sexta-feira, 9 de novembro de 2018

GEORGE HARRISON - ALL THINGS MUST PASS 2001 - SENSACIONAL!


All Things Must Pass é o clássico álbum triplo de George Harrison. Gravado e lançado em 1970, foi o primeiro trabalho solo de Harrison após o fim dos Beatles em abril daquele ano, e seu terceiro álbum solo em geral. Ele inclui os singles de sucesso "My Sweet Lord" e "What Is Life", bem como músicas como "Isn't It a Pity" e a faixa-título que foi recusada pelos Beatles. O álbum reflete a influência das atividades musicais de Harrison com artistas como Bob Dylan, The Band, Delaney e Bonnie e Billy Preston entre 1968 e 1970, e seu crescimento como artista além de seu papel coadjuvante para os ex-colegas John Lennon e Paul McCartney. All Things Must Pass introduziu o som da assinatura de Harrison, a guitarra de slide e os temas espirituais que estariam presentes durante todo o seu trabalho solo subsequente. O lançamento original em vinil consistia em dois LPs de músicas e um terceiro disco de sessões informais, Apple Jam. Vários críticos interpretaram a foto da capa do álbum, feita por Barry Feinstein, mostrando Harrison cercado por quatro gnomos de jardim, como uma declaração sobre sua independência dos Beatles.
All Things Must Pass provou ser o mais bem-sucedido álbum já lançado por um ex-Beatle, mantendo-se no topo das listas norte-ame­ricanas por sete semanas, mesmo com o alto preço cobrado pelo LP triplo. Os críticos ficaram aturdidos pela obra - 106 minutos de música, 19 faixas que vão do profundo ao excêntrico, assim como jam sessions combinando os talentos de Ringo Starr, Eric Clapton, Dave Mason, Billy Preston e outros. Ben Gerson, da Rolling Stone, resumiu o álbum épico como “a Guerra e Paz do rock ‘n’ roll”.
Para marcar o 30º aniversário do lançamento do álbum, Harrison supervisionou uma edição remasterizada de All Things Must Pass, lançada em janeiro de 2001, menos de um ano antes de sua passagem. A reedição apareceu pela Gnome Records, um selo criado especificamente para o projeto. Harrison pessoalmente supervisionou as revisões do trabalho artístico do álbum feitos por Wilkes & Feinstein, que incluia uma capa "George & the Gnomes" colorida e, nas duas capas dos CDs e no encarte do álbum, mais exemplos dessa imagem de capa mostrando uma imaginária invasão gradual da urbanização na paisagem de Friar Park, que serviu para ilustrar a consternação de Harrison pela direção que o mundo parecia ter no início do milênio, tão longe do que tinha sido o sonho dos anos sessenta. Após essa reedição, em março de 2001, o álbum recebeu seis discos de platina pela Recording Industry Association of America.

Na histórica entrevista à Playboy em 1980, John Lennon falou sobre o plágio de My Sweet Lord e criticou George. Para John, pequenas mudanças no arranjo teriam resolvido o problema. Estava certo. E George sempre martelou a própria cabeça com essa ideia. Tanto que reouvindo as fitas de All Things Must Pass durante o processo de remasterização do álbum achou que estava na hora de acertar as contas com um erro do passado. Iniciou os trabalhos de rearranjo para My Sweet Lord meio que na brincadeira. Imaginava que podia fazer uma slide guitar melhor e coisas assim. Mas a retirada dos acordes que o condenaram ao plágio era a meta. É basicamente por isso que existe ‘My Sweet Lord 2000’. George Harrison retirou acorde por acorde semelhantes aos de He’s So Fine e lançou essa nova versão como faixa bônus da versão remasterizada de All Things Must Pass: 30th Anniversary Edition.

Um comentário:

Dani disse...

Esse é simplesmente um dos maiores álbuns de todos os tempos!! Ponto.

Não tenho o álbum físico em vinil ou CD, só baixado em mp3 :(
Foi um dos primeiros que baixei no 4shared hahaha...
O álbum baixado não sai do meu computador, meu celular, nem mesmo do meu velho tocador de mp3 (pois é, não joguei fora, ele funciona e muito bem hahahaha...). Ainda não fui atrás no Spotify mas deve estar lá. Estou sempre ouvindo.

Quanto à My Sweet Lord, gostei bastante, da versão de 2000 mas na minha opinião nem se compara à versão de All Things Must Pass, de 1970. É icônica. Apesar da questão do plágio, a música, o arranjo, o vocal principal de George,as harmonias vocais os músicos de apoio que tocaram, enfim, tudo é perfeito!! Não jeito, já era, me fisgou para sempre :)