terça-feira, 20 de novembro de 2018

THE BEATLES - CRY BABY CRY - 2018*****


"Cry Baby Cry" é uma música dos Beatles composta por John Lennon, lançada no álbum "Álbum Branco" de 1968. Foi a última canção do disco trazendo uma presença instrumental de todo o grupo. Quando perguntado sobre “Cry Baby Cry” em 1980, Lennon respondeu: “Não é minha. Apenas um refugo”. Talvez por ter sido uma música inspirada em uma canção de ninar da sua infância, “Sing A Song Of Sixpence”. "Cry Baby Cry" foi escrita na Índia, embora algumas demos da canção, datadas de 1967, indiquem que começou a ser composta antes da viagem. De acordo com o livro de Hunter Davies, Lennon descreve a frase, “Cry baby cry, make your mother sigh”: “Eu tive outra ideia aqui, com poucas palavras, acho que eu tirei de um comercial – ‘Cry baby cry, make your mother buy’ (Chora neném, chora, faz sua mãe comprar)”.
"Cry Baby Cry" variavelmente diz à criança chorar e fazer sua mãe suspirar, pois ela é velha o bastante para saber o melhor. Além disso, como numa canção de fábula a música cita Reis, Rainhas, Duques e Duquesas tocando piano, pintando quadros e colhendo flores no jardim. Os Beatles começaram as gravações dessa música em 15 de julho de 1968. Encheram 4 fitas de meia hora com muitos ensaios que foram retiradas durante as 2 próximas sessões. Paul McCartney diz no livro de Barry Miles Many Years From Now, que, por causa do divórcio de Lennon com Cinthia e o fato dele estar com Yoko, parecia que ele ouvia algumas canções pela primeira vez no estúdio, sem aquela prévia consulta que costumavam ter antes. Em 16 de julho de 1968, o grupo gravou 10 takes. As fitas gravadas desses ensaios foram pura perda de tempo, embora pudessem servir como overdubs. A base do décimo take recebeu o piano harmônico tocado por George Martin. O engenheiro de som Geoff Emerick ameaçou sair das gravações dos Beatles durante essa música, transformando-as em sessões muito tensas: “Eu perdi o interesse no ‘Álbum Branco’ porque eles estavam realmente ignorando eles mesmos de um lado e fazendo juras uns aos outros de outro. Eu falei pro George (Martin), ‘olha, pra mim já deu, estou indo embora. ’ Mas ele disse, ‘Bem, deixe-nos no final da semana então. ’ Mas eu não podia, tinha que sair naquele minuto. E assim foi”.Com Ken Scott no lugar de Emerick, a canção foi completada dois dias depois. Lennon gravou novos vocais, vocais de apoio e mais piano e bateria mas só foi mixada canção foi mixada em outubro, com um efeito flanger adicionado ao violão. "Cry Baby Cry" é seguida de um pequeno trecho intitulada “Can You Take Me Back” escrita por Paul McCartney e gravada em 16 de setembro e que não aparece na letra do encarte. Na junção da canção com “Revolution 9”, é possível ouvir o assistente de Brian Epstein, Alistair Taylor pedindo desculpas a George Martin por não ter trazido uma garrafa de vinho à sessão. Em alguns lançamentos em CD esse diálogo é o final de “Cry Baby Cry” ou o começo de “Revolution 9”. Esse primeiro vídeo que a gente confere aqui embaixo, é uma cover, mas ficou bem bacana. Os seguintes são os Beatles, a original do álbum branco (remaster 2009), a versão do Anthology 3, a versão remasterizada 2018 e por último, “Can You Take Me Back”.

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