terça-feira, 30 de abril de 2019

BELCHIOR - VISÕES SOBRE UM RAPAZ LATINO

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Eu nunca gostei de MPB, mas quando eu era bem mais jovem, gostava da música de Belchior que fazia referência aos Beatles - "Medo de Avião", do disco "Era uma Vez um Homem e Seu Tempo" (1979), que, inclusive apareceu aqui em 28 de dezembro de 2010, na postagem "BELCHIOR - MEDO DE AVIÃO". Como hoje faz dois anos da morte do artista, em sua homenagem, a gente confere esse texto bacana, anunciado que estão sendo produzidos três filmes sobre o cantor. Texto publicado em www.otempo.com.br em 11/02/19 – Por RAPHAEL VIDIGAL
Quando o cantor e compositor Belchior (1946-2017) morreu, no dia 30 de abril de 2017, vários veículos respeitáveis de imprensa cometeram um equívoco imperdoável. A gafe, no entanto, fora provocada pelo próprio artista. Para tirar um sarro com jornalistas, Belchior costumava dizer que se chamava Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, a fim de comprovar que era, de fato, o “maior nome da MPB”. Na certidão de nascimento, no entanto, ele era apenas Antônio Carlos Belchior, três nomes próprios que, juntos, formavam um só. Ironicamente também é triplo o número de documentários em curso que pretende se debruçar sobre a personalidade múltipla do autor de clássicos do cancioneiro nacional, como “Paralelas” (gravada por Vanusa), “Como Nossos Pais” (eternizada por Elis Regina) e “Mucuripe” (parceria com Fagner). Mais do que uma personagem famosa e pop, que voltou a ganhar notoriedade nos últimos tempos graças a excêntricos episódios de fugas e desaparecimentos, a quantidade de iniciativas audiovisuais revela a gama de abordagens possíveis acerca da vida e obra de Belchior. “Ele era um artista marcado pela originalidade, que nunca seguiu moda e sempre se reinventou, com letras muito foites sobre a geraçáo dos anos 70”, destaca Paulo Henrique Fontenelle, diretor de documentários sobre Arnaldo Baptista e Cássia Eller (1962-2001) e que será responsável pelo roteiro da produção carioca “Belchior: Amar e Mudar as Coisas”. Segundo Fontenelle, a narrativa do longa deve se pautar “pela emoção, no lugar de uma coisa mais clássica”. Ele embasa a escolha em uma experiência vivida na infância, quando escutou, pela primeira vez, a canção “Apenas um Rapaz Latino-americano”. “Eu era muito criança, mas me chamou muita atenção a forma como ele usava a métrica e a melodia, achei estranho na época, e aquilo me ficou na cabeça”, relembra. O mesmo estranhamento foi provocado em Marcus Fernando, mas com outra canção, no caso “Medo de Avião”, que ele ouviu Belchior cantar pela TV, no programa de Silvio Santos. “Essa música pertence à minha memória afetiva, lembro que achei estranho e originalíssimo o jeito de ele falar sobre uma relação romântica a partir do medo de avião”, observa. Diretor e roteirista de “Torquato Neto: Todas as Horas do Fim”, Fernando resolveu se aventurar em “Belchior: Coração Selvagem”, cujo título permanece provisório. O convite partiu da estudante mineira Juliana Magalhães Antunes, de apenas 24 anos. Nascida em Pedra Azul e recém-formada em estudos literários pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Juliana logo convenceu o cineasta, que atualmente mora em São Paulo. “Ela me apresentou um argumento, já em formato de roteiro, que tinha uma poética muito forte, mostrando que Belchior continua falando para a geração atual”, sustenta Fernando. “Belchior foi o primeiro contato com a arte da minha vida. Desde os seis anos eu mergulhei na sua poética e, ainda que não compreendesse tudo, achava aquele trabalho muito visceral”, completa Juliana. A ideia da dupla é dar conta de “uma narrativa abrangente e geral da carreira, mas com foco na poética”, afirma Fernando. “Mais importante do que a minúcia informativa, é a pessoa compreender quem foi Belchior, o que ele pensava e como isso desaguou sobre a obra”, complementa o diretor. Ciente de que as razões para o exílio do músico no final da carreira continuarão “como um mistério”, ele observa que “entender não significa desvendar” o protagonista. “Vamos oferecer informações para que cada um tire suas próprias conclusões”, destaca Fernando, que pretende ouvir para seu documentário, além de familiares, parceiros importantes, casos de Fausto Nilo, Fagner, Amelinha, Ednardo, Fafá de Belém e Marcus Vinicius, produtor do primeiro LP de Belchior. A prova de que o compositor cearense, nascido em Sobral, continua surpreendendo está numa recente descoberta de Fontenelle. “Eu achava que ele tinha composto ‘Comentário a Respeito de John’ em homenagem à morte do John Lennon (1940-1980), mas, na verdade, foi quando ele saiu dos Beatles, e o Belchior fez essa música para apoiá-lo”, diz Fontenelle. “Essa é uma canção que talvez traga pistas sobre as vontades que Belchior colocou em prática no fim da vida”, aposta o documentarista. “Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho, deixem que eu decida a minha vida”, dizem os versos. Foi em Santa Cruz do Sul, cidade gaúcha com 129 mil habitantes, que Belchior passou seus últimos dias. É esse período cercado por especulações que o diretor Diego Tafarel vai tratar em seu filme, ainda sem título definido. “Na década de 80, Belchior começou a vir para cá, trazido pelo MPA (Movimento de Pequenos Agricultores), e ficou muito amigo da Dulce Helfer e do radialista Dogival Duarte”, diz. Ambos serão fontes da empreitada. “O tom do filme vai ser de suspense, revelando os segredos que essas pessoas guardaram”, conclui Tafarel.

O DIABO NA ENCRUZILHADA - A HISTÓRIA DE ROBERT JOHNSON

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É possível que você já tenha assistido algum dos longas de “ReMastered”, uma série de documentários da Netflix que abordam a vida, carreira e mistérios de músicos importantes, como Víctor Jara, Bob Marley e Johnny Cash. As produções começaram a entrar para o catálogo em outubro de 2018 e em 2019 mais uma leva deve chegar ao streaming. Entre as novas histórias, já está disponibilizado “ReMastered: O Diabo na Encruzilhada”, que conta a vida e a morte do lendário cantor, compositor e guitarrista de blues Robert Johnson. O filme detalha os mistérios que envolvem o polêmico músico do Mississippi, que logo no início da carreira desapareceu misteriosamente por mais de um ano e quando voltou mostrou habilidades impressionantes na guitarra, superando até mesmo seus mentores. Lendas dizem que Johnson alcançou o talento após fazer um pacto, colocando sua guitarra em uma encruzilhada e oferecendo sua alma ao Diabo como moeda de troca. O músico teve uma morte enigmática aos 27 anos, cuja causa nunca foi confirmada e em seu certificado de óbito consta apenas "No Doctor" (Sem Médico). Algumas hipóteses são que ele possa ter morrido por envenenamento, sífilis congênita ou complicações pelo consumo de álcool. Posteriormente, ele foi reconhecido como um grande músico, ficando em quinto lugar no ranking dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos da revista Rolling Stone e influenciando nomes como Bob Dylan, Muddy Waters, Eric Clapton e Jeff Back, além de bandas como Led Zeppelin e os Rolling Stones. Imperdível!*****

TOM PETTY AND THE HEARTBREAKERS - SHE'S THE ONE*****

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Depois de “Wildflowers” de 1994, "She's the One" é o nome do nono álbum de estúdio de Tom Petty and the Heartbreakers, lançado em agosto de 1996. O álbum traz a trilha sonora do filme homônimo escrito e dirigido em 1996 por Edward Burns. O álbum com a trilha sonora alcançou o 15º lugar na parada de álbuns da Billboard 200 e foi certificado como ouro pela RIAA em dezembro de 1996. A faixa "Walls (Circus)" alcançou a posição # 69 na Billboard Hot 100 e # 6 na tabela Mainstream Rock Tracks. "Climb That Hill" também alcançou o 6º lugar na parada Mainstream Rock Tracks, enquanto "Change The Locks" chegou ao 20º lugar. O álbum não foi mencionado no documentário de quatro horas "Runnin 'Down a Dream", embora Petty pudesse ser visto fazendo uma sessão de estúdio da música "Angel Dream (No. 4)". Em abril de 2015, quando o catálogo de Petty foi lançado em áudio de alta resolução, este foi um dos dois únicos álbuns não incluídos na série (o outro foi Wildflowers). A música "Walls (No. 3)" também aparece na comédia de Tom Hanks, "Larry Crowne".

domingo, 28 de abril de 2019

THE BEATLES - AROUND THE BEATLES*****

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LARRY WILLIAMS - O MISTER "BAD BOY"

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Lawrence Eugene "Larry" Williams nasceu em 10 de maio de 1935. Foi um cantor, compositor, produtor e pianista negro, autor de alguns dos maiores clássicos do Rock And Roll. Nascido em New Orleans, Louisiana, Williams escreveu algumas das melhores pauladas já gravadas pelos Beatles. A princípio, projetando-se como pianista da banda de Lloyd Price, mas ganhou notoriedade quando os Beatles regravaram vários de seus sucessos. Williams era um dos compositores preferidos de John Lennon, que em sua carreira solo ainda gravou Just Because e Bony Moronie e de Paul McCartney que regravou She Said, Yeah no seu álbum Run Devil Run. Williams teve uma vida conturbada pelo sucesso e violência alimentada pelo vício em drogas. Ele era um amigo de longa data de Little Richard que foi quem impulsionou sua carreira desde muito tempo. No dia 7 de janeiro de 1980, Larry Williams, o criador de "Bad Boy”, cometeu suicídio com um tiro de revólver aos 45 anos.

THE BEATLES - BAD BOY - SENSACIONAL!**********

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"Bad Boy" é um clássico do Rock and Roll composto e gravado originalmente por Larry Williams no dia14 de agosto de 1958. O compacto de Williams trazia "She Said Yeah" no lado B, regravada depois pelos Rolling Stones e The Animals, e 200 anos depois por Paul McCartney no indefectível Run Devil Run. "Bad Boy" foi uma das três porradas de Larry Williams que os Beatles gravaram durante os primeiros anos. Junto com "Dizzy Miss Lizzy", "Bad Boy" foi gravada pelos Beatles em 10 de maio de 1965, (aniversário de Williams) e foi originalmente planejada para ser lançada exclusivamente nos EUA. No entanto, a gravação de "Dizzy Miss Lizzy" feita pelos Beatles, ficou tão boa que acabou sendo escolhida para encerrar o lado B do álbum "Help!" ao invés de "Yesterday". "Bad Boy" apareceria no "Beatles VI" em junho de 1965. E finalmente foi lançada no Reino Unido no álbum "A Collection of Beatles Oldies" em dezembro de 1966. "Bad Boy" também aparece no álbum "Past Masters, Volume One" de 1988. A gravação dos Beatles apresenta a formação clássica: John Lennon arrasando no vocal principal e destruindo sua guitarra rítmica, Paul McCartney no baixo, George Harrison com a guitarra "duplicada" e Ringo na bateria e pandeiro.

AS FÉRIAS DE JOHN LENNON E BRIAN EPSTEIN NA ESPANHA

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No dia 28 de abril de 1963, para surpresa e estranhamento de todos - os outros Beatles e Cynthia, sua mulher que acabara de parir o o primeiro e único filho do casal, Julian - John Lennon partiu com Brian Epstein, empresário dos Beatles, para uma viagem de férias em Torremolinos, na Espanha, com todas as despesas pagas por Brian. Retornaram somente no dia 12 de maio.
Sobre o episódio, John Lennon disse: “Estava em férias com Brian na Espanha, e o boato de que estávamos tendo um caso se espalhou. Bem, na realidade foi quase um caso, mas não chegou a tanto, pois nunca se consumou. Entretanto, foi uma relação bem intensa. Foi meu primeiro contato com um homossexual que eu sabia que era homossexual. Costumávamos sentar em um café em Torremolinos, observar os rapazes, e então eu perguntava, ‘você gosta daquele lá? E deste aqui?’ Estava me divertindo bastante com a experiência, sempre pensando como um escritor: ‘Nossa! Estou vivenciando tudo isso”. Durante esse período, John compôs “Bad To Me”, possivelmente para Brian, que deu a música para Billy J. Kramer, um dos artistas do seu staff. Seja como for, esse episódio é um dos mais controversos da história do próprio John Lennon e consequentemente, dos Beatles.

A PEDIDOS - KT TUNSTALL - SUDDENLY I SEE *****

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Acho que mesmo se ninguém tivesse pedido, "Suddenly I See" acabaria aparecendo aqui, qualquer dia. Quem pediu, foi a amiga Jussara. Valeu!
“Eye to the Telescope” foi o álbum de estréia da cantora, compositora e multi-instrumentista britânica KT Tunstall, lançado em dezembro de 2004, pela Virgin Records. Incluindo hits como "Under the Weather", "Another Place to Fall" e "Suddenly I See", o álbum foi bem recebido por crítica e público, alcançando o #3 no Reino Unido, ficando 133 semanas nas paradas britânicas, e vendendo até hoje, algo perto de 1,5 milhões de cópias no RU, bem como 1,2 milhões nos Estados Unidos.
"Suddenly I See" foi lançada como terceiro single do álbum em agosto de 2005. No Brasil, foi tema da novela Belíssima, da Globo. Também aparece nas trilhas sonoras dos filmes "Encontro às Escuras" e "O Diabo Veste Prada".

THE BEATLES - SHE'S A WOMAN - RARO!

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sexta-feira, 26 de abril de 2019

THE BEATLES - PAST MASTERS - UM ÁLBUM FANTÁSTICO!*****

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Em seguida ao lançamento mundial dos álbuns de estúdio em CD pela EMI, a gravadora compilou, nestes dois volumes, o material de estúdio dos Beatles que não havia sido incluído nos CDs. Das 33 faixas dos dois discos, 25 haviam sido lançadas em compactos na Inglaterra; duas, "Gib Mir Geine Hand" e "Sie Liebt Dich", saíram em compacto na Alemanha em 1964; outras quatro, "Long Tall Sally", "l Call Your Name", "Slow Down" e "Matchbox", vêm do compacto duplo LongTall Sally, de 1964; "Bad Boy" foi lançada no álbum americano Beatles VI, de 1965, e na coletânea britânica "A Collection of Beatles Oldies", de 1966; e "Across The Universe" fora incluída no álbum beneficente "No One's Gonna Change Our World", lançado em 1969.

O primeiro volume cobre o início da carreira, de "Love Me Do" ao auge da Beatlemania, em 1964-65, e reúne material não utilizado nos álbuns britânicos da época. Ele traz a versão original de "Love Me Do" (com Ringo na bateria); os lados A e B de outros quatro compactos, "From Me To You / Thank You Girl", "She Loves You / I'll Get You", "l WantTo Hold Your Hand” / “This Boy" e "l Feel Fine" / "She's A Woman"; as gravações cantadas em alemão "Komm, Gib Mir Deine Hand" e "Sie Liebt Dich", versões de "I WantTo Hold Your Hand" e "She Loves You"; "LongTall Sally" e "I Call Your Name", lançadas no álbum americano "The Beatles Second Album", de 1964, além de "Slow Down" e "Matchbox", do compacto duplo britânico Long Tall Sally / "Bad Boy", incluída no álbum americano de 1965 Beatles VI e na coletânea britânica A Collection Of Beatles Oldies, de 1966; e, por fim, "Yes It Is" e "I'm Down", lados B de "Ticket To Ride" e "Help!", incluídas no álbum Help! - esses são os únicos lados B do álbum não acompanhados pelos respectivos lados A. Como já mencionado, este álbum traz a versão original de "Love Me Do" com Ringo na bateria, a primeira de várias faixas aqui incluídas que até então eram um tanto raras. A versão de "This Boy" é a autêntica em estéreo, lançada apenas em compactos na Austrália e no Canadá e pela primeira vez em um álbum. "She's A Woman", também em estéreo, vem do álbum australiano Greatest Hits - Vol. 3, de 1967. "Yes It Is", em estéreo, havia sido lançada no Reino Unido em 1986, na fita cassete Only The Beatles. E, finalmente, a versão em estéreo de 'I’m Down" integrou o compacto duplo japonês Help! . Com exceção de 'I’m Down", essas versões em estéreo foram lançadas internacionalmente pela primeira vez neste álbum. Ao compilar estes dois volumes, a EMI finalmente produziu coletâneas extremamente bem-vindas entre os fãs dos Beatles ao redor do mundo. Possuir Past Masters e o restante da coleção dos Beatles em CD é como ter uma cópia pessoal das fitas master de estúdio da banda. Os dois álbuns são acréscimos valiosos a qualquer coleção de discos dos Beatles e, no caso de coleções de CDs, essenciais, já que finalmente reúnem o material de estúdio que não aparece nos álbuns originais.

Volume 2 - Ao longo de 1969, os Beatles lançaram dois compactos que, na época, não foram incluídos em álbuns. As duas faixas do primeiro, "Get Back”/"Don't Let Me Down", deviam ser originalmente incluídas no álbum Get Back, que o grupo tentou gravar em janeiro de 1969 nos estúdios da Apple, na Savile Row. O projeto do álbum acabou sendo abandonado em favor de outro (Let lt Be), mas o compacto saiu em 11 de abril de 1969. Depois da breve temporada nos estúdios da Apple, os Beatles voltaram para Abbey Road para gravar o segundo compacto de 1969, "The Ballad Of John And Yoko"/”Old Brown Shoe". O lado A foi gravado por John e Paul durante uma sessão de oito horas e meia em 14 de abril de 1969 e "Old Brown Shoe", que traz todos os beatles, foi realizada dois dias depois. O compacto saiu em 30 de maio de 1969. Em seguida ao lançamento do álbum Abbey Road, a EMI produziu um álbum beneficente intitulado No One's Gonna Change Our World, em dezembro de 1969. Ele incluia "Across The Universe", faixa que os Beatles haviam gravado quase dois anos antes, em fevereiro de 1968. Ao longo dos anos, essa versão ficou conhecida como "The Wildlife Version", e é a única deste disco não lançada originalmente em um compacto. Com o início de 1970 veio o lançamento de “Let It Be”, último álbum dos Beatles, quase que totalmente formado por material das sessões de Get Back, de janeiro de 1969, e remixado por Phil Spector. Embora fruto das mesmas sessões, o último compacto do grupo, "Let It Be", lançado em 6 de março de 1970, é consideravelmente diferente da versão do álbum; trata-se da mixagem original de George Martin. Além das faixas já mencionadas, este segundo volume de Past Masters também inclui "Paperback Writer", lançada em compacto com "Rain" em junho de 1966; "The Inner Light", lado B do compacto "Lady Madonna", de março de 1968; "Revolution", lado B do primeiro compacto dos Beatles pelo selo Apple, "Hey Jude", de agosto de 1968; e, finalmente, "You Know My Name", lado B do compacto derradeiro, "Let It Be", de março de 1970.

Aqui, no nosso blog preferido, a gente tem a graça de poder ler novamente um dos matadores textos do saudoso amigo João Carlos de Mendonça, publicado no dia 3 de janeiro de 2015 na coluna Sábado Som e dois dias depois, aqui no Baú.

Poucas são as coletâneas que merecem o rótulo de fundamentais. Este álbum duplo daquela bandinha é uma delas e é fácil entender. Muitas das melhores canções dos anos 60 foram lançadas exclusivamente em formato de Compacto Simples (um pequeno disco com duas canções) que, na época era bem mais consumido que o LP, não apenas pelo baixo custo, mas também por proporcionar ao jovem consumidor, que vivia de mesadas ou bicos, a oportunidade de adquirir várias músicas que pululavam nas paradas de sucesso, numa mesma compra. Portanto, com isso em mente, não raro, as gravadoras separavam as melhores canções que os seus contratados estavam registrando para lançá-las naquele modelo singular, mais prático e fácil de divulgar e vender, facilitando inclusive, o trabalho dos programadores das emissoras de rádio. Por sua vez, a maioria dos responsáveis por aqueles grandes clássicos, os seus criadores, evitavam relançá-los nos LPs, por entenderem ser uma forma desleal de fazer seus fãs pagarem duas vezes pelo mesmo produto. Um bom exemplo disso é o rockaço “Jumpin’ Jack Flash” dos STONES, que eu demorei a achar e comprar, pelo fato de que os Compactos, tão logo passado o estouro de seus lançamentos, sumiam das prateleiras e pior, dos catálogos. Quando da festejada e bem sucedida chegada do CD ao mercado, inteligentemente a EMI junto à coleção dos Beatles, produziu estes dois volumes (agora vendidos numa mesma embalagem) dando-lhes o título de PAST MASTERS, contendo todas as gravações lançadas como Compactos, que não constavam nos álbuns oficiais do grupo. Para se ter idéia, se assim não fizesse, como iríamos ouvir maravilhas como “I WANT TO HOLD YOUR HAND”, “HEY JUDE”, “DAY TRIPPER”, “PAPERBACK WRITER”, “WE CAN WORK IT OUT”, “I FEEL FINE” e “DON’T LET ME DOWN”? E mais, algumas versões alternativas ou originais como as de “GET BACK” e “ACROSS THE UNIVERSE” (com a participação da brasileira Lizzie Bravo), então raríssimas, reapareceram nestes discos. Particularmente, além dos casos mencionados, o que me levou a comprar imediatamente este álbum duplo, foi o prazer de poder ouvir depois de um bom tempo, maravilhas como “THE INNER LIGHT”, “YES IT IS”, “I CALL YOUR NAME”, “BAD BOY”, “REVOLUTION” e “OLD BROWN SHOE” entre outras tantas pérolas lançadas pelo quarteto. Sem precisar as datas de lançamentos, nos tempos dos bolachões, algumas coletâneas foram lançadas naquele formato, muitas, no mínimo, duvidosas, visando apenas o lucro fácil. Todavia nenhuma teve o critério e a decência do PAST MASTERS, que se tornou item obrigatório para além de um beatlemaníaco. A distribuição das canções, inclusive, obedece a ordem cronológica de seus lançamentos, levando o ouvinte a perceber o desenvolvimento musical da banda inglesa. Posso até está cometendo uma blasfêmia, mas eu aconselharia um noviço na matéria a começar a apreciar a arte dos Beatles por esse disco. Parece uma simples coletânea... Mas é mais que isso! PAST MASTERS é um passeio pela obra genial do conjunto, em doses generosas de talento.

GEORGE HARRISON - BEST OF DARK HORSE - 1976-1989*****

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"Best Of Dark Horse 1976-1989" foi o segundo álbum coletânea oficial abrangendo a carreira solo de George Harrison lançado em 17 de outubro de 1989, seguindo a trilha de sucesso da "volta" de Harrison inciada com o excelente álbum "Cloud Nine" em 1987 e era perfeito para preencher o espaço do próximo lançamento de Harrison, "Traveling Wilburys Vol.1" no ano seguinte. Apesar das expectativas, "Best Of Dark Horse 1976-1989" não vendeu bem no Reino Unido e alcançou apenas a posição # 132 nos Estados Unidos.
Especialmente para este lançamento, Harrison gravou duas músicas novas, as ótimas "Poor Little Girl" e "Cockamamie Business", ao mesmo tempo, o álbum trazia ainda a música que Harrison fizera para a trilha sonora de "Máquina Mortífera 2" até então lançada apenas como single - "Cheer Down". Estas três músicas não foram incluídas como faixas-bônus na edição remasterizada de Cloud Nine, nem aparecem na Dark Horse The Years 1976-1992 box set. Na última coletânea de Harrison "Let It Roll: Songs by George Harrison" lançada em 2009, aparece apenas "Cheer Down". Por isso, "Best Of Dark Horse 1976-1989, tornou-se item obrigatório para qualquer colecionador de George Harrison.

VÁRIOS - I SAW HER STANDING THERE*****

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Não deixe de conferir a matéria com o vídeo completo (a parte dos Beatles): ROCK AND ROLL HALL OF FAME - I SAW HER STANDING THERE

PAUL MCCARTNEY - EIGHT DAYS A WEEK - SENSACIONAL!**********

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quarta-feira, 24 de abril de 2019

ELVIS PRESLEY - SOMETHING - 1973

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THE BEATLES - CAN'T BUY ME LOVE - SENSACIONAL!

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“Can't Buy Me Love” foi o sexto single dos Beatles, com “You Can not Do That” no lado B. Foi escrita enquanto o grupo estava em Paris para uma temporada de 19 dias no Olympia Theatre.
Acredita-se que a música tenha sido escrita no Hotel George V. Havia um piano no canto da suíte, para que eles pudessem trabalhar nas músicas para o seu primeiro filme. “Can't Buy Me Love foi minha tentativa de escrever de um modo mais bluesy. A ideia por trás disso foi que todos esses bens materiais são ótimos, mas eles não vão me comprar o que eu realmente quero. Era uma música muito animada. Ella Fitzgerald depois fez uma versão da qual me senti muito honrado.” Paul McCartney - Many Years From Now - Barry Miles.
Escrita por Paul McCartney, Can't Buy Me Love tornou-se o primeiro dos single do grupo a apresentar apenas um cantor. O que deixou John Lennon meio enciumado sentindo sua posição como líder ameaçada. Depois do lançamento do single, Lennon escreveu, cantou e dominou a maioria das músicas do álbum A Hard Day's Night.
No momento em que Can't Buy Me Love foi lançada, os Beatles já eram um fenômeno de proporções inigualáveis. A música encabeçou os gráficos de quase todos os países em que o single foi lançado por várias semanas seguidas. Lançado nos EUA um pouco antes que no Reino Unido, vendeu mais de dois milhões de cópias só na primeira semana e recebeu um disco de ouro no dia do lançamento, em 16 de março de 1964. Na Inglaterra, quebrou menos recordes, mas ainda foi um fenomenal sucesso. Can't Buy Me Love teve compras antecipadas de mais de um milhão, e tornou-se o quarto número 1 seguido dos Beatles nas terras da Rainha.

BOB DYLAN - SHADOWS OF THE NIGHT - EXCELENTE*****

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"Shadows in the Night" é o 36º álbum de estúdio de Bob Dylan, lançado pela Columbia Records em 3 de fevereiro de 2015. "Shadows in the Night" consiste em dez baladas gravadas por Frank Sinatra no final dos anos 1950 e início dos anos 1960. As músicas foram selecionadas daquele período da carreira de Sinatra quando ele estava gravando álbuns temáticos que exploravam as emoções da separação e mágoa. A maioria das músicas são do tipo Tin Pan Alley, lançadas em um ritmo lento e intermediário, que "muitas vezes encantam a melancolia" e transmitem uma sensação de solidão. Os arranjos centram-se nos vocais de Dylan apoiados pela guitarra de Donny Herron e o baixo de Tony Garnier. "Shadows in the Night" foi gravado em 2014 no estúdio B da Capitol Studios, onde Frank Sinatra gravou seus álbuns. De acordo com o engenheiro de gravação, Al Schmitt, as músicas do Shadows foram gravadas ao vivo com Dylan cantando e sua banda de cinco pessoas tocando as músicas na mesma sala ao mesmo tempo sem fones de ouvido. Dylan não queria ver nenhum microfone além do que ele estava usando para seus vocais. De acordo com Schmitt, as sessões de gravação normalmente eram realizadas das 15h às 18h, e depois de um intervalo de duas horas, uma sessão noturna era realizada das 20h às 22h30. Eles trabalhavam de segunda a sexta com fins de semana livres. Um total de 23 músicas foram gravadas, das quais dez foram escolhidas a dedo para o álbum por Bob Dylan. "Shadows in the Night" foi recebido com aclamação absoluta da crítica generalizada.

terça-feira, 23 de abril de 2019

PAUL McCARTNEY & STEVIE WONDER - EBONY AND IVORY*****

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THE BEATLES - YOU CAN'T DO THAT - SENSACIONAL!*****

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"You Can't Do That" foi o lado B do compacto "Can't Buy Me Love", lançado em 16 de março de 1964 (EUA) e 20 de março de 1964 (Reino Unido), que arrasou nas vendas em todo o mundo. Nos EUA, ganhou um disco de ouro logo no dia do lançamento e vendeu 2 milhões de cópias. "You Can't Do That" também é a penúltima faixa do álbum “A Hard Days Night”. John Lennon a compôs inspirado por Wilson Picked, cantor negro americano de soul, que fazia muito sucesso no início dos anos 60 e que, no começo dos 70, gravaria Hey Jude.
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"A letra é ameaçadora, cantada por um personagem violento. Ele fala que tem uma coisa pra dizer que pode machucar a garota. Se ele a pegar conversando de novo com outro certo rapaz, vai deixá-la estirada no chão. Diz que já avisou que ela não pode fazer isso. É a segunda vez que a flagra conversando com o rapaz, e pergunta se vai ter que dizer mais uma vez. Acha que é um pecado, mas vai deixá-la mal, largada no chão. Ele está preocupado com a opinião da rapaziada: diz que todo mundo está bobo, porque foi ele que ganhou o amor dela. Mas os outros ririam na cara dele, se vissem a garota conversando com o outro rapaz daquele jeito. Por isso ele pede que ela o ouça, se quiser continuar a ser dele ou então vai perder a cabeça". John berra a letra com voz rasgada e Paul e George fazem as harmonias vocais no refrão. Ringo manda ver uma batida metálica no cowbell, reforçada com um bongô. O solo de guitarra é executado por John (que o concebeu) e não por George, como seria o usual. Somente no dia 28 de março de 1995, foi lançado o documentário (que apareceu aqui outo dia) The Making Of A Hard Day’s Night. Pela primeira vez os Beatles aparecem tocando “You Can´t Do That”. Sensacional!

segunda-feira, 22 de abril de 2019

JOHN LENNON TROCA OFICIALMENTE SEU SOBRENOME

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Há exatos 50 anos, no dia 22 de abril de 1969, John Lennon trocou formalmente seu nome do meio de 'Winston' para 'Ono', durante uma breve cerimônia realizada no telhado do prédio da Apple em Savile Row, Londres. Lennon nunca gostou de seu nome do meio, que lhe fora dado durante um período de patriotismo pela guerra. Tecnicamente, não foi possível para Lennon simplesmente se livrar do 'Winston' que o desagradava, já que a lei do Reino Unido determina que uma pessoa não é capaz de revogar completamente um determinado nome de nascimento. Como resultado, seu nome oficial passou a ser John Winston Ono Lennon. Depois da troca de nome, Lennon e Ono foram para Abbey Road, onde gravaram a faixa “John And Yoko” que se tornou a primeira do Wedding Album.

THE BEATLES - BOYS - SENSACIONAL!**********

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"Boys" é uma música de Luther Dixon e Wes Farrell, originalmente gravada por The Shirelles e lançada como lado B de seu single "Will You Love Me Tomorrow" em novembro de 1960. Foi regravada pelos Beatles e incluída no seu primeiro álbum lançado no Reino Unido, Please Please Me, em março de 1963. A versão dos Beatles foi gravada nos estúdios da EMI em Abbey Road, no dia 11 de fevereiro de 1963, em uma única tomada. Foi o primeiro vocal de Ringo com os Beatles e a primeira vez que muitos fãs ouviram Ringo conduzindo o vocal principal. Esta versão tem muitas semelhanças com o sucesso de Ray Charles "What'd I Say", particularmente durante os versos do coro. Os Beatles não se preocuparam com possíveis caminhos homossexuais que acompanham o vocal de uma canção sobre meninos, cantada antes por meninas, embora alterem os pronomes de gênero empregados na versão das Shirelles"Boys" sempre foi o número de Ringo nos Beatles durante os dias do Cavern Club. Uma versão ao vivo da música foi incluída no álbum The Beatles no Hollywood Bowl, lançado pela primeira vez em 1977. Com os Beatles, "Boys" era fatal e exercia o efeito desejado com as garotas chamando a atenção para Ringo, no que ficou convencionado de ser chamado pelos outros de "Starr Time" (A Hora de Ringo), que logo deu lugar para "I Wanna Be Your Man".

A HISTÓRIA DE JAYNE MANSFIELD E OS BEATLES*****

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Jayne Mansfield, a voluptuosa atriz Hollywoodiana, nasceu na Pensilvânia, em 19 de abril de 1933. Ela foi um dos principais símbolos sexuais entre o final da década de 1950 e o início dos anos 1960. Primeiro chamou a atenção do público ao se tornar a playmate da edição de fevereiro de 1955 da revista Playboy. Como atriz, atuou em várias produções de Hollywood que enfatizavam o seu lado sensual, sendo considerada a grande alternativa da 20th Century Fox para a incomparável Marilyn Monroe. Tornou-se, de fato, a primeira atriz a aparecer nua em uma produção hollywoodiana (em Promises! Promises! de 1963). A partir de 1960 fez uma série de filmes na Europa, com resultados desastrosos para sua carreira pós-1962.

Muitas vezes chamada de a "loira mais inteligente de Hollywood", referências frequentes eram feitas ao alto QI de Jayne Mansfield, tido como de 163. Apesar disso, ela frequentemente queixava-se de que o público não se importava com sua inteligência e estavam mais interessados em suas medidas corporais. Além do inglês, falava francês, espanhol, alemão e, em 1963, passou a estudar italiano. No dia 29 de junho de 1967, Jayne Mansfield, uma das maiores "sex symbol" dos anos 50 e 60, morreu aos 34 anos em um acidente de carro. Embora muitos de seus filmes nunca tenham sido vistos, Mansfield continua sendo um dos ícones mais conhecidos da cultura americana de celebridades dos anos 1950 e 1960. Tá. E quando os Beatles aparecem na história? Calma, agora.
Ela foi notada entre os fãs do rock 'n' roll por sua performance como a loira Jerri Jordan em 'The Girl Can't Help It', um filme clássico que contou com uma galáxia de estrelas do rock, incluindo Little Richard, The Platters, Eddie Cochran, Gene Vincent e Fats Domino. Os Beatles adoravam esse filme. May Mann, em sua biografia "Jayne Mansfield", afirmou que na primeira turnê americana dos Beatles, John Lennon mencionou que a estrela de um filme que ele queria ver era Jayne Mansfield. Um encontro entre a estrela e o grupo aconteceu no Whisky A Go Go na Sunset Strip. Mann afirma ainda que John ficou irritado quando Jayne levou o marido. No entanto, a interpretação de Mann dos eventos foi diferente da de alguém que testemunhou - o jornalista Chris Hutchins. Segundo ele, na verdade, quando os Beatles estavam hospedados no subúrbio de Hollywood de Bel Air, foi Jayne, vestida com um casaco de gato malva, que apareceu para vê-los na terça-feira, 25 de agosto de 1964, acompanhada de um amigo. John e Ringo eram os únicos membros do grupo presentes e ela puxou o cabelo de John e gritou: "Isso é real?", ao que John respondeu, fixando os olhos para suas características mais famosas, "São. E esses são reais?". "Há uma maneira de descobrir", disse ela. Hutchins estava com John na época e relatou que John se ofereceu para fazer coquetéis. Longe do olhar de Jayne, ele colocou gim, vodka, vinho tinto, vários licores em um misturador - e então fez xixi. Isso mesmo, urinou na bebida. Jayne então pediu a seu amigo para ler as cartas do Tarot para ela e John. Ele começou a lê-las e depois as soltou com horror, exclamando: "Meu Deus, isso é terrível. Eu vejo um final horrível para tudo isso". John se emputeceu e o enxotou. Depois, ela sugeriu que mais tarde se juntassem no Whiskey-a-Go-Go na Sunset Boulevard.

Quando os Beatles já estavam lá, Jayne Mansfield de repente entrou e abriu caminho até o meio deles, permitindo que um batalhão de fotógrafos disparassem mortalmente seus flashes.

George Harrison ficou transtornado de raiva com os paparazzi e jogou água com gelo em um fotógrafo, mas um cubo de gelo atingiu outra atriz, Mamie van Doren, no rosto. George havia dito: "Eu decidi batizá-lo, jogando a água gelada do fundo do meu copo sobre ele". Os Beatles então se levantaram para ir embora e, antes de partirem, John se inclinou e disse a Jayne Mansfield sobre o ingrediente secreto que ele havia acrescentado ao coquetel que ele preparara para ela. Quase levou um soco. No outro dia, fotos do incidente apareceram em vários jornais.

Depois de alguns anos de decadência, a carreira de Jayne Mansfield foi subitamente interrompida na madrugada de 29 de junho de 1967, aos 34 anos de idade, quando sofreu um acidente de carro durante uma viagem entre New Orleans e Slidell com o namorado Sam Brody e três de seus quatro filhos. O carro que eles estavam, um Buick Electra, colidiu de frente com um caminhão na U.S. Route 90 em Louisiana, por volta das 2:25 da manhã. Jayne, Brody e o motorista morreram na hora, mas as crianças, que estavam todas no banco traseiro, ficaram apenas com ferimentos leves.
John lembrou-se da leitura do Tarô e ficou alarmado. Ele era então obcecado com numerologia e, em particular, o número nove. Ele disse: “Jayne nasceu em 19 de abril e morreu em 29 de junho. Abril é o quarto mês e junho é o sexto. Adicione-os juntos e você terá dez. Eu nasci em 9 de outubro, o nono dia do décimo mês. Ela morreu dois meses depois de seu aniversário, o que significa que vou morrer em um dia com nove, em dezembro".

No painel interno da capa do álbum BEATLES FOR SALE, de 1964, a imagem de Jayne Mansfield está por trás de Paul McCartney. Jayne aparece de perfil, olhando para a direita.