do artista havia sido por homicídio. Pouco antes da morte, Jackson vinha sendo medicado com propofol, lorazepam e midazolam. Em 2011, o médico Conrad Murray foi condenado por homicídio culposo e cumpriu pena de dois anos de prisão. A morte de Michael Jackson gerou um onda de luto por todo o mundo, criando picos sem precedentes nas redes de Internet e aumentando consideravelmente as vendas de discos do artista e também dos Jackson Five. Pouco antes de sua morte, Jackson preparava-se para uma série de megaconcertos na Arena O2, em Londres, entre julho de 2009 e março de 2010. Um serviço público em homenagem ao artista foi realizado em 7 de julho de 2009, no ginásio Staples Center, em Los Angeles, último local de ensaios do artista para a turnê. O evento foi transmitido mundialmente, atraindo uma audiência global de mais de um bilhão de espectadores. Em 2010, a Sony Music Entertainment assinou um contrato de 250 milhões de dólares com o espólio de Jackson para manter os direitos de distribuição do artista até o ano de 2017, podendo realizar sete álbuns póstumos. Jackson chegou ao Staples Center para ensaios às 6:30 da noite de quarta-feira, 24 de junho, de acordo com Ed Alonzo, um dos artistas do espetáculo. O cantor queixou-se ironicamente de uma laringite e não iniciou os ensaios até as 9:00 da noite. "Ele parecia bem e com muita energia", afirmou Alonzo. O ensaio só iniciaria após a meia-noite. Na manhã seguinte, Jackson não saiu de seu quarto. De acordo com o advogado de Conrad Murray, o médico particular de Jackson, Murray adentrou o aposento na tarde do mesmo dia e encontrou o artista inconsciente. Jackson estava com o pulso fraco e seu corpo ainda aquecido. Murray tentou reanimá-lo durante 10 minutos, quando decidiu chamar uma equipe de emergência. Murray afirmou que sua demora se deu por falta de uma rede telefônica fixa na residência e também tentou números de segurança, sem sucesso. Segundo o relatório apresentado pela defesa do médico, a emergência teria sido contactada 30 minutos após a tentativa de reanimar Jackson. Declarações descreveram Murray aplicando técnicas incomuns de RCP. Na gravação da chamada de emergência, publicada um dia após a morte do cantor, o médico diz ter aplicado a RCP no leito do paciente, e não em uma superfície sólida, conforme a prática recomendada. Além disso, o advogado de Murray afirmou que o médico havia posicionado uma das mãos sob o paciente usando somente a outra mão para compressão torácica, quando a prática padrão é usar as duas mãos para compressão. Um porta-voz do Corpo de Bombeiros de Los Angeles afirmou que a chamada de emergência 911 foi registrada às 00:21:04. Os paramédicos chegaram ao local às 00:26 e encontraram a vítima ainda desacordada. A equipe de paramédicos realizou a RCP por 42 minutos no local. O advogado de Murray afirmou que Jackson tinha pulso quando deixou a residência em direção ao hospital. Um dos bombeiros deu uma versão diferente dos fatos, defendendo que os paramédicos haviam encontrado Jackson em "total parada cardíaca" sem observar, no entanto, mudanças na condição do paciente ao longo do trajeto até o hospital. Jackson foi levado ao Ronald Reagan UCLA Medical Center. A ambulância chegou ao hospital às 1:14 da tarde aproximadamente. Michael Jackson foi declarado morto às 2:26 da tarde aos 50 anos de idade. Segundo relatos da perícia, não estavam presentes no quarto de Jackson nenhum dos equipamentos recomendados de monitoramento, dosagem com precisão ou atendimento cardíaco emergencial. Além disso, foram encontrados no local um vidro fechado de urina sobre uma cadeira no quarto em que o cantor morreu, ao lado de uma caixa contendo cateteres, agulhas descartáveis, pedaços de algodão embebidos em álcool, várias garrafas vazias de suco de laranja, um colar de madeira e um tanque de oxigênio verde. Conrad Murray foi condenado, em 2011, por homicídio involuntário, tendo cumprido dois dos quatro anos da pena. Jackson, segundo análise de sua certidão de óbito, era um ferrenho usuário de drogas. Michael Jackson fazia uso de nootrópicos e psicotrópicos no geral. Aproximadamente 155,000mg de propofol — anestésico usado somente cirurgias — foram encontrados em sua corrente sanguínea após sua morte; benzodiazepinas como lorazepam, diazepam e midazolam também foram encontradas. Jackson fazia uso de efedrina — forte estimulante do músculo cardíaco e inibidor dos receptores GABA. Também foi constatado o uso de lidocaína, um potente anestésico local. Uma necrópsia foi realizada no corpo de Michael Jackson em outubro de 2009. O relatório completo deste procedimento foi divulgado no dia 9 fevereiro de 2010. O documento, além de informar que Jackson usava peruca e tinha vitiligo, afirma que o cantor era um homem de 50 anos bastante saudável que morrera de "intoxicação aguda por propofol" administrado em grau equivalente ao que seria usado para anestesia em uma "cirurgia de grande porte".

MICHAEL JACKSON - COME TOGETHER**********

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MAC AND JACK - UMA PARCERIA DE MUUUITO SUCESSO!

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Pois é. O tempo está voando. Hoje faz 7 anos que Michael Jackson partiu dessa pra uma melhor. Em  homenagem ao dia da morte do cantor, a gente confere novamente dois grandes sucessos em que ele e Paul McCartney colaboraram: “Say Say Say” e “The Girl Is mine”.
Em “Say Say Say”, McCartney contou com a ajuda de Jackson para finalizar esta faixa durante a primeira sessão de composições entre os parceiros, no início de 1981, em East Sussex. Embora os críticos atuais desaprovem hoje a parceria criativa entre McCartney – Jackson, a dupla recebeu muitos elogios dos jornalistas em uma época em que Michael Jackson dominava as paradas com o álbum Thriller. Além de cantar, Paul toca baixo, bateria, sintetizador e guitarra elétrica. Michael Jackson canta também e faz uma percussãozinha. Eric Stewart toca a guitarra solo e a gaita foi de Chris Smith. Houve dois músicos adcionais: Ernie Watts (trompete) e Anday McKay (saxofone). Foi gravada no A.I.R Studios, em Londres, e no Cherokee Studios em Los Angeles. Fonte: “Paul McCartney – Todos os segredos da carreira solo” de  Claudio D. Dirani.
"The Girl is Mine" foi um single de 1982 cantado em dueto por Michael Jackson e Paul McCartney. Composta por Michael Jackson e lançada como o primeiro single do álbum que mais vendeu mundialmente, Thriller, a música é sobre dois homens lutando entre si pelo amor de uma mulher, cada um dizendo que pode amá-la mais que o outro. Não obteve tanto sucesso quanto "Say Say Say", do álbum “Pipes Of Peace” de McCartney, mas deve-se muito ao fato de “The Girl Is Mine” não ter tido um videoclipe oficial.

FOTOS DO DIA - GEORGE HARRISON E MICHAEL JACKSON

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Uma transmissão de rádio com Michael Jackson e George Harrison dialogando sobre as histórias de seus grandes sucessos foi ar no Reino Unido nos dias 9 e 10 de fevereiro como parte de um documentário da BBC intitulado When George Met MichaelHarrison e Jackson participaram de um bate-papo na BBC Radio 1 com o DJ David “Kid” Jensen em 1979, que durou uns 90 minutos. A gravação raríssima desta entrevista foi encontrada em 2018 e completamente restaurada. Meses antes de lançar o álbum Off The Wall, Michael Jackson falou sobre seu trabalho na gravadora Motown, enquanto que George Harrison divulgava seu novo álbum e explicava como foi trabalhar com John Lennon e Paul McCartney nos Beatles.Quem tiver paciência (eu não tive!) confere nesse link a tal entrevista, com um áudio péssimo, quase inaudível e sem legendas.

FARRAH FAWCETT - O TRÁGICO FIM DA PANTERA

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Matéria publicada originalmente em 25 de junho de 2009.
Mary Farrah Leni Fawcett nasceu em Corpus Christi - Texas, no dia 2 de fevereiro de 1947 e morreu em Santa Mônica, no dia 25 de junho de 2009, há 10 anos. É considerada até hoje um dos maiores símbolos sexuais da década de 1970 e uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos. Várias vezes indicada aos prêmios Emmy e Golden Globe, ganhou fama internacional ao interpretar a detetive particular Jill Munroe na série de TV "As Panteras". Mais tarde, ganhou a aprovação da crítica em peças (off-Broadway) e vários papéis desafiadores em aclamados telefilmes e minisséries (Cama Ardente, Nazi Hunter: The Beate Klarsfeld Story), Pobre Menina Rica, Margaret Bourke-White e até em papéis antipáticos (Small Sacrifices)Também foi um ícone da Cultura Pop, cujo penteado foi copiado por milhões de mulheres no mundo inteiro, até no Brasil, onde quem era a maior seguidora dessa tendência era apresentadora do jornal Hoje Leila Cordeiro.
Ela estreou na televisão em 1965 na série "Jeannie é um Gênio". Nos anos seguintes, participou de The Flying Nun (A Noviça Voadora - 1967) e The Partridge Family (A Família Do Re Mi - 1970). O grande sucesso de Farrah Fawcett, que a tornou mundialmente famosa, veio após ser convidada pelo produtor Aaron Spelling para atuar ao lado de Kate Jackson e Jaclyn Smith integrando, em 1976, o primeiro elenco da série de televisão "Charlie's Angels" - As Panteras. Apesar de ser tratada como a estrela do seriado, abandonou-o ao final da temporada, o que lhe custou uma ação judicial movida pelos produtores por quebra de contrato. Para evitar pagar uma indenização milionária, Fawcett aceitou um acordo no qual deveria aparecer em três episódios anuais por duas temporadas (terceira e quarta) seguintes da série. Fawcett, após deixar a série, começou a trabalhar no cinema, no filme "Somebody Killed Her Husband".
O poster que foi lançado, pouco antes da estreia do seriado, no qual aparece em um maiô vermelho, vendeu oito milhões de cópias nos primeiros meses. E, pôde ser visto também no filme Os Embalos de Sábado à Noite no quarto do personagem principal Tony Manero (John Travolta).
Em 2 de dezembro de 1995, Farrah Fawcett posou para a revista Playboy e permanece por muitos anos, como o segundo recorde de vendas, com 1.400.000 exemplares.

Farrah Fawcett foi casada com Lee Majors (O Homem de Seis Milhões de Dólares). Nessa época adotava o nome de Farrah Fawcett-Majors. Depois do fracasso do casamento com o homem biônico, teve um romance com o ator Ryan O'Neal que durou até o fim e com quem teve um filho: Redmond James Fawcett O'Neal, um jovem delinquente.

Fawcett começou a luta contra o câncer em setembro de 2006. Em outubro do mesmo ano, submeteu-se a uma cirurgia para retirar um tumor do intestino grosso e fez sessões de quimioterapia e radioterapia durante seis semanas. Procurou tratamentos alternativos na Alemanha, enquanto seu filho atravessava momentos difíceis por causa do envolvimento com drogas, que o fez ser preso junto com o pai.

Quatro meses depois, recebeu um diagnóstico de que estava curada e recebeu alta no final de 2007, quando anunciou, eufórica, ter vencido a doença. No entanto, pouco tempo depois, ela anunciou que o tumor havia voltado. Fawcett perdeu o cabelo, estava muito debilitada e só recebia a visita de algumas amigas íntimas, como Jaclyn Smith e Kate Jackson, que foram suas companheiras nas "Panteras".
"Apesar da dor insuportável e da incerteza, jamais me ocorreu deixar de lutar, nunca," declarou então a atriz, que deixou a sua batalha gravada num documentário que teve a primeira metade transmitida em rede nos Estados Unidos; a sua morte ocorreu semanas depois da exibição do documentário na televisão. A agonia da atriz nas últimas horas de batalha contra o câncer foi anunciada pela jornalista Barbara Walters do canal ABC, que chegou a declarar, em seu programa matutino: "Não estou certa se ela vai conseguir passar desse dia. Ela já recebeu a extrema-unção."
"Farrah Fawcett, 62 anos, morreu no dia 25 de Junho de 2009 no Hospital Saint John em Santa Mônica" informou Arnold Robinson, seu agente, num comunicado. Curiosamente Farrah Fawcett faleceu no mesmo dia em que o rei do pop Michael Jackson, fazendo com que a notícia de sua morte fosse ofuscada na grande maioria dos jornais do mundo inteiro. Menos aqui no Baú, que saiu no mesmo dia.

THE BEATLES - ALL WE NEED IS LOVE - FOREVER*****

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Em 1967, a equipe do canal londrino BBC convidou os Beatles a participarem do primeiro evento transmitido mundialmente via-satélite, ao vivo simultaneamente para 26 países. Esse trabalho envolveu redes de TV das Américas, Europa, Escandinávia, África, Austrália e Japão. Foi então solicitado que o grupo escrevesse uma música cuja mensagem pudesse ser entendida por todos os povos do planeta. John Lennon e Paul McCartney começaram a trabalhar separadamente em diferentes letras, até que Lennon acabou escrevendo esse clássico que se encaixou perfeitamente ao objetivo proposto, pois a mensagem de amor contida na canção poderia ser facilmente interpretada ao redor do mundo. A transmissão mundial dessa apresentação foi ao ar em 25 de junho de 1967. Rapidamente, ALL YOU NEED IS LOVE foi direto para 1º lugar de todas as paradas do 1º mundo!
Cheios de energia criativa depois de terminar Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, os Beatles voltaram direto ao trabalho. Quando foram convidados para participar do programa de TV Our World - um programa de duas horas com artistas internacionais que seria transmitido para 24 países, especialmente no dia 25 de junho de 1967, decidiram criar uma nova faixa elabo­rada e orquestrada, “All You Need Is Love”“Brian Epstein, o empresário, entrou, de re­pente e contou que iríamos representar a Grã-Bretanha em um encontro mundial”, disse George Martin“Tínhamos menos de duas semanas para acertar tudo.” Lennon enca­rou o pedido de última hora sem muito espanto: “Oh, Deus, tão perto assim?”, disse ele uns poucos dias antes da trans­missão. “Acho que seria melhor compormos algo.” Os Beatles elaboraram uma faixa base no estúdio (que in­cluia Harrison tocando violino pela primeira vez e Lennon no cravo), mas cantaram ao vivo no programa, acompanha­dos por uma orquestra e um coral que incluia Mick Jagger, Keith Richards, Marianne Faithfull, Donovan, Keith Moon e outros tantos. O solo de guitarra de Harrison também foi feito ao vivo; ele pintou sua Stratocaster com cores psicodélicas especialmente para a ocasião. O arranjo de Martin refletiu o espírito internacional do evento: a introdução era um trecho de “La Marseillaise”, o hino nacional francês, enquanto o final in­cluía pedaços de “Concerto de Brandenburgo 2”, de Bach“Greensleeves”“In the Mood”, de Glenn Miller - e até um refrão improvisado de “She Loves You”. A parte principal era enganadoramente simples. “John ti­nha uma coisa incrível com seu ritmo”Harrison contou à Rolling Stone. “All You Need Is Love’ meio que pula batidas e muda de 3/4 para 4/4 o tempo todo, saindo e entrando de cada um.” Os versos provaram ser um desafio para McCartney. “O refrão é simples, mas o verso “Nothing you can do/ But you can learn how to be you in time/It’s easy” – (“Na­da que você possafazer/Mas você pode aprender a como ser você a tempo/É fácil) é bem complexo”, disse ele. “Eu nun­ca o entendi de verdade. All You Need Is Love foi a primeira música de Lennon com um título que parece publicitário (como “Come Together”, “Give Peace a Chance” e “Power to the People”, que viriam mais tar­de). “Gosto de slogans”, ele disse. “Gosto de propaganda. Amo televisão.

AMADEUS ELETRIC QUARTET - THE ELETRIC STRING

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O grupo Amadeus Electric Quartet é um quarteto vocal-instrumental formado por quatro garotas lindas. Elas são romenas, com um visual ousado, tocando instrumentos elétricos e combinando ritmos de pop-dance com o virtuosismo dos instrumentos clássicos.

A banda Amadeus, ou Quarteto Amadeus – The Electric String nasceu de um projeto musical em Bucareste na Romênia, e o nome foi em homenagem a um quarteto só de homens, chamado também Amadeus na década de de 1940. A banda, adota estilos de crossover pop e músicas clássicas. Elas são: Jeff Runceanu (violino / voz), Bianca Gavrilescu (vocal Voar / backing), Patricia Cimpoiaşu (vocal cello / backing) e Naomi Anelis (piano / teclados). Fundada em novembro de 2000 pelo produtor musical Adrian Ordean, as garotas vem se apresentando no palco, como um grupo, há 19 anos.

A combinação constante e engenhosa de elementos clássicos e modernos certificou este grupo como um dos líderes incontestados no reino da música crossover. Todas as quatro artistas são instrumentistas profissionais, graduadas pela Universidade Nacional de Música de Bucareste, na Romênia, com grandes realizações na performance de música clássica. Bravo!

THE BEATLES - EUROPE TOUR 1965 - FRANÇA E ITÁLIA

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A turnê dos Beatles pela Europa em 1965 começou em 20 de junho por Paris e já dava sinais de que algo estava começando a não dar mais tão certo como antes no reino da Beatlelândia. Desembarcaram no aeroporto de Orly, e foram diretamente para o George V Hotel. A recepção dos fãs foi muito tranquila se comparada aos padrões dos Beatles, pois apenas 50 pessoas os aguardavam na frente do hotel. Apenas doze mil assistiram às duas apresentações no Palais des Sports, que também contou com a presença dos Yardbirds. O segundo show foi transmitido na rádio e na TV francesas. O repertório dos Beatles durante a tumê na Europa incluía: “Twist And Shout”, “She’s A Woman”, “I’m A Loser”, “Can’t Buy Me Love”, “Ba-by’s In Black”, “I Wanna Be Your Man”, “A Hard Day’s Night”, “Everybody’s Trying To Be My Baby”, “Rock And Roll Music”, “I Feel Fine”, “Ticket To Ride” e “Long Tall Sally”. Em 22 de junho, os Beatles e sua entourage pegam um voo para Lyon, onde a fazem dois shows no Palais d’Hiver.

No outro dia, partem de trem para Milão. No dia 24, os Beatles fazem seu primeiro show na Itália no Velodromo Vigorelli, em Milão, um anfiteatro a céu aberto com capacidade para 22 mil pessoas. Brian Epstein ficou decepcionado ao ver tantos lugares vazios, principalmente no show da tarde, que foi assistido por apenas 7 mil pessoas.
A imprensa culpou os altos preços dos ingressos e a forte onda de calor que assolava a cidade pelo baixo número de espectadores. No dia 25, uma equipe de corridas da Alfa Romeo leva o grupo para Gênova em quatro carros. A banda se apresenta no Pallazo dello Sport, um anfiteatro com capacidade para 25 mil pessoas. Novamente havia vários lugares vazios na plateia, sendo que o show da tarde atraiu um público de apenas 5 mil fãs. Então vão para Roma. Os Beatles fazem duas apresentações no Teatro Adriano. Em uma delas, enquanto tocavam “I Wanna Be Your Man”, com Ringo no vocal, Paul, sem motivo aparente, teve um acesso de riso e precisou sair do palco. George não gostou nada da brincadeira e sua irritação ficou patente. Quando Paul voltou ao palco, o microfone caiu no chão e ele começou a rir novamente. John entrou na onda, o que deixou George ainda mais furioso. No final dos shows, Paul agradeceu à plateia em italiano. Fonte: "O Diário dos Beatles" de Barry Miles.

sábado, 22 de junho de 2019

THE BEATLES - THINK FOR YOURSELF - SENSACIONAL!!!*****

7 comentários:

“I've got a word or two... to say about the things that you do”. Eu tenho uma ou duas coisinhas para te dizer: Pode até parecer exagero, mas “Think For Yourself” (Pense Por Si Mesmo) para mim, é de longe, não só a melhor música de Rubber Soul, como um dos melhores rocks já criados pelos Beatles. “Do what you want to do... and go where you're going to, think for yourself 'cos I won't be there with you. (Faça o que você quiser fazer e vá onde você quiser ir, pense por si mesmo pois eu não estarei lá com você). Adoro!
"Think For Yourself" é uma música dos Beatles, lançada no álbum Rubber Soul no final de 1965. Uma das primeiras canções filosóficas de George Harrison, é cantada e foi composta por ele como uma espécie de advertência contra ouvir mentiras. A inspiração por trás da música é desconhecida. Em sua autobiografia de 1980, ele afirma não se lembrar de suas origens, embora fizesse uma referência auto-depreciativa a pessoas como faria posteriormente em Taxman e Piggies: “Think For Yourself deve ter sido sobre alguém, mas eu não me lembro quem inspirou, provavelmente o governo”. Esta música, junto com "If I Needed Someone" (sua outra no álbum), marcou o início do real surgimento de George Harrison como compositor ao lado de John Lennon e Paul McCartney.
A letra da música defende o pensamento independente e reflete o movimento dos Beatles em direção a conceitos mais sofisticados em seus textos nessa fase de sua carreira. Enquanto várias canções posteriores de Harrison foram inundadas de sabedoria pseudo-cósmica, "Think For Yourself" é notável por sua acidez natural. Paralelos também podem ser traçados entre a música e “Within You Without You”, que encontrava Harrison mais em paz com as diferenças dos outros.
Ainda sobre a letra, levando-se em consideração o período em que foi escrita, parece ser outra canção — como “Rain", "The Word” e "Nowhere Man” - sobre expansão da mente. Assim como John acusa as pessoas de cegueira, George as acusa de terem olhos fechados e mentes "opacas”, instigando-as a tentar "pensar mais”. A imagem dos olhos fechados é similar à que John usaria mais tarde em "Strawberry Fields Forever”. George revelou a Maureen Cleave em 1966 que havia comprado uma cópia do Roget’s Thesaurus para ajudá-lo nas letras. Foi ao procurar um sinônimo para "thick” (que pode significar “espesso” ou "estúpido”) que ele deparou com a palavra "opaco”.
“Think For Yourself” foi gravada em uma única sessão em 8 de novembro de 1965, sob o título provisório de “Won't Be There With You”. Os Beatles gravaram as guitarras básicas de ritmo, baixo e bateria - em uma única cena. Então adcionaram overdubs nas guitarras, mais baixo (já potencializado através de uma caixa de fuzz), pandeiro, maracas e órgão, juntamente com duas faixas vocais de três partes.
Da gravação participaram: George Harrison – guitarra solo e vocais principais; Paul McCartney – baixo com fuzz e vocais de harmonia; John Lennon – órgão Vox Continental, pandeiro e vocais de harmonia; e Ringo Starr – bateria e maracas. O produtor foi George Martin, tendo Norman Smith como engenheiro. “Think For Yourself” foi lançada no álbum “Rubber Soul” em 3 de dezembro de 1965 no Reino Unido e 6 de dezembro nos Estados Unidos.

A parte dominada pelo riff de McCartney serve ao papel de uma guitarra principal ao longo de toda a faixa. A inclusão do fuzz bass, e sua estratificação ao lado de uma parte de baixo padrão, caracterizou a disposição dos Beatles de experimentar o som no Rubber Soul. Paul usou um baixo Rickenbacker 4001S para fazer overdub no fuzz bass, que efetivamente serve como uma parte de guitarra principal. A gravação de um baixo através de um fuzzbox era inédita na época.