segunda-feira, 31 de julho de 2017

RINGO STARR WITH PAUL McCARTNEY - WE’RE ON THE ROAD AGAIN

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O novo single de Ringo Starr “We’re on the Road Again” conta com a participação do colega-Beatle Paul McCartney. O lançamento do mais novo álbum do baterista, “Give More Love” está marcado para o dia 15 de setembro. Para a promoção, Ringo lançou este single que conta com a colaboração do ex-companheiro de banda e amigo de longa data no baixo. A última colaboração entre os dois últimos Beatles data de 2010 e ocorreu, igualmente, num álbum de Ringo.

CONCERT FOR BANGLADESH - QUASE TUDO PRONTO...

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domingo, 30 de julho de 2017

GEORGE HARRISON & BOB DYLAN - IF NOT FOR YOU

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GEORGE HARRISON & BOB DYLAN - IF NOT FOR YOU

THE BEATLES - I CALL YOUR NAME

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"I Call Your Name" é uma canção dos Beatles escrita principalmente por John Lennon e creditada a Lennon/McCartney. Lennon escreveu a canção antes da formação dos Beatles, e em 1963 a cedeu para que Billy J. Kramer and The Dakotas a gravassem. Os Beatles a gravaram em 1964, quando foi lançada na Grã-Bretanha e nos EUA como lado B de Long Tall Sally. "I Call Your Name" foi relançada em 1988 na coletânea Past Masters, Volume One. The Mamas & the Papas gravaram a canção em 1966, e Ringo Starr gravou uma versão para um programa especial de televisão, no décimo aniversário da morte de Lennon.

John calcula que escreveu "I Call Your Name" quando "os Beatles ainda nem existiam como banda". Como o Quarry Men, seu primeiro grupo, foi formado pouco depois que ele comprou seu primeiro violão, em março de 1957, ele deve ter escrito a música enquanto aprendia a tocar ou até mesmo antes, quando só sabia tocar banjo. The Quarry Men era inicialmente um grupo de skiffle formado por amigos da escola Quarry Bank High. Rod Davis, que tocava banjo com eles, não se lembra de ter visto John escrevendo músicas naquela época. "O que nós fazíamos era ouvir os singles mais recentes no rádio e tentar anotar as letras", ele conta. "A questão é que, se você não conseguisse entender, ou não conseguisse escrever rápido o bastante, ficava empacado. Então o que John costumava fazer era colocar suas próprias letras nessas músicas. Ninguém parecia notar porque as pessoas também não sabiam as letras. Havia uma música chamada 'StreamlineTrain', que John reescreveu como 'Long Black Train'. Ele também colocou uma letra nova no sucesso de Del Vikings 'Come Go With Me', e eu não percebi até ouvir a versão original muitos anos depois." 
Se a canção foi escrita há tanto tempo quanto John achava, isso significa que ele já vinha escrevendo sobre o desespero nos tempos de escola. Os versos "I never weep at night, I call your name" são próximos de "In the middle of the night, I call your name", de 1971, de "Oh Yoko", que faz parte do álbum Imagine. John adicionou o solo de blue beat jamaicano em 1964. Blue beat e ska, levados para a Inglaterra por imigrantes das índias Ocidentais, estavam se popularizando entre os britânicos e o selo Blue Beat, fundado por Ziggy Jackson em 1961, havia lançado 213 singles nos três anos ante­riores. Duas semanas após a gravação de "I Call Your Name", o New Musical Express questionava se o ska e o blue beat se tornariam o grande tema do momento da música pop. Com os Beatles por perto, eles não teriam a menor chance.

GEORGE HARRISON - BANGLADESH / DEEP BLUE - SINGLE

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O compacto com a música “Bangladesh” trazendo "Deep Blue" como lado B, foi lançado no dia 30 de julho de 1971, narra exatamente como surgiu a ideia para o primeiro concerto beneficente da história do rock. Nessa época, George e Ravi Shankar estavam muito próximos. A religiosidade de Harrison também estava no auge. Com os olhos cheios de lágrimas, Ravi Shankar contou-lhe a história de Bangladesh, um país asiático rodeado quase por inteiro pela Índia, exceto a sudeste, onde tem uma pequena fronteira terrestre com Myanmar, país de origem de Ravi Shankar. Bangladesh vivia, e ainda sobrevive até hoje, flagelado pela fome e devastado pela guerra civil.

"Bangladesh" foi o primeiro single de caridade na música pop, e seu lançamento ocorreu três dias antes dos shows em Nova York no Madison Square Garden. O single se tornou um hit top dez no Reino Unido e no resto da Europa, e chegou ao número 23 na América da BillboardHot 100. A gravação foi co-produzida por Phil Spector e apresenta contribuições de Leon Russell , Jim Horn , Ringo Starr e Jim Keltner. A sessão de Los Angeles para a música marcou o início de duas associações musicais duradouras na carreira solo de Harrison, com Keltner e Horn. A canção "Bangladesh" também apareceu em 1976 na compilação The Best Of George Harrison, que continua a ser o único lançamento oficial em CD a incluir a gravação em estúdio da música.

"Deep Blue", o lado B do single, Harrison escreveu em 1970, no meio das sessões para o álbum triplo All Things Must Pass, e gravou em Los Angeles. A letra foi inspirada pela condição de deterioração de sua mãe antes de ela sucumbir ao câncer em julho de 1970, e pelas visitas freqüentes de Harrison para vê-la no hospital, no norte da Inglaterra. Dado o tema, a música serviu como um comentário sobre a doença generalizada e doença entre os milhões de refugiados de guerra de Bangladesh. Bem recebida pelos críticos de música, "Deep Blue" não estava disponível oficialmente há mais de 30 anos depois de aparecer no single. Nesses anos ganhou a reputação de um grande achado Lado B. Só veria a luz do sol novamente em setembro de 2006, quando a EMI incluiu Deep Blue como faixa bônus na reedição do álbum Living in the Material World.

LEE EASTMAN - ADVOGADO - PAI DE LINDA McCARTNEY

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Lee Eastman, nascido Leopold Vail Epstein, aos 12 de janeiro de 1910, foi um respeitado advogado de Nova York que teve entre seus clientes grandes astros do show business, como David Bowie e Billy Joel, além de ser responsável pelo espólio do escritor Tennessee Willians. Foi também um dedicado colecionador de obras de arte. Era filho do russo Louis Epstein e de Stella (Freyer) Epstein (nada a ver com o conhecido Brian Epstein) e único irmão de Emmaline e Rose. Casou-se com Louise Linder, herdeira do imenso patrimônio da Lindner Department Store. Juntos, tiveram quatro filhos, dentre eles John Eastman e Linda Eastman, que mais tarde seria conhecida como Linda McCartney, a falecida esposa de Paul McCartney. Portanto, Lee é avô materno dos quatro filhos do casal McCartney: Heather, filha de Linda adotada por Paul, a fotógrafa Mary, a estilista Stella e o músico e escultor James
O escritório de advocacia Eastman & Eastman foi responsável pela ação que tratava da separação oficial dos Beatles como representante de Paul McCartney. Pouco antes da dissolução da banda, Lee Eastman assumiu a função de gerente de negócios, então a ação que tratou da separação judicial da banda foi conduzida pelo seu filho John Eastman.
Em 1969, período em que a empresa dos Beatles, Apple Corps, atravessava sérios problemas, Eastman e Allen Klein foram convocados para tomar as rédeas da empresa e da carreira da banda. John Lennon ficou impressionado com o conhecimento que Klein obtinha sobre as letras das suas músicas e isso, naturalmente, fez com que Klein favorecesse os interesses de John. George e Ringo também se juntaram a John na preferência por Klein na condução da Apple, enquanto Paul optava pelos serviços de Eastman. Como era minoria, prevaleceu a vontade dos outros Beatles e Klein assumiu o controle da Apple e também das carreiras pessoais de John, George e Ringo. Pouco tempo depois a improvável parceria Eastman/Klein chegava ao fim e eles passaram a agir de lados opostos. Klein e a maioria contra Eastman e o solitário Paul McCartney. Klein obteve grande sucesso com os Beatles e juntos faturaram mais dinheiro durante o seu curto período com a banda do que nos tempos de Brian Epstein. É claro que em pouco tempo a máscara caiu e Klein deixou a Apple levando alguns punhados de milhões de dólares.
Enquanto isso tudo andava bem para o lado dos Eastman, já que administrar a carreira solo do Beatle mais rico de todos rendeu também bons dividendos para Lee Eastman e seu filho. Os McCartney também não tinham do que reclamar. Em 1984, Paul citou exemplos de conselhos recebidos por Lee Eastman para justificar parte do sucesso dos Investimentos da MPL. Ele orientou Paul a atuar também como editor musical. Paul estimou que metade dos seus rendimentos vieram das gravações e a outra metade de direitos autorais das músicas que comprou. O pai de Linda McCartney faleceu no dia 30 de julho de 1991, de câncer.

THE ROLLING STONES - STICKY FINGERS

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Sticky Fingers foi o nono álbum de estúdio dos Rolling Stones, lançado no Reino Unido no dia 23 de abril e nos Estados Unidos no dia 30 de abril de 1971. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Foi o primeiro lançamento da banda pelo seu recém-criado selo Rolling Stones Records, depois de um contrato que vinha desde 1963 com a Decca Records no Reino Unido e da London Records nos Estados Unidos. Foi produzido por Jimmy Miller e os engenheiros de som foram Glyn Johns (que trabalhou com os Beatles em Let It Be), Andy Johns, Jimmy Johnson e Chris Kimsey.Sticky Fingers foi o primeiro álbum dos Rolling Stones em que o guitarrista Mick Taylor, substituto de Brian Jones, morto em 1969, toca do começo ao fim. É também o primeiro disco dos Stones onde aparece o conhecido logotipo da língua ("Tongue and Lip Design"), desenhado pelo artista John Pasche.
Em 2001, a rede de TV VH1 colocou Sticky Fingers no número 46 em seu estudo dos melhores álbuns. Em 2003, Sticky Fingers foi listado como # 63 na lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos, da revista Rolling Stone.
A arte original para a capa de Sticky Fingers, possui um zíper que se abre para revelar um homem em cuecas de algodão foi concebida pelo artista pop americano Andy Warhol, fotografada por Billy Name e projetada por John Pasche. A capa, uma foto da virilha do modelo Joe Dallesandro vestindo uma de calça jeans apertada, escondendo um pênis supostamente ereto, foi assumida por muitos fãs como sendo uma imagem de Mick Jagger, porém as pessoas realmente envolvidas no momento da sessão de fotos revelaram que vários homens diferentes foram fotografados (Jagger não estava entre eles) e nunca revelaram qual foi usada.
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A capa do disco Like a Prayer, da Madonna, lançado em 1989, foi inspirada na capa de Sticky Fingers. Em 2003, a rede de televisão VH1 nomeou Sticky Fingers como a melhor capa de disco de todos os tempos.

BEATLES & ADVOCACIA - GEORGE MARTIN O QUINTO BEATLE

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E já está no ar mais um programa da série publicada no sensacional canal Beatles & Advocacia da nossa queridissima amiga Lara Selem disponibilizado no YouTube - "GEORGE MARTIN O QUINTO BEATLE " - No Episódio 17, Lara Selem comenta sobre George Martin. Como o Produtor musical entendia os Beatles e conseguia transmitir exatamente o que eles precisavam. Como isso pode ser útil na advocacia? Assista ao vídeo e descubra., inscreva-se, curta e compartilhe. Legal demais!

sexta-feira, 28 de julho de 2017

DON MCCULLIN - PROFISSÃO: FOTÓGRAFO DE GUERRA

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Sir Donald McCullin é um dos maiores e mais renomados e premiados fotógrafos da história do fotojornalismo. É particularmente reconhecido por sua fotografia de guerra e imagens de conflitos urbanos. Sua carreira, que começou em 1959, se especializou em examinar o lado baixo da sociedade, e suas fotografias retratam os desempregados, oprimidos e empobrecidos com imagens carregadas de realismo que revelam os horrores dos combates pelo mundo, principalmente no Vietnã. Testemunha ocular dos acontecimentos mais marcantes do Século XX, Don McCullin se inscreveu na história da fotografia realizando diversos trabalhos, incluindo as fotos mais recentes da Etiópia e da epidemia de AIDS na África. Também fotografou o Congo e o Sudão na década de setenta, a construção do Muro de Berlim em 1961, a violência generalizada e da pobreza na Irlanda do Norte e em guerras sangrentas como no Vietnã, no Camboja, Israel e Líbano.

PAUL McCARTNEY - A HARD DAY'S NIGHT

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PAUL McCARTNEY - NO OTHER BABY - DEMAIS!

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"No Other Baby" é uma canção escrita por Dickie Bishop e Bob Watson, originalmente gravada em 1957 por Dickie Bishop and The Sidekicks. Os primeiros covers foram gravadas por The Vipers (1958) e Bobby Helms (1959). Paul McCartney fez uma brilhante regravação de "No Other Baby" para o seu incrível álbum de 1999 Devil Run Run que funcionou para ele como uma forma de exorcismo de fantasmas após a morte de Linda McCartney. É impossível não remeter a música à ela, ainda mais com o sensacional vídeoclipe da época de seu lançamento. "No Other Baby" também foi lançada como single trazendo "Brown Eyed Handsome Man" como lado B.
Uma edição limitada de luxo foi lançada no Reino Unido que, além da capa dupla, trazia ainda um poster. Legal, né?
Sobre No Other Baby, Paul McCartney diz o seguinte no interior do single: “A música mais obscura do álbum. Foi lançada como single em 1958 por um grupo britânico de skiffle, The Vipers. "Eu não tenho ideia de como ficou tão incorporada na minha memória ... eu nunca tive o disco, ainda não tenho.”

quarta-feira, 26 de julho de 2017

THE BEATLES - RUN FOR YOUR LIFE - SALVE SUA VIDA!

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John desenvolveu “Run For Your Life” a partir da frase “I’d rather see you dead little girl than to see you with another man”, que aparece quase no fim do single de Elvis Presley de 1955 “Baby, Let’s Play House”. De fato, John se referia à música como “um blues antigo que Presley fez”, mas, na verdade, ela data de 1954 e foi escrita por um filho de pastor de 28 anos de Nashville chamado Arthur Gunter.
Gunter, por sua vez, tinha baseado sua música em um sucesso country de 1951 de Eddy Arnold, “I Want To Play House With You”, e a gravou no fim de 1954. Ela não foi um sucesso, mas chegou aos ouvidos de Presley, que a levou para o estúdio em 1955. Quando “Baby, Let’s Play House” alcançou o o número 10 na parade country da Billboard em 55, tornou-se a primeira gravação de Presley a chegar ao hit parade nos EUA. A canção de Gunter falava sobre devoção. Ele queria que a garota fosse morar com ele, e a frase que chamou a atenção de John era um indício da profundidade dos sentimentos dele por ela, não uma ameaça.
Mas, na boca de John John, as frases se tornam ameaçadoras. Se ele visse a garota com outra pessoa, era melhor ela correr, porque ele iria matá-la. Era outra fantasia de vingança aos moldes de “I’ll Cry Instead” e “You Can’t Do That”. O cantor explica seu comportamento dizendo que é “mau” e que nasceu com uma “mente ciumenta”. Termos que dão indícios de canções posteriores como “Jealous Guy” e “Crippled Inside”. A letra de Lennon segue dizendo que é melhor que ela que é melhor que ela fique calma, ou ele não sabe onde pode chegar. É melhor ela salvar sua vida, se puder, se esconder, enfiar a cabeça no chão, porque se ele a pegar com outro homem, será seu fim. Apesar de ter sido a primeira faixa gravada para Rubber Soul, John nunca gostou dela e sempre a citava como exemplo do seu pior trabalho. Ela foi escrita sob pressão, ele disse, logo, era uma “música descartável”.

ANGELA DAVIS NO BRASIL

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Nos anos 1970, a americana Angela Davis, ativista dos direitos dos negros, dividia o mundo entre aqueles que a idolatravam e os que a odiavam. Entre os que queriam vê-la longe dos Estados Unidos, estava o então presidente americano, Richard Nixon (1913-1994), que não aceitava uma mulher negra, afiliada ao Partido Comunista, fazendo oposição veemente à Guerra do Vietnã. Do outro lado, entre os que a amavam, estavam músicos como John Lennon (1940-1980) e Mick Jagger, que cantaram músicas em sua homenagem. O primeiro gravou Angela e o segundo, com os Rolling Stones, cantou Sweet Black Angel (Doce Anjo Negro), composição de Jagger e Keith Richards. “Ela está contando os minutos/ Ela está contando os dias/ Ela é um doce anjo negro”, cantou Mick Jagger no disco Exile on Main Street, de 1972, gravado enquanto Angela ainda estava presa. Ela era acusada de participar do assassinato de um juiz de direito, mas depois acabou sendo inocentada. Apesar de hoje não despertar mais tantas paixões como no passado, Angela, agora aos 73 anos, continua atraindo as atenções por onde passa. Na semana passada, em Cachoeira, foi uma das conferencistas em um curso sobre feminismo negro, onde estudantes estrangeiros pagaram mil dólares para participar do evento entre os dias 17 e 21. Os bolsistas brasileiros tiveram acesso gratuito. Ontem (25) foi a vez de Salvador recebê-la, na Reitoria da Ufba, no Canela, com entrada gratuita, onde realizou a palestra Atravessando o Tempo e Construindo o Futuro da Luta Contra o Racismo, para 400 pessoas. A vinda de Angela Davis a Salvador é uma iniciativa do movimento #julhodaspretas, organizada em parceria entre o Instituto Odara, Coletivo Angela Davis, Núcleo de Estudos Interdisciplinar da Mulher (NEIM), a UFRB e a Ufba. “Ela tem papel essencial na luta contra o racismo nos Estados Unidos, onde discutiu o encarceramento da população negra e levantou importantes críticas ao sistema prisional americano. Lá, como no Brasil, os negros são alvo preferencial da ação do Estado através da polícia”, diz Valdecir Nascimento, coordenadora do Odara. Por Roberto Midlej

Naõ deixe de conferir também a matéria FREE ANGELA AND ALL POLITICAL PRISONERS

A PEDIDOS - PAUL McCARTNEY - BACK ON MY FEET

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No início do ano, Paul McCartney relançou Flowers In The Dirt, de 1989, oitavo álbum de sua carreira solo, e divulgou uma rara demo de “Twenty Fine Fingers” com Elvis Costello. No início do mês, o site oficial de Costello divulgou uma demo inédita da música “Back On My Feet”, que não havia sido incluída nem na versão deluxe lançada por Paul este ano. A faixa foi lançada apenas como b-side do single “Once Upon A Long Ago”. Flowers possui quatro músicas co-escritas pelo Beatle e Elvis Costello.

O DIA QUE OS BEATLES ROUBARAM A FESTA DOS ROLLING STONES

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O vigésimo-quinto aniversário de Mick Jagger foi celebrado no Vesuvio Club em Tottenham Court Road, Londres em 1968. A decoração imitava uma tenda árabe, com tapetes Marroquinos, diversas divisórias, cada uma com um narguilê cercado por almofadas, e fotos em escala real dos Stones tiradas em Marrocos coladas nas paredes. Para completar, bolo "da Índia" (quer dizer, de haxixe mesmo!). O sucesso foi total com Mick Jagger trazendo uma cópia do então novo LP, "Beggar’s Banquet", que acabaria sendo lançado apenas em dezembro com outra capa. Dentre os convidados mais ilustres, estavam evidentemente os outros Stones e suas respectivas esposas, Paul Getty II e a esposa Talitha, John Lennon e Yoko Ono e mais tarde, chegaria Paul McCartney com a então namorada Linda Eastman. Com a casa toda sacudindo ao som do novo LP dos Stones, o seu melhor até então, Paul oferece ao DJ uma cópia do mais novo compacto dos Beatles. A casa parou ao som de "Hey Jude" seguido de “Revolution”. Mick Jagger tinha no rosto a expressão exata do que acontecera. Os Beatles roubaram a festa dele e de sua banda mais uma vez...

segunda-feira, 24 de julho de 2017

THE BEATLES - TWIST AND SHOUT – SEMPRE SENSACIONAL!

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1965 - RINGO COMPRA A PROPRIEDADE SUNNY HEIGHTS

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No dia 24 de julho de 1965, Ringo Starr e sua esposa, Maureen Starkey, compraram sua primeira casa. "Sunny Heights" era uma grande casa em St George's Hill Estate, Weybridge, Surrey e custou 37 mil libras. O casal mudou-se para lá pouco antes do natal daquele ano. Maureen estava grávida e logo daria a luz ao seu primeiro filho. Eles permaneceram ali por três anos até novembro de 1968. Sunny Heights ficava a menos de uma milha da casa em Kenwood onde John Lennon vivia com a família - Cynthia e Julian. Ringo realizou várias reformas enquanto esteve lá, com grande parte do trabalho realizado pela Brickey Building Company, co-propriedade dele e do construtor Barry Patience desde setembro de 1964. Depois que os Starkeys mudaram-se de lá para a antiga casa de Peter Sellers em Elstead em 1968, Lennon e Yoko Ono se mudaram temporariamente para Sunny Heights, mas Ringo vendeu a casa em maio de 1969.

TRAVELING WILBURYS - NOBODY'S CHILD

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“Nobody’s Child” foi escrita por Cy Coben e Mel Foree e gravada por Hank Snow, em 1949. Tony Sheridan e os Beatles, fizeram uma gravação em Hamburgo, em 1961. George Harrison estava lá. Quase trinta anos depois, em 1990, “Nobody’s Child” recebeu uma nova versão realizada pelo supergrupo Traveling Wilburys. Harrison também estava lá. Em julho daquele ano foi lançado o álbum beneficente “Nobody's Child: Romanian Angel Appeal”, trazendo a versão exclusiva dos Wilburys gravada somente para esse álbum, lançado para angariar fundos para as crianças órfãs romenas. O álbum traz ainda artistas como Stevie Wonder, Paul Simon e George Harrison (juntos), Eric Clapton, Van Morrison, Guns N 'Roses, Ringo Starr e Elton John. Todas as músicas eram gravações inéditas, e “Nobody’s Child” e "With a Little Help from my Friends" com Ringo Starr and His All-Starr Band, foram lançadas como singles.

O projeto foi organizado por Olivia Harrison, que criou a Romanian Angel Appeal Foundation junto com as outras esposas dos Beatles - Barbara Bach, Yoko Ono e Linda McCartneyAqui a gente confere novamente a versão de Sheridan com os Beatles e com os Traveling Wiburys. Parecem duas músicas diferentes...

A PEDIDOS - MILES KANE - HEY BULDOG - DEMAIS!

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Abração para a amiga Débora Soares. Valeu!

DADO VILLA-LOBOS - MEMÓRIAS DE UM LEGIONÁRIO

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Foram necessários 19 anos desde o fim da Legião Urbana para que o público pudesse conhecer a história da banda pela visão de quem fez parte dela. O livro “Dado Villa-Lobos – memórias de um legionário” chega às lojas com a proposta de passar a limpo a trajetória do grupo que colocou Brasília no mapa do rock brasileiro nos anos 1980. O livro narra a trajetória da banda dos tempos do Aborto Elétrico até a morte de Renato Russo, em 1996. A introdução da obra trata de como Dado recebeu a notícia por um telefonema do médico Saul Bteshe, que acompanhou o cantor por oito anos, às 2h15 daquele 11 de outubro. O guitarrista fala sobre a ida ao Rio de Janeiro, a cremação do artista, o contato com amigos e familiares, o assédio da imprensa.

Ao longo das 256 páginas, Renato figura como personagem principal, muitas vezes mais até do que o próprio Dado. O guitarrista fala da forma com que ele agia, o comportamento explosivo, o processo de criação, os acessos de fúria, os momentos de descontração, a relação com os outros músicos, com a turma e todo o showbizz. Apesar do gênio de Renato, Dado afirma que nunca pensou em sair da Legião, mesmo nos momentos mais difíceis ao longo dos 13 anos em que esteve no grupo. "Nunca pensei em sair. Renato era daquele jeito, mas a banda tinha vida própria, a gente alimentava aquilo. Havia um respeito entre todos, um queria o bem do outro", afirmou o guitarrista. A ideia de escrever o livro partiu do "historiador, militante trotskista e interessado na trajetória de Dado na Legião" Felipe Demier, parceiro do guitarrista nas peladas de terça no Rio de Janeiro. "Fui convencido por ele, que é fã da banda e historiador. No começo eu disse que não queria, que não tinha tempo, que não sou escritor, mas ele me sugeriu que a gente escrevesse a 'seis mãos'. Chamamos o também historiador Romulo Mattos e passamos a registrar meus depoimentos, minhas memórias sobre a Legião, no final de 2012", disse.
Mais do que a trajetória da banda, o livro relata parte da história do Brasil durante o período, com detalhes sobre ditadura, censura, momento cultural, o surgimento de uma cena nacional e o emaranhado de personagens do início do "rock nacional dos anos 1980". "Algumas coisas não estavam claras. Achei que era importante contar a história da banda, em primeira pessoa, fazer um relato da dinâmica, dos ensaios, do processo criativo, enfim, de tudo o que aconteceu comigo e com a Legião entre 1983 e 1996." Depois de falar sobre o dia da morte de Renato Russo, Dado conta sua história, seus primeiros anos em Bruxelas, onde nasceu em 29 de junho de 1965, em Belgrado, na então Iugoslávia, em Montevidéu, em Paris, no Rio de Janeiro e em Brasília, onde chegou pela primeira vez aos 6 anos, em 1971. Antes de falar sobre histórias que viveu ao lado de Renato Russo, Renato Rocha (o Negrete) e Bonfá, Dado conta sobre os primeiros contatos com a música, sobre as pessoas que conheceu na capital e a convivência com os outros filhos de diplomatas, os "itamaratecas", entre eles o vocalista do Capital Inicial Dinho Ouro Preto. Foi Dinho quem apresentou Led Zeppelin para o futuro guitarrista da Legião, que na época estava mais interessado em disco music. Em 1981, Dado, Dinho e uma turma entediada sob os pilotis de um bloco residencial avistaram "quatro caras com visual punk: cabelos desgrenhados, calça e camiseta rasgadas, patches etc". O grupo que trazia latas de tinta spray nas mãos escreveu na parede do bloco as letras "AE". "Uma semana depois, o Dinho apareceu e falou: 'cara, descobri o que significa aquela pichação. É uma banda chamada Aborto Elétrico, que está tocando ali no Food's'", diz um trecho do livro. Dado e Dinho depois se juntaram aos "punks" e fizeram parte da "turma da Colina".
Segundo Dado, Renato Russo sempre teve formatado na cabeça tudo o que ele queria para a banda. O livro fala, por exemplo, da primeira viagem para a gravação de um compacto no Rio de Janeiro, do quanto os músicos detestaram o material e da participação do produtor Mayrton Bahia para que a banda pudesse ter liberdade criativa. A obra traz detalhes de como a Legião Urbana pavimentou o caminho rumo ao sucesso. Até mesmo quem não é fã da banda pode gostar do material, que consegue traçar um panorama da cultural pop do período em que a banda existiu.
Entre os trabalhos da Legião, o momento em que o grupo gravou e promoveu o disco "Dois", de 1986, é um dos mais presentes no livro. Os primeiros hits, a mudança para o Rio, o sucesso de "Faroeste caboclo", com seus 159 versos, mais de nove minutos de duração e alguns palavrões que impediram em um primeiro momento a execução nas rádios, a saída de Negrete, os boatos sobre o fim do grupo em 1987, as gravações de "As quatro estações", a doença de Renato, os shows com participações de músicos de apoio, os significados de músicas e nomes de álbuns, tudo é abordado, quase que de forma cronológica.
Dado dá sua versão sobre como ocorreu o famoso e trágico show da Legião Urbana no Estádio Mané Garrincha, em 18 de junho de 1988. Na ocasião, uma grande confusão se formou depois que a banda decidiu deixar o palco após 50 minutos de música. Um fã invadiu o local de apresentação e agarrou Renato Russo no meio da música “Conexão amazônica”. Antes, bombinhas e outros objetos foram atirados contra os músicos. O público começou a promover um quebra-quebra e a entrar em confronto com a Polícia Militar. Mais de 50 mil pessoas lotavam o estádio na ocasião. Muitos acabaram entrando sem pagar. "No livro eu coloco tudo o que aconteceu ali, como estava o astral, a vibração, a expectativa que se gerou, aquela sensação de que estávamos 'voltando para casa', o grande público. Ficamos presos no camarim, chegou aquele carregamento de drogas e álcool." O fato é abordado em 11 páginas e na contracapa do livro. Na visão de Dado, a confusão não teve relação com a banda, mas com o clima que se criou. "Qualquer atração artística nacional ou internacional, que pudesse promover tamanha atração de pessoas a um estádio, poderia ter acabado na mesma situação que a gente", diz um trecho.
“A verdade é que aquela energia negativa não tinha necessariamente relação com a gente. Ou, se tinha, era apenas porque a Legião atraía multidões. Como eu disse, o nosso repertório, em parte composto para uma banda punk (o Aborto), também contribuía para que os ânimos ficassem exaltados. Acho que aquela merda toda acabou ilustrando um pouco a desigualdade social que havia no Distrito Federal, que o Plano Piloto, privilegiado, contrastava (e ainda contrasta, é claro) com a realidade das cidades-satélites ao redor."O livro termina com um relato dos últimos momentos da Legião Urbana, as gravações de "A tempestade ou o livro dos dias", a briga que teve com Renato por causa da mixagem de uma música, as últimas ações do cantor, da morte dele, dos projetos de Dado e das considerações sobre a importância da banda na vida dele e na música brasileira. Ele diz que uma parte dele ficou para trás quando a banda acabou, mas que se lembrava dos tempos do grupo com satisfação. "Eu sei o lugar da Legião na minha vida. Fizemos rock. Fizemos história. Não foi tempo perdido." Lucas Nanini do G1 DF