sexta-feira, 30 de novembro de 2018

JOHN LENNON - THE BEATLES - YER BLUES********

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"Yer Blues" é uma música composta por John Lennon e lançada no álbum duplo “The Beatles”, o "Álbum Branco" de 1968. Lennon disse em uma das centenas de entrevistas à Rolling Stone, que usou o título sem nexo com a letra, como um mecanismo de defesa, assim se alguém criticasse a música ele poderia descrevê-la como uma paródia. Apesar disso, a letra é extremamente suicida e tem como referência a música “Ballad of a Thin Man” de Bob Dylan, que documenta batalhas psicológicas. Os trabalhos posteriores de Lennon como "Cold Turkey", mostram o aprendizado com gravações de voz que John adquiriu ao longo dos anos com Geoff Emmerick e George Martin. No "Anthology", Lennon declara “que a coisa mais engraçada sobre o retiro espiritual de Maharishi Mahesh Yogi, era que apesar de ser um lugar muito bonito e de meditar 8 horas por dia, eu estava escrevendo as coisas mais ordinárias e miseráveis do mundo. Em “Yer Blues” quando escrevi, ‘Estou tão sozinho e quero morrer’, era como me sentia”. Na letra ele lamenta que se sente só e quer morrer, que se sente igual ao “Mr. Jones” da canção de Bob Dylan e que nem o seu próprio “Rock and roll” lhe satisfaz mais. A maior causa dessa angústia era Yoko Ono, que apesar de ainda não ter tido uma relação com ele na época, regularmente escrevia da Inglaterra para a Índia.
Os Beatles gravaram uma versão acústica de “Yer Blues” em maio de 1968, na casa de George Harrison em Esher. Tirando a versão explosiva do estúdio, musicalmente a construção permaneceu igual. Os Beatles gravaram a música numa saleta próxima ao Estúdio 2 de Abbey Road por causa de um comentário sarcástico do engenheiro de som, Ken Scottt: “George Martin veio com a ideia de gravar na sala de controle com o retorno estourando, para ter uma ideia de uma gravação ao vivo... Eu lembro que Lennon queria fazer algo também, então eu disse: ‘do jeito que vocês vão indo, desistimos do estúdio e gravamos na salinha ao lado!’ A sala do lado era minúscula e não tinha nenhum tipo de isolamento acústico nas paredes. “Essa é uma ótima ideia!”, disse Lennon.
“Yer Blues” foi gravada nessa saleta com todos os Beatles e seus instrumentos e funcionou muito bem. As gravações começaram em 13 de agosto. Por causa do estilo de gravação, é possível ouvir outros sons durante a música, como guias vocais, e um solo descartado durante a pausa instrumental. Em 14 de agosto, John gravou o vocal principal e em 20 de agosto, Ringo Starr teve a honra de gravar a contagem inicial. Ringo disse no Anthology:“...Éramos nós quatro dentro de uma caixa, uma sala minúscula e sem separações. Era aquele grupo juntos, como numa garagem, como um grunge dos anos 60, um grunge blues”. O estilo de gravação nua e crua, contribuiu para as ideias do projeto “Get Back” que veio a se tornar mais tarde, “Let It Be”. O solo de guitarra é dividido em duas partes, a primeira de Lennon e a segunda de Harrison. Aqui, a gente confere “Yer Blues”, esse blusão da pesada em três momentos: a gravação insuperável com os Beatles; com “The Dirty Mac” no Rock And Roll Circus e a versão mais pesadíssima ainda do festival de Toronto. Mas é sempre bom lembrar: Nem uma dessas duas últimas supera a gravação original dos Beatles.

IMAGEM DO DIA - GEORGE HARRISON - 30/11/2001

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GEORGE HARRISON - WHILE MY GUITAR GENTLY WEEPS*****

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"While My Guitar Gently Weeps" é uma música dos Beatles composta por George Harrison, lançada no álbum The Beatles - o Álbum Branco, de 1968. De acordo com Harrison, a inspiração veio da leitura do "I Ching", e foi baseada no conceito de que tudo é relativo, em oposição ao conceito de que tudo é mera coincidência.
Tendo esta ideia do relativismo na casa de seus pais, em Liverpool, durante um período de férias, Harrison começou a escrever uma música com base nas primeiras palavras que ele viu após abrir o livro aleatoriamente. Essas primeiras palavras foram "gently weeps". Então, imediatamente, começou a canção. A letra é simples, com basicamente conselhos de vida, sempre seguidos da frase "Enquanto minha guitarra chora suavemente". Muitos fãs acreditam que exista uma pista sobre a "Lenda da morte de Paul McCartney", e que no final os gemidos de George são lamentações pela perda do amigo. John Lennon e Paul McCartney subestimaram a música, que depois se tornaria um clássico. Os Beatles a gravaram pela primeira vez em 16 de agosto, com mais de 14 takes, alguns acústicos e nenhum agradou George. Ele dizia que John e Paul tocaram com muito desânimo e desdém "Eles não levaram o trabalho a sério e acredito que nem se esforçaram para tocá-la direito". Mas sua forma de revolta não poderia ser mais criativa: Eric Clapton conta que Harrison falava da música e de repente sugeriu que ele participasse da gravação, ao que Clapton respondeu: "Ninguém toca em um disco dos Beatles. Os outros Beatles não irão gostar!" ao que George respondeu: "Não tem nada a ver com eles, a música é minha".
No outro dia, lá estava Clapton no estúdio para fazer o solo da "guitarra que chora". Segundo Harrison: "A presença de Clapton no estúdio serviu para desanuviar as tensões entre o grupo e eles tiveram uma melhora em seu comportamento durante sua presença". Ringo Starr completou: "Foram dias memoráveis, Eric era muito divertido". Porém alguns tem dúvidas de que o solo usado no disco não foi o que Clapton gravou apenas pelo fato do trabalho seguinte, o "Abbey Road", ter um estilo semelhante tocado por George (possivelmente por influência do amigo). Harrison disse sobre o solo: "… Então Eric tocou, e eu achei que ficou realmente bom. Ouvimos e ele disse ‘tem um problema, não está Beatle o bastante.’ Então colocamos o ADT (automatic double-track) para incrementar um pouco". A versão acústica está no disco Anthology 3 e no retrabalho LOVE, com arranjo orquestrado por George Martin. Na gravação original dos Beatles participaram: George Harrison – vocal (double tracking), vocal de apoio, guitarra base, órgão Hammond; John Lennon – guitarra; Paul McCartney – vocal de apoio, piano, órgão, baixo de 6 cordas; Ringo Starr – bateria, tamborim; Eric Clapton – guitarra solo.
"While My Guitar Gently Weeps" é a 2ª canção de George Harrison mais regravada por outros artistas, só perdendo para “Something”. Aqui, a gente confere alguns artistas que já tiraram uma casquinha do clássico do Velho George: Jake Shimabukuro, Vinnie Moore, Peter Frampton, Russ Freeman, The Jeff Healey Band, Kenny Lattimore, Phish, Kenny Rankin, The Rippingtons, The Punkles, Spineshank, Joe Louis Walker, The Muppets, Les Fradkin, Toto, Eric Roche, Damon and Naomi, Rick Wakeman, Todd Rundgren, M.O.P. , Wu-Tang Clan,Martin Luther McCoy, Doyle Dykes, The Grey Album - DJ Danger Mouse's, Marc Ribot, Lemon Demon, Nan Vernon, Jimmy Ponder, Derek Webb, Powderfinger, Dante Leon, Hank Marvin, Carlos Santana, Girl In A Coma, Lisa Marie Presley, entre outros menos cotados.

Aqui, a gente confere agora um trecho do livro de Michael Schumacher "Crossroads: a Vida e a Música de Eric Clapton" de 1995.
Clapton descansou muito pouco durante o breve hiato do Cream na estrada. Ele aprofundou a sua amizade com George Harrison, e dessa associação saíram alguns projetos, o mais notável sendo o trabalho que fez para o White Álbum dos Beatles. Harrison e Clapton tinham se conhecido quase quatro anos antes, quando os Yardbirds tocaram na festa de Natal dos Beatles em 1964. Conversando sobre música, os dois descobriram que tinham preferências musicais diversas, com Harrison preferindo o rockabilly americano e Clapton o blues americano. Houve o constrangimento normal que ocorre quando membros de bandas concorrentes se reúnem, mas estes sentimentos foram superados pela forte identificação mútua. Clapton acreditava que o talento de Harrison estava sendo sufocado nos Beatles, onde John Lennon e Paul McCartney estavam sempre à frente, e ele tentou encorajar Harrison a dar um passo à frente na banda. Os dois se viram ocasionalmente nos anos seguintes: os compromissos com suas respectivas bandas impediram que a amizade se desenvolvesse mais. Então, no final de 1967, Harrison entrou em contato com Clapton para um projeto fora dos Beatles — a trilha sonora do filme Wonderwall, de Joe Massot. A música tinha um som com influência oriental devido à visita dos Beatles à índia e Harrison procurava um som ocidental para fazer contraponto à cítara, sarod, tabla e tambura. Clapton — que aparece nos créditos do disco como Eddie Clayton—visitou os estúdios de Abbey Road e gravou passagens de blues na guitarra para algumas músicas de Harrison, dessa maneira começando uma atividade suplementar em trilhas sonoras que ele manteria, alternadamente, pelos próximos 25 anos. Com a fundação da Apple, sua gravadora, os Beatles estavam se diversificando para produzir discos de outros artistas e, com a sua reputação e ligações, não era preciso muito esforço para agrupar um elenco importante de músicos de estúdio para qualquer projeto. Para o disco de Jackie Lomax produzido por George Harrison, Clapton entrou no estúdio com uma banda provisória que tinha ele e Harrison na guitarra, Klaus Vorman no baixo, Nicky Hopkins no piano e Ringo Starr na bateria. Após meses de performances livres no palco, a descontraída e agradável atmosfera do estúdio, nessas gravações, foi uma mudança bem-vinda em relação à competição no palco e às brigas fora dele. Naquele mesmo mês, Clapton gravou quatro canções como guitarrista de estúdio para seu amigo Mike Vernon, que estava produzindo um disco para a cantora de blues Martha Velez, usando uma formação de estúdio que incluía Jack Bruce, Christine McVie, Mitch Mitchell, Jim Capaldi e Brian Auger. De todas as sessões de trabalho de estúdio de Clapton, nenhuma igualaria o reconhecimento que recebeu pelo tempo que passou no estúdio número 2 de Abbey Road no dia 6 de setembro, quando se uniu aos Beatles para gravar o memorável solo de guitarra na música de George Harrison, While My Guitar Gently Weeps. A princípio, Clapton hesitou em aceitar o convite de Harrison para tocar na faixa. Ninguém, ele observou a Harrison, jamais participou como músico convidado de um disco dos Beatles. "Ele queria que eu tocasse guitarra na faixa porque não podia fazê-lo do jeito que gostaria de escutar", relembrou Clapton, fazendo questão de dizer que não concordava com os receios de Harrison sobre a sua própria habilidade na guitarra. "Eu achava que ele devia ter tocado guitarra na música", prosseguiu Clapton, "mas foi ótimo para mim fazer aquilo. Concordamos que eu não seria pago e nem meu nome apareceria." Harrison tem as suas próprias e nítidas lembranças dessa sessão histórica. Segundo Harrison, os outros três Beatles não ligavam para a canção, mas a participação de Clapton mudou a opinião deles. O solo, um dos melhores a abrilhantar um disco dos Beatles, era maravilhosamente expressivo — uma combinação perfeita com a letra e a melodia melancólicas de Harrison. Mesmo assim, Clapton ficou apreensivo com a maneira em que funcionou para a banda. "Nós escutamos", lembrou Harrison, "e ele disse: 'Ah, existe um problema, não está suficientemente Beatle.' Então passamos a fita pela máquina duplicadora para dar um pouco mais de tremolo." Apesar da ideia de não colocá-lo nos créditos do álbum, a participação de Clapton na música se tornou um dos mais mal guardados segredos da indústria musical. Havia fãs dos Beatles que tinham obsessão em saber os mínimos detalhes da gravação de cada música e não foi difícil para eles descobrir que o famoso instrumentista do Cream emprestara o seu talento para uma das canções mais formidáveis do White Álbum ou para descobrir que a sua paixão por doces havia sido a inspiração para Savoy Truffle, outra música de Harrison no álbum. A amizade Clapton-Harrison ajudaria a estimular um trabalho valioso por parte dos dois músicos nos anos seguintes. Também levaria Clapton a alguns dos altos e baixos de sua vida, começando quando Harrison o apresentou à sua mulher, colocando em ação uma sequência de eventos que os dois homens foram essencialmente incapazes de alterar.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

GEORGE HARRISON - YOUR LOVE IS FOREVER

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Há 17 anos, no dia 29 de novembro de 2001, nosso querido e iluminado George Harrison tornou-se mais iluminado ainda, ao deixar de vez, o mundo material. George perdeu a luta contra um câncer, que havia se espalhado após ter sido esfaqueado 11 meses antes, por um doente mental. George Harrison, um dos homens mais geniais de toda a história da humanidade, deixou este mundo em paz e com a esperança de que podemos ser felizes e seguirmos para um novo caminho em uma nova vida. Sua mensagem jamais será esquecida.

GEORGE HARRISON - ABSOLUTELY SWEET MARIE**********

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GEORGE HARRISON - A VIDA SIMPLES DE UM JARDINEIRO

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George Harrison comprou em 1970 uma mansão perto de Henley-On-Thames, cidade de Oxfordshire, na Inglaterra. Antes de George, Sir Frank Crisp, primeiro proprietário da mansão, viveu lá de 1895 a 1919. Depois disso, a mansão foi comprada pela Igreja Católica Romana, que fez uma escola católica em Henley. George a comprou no dia 14 de janeiro de 1970 e viveu lá até o fim de sua vida, ou seja, até 29 de novembro de 2001. 
Após a separação dos Beatles, George Harrison só queria ser um jardineiro plantando para a próxima geração. Harrison e sua mulher Olivia restauraram os extensos jardins e as fontes de água originalmente concebidas.

A mansão serviu de cenário para a capa do álbum "All Things Must Pass", de 1970. Além da capa, todos os discos de George eram gravados lá, já que ele havia construído um estúdio na suíte de convidados, que, por uma época, chegou a ser superior ao o estúdio de Abbey Road. Nos discos de George pode-se ver a sigla F.P.S.H.O.T, que significa Friar Park Studio, Henley-On-Thames, o nome que ele deu ao estúdio. Além disso, dois clipes do ex-beatle foram gravados na mansão: "True Love" e o de uma música sobre a própria mansão, "Crackerbox Palace", que era um apelido que ele deu para a mesma.
A foto da capa de All Things Must Pass foi tirada em um dos muitos jardins da mansão, feitos por Sir Frank Crisp. A mansão também aparece no álbum Living In The Material World e os jardins também aparecem no álbum Dark Horse e Somewhere In England. George adorava andar pelos jardins e pelas cavernas de Friar Park. Resultado de imagem para A FLOWER FOR GEORGE HARRISON
A mansão foi aberta ao público até o dia em que John Lennon foi assassinado, em 8 de dezembro de 1980, quando foi trancada e foram contratados seguranças para fazer vigilância. Mesmo com isso feito, no dia 30 de dezembro de 1999, um intruso invadiu a mansão e atacou George e sua esposa, Olivia.

A mansão também serviu de cenário para a reunião dos três Beatles remanescentes em 1994. Os extras que aparecem no último DVD da série "Anthology", foram gravados lá. George, Ringo e Paul ficam conversando nos jardins da mansão e fazem uma "jam session" no famoso estúdio.

Dhani Harrison, único filho de George, disse em 2010: "Quando eu era criança, tinha certeza de que ele era só um jardineiro" - uma conclusão razoável, já que Harrison trabalhava 12 horas por dia ali, perdendo jantares em família enquanto perseguia sua visão, plantando árvores e flores. "Ser o jardi­neiro, não conviver com ninguém e simplesmente ficar em casa, isso era muito rock and roll, sabe?", diz Dhani, que entendia a paixão do pai: "Quando você está em um jardim realmente bonito, isso te faz lembrar constantemente de Deus".

Em 2011, Dhani Harrison, então com 33 anos, voltou para Friar Park e passou um longo tempo olhando para o jardim. Nunca esteve tão bonito - as árvores que o pai plantou finalmente cresceram. "Ele provavelmente está rindo de mim", dizendo: 'É assim que tem de ser'. Você não constrói um jardim para si mesmo, agora mesmo - constrói para gerações futuras. Meu pai definitivamente tinha visão de longo prazo". Afirma Dhani.

RINGO STARR - NEVER WITHOUT YOU *****

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"Never Without You" é uma música de Ringo Starr em homenagem ao seu ex-colega de banda dos Beatles, George Harrison que morreu em 29 de novembro de 2001. A gravação apareceu no álbum Ringo Rama, de 2003 e também foi lançada como single. Foi co-escrito por Ringo, Mark Hudson e Gary Nicholson. Ringo disse: "Gary Nicholson começou essa música, e Mark a trouxe e percebemos que poderíamos adaptá-la. George estava realmente pensando em mim". Em uma entrevista de 2003, Ringo disse que ele foi quem permaneceu mais próximo de Harrison de todos os ex-Beatles após a separação do grupo em 1970, e que a música transmitia "como eu sinto falta dele no meu coração e na minha música". A gravação inclui uma parte de guitarra principal do amigo de Harrison, Eric Clapton. Sobre a participação de Clapton, Ringo falou: "Eric está em duas faixas do álbum (Ringo Rama), mas eu realmente queria ele nessa música porque George amava Eric e Eric amava George". Infelizmente, da gravação do vídeoclipe, Clapton não participa.

PAUL McCARTNEY - ALL THINGS MUST PASS - SENSACIONAL!

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TOM PETTY AND THE HEARTBREAKERS - I NEED YOU

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O saudoso Tom Petty (falecido em 2017), que passou a fazer meditação desde que o amigo o introduziu na prática, falando sobre George Harrison"Ele dizia, 'Olha, não somos estes corpos, não vamos nos prender a isso. Só quero me preparar para ir do jeito certo e para o lugar certo'". Faz uma pausa, pensa e ri. "Tenho certeza de que conseguiu".

JOE BROWN - CONCERT FOR GEORGE - I'LL SEE YOU IN MY DREAMS

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"I'll See You In My Dreams" é uma música popular americana. Foi escrita por Isham Jones e Gus Kahn e foi publicada em 1924. Originalmente gravada por Isham Jones e pela Orquestra Ray Miller, em 1925, passou sete semanas no número 1 (EUA). Outras versões populares em 1925 foram de Marion Harris; Paul Whiteman; Ford e Glenn; e Lewis James, com três destes quatro atingindo o Top 10. A canção foi escolhida como a música-título do filme de 1951 "Vou te ver em meus sonhos", uma biografia musical de Kahn. Gravações populares foram feitas por muitos artistas importantes, incluindo Cliff Edwards , Louis Armstrong , Bing Crosby, Doris Day , Ella Fitzgerald, Mario Lanza e centenas de outros artistas ao longo dos anos. Em 2002, convidado para participar da festa em homenagem ao velho amigo George Harrison, Joe Brown escolheu "I'll See You In My Dreams" para terminar o "Concert For George". Não poderia ter sido mais brilhante.

IMAGEM DO DIA - GEORGE HARRISON - 1974

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Publicada originalmente em 29 de novembro de 2013.

GEORGE HARRISON - DON'T LET ME WAIT TOO LONG *****

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"Don't Let Me Wait Too Long" é uma música de George Harrison, lançada em 1973 em seu álbum Living in the Material World. Estava programada para ser lançada como single em setembro daquele ano, como a continuação de "Give Me Love (Give Me Peace on Earth)", mas o lançamento foi cancelado. Os críticos de música tradicionalmente viram "Don't Let Me Wait Too Long" como um dos destaques do álbum Material World, elogiando suas qualidades pop e de produção, com alguns considerando a música digna do status de sucesso. Harrison escreveu e gravou "Don't Let Me Wait Too Long" durante um período marcado por sua elevada devoção à espiritualidade hindu, que coincidiu com problemas conjugais com sua primeira esposa, Pattie Boyd, e as complicações financeiras que afetaram seu projeto de ajuda em Bangladesh. Os músicos que acompanharam Harrison na faixa foram Gary Wright, Nicky Hopkins, Ringo Starr, Klaus Voormann e Jim Keltner.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

THE BEATLES - GEORGE HARRISON - LONG LONG LONG***

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A terceira contibuição de George Harrison para o Álbum Branco lembra um canto fúnebre. O vocal de George, gravado em duas pistas, está mixado tão ao fundo e oculto de tal modo pelo som do violão que é difícil discernir a letra. A gravação conta com truques dramáticos da bateria de Ringo, além de ter Paul ao piano e órgão Hammond, terminando com um lamento sobrenatural e fantasmagórico num instrumento indiano de sopro, o shehnai – tocado por um músico de estúdio. John Lennon não participou da gravação.
Mais que qualquer outro Beatle, George se inspirava para compor ao ouvir outras músicas. Os acordes de "Long Long Long" foram sugeridos pela misteriosa canção de Bob Dylan "Sad Eyed Lady Of The Lowlands". Ele ficou fascinado e queria escrever algo parecido. Ele rabiscou a letra nas páginas vazias de uma agenda semanal de 1968 e a chamou de "It's Been A Long Long Long Time", que se tornou o título provisório.
"Long Long Long" soa como uma simples canção de amor, mas, de acordo com George, o "você" em questão aqui é Deus. George foi o primeiro Beatle a demonstrar interesse pela religião oriental e o único a mantê-lo depois que os demais se desiludiram com o Maharishi após a visita à índia. No entanto, George mudou seus vínculos, se distanciou do Maharishi e da meditação transcendental e aderiu publicamente à Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna. Mais tarde, transformou o mantra Hare Krishna em um single de sucesso.

COME AND GET IT - THE BEST OF APPLE RECORDS*********

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Publicada originalmente em 22 de junho de 2011.

Em outubro de 2010, parte do catálogo da Apple Records, a gravadora criada pelos Beatles em 1968, foi reeditada em versões remasterizadas,. Entre os relançamentos estão álbuns de James Taylor, Badfinger, Billy Preston e Jackie Lomax. Remasterizados pela mesma equipe que cuidou do relançamento dos álbuns dos Beatles relançados em 2009, os novos CDs terão versão digital disponível para download. Além disso, alguns deles trarão faixas extras. Os álbuns lançados foram: James Taylor - "James Taylor" (1968); Badfinger - "Magic Christian Music" (1970) - "No Dice" (1970) - "Straight up" (1972) - "Ass" (1974)Mary Hopkin, "Post Card" (1969) - "Earth song, ocean song" (1971); Billy Preston, "That's the way god planned it" - "Encouraging words" (1970), Doris Troy,"Doris Troy" (1970), Jackie Lomax, "Is this what you want?" (1968); Modern Jazz Quartet, "Under the jasmin tree" (1968) - "Space" (1969); John Tavener, "The whale" (1970); e John Tavener, "Celtic requiem" (1971).

"Come and Get It: The Best Of Apple Records" foi a primeira coletânea de vários artistas da história da gravadora. Esta compilação com 21 faixas varia entre as melodias folk de Mary Hopkin e James Taylor, do rock enérgico de Badfinger e Jackie Lomax para a alma profunda de Doris Troy e Billy Preston. Come and Get It exibe os anos vibrantes da Apple de experimentação musical, a partir dos singles de sucesso para os clássicos cult do catálogo, representado pela banda filarmônica The Black Dyke Mills Band, The Playboys Sundown, e muito mais. Hot Chocolate (como "The Hot Chocolate Band ') faz uma aparição, tal como Ronnie Spector, Bill Elliot & The Elastic Oz Band, Chris Hodge, Brute Force, e outros.
Lançada pelos Beatles em 1968, a Apple serviu como um novo mercado para as suas próprias gravações e também como uma alternativa para grandes artistas (ou não) da época e que foram escolhidos pelos próprios Beatles (individual e/ou coletivamente). No espírito revolucionário dos tempos, a missão artística e utópica da Apple, comemorou a diversidade em um ambiente amigável criativo. O resultado foi um espectro diversificado da música, do rock, folk e soul e essa compilação é uma apresentação ótima do que foi a gravadora. O CD foi remasterizado para este lançamento e está editado no mesmo formato como os lançamentos dos Beatles remasterizados em 2009.

JACKIE LOMAX - IS THIS WHAT YOU WANT?*********

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Jackie Lomax foi o clássico exemplo do artista talentoso que jamais conseguiu vender. Excelente intérprete de Soul e Rhythm & Blues, entre os ingleses brancos ele é, segundo alguns, comparável apenas a Steve Winwood. John Richard Lomax nasceu em 10 de maio de 1944 em Wallasey, localizado no outro lado do rio Mersey em Liverpool. Se interessou pelo violão graças à moda do skiffle, como tantos garotos ingleses daquela geração. Conheceu os Beatles antes da fama ainda em Liverpool.

No inicio da década de sessenta entrou para uma banda de Wallasey chamada Dee & the Dynamites. Em 1962, com os Undertakers foi tentar a sorte no Canadá e Estados Unidos. Quando os Beatles foram tocar no Shea Stadium, em New York, Jackie, sendo de Liverpool e tendo feito parte da mesma cena musical que eles, teve acesso livre ao grupo. Depois do show, voltou com eles ao Warwick Hotel e conversou com os rapazes sobre sua situação. Depois Epstein pediu que ele o procurasse em Londres. E assim The Lomax Alliance chegou em Londres.
Brian Epstein conseguiu intermediar um contrato com a Columbia Records para Jackie Lomax e sua banda gravarem seu primeiro álbum. Quando a coisa parecia estar indo bem, Brian morreu e a Columbia acabou cancelando o lançamento. The Lomax Alliance voltou para os Estados Unidos porém não demorou muito e Jackie Lomax deixou o grupo, voltando para Londres. Então procurou John Lennon que lhe sugeriu que ele gravasse o material que tivesse e levasse até a Apple Publishing, que ficava acima da Apple Boutique. Foi o que ele fez e perto do ano novo, George Harrison lhe telefonou dizendo que leu as letras e ouviu as canções e estaria interessado em produzi-lo assim que voltasse de um retiro espiritual com os outros Beatles na India. Com a volta dos Beatles nasceu a Apple Corps, e nela residiu a mais nova gravadora com escritórios em Londres e Nova York, a Apple Records. Jackie Lomax assinou com a Apple passando a ser o primeiro artista contratado pelo selo. Com a assistência de George Harrison, passou parte do verão de 1968 gravando seu novo álbum. No mesmo período, os Beatles estavam gravando o Álbum Branco e Lomax foi convidado a fazer vocais de fundo em “Dear Prudence”.
“Sour Milk Sea”, foi o terceiro compacto lançado pela Apple (Hey Jude, com os Beatles e Those Were The Days, com Mary Hopkin foram os primeiros) e não alcançou o sucesso desejado. A música, composta por George Harrison, foi gravada com os Beatles, menos John Lennon, mais Eric Clapton e Nicky Hopkins.
“Is This What You Want?” foi o primeiro álbum solo de Jackie Lomax a ser lançado, chegou as lojas em janeiro de 69. O álbum tem uma seleção de músicos convidados de fazer inveja a qualquer um. Entre os mais conhecidos estão nada menos que George Harrison e Eric Clapton como dupla de guitarras, Nicky Hopkins no piano, Billy Preston no órgão, Paul McCartney no baixo e Ringo Starr na bateria. Outros músicos nas sessões incluem Klaus Voorman no baixo e Hal Blaine na bateria. Apesar de muita expectativa cercando o álbum pela mídia, o disco foi um retumbante fracasso de vendas.
Com o fim dos Beatles e a Apple em crise, Jackie Lomax deixou a gravadora e entrou na banda de hard blues - Heavy Jelly. Depois, juntou-se a outra banda, desta vez de hard rock, chamada Balls. E de galho em galho, passaram-se os anos 70, 80, 90 e Jackie Lomax continuou na estrada, apesar da falta do sucesso comercial. Durante seus últimos anos, Lomax residiu em Ojai, Califórnia, Estados Unidos, com sua esposa, Annie (anteriormente Norma Richardson), mãe do fotógrafo de moda Terry Richardson. Em 15 de setembro de 2013, Jackie Lomax morreu após uma doença curta, na península de Wirral, enquanto permanecia na Inglaterra para o casamento de sua filha. Ele estava com 69 anos.

THE BEATLES - RINGO STARR - DON'T PASS ME BY

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"Don't Pass Me By" foi a primeira música completa de Ringo para os Beatles. Até então, suas únicas participações nas composições da banda tinham sido os títulos de "A Hard Day's Night" e "Tomorrow Never Knows", além de alguma contribuição musical em "Flying" e "What Goes On". Quando perguntaram em dezembro de 1967 se ele tinha aspirações como compositor, Ringo respondeu: "Eu tento. Tenho um violão e um piano e toco alguns acordes, mas são só 'chinga-lingas'. Para mim, nenhuma melodia boa sai dali". A verdade era que ele estava tentando fazer os Beatles gravarem "Don't Pass Me By" havia anos. Durante uma entrevista de rádio na Nova Zelândia durante a turnê de junho de 1964 pela Austrália, era possível ouvir Ringo pedindo aos demais: "Cantem a música que eu escrevi, só para fazer propaganda". Em resposta ao pedido, Paul disse no programa: "Ringo escreveu uma música chamada 'Don't Pass Me By'. Uma melodia linda. É a primeira vez que ele se aventura em uma composição". Depois que Paul e John cantaram uma estrofe, alguém perguntou ao baterista mais sobre a música: "Foi escrita como um country, mas ouvir Paul e John cantarem com esse quê de blues mexeu comigo. Se os Beatles vão gravá-la? Eu não sei. Acho que não, na verdade. Eu fico tentando empurrá-la para eles toda vez que vamos gravar". Ela continuaria fora dos sets dos álbuns do grupo por mais cinco anos. "Infelizmente nunca há tempo suficiente para encaixar a música de Ringo em um álbum", Paul explicou em 1964. "Ele nunca a terminou".
A música foi gravada em quatro sessões separadas em 1968: 5 e 6 de junho, e 5 e 12 de julho.  Foi chamade de "Ringo's Tune (Untitled)" no rótulo da fita da sessão de 5 de junho e "This is Some Friendly" no rótulo de 6 de junho. Em 12 de julho, foi nomeada “Don’t Pass Me By”. George Martin organizou um interlúdio orquestral como uma introdução, mas isso foi rejeitado. Eventualmente, seria usado como uma sugestão incidental para o filme Yellow Submarine. Em 1996, a introdução foi lançada como a faixa "A Beginning" no Anthology 3Ringo, além dos vocais, toca bateriapianosinos de trenócowbellmaracas e congas; Paul McCartney toca piano de caudabaixo; e Jack Fallon toca violino.
Aqui, a gente confere uma versão sensacional, incendiária e rock and roll com a banda "The Georgia Sattelites" quebrando o pau, ao vivo no Roskilde Festival em 1988.

PAUL McCARTNEY - YVONNE'S THE ONE - 1986*****

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Um abraço para o primo e amigo Jonas Bonfim!
"Yvonne’s The One" é uma canção co-escrita por Paul McCartney e Eric Stewart, da banda 10cc, durante as sessões de Press To Play (1986). No momento em que Paul estava escrevendo a música para o álbum, estava em plena colaboração com Eric Stewart, que acabou sendo co-autor de oito das faixas de Press To Play juntamente com Paul. Um dos takes que Paul escreveu com Eric, uma música com o título de trabalho "Yvonne", acabou sendo dada a ele em vez de ser lançada no álbum de Paul. Stewart mudou o título para “Yvonne’s The One” e gravou com a 10cc quase uma década depois para o álbum Mirror, Mirror, de 1995. A versão com a banda 10cc apresenta Eric nos vocais e Paul na guitarra base.

Mirror Mirror foi o 11º e último álbum da banda pop britânica 10cc. Foi lançado em 1995 e não marcou no Reino Unido ou nos EUA. Esse vídeo da música com o 10cc, logo mais aí embaixo, é em homenagem à Yvonne Craig, a inesquecível Batgirl.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

PAUL McCARTNEY - WINGS - I'VE HAD ENOUGH - SENSACIONAL!

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"I’ve Had Enough" foi lançada como um single do Wings de seu álbum de 1978, London Town. Alcançou o número 25 na Billboard Hot 100 , número 24 no Canadá e 42 no Reino Unido. Na Holanda, o single trazendo Deliever Your Children como lado B alcançou o número 13.
Composta em Campbeltown, Escócia, nas Ilhas Virgens e Londres, o rockão “Ive Had Enough” foi concebido parcialmente no Rude Studio, e finalizado durante as sessões de gravação nas Ilhas Virgens e Londres, onde Paul adicionou à faixa a versão final de sua letra. O videoclipe promocional contou com a participação de Laurence Juber e Steve Holly, nos postos de Jimmy McCulloch e Joe English, respectivamente. Mas na gravação do álbum são os dois que aparecem nos créditos (McCulloch e English). Instrumentos tocados por Paul McCartney: contrabaixo, mellotron, guitarra-solo e palmas; bateria - Joe English, guitarras por Jimmy McCulloch e Denny Laine. Harmonias, Linda McCartney.