terça-feira, 31 de janeiro de 2012

JOE BROWN - ABSURDAMENTE SENSACIONAL!!!

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Só para registro: ESTA É A POSTAGEM Nº 2.500 Thanks!

THE BEATLES: A HISTÓRIA POR TRÁS DE TODAS AS CANÇÕES

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Quem foi Eleanor Rigby? E Lady Madonna? Jude? Lucy? Prudence? Onde fica Strawberry Fields? E Penny Lane? Este livro "The Beatles: A História por Trás de Todas as Canções", escrito pelo inglês Steve Turner é bom pra dedéu. Sensacional e indispensável na estante de qualquer beatlemaníaco que queira conhecer melhor as fantásticas criações dos Fabs. Custa 49 reais na Saraiva e vale cada precioso tostão. Comprei o meu quando foi lançado em 2009 e o consulto praticamente todos os dias, juntamente com "O Diário dos Beatles" de Barry Miles e "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" de Cláudio D. Dirani. O livro de Turner, além de muito prático, é lindo e tem um acabamento nota 10 para os padrões nacionais. Nele, Steve Turner explica "onde, como e porquê" e a história dos personagens por trás de todas as 208 músicas gravadas pelo grupo inglês que há anos, influencia gerações. O autor teve a sorte de entrevistar John Lennon, que lhe explicou a natureza pessoal de suas canções, e Paul McCartney, que esclareceu alguns equívocos nas histórias que Turner havia apurado. O restante dos significados pesquisou em entrevistas publicadas e arquivos de jornais e bibliotecas. A seguir, a gente confere o que o autor diz no prefácio sobre a obra:
"Este livro conta as histórias por trás das canções dos Beatles, conjunto que defini como músicas escritas e gravadas pelos Beatles. Ele trata do "onde, como e porquê" das composições e tenta rastrear o caminho da inspiração até a fonte. Dito isso, este não é um livro sobre como as canções foram gravadas nem sobre quem tocou o quê, em qual sessão. Mark Lewisohn definitivamente já fez esse trabalho em The Complete Beatles Recording Sessions. Tampouco é um livro de análise musical profunda. Para tal abordagem, veja Twilight Of The Gods, de Wilfrid Mellers (Schirmer Books, 1973), ou The Songwriting Secrets Of The Beatles, de Dominic Pedler (Omnibus Press, 2003). Revolution in the Head, de Ian MacDonald (Fourth Estate, 1994), é igualmente exemplar. MacDonald utiliza a mesma abordagem música por música deste livro, e seus insights e a profundidade de seu conhecimento sobre música popular dos anos 1960 são incomparáveis. Este também não é um livro que explica o que os Beatles "realmente queriam dizer". Apesar de delinear a origem de muitas canções e fazer referência a fatores psicológicos que, acredito, influenciaram na composição, deixei a tarefa da interpretação para outros. Se você de fato quiser saber o que Paul quis dizer, leia um livro como Paul McCartney: From Liverpool To Let It Be, de Howard DeWitt (Horizon Books, 1992), ou, se quiser entender o percurso do desenvolvimento intelectual de John, leia The Art and Music of John Lennon, de John Robertson (Omnibus, 1990), ou John Lennon's Secret, de David Stuart Ryan (Kozmik Press, 1982). O que tentei fazer foi simplesmente contar a história de como cada canção surgiu. Pode ter sido uma inspiração musical, como tentar escrever ao estilo de Smokey Robinson. Pode ter sido uma frase que ficou na cabeça, como "pools of sorrow, waves of joy",1 verso que compeliu John a escrever "Across The Universe". Ou pode ter sido um incidente, como a morte do rapaz Tara Browne, da alta sociedade, que levou à composição de uma parte de "A Day In The Life". Minha fonte principal foram as palavras dos próprios Beatles. Tive a sorte de conhecer John e entrevistá-lo com Yoko no escritório da Apple em Savile Row no verão de 1971, pouco antes de Imagine ser lançado. Eu me lembro de parabenizá-lo pela natureza pessoal de suas novas canções, que surgiram depois de um intenso período de terapia. "Minhas músicas sempre foram pessoais", ele respondeu. "'Help!' era pessoal. 'You've Got To Hide Your Love Away' era pessoal. 'I'm A Loser' era pessoal. Sempre tive esse ímpeto." Só conheci Paul em 1992, quando fui convidado a ajudar Linda a escrever o texto de seu livro de fotos, Linda McCartney's Sixties: Portrait Of An Era. Eu esperava que Paul contribuísse com as próprias lembranças, mas ele alegou que um projeto como esse merecia toda a sua dedicação, com o que não poderia se comprometer por falta de tempo. Mesmo assim, ele apontou algumas discrepâncias nas histórias que eu havia coletado até então para que eu pudesse modificá-las. Como os comentários mais confiáveis sobre as canções são aqueles feitos pelos próprios Beatles, extraí muita coisa das entrevistas publicadas que reuni desde o início do meu primeiro álbum de recortes sobre os Beatles, em 1963. Aquelas que perdi, pesquisei na National Newspaper Library e na National Sound Archives, em Londres. Tive de voltar inúmeras vezes a sete textos inestimáveis, sem os quais eu não teria sabido por onde começar. Em ordem de publicação: a entrevista de Alan Aldridge com Paul McCartney publicada como "A Good Guru's Guide To The Beatles' Sinister Songbook" (Observer, Londres, 26 de novembro de 1967); The Beatles, de Hunter Davies, 1968; "Lennon: The Greatest Natural Songwriter of our Time", de Mike Hennessey (Record Mirror, 2 de outubro de 1971); Lennon Remembers, por Jann Wenner, 1971; I Me Mine, de George Harrison, 1980; The Playboy Interviews, com John Lennon e Yoko Ono, 1981, e Paul McCartney: Many Years From Now, de Barry Miles, 1997. Há também duas séries de rádio que esclarecem detalhes sobre as composições: McCartney On McCartney, de Mike Read, transmitida na BBC Radio 1, em 1989, e The Lost Lennon Tapes, uma produção americana com as fitas da coleção particular de John. Por mais esclarecedoras que todas tenham sido, elas não me contaram a história inteira. Eu queria entrevistar as pessoas que estavam ao redor deles quando as canções foram escritas ou que serviram de tema para elas. Também queria localizar artigos de jornal e livros que serviram de inspiração e visitar lugares que motivaram canções. Também desejava surpreender os próprios Beatles remanescentes porque tinha certeza de que eles não sabiam quem de fato era o "Mr. Kite" ou que fim havia levado a garota cuja história inspirou "She's Leaving Home". O livro definitivo sobre o tema não será escrito até que os diários, cartas e cadernos de John e George sejam tornados públicos, e até que Paul e Ringo compartilhem tudo de que se lembram sobre as 208 canções gravadas pelos Beatles. O mais provável é que os arquivos de John continuem trancafiados por um bom tempo, porque parte importante dos registros dele trata de pessoas ainda vivas, e Yoko acredita que seria delicado divulgar. A série de televisão em seis partes The Beatles Anthology e a "biografia" dos Beatles que veio junto foram decepcionantes para quem esperava que os membros remanescentes contassem histórias inéditas. É por isso que valeu a pena compilar este livro. Ele pode ser o mais próximo que chegaremos de entender como os Beatles fizeram a mágica de suas composições."Steve turner - Londres, novembro de 1998 a março de 2005.
E agora, a gente fica novamente com um belo trecho do livro sobre "I'm a Loser". Espero que gostem. Abração!
THE BEATLES - I'M A LOSER
A História por Trás de Todas as Canções" - Steve Turner
Em 1964, dois fatos tiveram efeito profundo nas composições de John. O primeiro deles foi ouvir a música de Bob Dylan em Paris, quando Paul ganhou o LP The Freewheelin'Bob Dylan de um DJ de uma rádio local. Paul já tinha ouvido a música de Bob Dylan antes, mas John ainda não a conhecia. Depois de ouvir Freewheelin', segundo álbum de Dylan, eles compraram Bob Dylan, seu álbum de estreia, e, de acordo com John, "não conseguíamos parar de ouvi-lo por três semanas. Todos nós fica­mos loucos por Dylan". O segundo fato que teve grande impacto para John foi conhecer o jornalista Kenneth Allsop, que escrevia para o jornal Daily Mail e era entrevistador do noticiário Tonight, da BBC Television. John o conheceu em 23 de março, depois o encontrou de novo em um evento literário da livraria Foyles, no Dorchester Hotel. Nesse mesmo dia, foi entre­vistado no Tonight sobre seu livro, In His Own Write. Allsop, um homem bonito e durão deYorkshire, tinha 44 anos na época e era um dos rostos mais conhecidos da televisão britânica. Jornalista desde 1938, ele havia também servido, durante a guerra, na Royal Air Force. Na primeira conversa de John com o jornalista, no estúdio Lime Grove da BBC, Allsop foi enfático ao recomendar ao Beatle que não escondesse seus sentimentos por trás das convenções da música pop. A leitura de "In His Own Write" levara Allsop a acreditar que John tinha muito mais a oferecer. Anos depois, John disse ao seu confidente Elliot Mintz que esse encontro havia sido um momento decisivo para o modo dele de compor. "Ele me contou que estava particularmente ansioso naquele dia e, por causa disso, ficou muito falante e envolvido na conversa com Allsop", diz Mintz. "Allsop disse a ele que não morria de amores pelas canções dos Beatles porque todas tendiam a ser 'ela o ama', 'ele a ama', eles a amam' e 'eu a amo'. Ele sugeriu que John tentasse escrever algo mais autobiográfico, em vez de usar os velhos temas superficiais. Isso res­soou dentro dele." Apesar de ter sido gravada cinco meses depois, "I'm A Loser" pode ser considerada o primeiro fruto desse encontro com Allsop. Seria equivocado dizer que foi uma mudança completa de direção, porque desde o começo John tinha escrito músicas em que se revelava solitá­rio, triste e abandonado, mas em 'Im a Loser" ele se expôs mais. Vista de forma superficial, ela é mais uma canção sobre perder uma namorada. Mas alguns versos, como a passagem na qual ele diz que sob a máscara ele está "wearing a frown", 58 sugerem que ele se con­sidera um fracasso em mais de uma maneira. Não é apenas um fra­casso no amor, é também um fracasso na vida. "I'm A Loser" pode ser vista hoje como um estágio inicial da tortuo­sa jornada de John rumo à franca autorrevelação. Na época, ele logo revelou o efeito que Bob Dylan teve em "I'm a Loser". "Qualquer um que seja um dos melhores em sua área - como Dylan é - acaba influenciando os demais", ele afirmou na ocasião. "Eu não me sur­preenderia se nós o tivermos influenciado de alguma forma. Kenneth Allsop foi encontrado morto em sua casa, em maio de 1973-A causa da morte foi uma overdose de analgésicos. Huid Travellin", o relato de Allsop sobre a vida dos hobos, andarilhos aventureiros, foi publicado pela primeira vez em 1967, tornou-se um clássico e ainda é reimpresso. "I'm A Loser" foi gravada em agosto de 1964. John deu alguns sinais de como estava sendo sincero na letra. Um deles foi um comentário que fez a Ray Coleman, da Melody Maker, dois meses depois, quando estavam nos bastidores de um show. Enquanto era maquiado para subir ao palco ele disse: "Eu gostaria que me pintassem um sorriso também. Acha que vou conseguir sorrir hoje à noite? Às vezes eu me pergunto como é que nós conseguimos seguir adiante".

THE BEATLES - PENNY LANE

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Publicada originalmente em 10 de março de 2011
Penny Lane é uma rua de Liverpool, mas é também o nome dado à área que cerca seu cruzamento com a Smithdown Road. Nenhum dos lugares mencionados em "Penny Lane" existe de fato. Qualquer um que não tenha crescido nessa região de Liverpool pode considerá-la, como o músico e crítico de arte George Melly disse certa vez, "um tedioso centro comercial típico dos subúrbios ingleses". mas para Paul e John, que haviam passado a infância lá, representava um tempo em suas vidas em que todos pareciam ser amigáveis e o sol brilhava sem parar em um céu claro e azul. A vida dentro da bolha da fama dourou um pouco mais as memórias dos dois. Como John observou em "She Said, She Said", "When i was a boy, everything was right".
John incorporara Penny Lane a um antigo esboço de "In My Life", mas foi Paul quem fez tudo dar certo. Ele criou uma cena de rua em Liverpool que poderia ter sido tirada de um álbum de fotos de infância, com uma bela babá, um barbeiro feliz, um banqueiro excêntrico, um bombeiro patriota e alguns passantes simpáticos. "Parte é fato. E parte, nostalgia", ele admitiu. De primeira, parece que se trata de uma cena de verão ("blue suburban skies"), mas depois a chuva é mencionada, assim como alguém vendendo papoulas (flor usada como adereço nas festas de 11 de novembro, data em que, em muitos países, se relembra o fim da primeira guerra mundial). O fato é que a música é como uma série de fotos, não necessariamente tiradas no mesmo dia.
Havia uma barbearia em Penny Lane, tocada pelo senhor Bioletti, que afirmava ter cortado o cabelo dos Beatles quando crianças. Havia dois bancos (Barclays e Lloyds), um posto de bombeiros na Allerton Road, e no meio da rotatória, um abrigo. Alguma personagens, como o bombeiro com um retrato da rainha no bolso, eram licenças poéticas de Paul. Ele conta: "Eu escrevi que o barbeiro tinha fotos de todas as cabeças que tivera o prazer de conhecer. Na verdade ele tinha apenas fotos de diferentes cortes de cabelo. Mas todas as pessoas que iam e vinham de fato paravam e diziam 'olá'.
"Finger pie" era uma gíria sexual de Liverpool incluída na canção para divertir um pouco os locais. "Era só uma piadinha para o pessoal de Liverpool que gostava um pouco de sacanagem", diz Paul. "Durante muitos meses após o lançamento do disco garçonetes tiveram de aguentar pedidos de "fish and finger pie".
O poeta de Liverpool Roger McGough, que fazia parte de um grupo de música e humor com Mike, irmão de Paul, acredita que "Penny Lane" era significativa porque, pela primeira vez, marcos britânicos, e não americanos, estavam sendo celebrados no rock"n"roll. "Os Beatles estavam começando a escrever canções sobre nossa casa", diz McGough. "Eles começaram a usar elementos como a sonoridade de nossa fala de rua e canções antigas que nossos pais ouviam nos tempos do teatro de variedades. Liverpool não tinha mitologia até que eles criaram."
Hoje, por causa da música, Penny Lane é uma atração turística de Liverpool, o que acabou modificando a área. As placas originais da rua foram roubadas anos atrás e suas substitutas tiveram de ser pregadas nos muros. A barbearia se tornou um salão unissex com uma foto dos Beatles na vitrine. O abrigo na rotatória foi renovado e abriu como bistrô Sgt. Pepper's. O Wine Bar de Penny Lane tem a letra da música pintada acima de suas janelas.
O filme promocional para a canção não foi filmado em Penny Lane. Os Beatles estavam relutantes em viajar para Liverpool. Foram filmadas cenas de rua e em torno de Angel Lane em East End de Londres. A seqüência de John andando sozinho foi filmada em King's Road (em Markham Square), em Chelsea. As cenas externas foram filmadas em Knole Park, em Severínia, em 30 de Janeiro de 1967, onde "Strawberry Fields Forever" também foi rodado. Ambos os vídeos - dirigidos pelo sueco Peter Goldmann - foram selecionados pelo MoMA de Nova York como alguns dos vídeos musicais mais influentes do final dos anos 1960. Cenas da verdadeira Penny Lane foram incluídas - como do ônibus verde de Liverpool e uma breve tomada de cima do "abrigo" no meio da rotatória, mas nenhum dos Beatles aparece nessas cenas. Só para lembrar: o ano era 1967.

THE BEATLES - STRAWBWERRY FIELDS FOREVER

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Postagem originalmente publicada em 15 de dezembro de 2010
No outono de 1966, John Lennon foi para a Espanha filmar o papel do soldado Grippweed no filme “How I Won The War”, de Richard Lester, no Brasil – “Como Ganhei a Guerra”. Foi o primeiro Beatle a realizar um trabalho sem os três companheiros. Entre as cenas na praia de Almeria, ele começou a compor “Strawberry Fields Forever”, uma música concebida para ser um blues arrastado. A canção começou com o que viria a ser o segundo verso da versão gravada. Era uma reflexão sobre a convicção de que desde a infância ele sempre fora, de alguma forma, diferente dos demais, de que via e sentia coisas que os outros não viam ou sentiam. Na versão mais antiga de suas fitas na Espanha, ele começa com: “ No one is on my wavelenght”, para depois mudar a frase para “No one i think is in my tree”, aparentemente para disfarçar o que poderia ser visto como arrogância. Ele estava dizendo que acreditava que ninguém conseguia se sintonizar com sua forma de pensar e que, então, devia ser ou um gênio (“high”) ou louco (“low”). “Eu pareço ver coisas de uma maneira diferente das pessoas”. Foi apenas no take 4 da fita de composição que ele fala dos Strawberry (sem o “forever”) e, no take 5, acrescentou a frase “nothing to get mad about”, que depois foi alterada para “nothing to get hung about”. Ele já estava usando um modo deliberadamente hesitante – “er”, “that is”, “I mean”, “I think” – para reforçar que essa era uma tentativa de articular conceitos que não podem ser colocados em palavras.
Ao retornar à Inglaterra, John trabalhou na música em Kenwood, onde o verso final foi incluído. Foi só no estúdio que ele a terminou, acrescentendo o verso de abertura, o que ajuda a explicar por que a introdução dá a sensação de não fazer parte do resto da canção.
Na versão completa, um lugar é criado para representar um estado da mente. Strawberry Field (John acrescentou o “s”) era um orfanato do Exército da Salvação na Beaconsfield Road, Woolton, a cinco minutos de caminhada de sua casa em Menlove Avenue. Era uma enorme construção vitoriana em um terreno arborizado aonde o jovem Lennon ia com sua tia Mimi para os festivais de verão, mas também um lugar onde ele entrava sorrateiramente a noite e nos fins de semana com amigos como Pete Shotton e Ivan Vaughan para fumarem e beberem escondidos. Strawberry Field era o playground de John Lennon. Essas visitas ilícitas eram para John como as fugas de Alice pela toca do coelho e através do espelho. Ele sentia estar entrando em outro mundo, um universo que era mais próximo do seu mundo interior, e na vida adulta ele associaria esses momentos de alegria com sua infância perdida e também com uma sensação de psicodelismo, neste caso sem drogas.
Na entrevista de 1980 para a Playboy , John declarou que “entrava em alfa” quando criança e via “imagens alucinatórias” de seu rosto quando se olhava no espelho. Ele disse que foi só quandio descobriu o trabalho dos surrealistas que percebeu que não era louco, que não era o “único”, e sim membro de “um clube exclusivo que vê o mundo desse jeito”. Fonte: THE BEATLES – A HISTÓRIA POR TRÁS DE TODAS AS CANÇÕES – Steve Turner.
Nota do editor:
“Strawberry Fields Forever” foi a primeira gravação do que viria logo em seguida: o magnífico SGT. PEPPER’S. Estranhamente, o compacto “Strawberry Fields Forever” / “Penny Lane” não foi imediatamaente para o primeiro lugar, como era costume há vários anos. Mas esta, é outra história. Fica para outra vez. Abração!

IMAGEM DO DIA - ROY ORBISON E GEORGE HARRISON - 1964

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A VOLTA DE BEAVIS E BUTT-HEAD

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Uma nova série de episódios do desenho cult vai ser escrito pelo criador da série Mike Judge, que está disposto a dar nova vida aos dois personagens. Segundo relatos de profissionais da MTV americana à reportagem do New York Post, confirmaram que os novos episódios da dupla, vão se passar na High School (ensino médio americano) e que os comentários agora seriam sobre os vídeos dos artistas atuais. Beavis e Butt-Head foi exibido originalmente na MTV de 1993 a 1997 e teve também um filme lançado em 1996: 'Beavis and Butt-Head do America'. O desenho deu cria a um spin-off chamado 'Daria' e Mike Judge também é o criador dos desenhos 'King of The Hill' e 'Office Space'.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A FABULOSA CAIXINHA MÁGICA DOS BEATLES

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A fantástica caixinha "The Beatles - Compact Disc EP. Collection", foi lançada em 1992, com 14 Singles em CD dos Beatles com as capas originais em versões imitando os compactos da época que sairam originalmente. Aqui no Brasil, vieram pouquíssimas unidades, todas importadas.
O CONTEÚDO DA CAIXINHA MÁGICA
COMO FAZER PARA GANHAR A CAIXINHA DO BAÚ?
É muito simples, durante todo o mês de janeiro, quem fizer qualquer comentário - na postagens de janeiro, estará automaticamente participando do sorteio que será realizado no dia 1º de fevereiro. É isso aí. Quem comenta, tenta, quem não comenta depois se lamenta. Para participar é só comentar.
À meia noite de amanhã, encerra-se a promoção da fantástica caixinha com todos os EPs dos Beatles. Confira aqui se você é um dos participantes que está correndo o sério risco de ser o felizardo:


Adrianna Stewart, L. Selem, Valdir Junior, João Carlos, Evelize, Longhi, Anderson, Gustavo Pereira, Renata Lennon, João, Marco Miranda, Márcio, Marcelo Giovanni, Júlio, Willian Tybor, Andrez Beatle, Inimá Gonçalves, Maurício Noel, Roger Cash, Andrefpaes, Eduardo Sales, Matheus Felizari, Leonardo Polaro, Bruno Sepulveda Vilela, Henrique, John, Lavi, Paulo Henrique, Mariana B. Albertini, Milla Magalhães, Lucy Diamond, Pedro Jackie, Guilherme Prata, Lídia Moreira, Eduardo, Edgar Dutra, Carlos César Maia, Zangado DF, Robson Batista, Willian Tybor, Williams, Barão Ricardo Lhkz, Valdemar Souza, Georgia H., Adriano Araújo, Antonio Perez, Larissa, Amanda, Adryan, Aracy, Paulo Renato, @marijat, Regis, Francon, Débora Azevedo, Renato Cunha, Ellen S. Mitteldorff, Fábio Portugal, PC Brás Cubas, Rita Pimenta, Gabriel, Da Matta, Ruy Martins e Luana Martins.
Pois é, por enquanto foram esses que comentaram as postagens feitas no mês de janeiro. Amanhã, atualizo esta lista. Por isso, se ainda não está participando, a hora é agora! Abração e boa sorte a todos!

THE BEATLES - UMA FESTA NO CÉU

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30 de janeiro de 1969 foi um dia histórico na carreira dos Beatles. Eles se superaram em todas as suas apresentações, que já não faziam desde 1966. Naquele dia, John, Paul, George e Ringo, apenas subiram no telhado do prédio da Apple em Londres sem avisar ninguém, e começaram a tocar as músicas do álbum Let it Be.
Clique na imagem para ampliar
Os primeiros a chegar ao telhado foram Paul e Ringo. Os dois foram para seus instrumentos e logo John e George chegaram, e o grupo começou a tocar. Além de alguns alguns fotógrafos, estavam lá toda a equipe de Michael Lindsay Hogg, Billy Preston, Mal Evans, George Martin e Yoko Ono e nenhum fã. Mas à medida que o tempo que foi passando,as pessoas começaram a se dar conta do que acontecia lá em cima: os famosos Beatles estavam bem ali tocando ao vivo! De graça! No cento nervoso de Londres. Aquilo foi demais. Muitos, sequer acreditaram! As pessoas pararam para ouvir o grupo, outras procuraram janelas, outras se aventuravam a subir nos prédios e a maioria dos transeuntes ficava olhando para o alto. Ninguém ficou indiferente e o mundo comungava pela derradeira vez, com os Beatles de verdade. O repertório, contou com sete faixas, todas lançadas no álbum Let it Be.
As faixas executadas foram "Get Back", "Don't Let me Down", "I've Got a Felling", "One After 909", e "Dig a Pony", Ao final da execução de "Dig a Pony", o engenheiro de som Alan Parsons percebeu que a fita de gravação havia terminado. Enquanto ele a trocava, foram executadas as canções "God Save the Queen" e um pequeno trecho de "I Want You (She´s so Heavy)", que a gravação "oficial" não incluiu. A última apresentação dos Beatles durou em média quarenta minutos, pois com o tempo, o caos se formou nas ruas próximas ao concerto, policiais tiveram de ser chamados e acabaram com a festa no telhado. No projeto "Anthology", Paul relatou que seria um grande e belo final, se os quatro acabassem presos. E seria mesmo! No site Beatles Brasil, na coluna "Pop Go The Beatles", o excelente jornalista Cláudio Teran dá um verdadeira aula sobre esse dia tão marcante na carreira dos Beatles. O link é: http://www.thebeatles.com.br/pop/beatles-rooftop.htm

RINGO STARR NO JORNAL DESTAK

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Ringo dá toque de nostalgia a novo CD
O Destak ouviu 'Ringo 2012'. Disco lembra a sonoridade da época em que os Beatles começavam
Por José Norberto Flesch
A nostalgia atingiu com força os dois ex-beatles ainda vivos. Depois de Paul McCartney lembrar músicas de sua infância em "Kisses on the Bottom", seu mais recente CD, Ringo Starr volta às lojas da Inglaterra, hoje, e dos EUA, amanhã, com "Ringo 2012", álbum cuja sonoridade remete à época em que a banda inglesa começava a carreira, nos anos 1960. O Destak ouviu o álbum, que ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. O CD tem apenas nove faixas e cerca de 30 minutos de duração, mais ou menos como eram os antigos LPs. Ringo mostra uma versão da simpática "Think it Over", de Buddy Holly, ídolo de nove em cada dez músicos de rock do passado, e até de alguns de gerações recentes. O ex-baterista dos Beatles também regrava "Wings", parceria sua com Vini Poncia, presente no álbum "Ringo the 4th", de 1977. Nada disso é tão importante, no entanto, do que perceber que "Anthem", faixa que abre o CD, é a canção mais pop, no bom sentido do termo, que Ringo grava desde "La De Da", de 1998. A primeira passagem de Ringo Starr pelo Brasil, em 2011, pode ter inspirado "Samba", uma das faixas mais fracas de "2012".

BASTARDOS INGLÓRIOS - TARANTINO RIDES AGAIN!

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A Segunda Guerra na visão fusionista-nerd de Quentin Tarantino
Nos videogames existem os chamados mod developers, sujeitos que pegam games existentes no mercado e interferem em seu funcionamento, dando aos jogos novas características, fundindo temas e franquias, mas quase sempre trabalhando dentro de uma estrutura funcional pré-estabelecida. De um clássico, portanto, pode surgir algo novo e que acaba tão - ou em alguns casos, mais - apreciado quanto o título original.
Quando penso no cinema de Quentin Tarantino em Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds) não consigo deixar de compará-lo a um mod developer - e um dos bons. Como é habitual na cinematografia do cineasta, ele mistura linguagens, épocas e escolas - que praticamente desaparecem no resultado, tornando-se algo só dele. Dos faroestes de Sergio Leone (que já haviam inspirado Kill Bill Volume 2) vêm a inspiração para a música (Ennio Morricone está na trilha!) e a tensão nos duelos (verbais ou físicos). De John Ford ele empresta a temática da vingança, todo o "Capítulo 1" e um enquadramento arrancado de Rastros de Ódio (The Searchers, 1956). A criação do personagem Aldo Rayne (Brad Pitt) vem de atores como Aldo Ray (1926-1991) e John Wayne (1907-1979). De um obscuro filme de guerra italiano de 1978 o título do filme. Da nouvelle vague o teor do "Capítulo 3", com a Shosanna de Mélanie Laurent lembrando as personagens dos filmes de Truffaut... a lista é extensa... e tenho certeza que triplicará quando eu assistir ao filme novamente.
Tarantino, supernerd cinéfilo, apanha todas essas coisas que lhe são queridas, com as quais cresceu, e as transforma. Ele já fez isso antes muitas vezes, mas neste busca uma certa organização sutil separando os gêneros que emula através de uma organização em capítulos. São quase todos excelentes. O problema é justamente quando, superconfiante, ele deixa escapar uns arroubos pops. Normalmente eles funcionam nas mãos dele, mas aqui - é um filme de época, afinal - causam estranheza em um ou outro momento. "Cat People (Putting Out Fire)" de David Bowie na Segunda Guerra? Exagero (ainda que a cena daria um videoclipe e tanto se isolada).
A história começa na França ocupada pelos nazistas, onde Shosanna Dreyfus (Laurent) testemunha a execução de sua família pelas mãos do coronel nazista Hans Landa (Christoph Waltz merecia uma crítica à parte). Após uma introdução brilhante com uma intensa conversa entre os personagens de Denis Menochet e Waltz, a jovem consegue escapar e foge para Paris, onde cria uma nova identidade como dona de cinema. Enquanto isso, também na Europa, o tenente Aldo Raine (Pitt) inferniza ao lado de seu grupo de soldados judeus os nazistas. Conhecido por seus inimigos como Os Bastardos, o esquadrão de Raine se junta à atriz alemã e agente infiltrada Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger) em uma missão para derrubar os líderes do Terceiro Reich. E os destinos convergem para o cinema onde Shosanna está planejando a sua própria vingança.
Inteligente, ainda que mantida rigorosamente simples, a trama investe nos atores - e a direção de elenco é a melhor da carreira já celebrada por essa característica de Tarantino. E se comentei acima que Christoph Waltz merecia sua própria crítica, dedico-lhe ao menos um parágrafo. O ator austríaco não dá chance a quem quer que divida a cena com ele. Seu vilão é tão sensacional que Bastardos Inglórios torna-se, sem querer, quase como um filme do Batman, em que são os antagonistas que valem o ingresso. Brad Pitt? Bom e caricato, como o filme exige. Mas Waltz está simplesmente em outra esfera de talento.
Caricaturas, aliás, são o pão-com-manteiga do filme. É divertida a maneira como Tarantino conscientemente reduz personagens aos seus estereótipos conhecidos (o americano caipira e bruto, a francesa blasé, o inglês supereducado, os nazistas engomadinhos...) para economizar tempo em explicações e construção de personagens. O único com quem ele realmente se preocupa é, de novo, Hans Landa, e isso causou certa polêmica entre a crítica. Adorar o nazista, mesmo com o tresloucado e historicamente alucinado clímax que o filme oferece, não é algo de fácil digestão mesmo.
Também passível de discussão é a eterna "violência tarantinesca". Uns amam, outros odeiam. Considerando os filmes anteriores do diretor, achei desta vez ela até contida, deixada para poucos momentos de impacto. Mas isso por que não me importo em ver escalpos e tacos de baseball esfacelando cabeças. O cinema de Tarantino tem mesmo essa propriedade um tanto anestésica em alguns em relação à sangreira. Ele consegue transformar o "gore" em "cool" dentro de determinados públicos. Mas fica o aviso - há quem tenha criticado duramente a produção por conta disso, gente que considera Tarantino um eterno adolescente fascinado com seus brinquedos. Não é o caso desta crítica, mas consigo entender as razões dessas pessoas. Tarantino é mesmo inconsequente - mas enquanto tiver seu público cativo, formado por gente como ele, seguirá em seu mundinho. Eu, pelo menos, agradeço.

domingo, 29 de janeiro de 2012

PAUL McCARTNEY NO FANTÁSTICO DA GLOBO

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O programa Fantástico - da Globo -  exibiu ontem (29/01) uma “entrevista” com Paul McCartney que, conversou com o repórter Marcos Losekann, em Londres, e falou sobre seu mais novo álbum “Kisses On The Bottom”. A matéria com McCartney durou exatos 3:50. Sinceramente, por já ser macaco velho, não crio nunca expectativas sobre algo que vá aparecer nessa emissora, que é a coisa mais nociva ao povo brasileiro que existe. Tomo como minha a indignação do amigo Marcelo Giovanni de Itapeva, SP. Abração!
"Grande Edu!
Confesso que passei a semana esperando pra ver essa reportagem do Fantástico (o mesmo que há duas semanas exibiu uma matéria de uns vinte minutos com aquele merda do Teló) aí hoje, meu dia foi esperar o Fantástico, ouvi o Kisses on the Bottom todinho, (esperando que fossem detalhá-lo na reportagem)... Enfim o programa começa, matérias e mais matérias, tragédias e mais tragédias e, CADÊ O PAUL? Demorou muito, mas, sempre dizem que o melhor está no fim... Chamar aquilo de entrevista é tenebroso... Os repórteres brasileiros são chatos demais, claramente Paul ficou acanhado. E não é arrogância da parte do beatle meu ídolo, (mesmo se fosse, Paul é o Paul, o maior de todos que ainda está por aqui...) e sim falta de preparo dos jornalistas, falta de carisma. Foram poucas perguntas e Paul não estava à vontade... Queria deixar umas palavras ao Fantástico "É demagogia dizer, mas, Paul McCartney não é como Paula Fernandes, Paul merece muito mais respeito, Paul e Ringo são os Beatles, os únicos remanescentes... Não merecem e não devem ser tratados como meras matérias, e sim algo mais, poxa, respeitem os beatlemaníacos..." Por fim, algo demorado, com poucas informações e repetitivo... Me lembrou como um livro sobre Beatles em que o autor não gosta dos fab... Mas enfim, espero que um dia respeitem os criadores da música atual." 

DENNY LAINE - JAPANESE TEARS

Um comentário:
"Japanese Tears" é o terceiro álbum do guitarrista Denny Laine , lançado pouco antes do fim dos Wings. Foi lançado em janeiro de 1980, quando os Wings estavam se preparando para ir ao Japão. No entanto, no momento da chegada da banda no aeroporto, Paul McCartney foi preso por porte de maconha. A turnê foi cancelada, e McCartney, então, decidiu lançar um álbum solo. Laine decidiu trabalhar em seu projeto solo próprio (o seu terceiro desde que ingressou nos Wings), e lançou um single, "Japanese Tears" que também tornou-se a faixa-título do álbum que sugere pequeno ataque ao patrão nos moldes de John Lennon. O álbum também incluiu três composições inéditas Laine - "Send Me The Heart" (co-escrito por Paul McCartney), "I Would Only Smile", e "Weep For Love" - que haviam sido gravadas em diferentes versões pelos Wings entre 1973 e 1979 com vocais de Laine. Além disso, ele apresentava remakes dos Moody Blues, o hit de 1965 " Go Now ", que Laine e os Wings apresentaram na turnê de 1976, e uma composição de 1967 de Laine "Say You Don't Mind", que tinha entrado nas paradas do Reino Unido em 1972 gravada por Colin Blunstone . Duas outras músicas traziam o companheiro de banda Steve Holley na bateria e Jo Jo, esposa de Laine nos backing vocals. Este álbum foi reeditado várias vezes, com uma variedade de títulos, por uma variedade de rótulos. Todas as canções são de Denny Laine, exceto "Send Me The Heart", parceria com McCartney, e "Go Now", a mesma dos tempos do Moody Blues, de Larry Banks & Milton Bennett. Em sua discografia esse disco foi relançado em 1991 com o nome de In Flight.

HENRY MCCULLOCH - PROFISSÃO: GUITARRISTA

4 comentários:
"Caro Edu: quem foi o guitarrista que fez o solo original de MY lOVE, de Paul McCartney?
Foi o guitarrista irlandês Henry McCullough (cuidado para não confundir com Jimmy McCulloch, também ex-guitarrista do Wings morto em 1979).

Em 29 de janeiro de 1972 (coincidentemente hoje), Henry McCulloch se juntou ao Wings de Paul & Linda McCartney. McCullough (guitarra) e Denny Seiwell (bateria) eram os reforços contratados por Paul McCartney para a 1ª excursão de verdade dos Wings e para a gravação do álbum “Red Rose Speedway”. “My Love” foi a primeira canção cujos direitos de comercialização não ficaram sob o domínio da Apple e da Northern Songs. Henry McCullough ao ouvir a música, pediu a Paul que um deixasse criar um solo especial para ela. O arranjo foi aprovado e o solo incorporado na edição final juntamente com uma orquestra. “My Love” tornou-se um dos maiores clássicos dos Wings e seu solo é constantemente lembrado como um dos mais criativos do rock. Infelizmente, Henry McCullough e Denny Seiwell abandonaram os Wings na noite anterior do dia que embarcariam para Lagos, Nigéria para gravarem o álbum “Band On The Run”. Henry McCullough está com 68 anos e ainda na estrada do Rck And Roll. Antes de entrar para os Wings, esteve na Grease Band de Joe Cocker e participou de Woodstock. EM 1975 In McCullough gravou Mind Your Own Business, seu único album para o selo de George Harrison Dark Horse.
Depois dos Wings tocou com Roy Harper, Frankie Miller, Eric Burdon, Marianne Faithfull, Ronnie Lane , Donovan, Dr. Feelgood, The Fleadh Cowboys, Nick Lowe entre tantos outros. Seu útimo álbum é de 2008 - "Poor Man's Moon”. Para se ter uma ideia do curriculum do rapaz, vejamos os discos em que ele já tocou:
Joe Cocker - Star Portrait
Spooky Tooth - Star Portrait
Joe Cocker - With a Little Help From My Friends
Joe Cocker - Joe Cocker (1969)
Joe Cocker - Happy Cocker (1970)
Spooky Tooth - Last Puff (1970)
Rosetta Hightower - Hightower (1970)
Grease Band - Grease Band (1971)
Jesus Christ Superstar - Soundtrack (1971)
Jackie Flavelle - Admission Free (1972)
Dave Carlsen - Pale Horse (1973)
Donovan - Essence to Essence (1973)
Wings - Red Rose Speedway (1973)
Joe Cocker - I Can Stand a Little Rain (1974)
Andy Fairweather Lowe - Spider Jiving (1974)
Goodear Records - Sampler (1975)
Viola Wills - Soft Centres (retitled Without You) (1974)
The Grease Band - Amazing Grease (1975)
Henry McCullough - Mind Your Own Business (1975)
Spooky Tooth - The Best of Spooky Tooth (1975)
Frankie Miller - The Rock (1975)
Bobby Harrison - Funkist (1975)
Gerry Lockran - Rags to Gladrags (1976)
Evita - Soundtrack (1976)
Roy Harper - One Of These Days In England (retitled Bullinamingvase) (1977)
Marianne Faithfull - Faithless (1978) (retitled No Regrets in 2007)
Steve Ellis - The Last Angry Man (1978) (Cassette only)
Ronnie Lane - See Me (1980)
Eric Burdon - Darkness Darkness (1980)
Denny Laine - Japanese Tears (1980)
Joe Cocker - Joe Cocker collection (1982)
Henry McCullough - All Shook Up (1982), Maxi Single
Henry McCullough - Hell of A Record (1984)
Henry McCullough - Cut (1987)
Henry McCullough - Get In The Hole (Live) (1989)
Roy Harper - Commercial Breaks (1994) (Recorded 1977)
Various - Alive in Belfast. The Warehouse Sessions (1995)
Joe Cocker & the Grease Band - On Air (1997) (Recorded 1968)
Henry McCullough - Blue Sunset (1998)
Linda McCartney - Wide Prairie (1998) (Recorded 1971)
Henry McCullough - Failed Christian (November 1998)
Brendan Quinn - Small Town (2001)
Henry McCullough - Belfast To Boston (August 2001)
Kevin Doherty - Sweet Water (2002)Richard Gilpin - Beautiful Mistake (2002)
Henry McCullough - Unfinished Business (November 2002)
Rev Neil Down - When A Wrong Turns Right (2003)
The Deans - The Deans (2006)
Henry McCullough - Live at the FBI (2007)
Brendan Quinn - Sinner Man (2008)
Henry McCullough - Poor Man's Moon (1st September 2008)

No dia 20 de dezembro de 2009, McCullough estava presente no show de Paul McCartney em Dublin. McCartney reconheceu publicamente a contribuição de Herry McCullough para os Wings. A gente fica com os Wings e o megasucesso "MY LOVE". Abração a todos!

sábado, 28 de janeiro de 2012

THE BEATLES - LUCY IN THE SKY WITH DIAMONDS 2012

4 comentários:

"Lucy in the Sky with Diamonds" é o título de uma canção composta e gravada pelos Beatles em 1967, e faz parte do oitavo álbum da banda, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Composta principalmente por John Lennon com grande participação de Paul McCartney, a canção gerou controvérsia por seu título, que foi interpretado como uma possível alusão ao LSD.
A inspiração de Lennon para a música veio quando seu filho, Julian, mostrou-lhe um desenho feito por ele na escola que chamou de "Lucy - no céu com diamantes", descrevendo sua colega, Lucy O'Donnell. Lucy (agora) Vodden , em uma entrevista à rádio BBC em 2007, disse: "Eu me lembro de Julian e eu fazendo fotos, jogando tinta um no outro, para o horror da atendente da sala de aula ... Julian pintou um desenho e naquele dia especial, seu pai apareceu com o motorista para pegá-lo da escola". Lennon disse que ficou surpreso com a idéia de que o título da música era uma referência oculta para LSD.
Lucy Vodden, apesar de ter sido a fonte de inspiração para uma das canções históricas dos Beatles, contou ao jornal The Guardian, em 2009, que não se relaciona com o tema: "Esse tipo de música não tem muito a ver comigo."
Em 1974, Elton John lançou uma versão cover de "Lucy in the Sky with Diamonds" como single. A gravação em Caribou Ranch , apresentava backing vocals e guitarra por John Lennon sob o pseudônimo Dr. Winston O'Boogie. O single chegou ao topo das paradas da Billboard nos EUA e ficou por duas semanas em janeiro de 1975, assim como no Canadá. O lado B também foi uma composição de John Lennon, "One Day (At a Time)", gravada por ele no álbum Mind Games. Durante sua colaboração, Elton John apareceu na canção de John Lennon "Whatever Gets You Through the Night ". Em troca, Lennon prometeu que apareceria ao vivo com John no Madison Square Garden, se "Whatever Gets You Through the Night" chegasse ao número um. Ele sabia que tinha chances. Assim, na noite de ação de graças em 28 de novembro de 1974, Lennon cumpriu sua promessa. Eles tocaram "Lucy in the Sky with Diamonds", "Whatever Gets You Through the Night" e uma versão absolutamente incendiária de "I Saw Her Standing There ". Pena não ter um vídeo bacana. Curiosidades: A cover gravada por Elton John de “Lucy In The Sky With Diamonds” foi a única cover de uma canção dos Beatles a chegar ao Nº 1 da Billboad. Foi nos bastidores desse show que John e Yoko se reconciliaram. Elton John é padrinho de Sean Lennon.
A seguir, a gente confere o capítulo sobre "Lucy in the Sky with Diamonds" do livro “"The Beatles: A História por Trás de Todas as Canções" de Steve Turner – 2009 – Ed. Cosac Naify – Ainda em catálogo – 49 pilas - Saraiva
LUCY IN THE SKY WITH DIAMONDS
Uma tarde, no começo de 1967, Julian Lennon voltou do jardim de infância para casa trazendo nas mãos um desenho colorido da sua coleguinha, Lucy O'Donnell, de quatro anos. Ao explicar a obra de arte ao pai, Julian disse que era Lucy "no céu com diamantes". Essa frase impressionou John e deu início às associações que levaram à composição da onírica "Lucy In The Sky With Diamonds", uma das três faixas de Sgt Pepper que supostamente "falavam de drogas". Apesar de ser improvável que John tivesse escrito essa fantasia sem nunca ter experimentado alucinógenos, a música foi igualmente afetada pelo seu amor pelo surrealismo, pelos jogos de palavras e pela obra de Lewis Carroll. Logo que se apontou que as iniciais da canção formavam a sigla LSD parecia estar comprovado que a música era a descrição de uma viagem provocada por ácido lisérgico. Ainda assim, John negou isso veementemente, tanto em público quanto em particular, mesmo nunca tendo hesitado em discutir músicas que de fato faziam referência às drogas. Ele insistia que o título tinha vindo do que Julian dissera sobre a sua pintura. O próprio Julian recorda: "Não sei por que eu dei aquele nome nem por que se destacou entre todos os meus outros desenhos, mas eu obviamente gostava muito de Lucy. Eu mostrava tudo o que fazia ou pintava na escola ao meu pai, e esse desenho levou à ideia de uma música sobre Lucy no céu com diamantes". Lucy O'Donnell (que atualmente é professora de crianças com necessidades especiais) vivia perto da família Lennon, em Weybridge, e ela e Julian eram alunos da Heath House, um jardim de infância administrado por duas senhoras em uma construção eduardiana. "Eu me lembro de Julian na escola", conta Lucy, que só soube aos 13 anos que havia sido imortalizada por uma canção dos Beatles. "Eu me lembro bem dele. Posso ver seu rosto claramente... nós costumávamos sentar lado a lado naquelas carteiras bem antigas. A casa era enorme, e havia cortinas pesadas para dividir as salas. Pelo que me disseram Julian e eu éramos duas pestes."John afirmou que as imagens de alucinações na canção tinham sido inspiradas pelo capítulo "Lã e água" de Através do espelho, de Lewis Carroll, em que Alice é levada rio abaixo em um barco a remo pela Rainha, que de repente se transforma em um carneiro. Quando criança, Alice no País das Maravilhas e Através do espelho eram dois dos livros favoritos de John. Em uma entrevista de 1965, ele afirmou que quando criança os relia uma vez por ano. Em outra ocasião, ele declarou que, em parte, foi graças à leitura que ele percebeu que as imagens em sua cabeça não eram indícios de insanidade. "Surrealismo para mim é realidade", ele afirmou. "A visão psicodélica é realidade para mim e sempre foi."Pelos mesmos motivos, John adorava The Goon Show, programa de rádio britânico com Spike Milligan, Harry Secombe e Peter Sellers transmitido pela BBC entre junho de 1952 e janeiro de 1960. Os roteiros de The Goon Show, escritos principalmente por Milligan, satirizavam figuras do establishment, atacavam o conservadorismo do pós-guerra e popularizavam um humor bem nonsense. A famosa excentricidade de John devia muito aos Goons. Ele disse a Spike Milligan que "Lucy In The Sky With Diamonds" e diversas outras canções tinham sido parcialmente inspiradas em diálogos do The Goon Show. "Nós costumávamos conversar sobre 'plasticine ties' no The Goon Show, que entrou furtivamente em Lucy como 'plasticine porters with looking glass ties'75," conta Milligan, que, sendo amigo de George Martin, assistiu a algumas gravações de Sgt Pepper. "Eu conhecia bem Lennon. Ele costumava falar muito sobre comédia. Ele era maníaco pelo Goon Show. Tudo mudou quando ele se casou com Yoko Ono. Tudo parou. Ele nunca mais perguntou de mim."Quando Paul chegou a Weybridge para trabalhar na música, John só tinha o primeiro verso e o refrão. De resto, só algumas frases e versos e imagens trocadas. Paul inventou "newspaper taxis" e "cellophane flowers", e John, "kaleidoscope eyes" 76.
LUCY, AGORA NO CÉU COM DIAMANTES publicada em 28 de setembro de 2009
Lucy Vodden, a mulher que inspirou a música dos Beatles Lucy in the Sky with Diamonds, morreu em Londres aos 46 anos, em decorrência do lúpus, informou nessa segunda-feira (28) o hospital St. Thomas, onde ela se tratava, segundo a agência AP. Ela lutava há anos contra a doença, na qual o sistema imunológico ataca os tecidos do corpo. A relação de Lucy com os Beatles vem da sua infância, quando fez amizade com Julian Lennon, filho de John Lennon, seu companheiro de escola. Aos quatro anos, Julian mostrou a seu pai um desenho que fez na escola e disse que se tratava de "Lucy no céu com diamantes" (em inglês: "Lucy in the sky with diamonds"). A canção foi analisada como uma referência ao LSD, mas Lennon sempre afirmou que a frase veio de seu filho, não das iniciais do nome da droga. Lucy e Julian perderam o contato depois que ele deixou a escola. Mas, voltaram a ser ver nos últimos anos, quando o rapaz tentou ajudá-la a lidar com a doença.
Esse outro vídeo, é dos créditos do filme "Across The Universe", que já apareceu por aqui e os links para download dos dois álbuns da trilha ainda estão bons. Para quem quiser conferir: http://obaudoedu.blogspot.com/2011/04/retro-do-bau-across-universe-o-filme.html

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

THE BEATS – A MELHOR BANDA COVER DOS BEATLES DO MUNDO?

12 comentários:
Um dia desses, alguém sugeriu que fizesse uma postagem sobre a banda argentina cover dos Beatles – The Beats. Acho que estou bem longe de ser a melhor pessoa para fazer esse trabalho. Até porque, detesto essa coisa de “covers”, desde que sejam despretenciosas e sem afetação. Sempre evito falar sobre bandas covers por aqui para não magoar ninguém e porque, na minha opinião nenhuma vale à pena. Acho que por mais produção que haja nesses tipos de espetáculos fica sempre, uma sensação de piegas ou ridículo. Nos anos 70, havia o espetáculo “Beatlemania”, na Broadway, que de tanta semelhança e perfeição, acabou sendo processado pelos próprios Beatles. Passaram-se os anos e essa coisa de “banda cover” cresceu muito em todo o mundo. Covers “quase-oficiais”, não só dos Beatles como de todo grande artista que tenha se tornado um ícone, aparecem todos os dias, em Brasília, Fortaleza, Manaus ou no escambau. Ora, existem mais de 1 milhão de covers de Elvis credenciados como “oficiais”. Um mercado que se desenvolveu muito partindo do princípio de que a grande maioria de fãs desses artistas, nunca puderam vê-los ao vivo e nunca poderiam, já que muitos são apenas lembranças. Tudo muito compreensível e bacana, feitos sempre da melhor forma possível, mas que acaba sempre virando circo. Sinceramente, acho que depois de tudo, nem os Beatles, nem os fãs deveriam passar por isso. Por mais produção que possa haver, qualquer um que se fantasia de John Lennon, pode ficar ridículo.
Essa banda “The Beats” dizem, está num nível bem superior a todas as outras. Talvez pelas semelhanças físicas (???), ou figurinos e caracterizações com produção “impecável”. Se não me engano, eles pertencem ao mesmo cast da produtora que também realiza o espetáculo “Abba Cover”. “The Beats” foram criados em 1987, por Patrício e Diego Pérez, em Buenos Aires, Argentina (que embora não aparente, destila muito mais beatlemania que essa terrinha brazuca) em 1996. O grupo foi consagrado pela crítica inglesa, como a “Melhor Banda Beatle do Mundo”, pela “Beatles Annual Convention”, em Liverpool. Foram elogiados por Allan Williams, primeiro manager dos Beatles: “Soam melhor que os Beatles quando os levei a Hamburgo” (putz) , e por Allistair Taylor, assistente pessoal do primeiro empresário dos Beatles, Brian Epstein, e ainda, além disso, George Martin, o produtor dos Beatles, ao receber e escutar o material gravado pelo The Beats, enviou uma carta parabenizando pelo trabalho de alta qualidade realizado em estúdio. Em agosto de 1997, empreenderam sua segunda turnê pelo Reino Unido, sendo convidados de honra por causa do título de melhor banda beatle do mundo, obtido no ano anterior. Ali apresentaram o Beatles Revival Show, um incrível espetáculo sobre a evolução dos Beatles, posto em cena no Empire Theatre de Liverpool.
Ao longo dos anos, “The Beats” percorrem o mundo todo, encantando todo mundo, onde quer que vão que vão. Já passaram por Liverpool, Londres e Japão. E, por onde passam deixam a marca “a melhor banda cover dos Beates esteve aqui”. São respeitados e amados e tem seus próprios fãs clubes.
Nessa longa estrada da vida, já vi dezenas de bandas covers dos Beatles. Algumas de doer! Quando eu era mais jovem, até que ainda me divertia. Depois, perdi meu interesse por imitações, preferindo sempre investir meu dinheirinho para conhecer ainda mais sobre os originais. Não conheço “The Beats”, nunca vieram à minha cidade. Sobre os discos deles, baixei alguns e muitas faixas me chamaram atenção de verdade pelo cuidado na produção. Minha banda cover preferida dos Beatles é “Let It Beatles”, garotos aqui de Brasília mesmo que quebram o maior cacete sem precisar se “fantasiar” de Beatles. Desculpem, apenas minha opinião.

THE BEATLES - LONG TALL SALLY

5 comentários:
Se existe uma música que os Beatles podiam tocá-la até com as mãos amarradas para trás, era "Long Tall Sally", a famosa cover de Little Richard que abalou meio mundo para os padrões caretas de 1957. "Long Tall Sally" é , literalmente uma paulada nas orelhas! Aula de Rock And Roll.O poderoso Hit foi criado por Robert Blackwell, Enotris Johnson e Richard Penniman (o próprio Little Richard – o capeta em forma de gente). A música foi originalmente gravada por ele em seu álbum de estreia “Here's Little Richard”, de 1957.
DOWNLOAD NOW!
Do outro lado do mundo, em Liverpool, o rock louco, acelerado e gritado de Little Richard chegava aos ouvidos de um jovem Paul McCartney. Ali, naquele momento, o mundo começou a mudar, de fato. Paul conheceu John e entrou para sua banda. Logo depois, praticamente já seriam Beatles. Em todas as apresentações, a performance que Paul McCartney fazia com "Long Tall Sally", impressionava todos, principalmente pelos berros do jovem Paul que pareciam ainda mais possantes que o original americano. A fama de McCartney como “o melhor Little Richard de Liverpool, cresceu rápido. "Long Tall Sally" era obrigatória em todos os shows. E se tornou “marca registrada de Paul”. Isso não agradava John Lennon, que também queria ter sua marca. Conseguiria depois, com “Twist And Shoult”, mas geralmente era “Long Tall Sally” que encerrava as apresentações deixando o público eufórico. E isso durou por anos, até 1965 quando acharam que a música já estava velha e fora de moda. Para substituir “Long Tall Sally” nos shows, viria outra bomba, outro rockão poderozíssimo, mas dessa vez, já de autoria do próprio intérprete: “o melhor Little Richard de Liverpool!”. Não é absurdo afirmar que os Beatles possivelmente, devem ter tocado “Long Tall Sally” talvez mais de 500 vezes em suas apresentações.
Uma curiosidade: no Brasil, o cantor Wilson Miranda gravou uma versão da canção com o título de "Bata Baby", possívelmente em 1960. Não conheço. Mas gostaria. Se alguém tiver, ou souber, a casa agradece. Abração!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

WINGS - ROCKSHOW! ABSURDAMENTE SENSACIONAL!!!!!

9 comentários:
"Venus And Mars"; "Rockshow" e "Jet", numa paulada só, logo na abertura dos shows da sensacional, consagratória e devastadora invasão de Paul e seus Wings aos Estados Unidos em 1976. Demais, demais, demais! Nunca vou me cançar disso! Mesmo daqui a 10.000 anos!

THE BEATLES - A DAY IN THE LIFE

Um comentário:
“Foi um grande momento. Paul e eu estávamos indiscutivelmente trabalhando juntos, em especial em “A Day In The Life”... Costumávamos compor da seguinte forma: um de nós escrevia a parte agradável, o trecho fácil, como, por exemplo, ‘hoje li os jornais’ ou qualquer coisa do gênero, e quando a coisa empacava ou ficava difícil, simplesmente punha a música de lado; Paul e eu, então, nos encontrávamos, eu cantava a metade que havia feito, ele se inspirava, escrevia a parte seguinte vice-versa. Ele não se sentia à vontade quando acrescentava algo, provavelmente por achar que a canção já estava boa. Algumas vezes, não permitíamos que um interferisse no trabalho do outro, pois há uma tendência de sermos descuidados quando se trata do projeto de outra pessoa, e nos propúnhamos a fazer experimentações. Então, certo dia, estávamos trabalhando na sala onde ficava o piano de Paul e ele perguntou, “O que você acha de fazermos isso?”. Sim, vamos em frente. Acho que Pepper foi um grande trabalho”.

PAUL McCARTNEY - MEU BEATLE PREFERIDO???

4 comentários:
Rita Azevedo disse: “Caríssimo Edu: por tudo que vejo por aqui, concluí que Paul é seu Beatle preferido. Verdade ou mentira? Na sua opinião, qual é o melhor trabalho dele?”
Edu disse: “É verdade, Rita! Paul McCartney é um dos meus quatro Beatles preferidos. Bobagem, ora! Se ele acaba aparecendo mais por aqui, é porque é o mais ativo. Só isso. Na minha opinião, o melhor trabalho dele e meu álbum preferido é “Chaos And Creation In The Backyard”, lançado em 2005. Ok? Obrigado pela participação. Volte sempre! A casa agradece! Um grande abraço.”
Chaos And Creation In The Backyard, é o 20º álbum de estúdio de Paul McCartney. O disco de 13 faixas foi co-produzido por Nigel Godrich (Radiohead, Travis e Beck) e McCartney e gravado em Londres e Los Angeles entre 2003 e 2005. O álbum faz uma bem-sucedida mistura de seu inegável talento em compor com sua habilidade musical sem paralelo. McCartney, inclusive, leva os créditos pela maior parte dos instrumentos no disco, o que de alguma forma lembra McCartney (1970), em que tocou todos os instrumentos. Eles incluem bateria, guitarra, baixo, teclado, assim como muitos dos instrumentos menos tradicionais como flauta block, harmônio e flügelhorn.Mas não haveria Chaos And Creation In The Back Yard não fosse a sugestão do lendário produtor dos Beatles Sir George Martin. Familiar com os méritos de Nigel e seu desejo de trabalhar com um artista estabelecido, Paul fez o convite que finalmente os uniu no estúdio. A colaboração parecia improvável e então começaram os rumores. Que tipo de disco McCartney estava fazendo?
"Não queria apressar esse disco", diz McCartney, que apesar de repetidas inquirições, compromissos de turnê e pressão de sua gravadora, conseguiu manter o foco. "Acho que a espera valeu a pena. A música tornou-se mais interessante com o tempo e estou muito orgulhoso do que fizemos."Os resultados são evidentes do princípio ao fim. As músicas são sonicamente robustas, a instrumentação e orquestração de primeira categoria e a química entre Paul e Nigel aparente. O álbum tem uma sensação orgânica remanescente do primeiro lançamento solo de Paul, McCartney (1970), e algo das últimas gravações dos Beatles."Nós realmente fomos criando muita coisa enquanto íamos em frente", disse McCartney. "Eu tentava algo novo e, se não funcionasse, tentava outro, até dar certo. Foi como fazer um carrinho de rolimã no quintal."Quando Paul e eu nos juntamos tínhamos um objetivo em comum", disse Godrich. "Queríamos fazer um grande disco que fosse verdadeiro para Paul. Acho que foi exatamente isso que fizemos."