quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ROCK AND ROLL CIRCUS

Nenhum comentário:

Em dezembro de 1968, o programa "The Rolling Stones: Rock and ’Roll Circus", tornou-se histórico por reunir os Rolling Stones, John Lennon, Yoko Ono, Taj Mahal, Mariane Faithfull, Eric Clapton, Mitch Mitchell e as bandas The Who e Jethro Tull. O especial, foi filmado em Londres nos dias 10 e 11 de novembro de 1968 por Michael Lindsay Hogg, (que também faria o "Let It Be" dos Beatles) e ficou engavetado durante anos sem jamais ser exibido comercialmente, até ser encontrado e recuperado em 1989. O show, como já foi dito, foi uma reunião dos grandes nomes do rock britânico da época. E tudo numa atmosfera circense, com Mick Jagger como mestre de cerimônias, reunindo os Stones, e vários famosos. Mas o imperdível e indispensável desse espetáculo, é sem dúvida, a participação do incrível John Lennon e a superbanda The Dirty Mac, formada especialmente para o evento por ele, Lennon, Eric Clapton, Mitch Mitchell (baterista do Jimi Hendrix Experience) e Keith Richards. Esse melhor momento, a gente confere agora novamente: The Dirty Mac - Yer Blues! Absolutamente sensacional!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O BOM FILHO À CASA TORNA

Nenhum comentário:

40 mil pessoas de todas as idades se reuniram dia 1º de junho em Liverpool, para um megashow do seu filho mais ilustre, o ex-Beatle Sir Paul McCartney para comemorar a designação da cidade do norte da Inglaterra como capital da Cultura /Europa 2008. A última vez que McCartney, que completou 66 anos em 18 de junho, tinha tocado na cidade, foi exatamente há cinco anos, quando concluiu a turnê "Back in the World". O show "Liverpool Sound" aconteceu em Anfield, o estádio da equipe de futebol do Liverpool, e também teve atrações como The Zutons e Kaiser Chiefs, entre os grupos de rock mais populares da Inglaterra.





segunda-feira, 25 de agosto de 2008

YESTERDAY AND TODAY - A POLÊMICA CAPA DO AÇOUGUE

Um comentário:
O disco Yesterday and Today foi lançado em 15 de junho de 1966 somente nos EUA. No outro dia foi tirado de circulação. A capa original do disco mostrava os Beatles, vestidos de açougueiros, com pedaços de bonecas e de carnes espalhados entre eles. Uma referência à guerra do Vietnã. A capa gerou muita polêmica e foi considerada de muito mau gosto pelos mais puristas. O disco original e com essa capa é considerado uma super raridade e vale uma fortuna. Na época, a Capitol produziu uma capa adesiva que era colada por cima da original. Mas centenas de exemplares foram vendidos. Segundo Barry Miles, o biógrafo de Paul McCartney, em seu livro “The Beatles a Diary: An Intimate Day by Day History”, John Lennon contou o motivo da violência empregada nas imagens: “Bob (Robert Whitaker) estava numas de Salvador Dalí e realizar fotos surreais... ela foi inspirada na nossa irritação e ressentimento em ter que fazer outra sessão fotográfica e outra coisa à la Beatles. Nós estamos cansados disso... Essa combinação produziu aquela capa”. Tire suas conclusões.

domingo, 24 de agosto de 2008

O DIA QUE MEU FUSCA VIROU BEATLE

3 comentários:
Eduardo Bonfim
História pubicada no site http://www.thebeatles.com.br/ em outubro de 2004, na coluna BeatleFics sob o pseudônimo Edmundo Macalé.
Em agosto de 1969, eu estava em Londres. Como o Brasil atravessava um período muito difícil, resolvi me exilar nestas terras por onde às vezes o tempo parece não passar, mas passa. Na época tinha 22 anos e até então nunca havia sido, nem me sentido como um Beatlemaníaco. Mas naquela doce manhã de agosto, mais precisamente no dia 8, aconteceu um fato que mudou bastante minha vida e a forma de ver as coisas. Vivia hospedadona casa de um casal de amigos. Desmond e Molly Jones, numa rua chamada Abbey Road. Nesta rua, ao lado da casa dos meus amigos, havia o famoso estúdio onde os Beatles gravavam todos os seus sucessos. Desde que cheguei, me acostumei a ver todos os dias um monte de fãs que viviam aglomerados ao lado do muro na árdua tentativa de ver um dos quatro Beatles, ou os quatro. Mas nunca tinha prestado maiores atenções. Pois bem, naquela época eu tinha (e ainda tenho!) um fusquinha branco, ano 1966, placa 28IF.
Levantei bem cedo, pois havia marcado uma entrevista para um possível emprego. Quando saí de casa, tomei um susto! Lá fora havia muito mais fãs do que de costume. Estavam todos muito agitados. Havia também um batalhão de fotógrafos. Indaguei com um vizinho - um certo Mr. Mustard - sobre o que estava acontecendo. Ele me disse que os Beatles iriam fazer uma sessão de fotos para a capa do seu novo álbum. Bem ali, no meio da rua. Me disse também que a polícia havia fechado o trânsito pela próxima meia hora. Meia hora? Não era possível. Iria perder minha entrevista!
Meio chateado e meio descontente, decidi fazer parte daquilo tudo e fui me juntar, curioso, ao bando de fãs para ver o que aconteceria.
Qual não foi minha surpresa ao ver os quatro Beatles sairem do estúdio e formar uma fila indiana bem na beira da calçada, perto de onde eu estava. A tal foto seria tirada quando eles estivessem no meio da faixa de pedestres. Pelo local onde o fotógrafo deles se posicionou, percebi que naquela foto haveria um coadjuvante muito especial: Meu fusquinha branco estacionado na porta de casa. A sessão não demorou tanto. Mais ou menos uns dez minutos. Eles atravessaram a faixa sete vezes. Indo e vindo. Então o fotógrafo gritou: “Ok. I got it!”. Os quatro Beatles foram atenciosos com os fãs e distribuiram vários autógrafos antes da polícia liberar o trãnsito. Depois, voltaram para o estúdio e a multidão foi se diapersando.
Corri para meu fusquinha e consegui o emprego! Como disse, aquele dia mudou minha vida. Hoje sou um velho Beatlemaníaco e guardo com muito carinho tudo o que se refere a eles. Principalmente as lembranças. Tenho uma coleção de artefatos maravilhosos, dentre os quais, com certeza, o preferido é meu fusquinha branco que ficou imortalizado na capa do LP Abbey Road. Aquele disco foi o último dos Beatles como conjunto. Curioso é que se encerra com um verso que significa muito para cada fã: “ E, no final, o amor que você leva é igual ao amor que você faz”. Thanks, Beatles!