sexta-feira, 30 de agosto de 2019

THE BEATLES - OCTOPUS'S GARDEN - DEMAIS!*****

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Para o álbum Abbey Road, John e Paul não precisaram compor a tradicional música que Ringo cantava em cada álbum. "Octopus's Garden" é uma música dos Beatles composta e cantada por Ringo Starr, lançada no álbum Abbey Road em 26 de setembro de 1969. A gravação teve início no dia 26 de abril, e foi concluída em 18 de julho de 1969. "Octopus's Garden" foi a segunda das duas únicas canções compostas por Ringo gravadas pelos Beatles. A outra foi "Don't Pass Me By", do Álbum Branco.
E foi exatamente durante as gravações do Álbum Branco, em 1968, quando as tensões em Abbey Road entre o grupo estava com força total, que em um desses episódios, Ringo Starr se chateou e abandonou as gravações. No dia 22 de agosto, Ringo errou um ritmo na bateria e McCartney começou a dar sermão; de repen­te, a raiva tomou conta do baterista que simplesmente não aguentava mais. Beatles ou não Beatles, pela primeira vez na vida aquilo não tinha mais importância. Ringo saiu fumegando de Abbey Road, encheu o saco e abandonou a banda, pegou a família e foi para a Sardenha, na Itália.
Um dia, no iate do ator Peter Sellers, ele pediu "Fish 'n' Chips", mas veio polvo em vez de peixe. Surgiu então uma conversa com o capitão da embarcação sobre polvos. Este lhe contou que eles catavam pedrinhass e objetos brilhantes no fundo do mar e os concentravam em um mesmo lugar, que ficava parecido um jardim.

Com bases nestes fatos e com uma pequena ajuda de seu amigo e companheiro George Harrison ele compôs a canção. Não se sabe até que ponto Harrison ajudou. Esta ajuda nunca foi confirmada; porém no filme Let It Be aparece uma sequência em que são vistos os dois ensaiando a canção e Harrison mostrando alguns acordes para Ringo. A canção é creditada apenas a Richard Starkey. George disse na época: "Octopus's Garden é uma música do Ringo. É apenas a segunda música que Ringo já escreveu, é importante e é adorável. A música fica muito profunda na consciência do ouvinte, porque é tão pacífica. Ringo está escrevendo músicas cósmicas sem sequer perceber". A letra fala de alguém, neste caso Ringo, que gostaria de estar fora da realidade diária e esconder-se no fundo do mar, no jardim do polvo, na sombra. ("I'd like to be, under the sea, in the Octopus's Garden, in the shade"). É o sentimento de estar em um lugar seguro, junto da amada e escondido de todos. ("We would sing and dance around because we know we can't be found..."). Ele e a amada estariam felizes e não haveria ninguém para dizer a eles o que fazer... no jardim do polvo.("We would be so happy, you and me, no one to tell us what to do...in the octopus's garden with you").
"Octopus's Garden", além do album Abbey Road, aparece no Anthology 3 (onde está incluída uma gravação de uma das tomadas - take 2, realizadas no dia 26 de abril de 1969) e no CD "Love". Para este álbum, George Martin criou uma versão diferente: a introdução cantada por Ringo está em velocidade mais lenta e misturada com a orquestração de "Good Night". Em seguida, a música toma a sua forma original, misturada com os alguns efeitos sonoros de Yellow Submarine. Aqui, a gente confere todas!

Em 2014, foi publicado o livro infantil ilustrado baseado na famosa canção dos Beatles "Octopus's Garden", de Ringo Starr e ilustrado por Ben Cort.

GEORGE HARRISON - THE RADHA KRISHNA TEMPLE – O SUCESSO DO MANTRA HARE KRISHNA

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Até aquela data, poucos no mundo ocidental já tinham ouvido falar dos ‘Hare Krishnas’, quanto mais do “Mantra Hare Krishna”, o ‘Maha Mantra’. Há 50 anos, no dia 29 de agosto de 1969, o compacto trazendo as ‘músicas’, na verdade cânticos, “Hare Krishna Mantra” / “Prayer To The Spiritual Masters”, dos membros do Radha Krishna Temple, produzido por George Harrison, foi lançado no Reino Unido pela Apple Records.
“The Radha Krishna Temple” era um grupo de devotos Hare Krishna do final dos anos 1960 e início dos anos 70, tocando música devocional indiana, focada no Deus Hindu, Krishna. A banda em suas gravações consistia em George Harrison no harmônio, violão, guitarra e baixo; Tamal Krishna Goswami na flauta; Harivilas, Yamuna, Jivananda, Lilavati e Yogesvara nos vocais principais; e reuniu devotos de Hare Krishna nos vocais de apoio.
Graças a George, o sucesso do primeiro single, ajudou a popularizar o movimento Hare Krishna no ocidente, e inspirou Harrison a ser mais abertamente religioso em seu álbum triplo All Things Must Pass (1970). O "Hare Krishna Mantra" alcançou o número 12 na parada de singles do Reino Unido e foi um sucesso comercial em todo o mundo. Os devotos tocaram duas vezes a música no Top of the Pops da BBC-TV. A edição de 11 de outubro do New Musical Express anunciou que o Templo Radha Krishna realizaria onze shows no Holborn Conway Hall entre 15 de outubro e 22 de dezembro e logo, os devotos do templo passaram a fazer concertos por toda a Europa para atender à demanda pública.
Depois do sucesso do single com o Mantra Hare Krishna, os planos para um novo single começaram no início de 1970. Outro canto tradicional, “Govinda”, foi escolhido. George Harrison produziu a sessão e também tocou violão. Klaus Voormann tocava baixo, enquanto Alan White foi o baterista. Os membros do templo contribuíram com vocais, sinos, órgão e flauta, enquanto músicos da Orquestra Filarmônica de Londres foram trazidos para tocar harpa, sinos tubulares e cordas. “Govinda” foi lançada como single no Reino Unido em 6 de março de 1970 e em 24 de março nos Estados Unidos, com “Govinda Jai ​​Jai” no lado B. "Govinda", é uma adaptação musical do que é considerado o primeiro poema do mundo, que consiste em orações, chamado de Govindam. “Govinda” fez ainda mais sucesso que o single anterior.
Então, em maio de 1971, era hora de lançar um álbum. The Radha Krihsna Temple também produzido por George e lançado pela Apple, o disco reúne os dois singles de sucesso – o "Mantra Hare Krishna" e "Govinda" - com outros mantras e orações em sânscrito que os devotos gravaram com Harrison a partir de julho de 1969. As gravações refletiram o compromisso de Harrison com os ensinamentos do líder do movimento, A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, fundador e Acharya (líder) da Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON). O álbum seguiu o sucesso mundial do single "My Sweet Lord" de Harrison, que popularizou ainda mais o Maha Mantra, e associou o movimento Hare Krishna, através da incorporação dessa música, do mantra e outros versos sânscritos. Apesar disso, o álbum The Radha Krishna falhou nas paradas na Grã-Bretanha e na América, emitido no momento em que a promoção de artistas pela Apple havia se deteriorado após os cortes de Allen Klein na empresa ao longo de 1970.
Prabhupada estabeleceu o primeiro Templo de Radha Krishna em Nova York em 1966, seguido por uma filial no distrito de Haight-Ashbury em São Francisco. Em 1968, ele enviou devotos de São Francisco para Londres. George Harrison conheceu Prabhupada em setembro de 1969, na propriedade de Lennon Tittenhurst Park.
A versão da adoração a Krishna que Swami Prabhupada introduziu ao Ocidente foi a raiz das crenças espirituais de George Harrison para o resto de sua vida. Não que tenha se sentido limitado pelos ensinamentos de Prabhupada ou que eles diminuíram seu interesse por outras correntes do hinduísmo ou misticismo. Ele continuou um explo­rador espiritual, disposto a considerar e experimentar outras ideias. De fato, o movimento Consciência de Krishna e a adoração de Krishna em geral são apenas um segmento do complexo e sempre en­volvente sistema que veio a ser conhecido como Hinduísmo.
Harrison certa vez perguntou a Prabhupada se ele também deveria raspar a cabeça e se tornar formalmente um devoto, ao qual o Acharya respondeu que ele poderia fazer mais por Krishna através de sua música. Quando Prabhupada ouviu pela primeira vez a versão de Harrison das orações de Govindam, no single "Govinda", ficou comovido e pediu que a música fosse tocada a cada manhã durante a saudação diária das divindades, ou Darshan Arati. Essa prática continua hoje, em todos os centros da ISKCON em todo o mundo.
Aqui, a gente confere a versão original do single da Aplle do “Maha Mantra” / “Prayer To The Spiritual Masters” e logo abaixo, “Govinda”, sem enfeites ou firulas.
Clique AQUI e tenha uma boa surpresa. Hare Krishna!

O HOMEM QUE VIU O INFINITO - MUITO BOM!*****

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Ambientado no início do século XX às vésperas da Primeira Guerra Mundial, O Homem que Viu o Infinito é um filme de 2015 que concentra-se na verdadeira história da trajetória de Srinivasa Ramanujan (Dev Patel), um jovem morador de uma cidade pobre da Índia (Madras, cidade onde nasceu Pete Best) que possui um talento nato para a matemática. O garoto é incentivado a publicar suas teses na Inglaterra e contata o professor G. H. Hardy (Jeremy Irons) que leva Ramanujam à universidade, tornando-se mais do que um mentor, mas um amigo para o garoto.
Baseado no livro "The Man Who Knew Infinity: A Life of the Genius Ramanujan", de Robert Kanigel, O Homem que viu o Infinito é apenas o segundo trabalho como diretor do desconhecido cineasta Matt Brown. Reunindo elementos muito interessantes para explorar a história de um gênio da matemática que usava de sua fé como plataforma para voar, o filme agrada crítica e público, principalmente pelas atuações dos personagens principais, interpretados pelo bom ator Dev Patel e o experiente e sempre brilhante Jeremy Irons. Confira o trailer e se gostar, embaixo o filme completo dublado em português. É bem bacana!

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

A PRIMEIRA FILHA DE PAUL, MARY McARTNEY COMPLETA 50 ANOS

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Publicada originalmente em 28 de agosto de 2015. Parece que foi ontem... tudo parece que está completando 50 anos...
Tal e qual a mãe, só que completamente careta, Mary McCartney, que completa 50 anos, também é fotógrafa e escritora de culinária vegetariana. Mary Anna McCartney nasceu em 28 de agosto de 1969 e foi o primeiro filho biológico de Paul com Linda McCartneyMary tem uma meia-irmã mais velha, Heather McCartney, que nasceu Heather Louise See em 31 de dezembro de 1962, filha de Linda e Joseph Melville See Jr. e adotada por Paul McCartney; uma irmã mais nova, Stella Nina McCartney, que nasceu em 13 de setembro de 1971 e um irmão mais novo, James Louis McCartney, que nasceu em 12 de setembro de 1977. Seguindo o conservadorismo de Liverpool, Paul batizou sua primeira filha com o nome de sua mãe, como era o costume, e anos depois, também batizaria o primeiro filho homem com o nome de seu pai – James. Mary também tem outra meia-irmã bem mais jovem, Beatrice Milly McCartney, filha de Paul com sua segunda esposa, Heather Mills, nascida em 28 de outubro de 2003.
A fotografia mais famosa de Mary, foi tirada por sua mãe, Linda McCartney. É uma foto onde ela, ainda bebê, aparece espiando embrulhada dentro da jaqueta do pai. Essa fotografia aparece na contra-capa do primeiro álbum solo de Paul - McCartney, ou McCartney I, ou apenas ‘álbum das cerejas’.
Mary, como Heather, sempre apreciou a tranquilidade e a discrição, desde sua infância na fazenda da família em Sussex, Inglaterra - ali, as crianças eram criadas, convivendo com a natureza e cercadas de animais, os quais aprenderam a respeitar profundamente. Logo após o nascimento de sua irmã caçula Stella, os pais de Mary formaram a banda Wings, com a qual ela e seus irmãos viajaram pelo mundo até 1980. Ela cresceu para ser vegetariana e é apaixonada pelos direitos dos animais como todo o resto da família.
Em 1995, o irmão James a apresentou ao diretor e produtor de televisão Alistair Donald. Depois de namorar por três anos, marcaram o casamento para maio de 1998. Devido à morte de Linda, o casamento foi adiado e Mary e Alistair Donald se casaram em 26 de setembro de 1998. Em 3 de abril de 1999, ela deu a luz ao primeiro neto de Paul McCartney, Arthur Alistair Donald. O segundo filho do casal, Elliot Donald, nasceu em 1 de agosto de 2002. Em abril de 2005, eles anunciaram sua separação, mas disseram que era apenas temporário e desejavam se conciliar por causa de seus dois filhos. Embora não houvesse confirmação pública de um divórcio, em 2007, ela voltou a usar seu nome de nascimento. Em 11 de agosto de 2008, Mary McCartney deu à luz ao primeiro filho com o namorado diretor, Simon Aboud. Em 12 de junho de 2010, Mary e Aboud se casaram em uma cerimônia privada em Londres no Marylebone Register Office, mesmo local onde seus pais se casaram em 1969. Em 3 de setembro de 2011, Mary deu à luz seu segundo filho com Aboud.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

THE BEATLES - OH! DARLING - SENSACIONAL!!!**********

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"Oh! Darling" é uma música composta somente por Paul McCartney, gravada pelos Beatles e lançada no álbum Abbey Road em 26 de setembro de 1969. Esse rock de estilo retrô, foi originalmente tentado pelos Beatles durante as sessões de "Get Back", mas acabou sendo guardada para o Abbey Road. A gravação teve início no dia 20 de abril com 26 tomadas. Neste dia, fora o vocal de McCartney, a participação dos outros Beatles foi completada. Para gravar o vocal, McCartney realizou sessões nos dias 17, 18, 22 e 23 de julho. A gravação de 23 de julho foi a que mais o agradou. Mais alguns ajustes e "overdubs" foram realizados no dia 8 e no dia 11 de agosto de 1969 a música estava concluída. Dura exatos 3’26”.

Quando criou a música, McCartney sabia bem o que tinha nas mãos. Depois de passados alguns anos desde que ele usou seu melhor estilo rocker com o poder de suas cordas vocais, como em "Long Tall Sally", "Kansas City", "I'm Down" e em tantas outras dos primeiros álbuns dos Beatles, ele queria fazer de novo. (Helter Skelter de 1968 é uma exceção notável). Ele queria criar uma balada de rock'n'roll no estilo "anos 50", do tipo de Jackie Wilson em especial. Deveria parecer algo semelhante à voz de alguém que estivesse há uma semana no palco ao vivo. Vivendo em Cavendish Avenue, a apenas duas ruas de Abbey Road, Paul McCartney adquiriu o hábito de chegar antes dos outros Beatles para gravar seus vocais para a música. Acreditava que as primeiras horas do dia eram as melhores para um canto alto, forte, agudo e rasgado.
"Oh! Darling" é antes de tudo, uma súplica de amor e desespero. O cantor pede a amada que acredite nele, que nunca o abandone pois jamais lhe fará nenhum mal. Se ela o deixar, não suportará e morrerá. "Oh! Darling" é a 4ª faixa do álbum Abbey Road, atrás de "Maxwell's Silver Hammer" e antes de "Octopu's Garden". É creditada a Lennon e McCartney, foi produzida por George Martin e Chris Thomas e teve como engenheiros Jeff Jarratt e Phil McDonaldMesmo apesar de nunca ter sido lançada como single, a gravação dos Beatles caiu no gosto dos fãs e tornou-se uma das músicas mais conhecidas do grupo.
Na época do lançamento de Abbey Road, George Harrison, que fez uma ótima instrumentalização, como sempre, fez uma análise descrevendo faixa por faixa. Sobre ‘Oh! Darling’, ele disse: "É outra de Paul, típica dos anos 50/60, principalmente nos acordes. É uma música típica da época dos gru­pos Moonglows, Paragons, Shells e tudo o mais. Ele trabalhou muito nela. Nós fizemos alguns ‘oh, oohs’ no vocal enquanto ele se esgoelava". Para John Lennon, a música era boa, mas achava que poderia ter cantado melhor: "Oh! Darling foi uma das boas de Paul em que ele não cantou muito bem. Eu sempre achei que poderia ter feito melhor - era mais meu estilo do que o dele. Ele deveria ter me deixado cantar. (Risos)".

MICHAEL SIMMONS - OH! DARLING - MUITO BOM!

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Esse simpático gorducho com cara de zangado, já tinha aparecido aqui em julho de 2016, mostrando suas sensacionais covers de "All I've Got To Do" e "Eight Day's a Week". Michael Simmons é um veterano do power pop. Guitarrista, compositor e vocalista, está na estrada há mais de 20 anos. Foi membro da banda californiana Sparkle Jets UK, cujo som era descrito como "um casamento distintivo do rock e pop dos anos 60 e 70". Em 2012 lançou um álbum só de covers "It’s The End Of The World As We Know It And I Feel Live", onde aparecem suas versões para “She Said She Said” e “Hello Goodbye” dos Beatles, e “Look At Me” de John Lennon. Em 2018, lançou seu primeiro álbum autoral: First Days of Summer. Seu novo projeto paralelo é a banda Yorktown Lads. Desta vez, Simmons volta aqui no Baú, trazendo novamente de forma espetacular, sua ótima cover de "Oh! Darling", clássico composto por Paul McCartney e gravado pelos Beatles no álbum Abbey Road de 1969. É sensacional, valeu!

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

ETHAN RUSSEL - O FOTÓGRAFO DAS GRANDES ESTRELAS DO ROCK

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O fotógrafo americano Ethan Russell está com 74 anos. Há 50 anos, em 1969, quando fotografou os Beatles juntos pela última vez, tinha apenas 24. Ele o único fotógrafo do rock que produziu capas dos Beatles, Rolling Stones e The Who.


Ethan Russell é um renomado fotógrafo e diretor de filmes. Também é um premiado designer e autor de dois livros, “Dear Mr. Fantasy” em 1985 e “Let It Bleed: The Rolling Stones 1969 EUA Tour” em 2007. Nascido em Nova York e criado em San Francisco, Russell formou-se na Universidade da Califórnia em inglês e artes. Se interessou pela fotografia, mas não trabalhou profissionalmente até 1968, quando foi para a Inglaterra.
Russell, um californiano esguio e desalinhado, recém-saído da faculdade, estava morando em um apartamento típicamente londrino, com cartazes psicodélicos na parede, botas jogadas em um canto, e uma câmera Nikon sobre a mesa. Ele havia se mudado para Londres com aspirações de se tornar escritor, mas estava trabalhando como fotógrafo em uma casa para crianças autistas por meio período.

Ele foi apresentado a Mick Jagger naquele ano, e de 1968 a 1972, foi o principal fotógrafo dos Rolling Stones. Uma de suas primeiras sessões mostrava Brian Jones em sua casa, Cotchford Farm, em East Sussex, anteriormente propriedade de A.A. Milne, criador do Ursinho Pooh. Imagens de Russell mostram Jones, envolto em torno de uma estátua de Christopher Robin como se tentasse estrangulá-lo, mostram a natureza perturbada do condenado guitarrista, que foi encontrado morto na piscina seis meses depois.
Russell pegou os Rolling Stones em um momento histórico. Depois das fotos tiradas de Brian Jones, ele fotografou o show dos Stones no Hyde Park, que serviu como memorial de Jones. Uma foto que ele tirou foi usada na capa do álbum de 1969, Through the Past, Darkly (Big Hits Vol. 2), que foi dedicado a Brian Jones.
Depois de já ter feito várias sessões com John Lennon e Yoko Ono, Ethan Russell conheceu os Beatles no início de janeiro de 1968. Seu trabalho para os Rolling Stones no Rock and Roll Circus atraíram o interesse de Neil Aspinall, que convidou Russell para o Twickenham Studios, onde o grupo estava produzindo “Let It Be”. Suas fotografias foram parar na capa do álbum e em todo o material de divulgação.
Ethan Russell era um dos três fotógrafos durante a última sessão de fotos dos Beatles juntos, em 22 de agosto de 1969. As locações foram em Tittenhurst Park, propriedade de John Lennon e Yoko Ono, e mais tarde de Ringo Starr. Outros fotógrafos eram Monte Fresco, do Daily Mirror, e Mal Evans.
Trabalhando com o The Who, Russell fez a capa do Who's Next em 1971 e a fotografia do livro que acompanhou “Quadrophenia” em 1973. No entanto, Russell não fotografou a capa do álbum que foi feita pelo fotógrafo Graham Hughes. Uma das fotos de Russell foi usada na capa da compilação de 1988, Who's Better, Who's Best.
Para Pete Townshend, do The Who, as fotos de Russell podiam ir direto para a National Gallery. "Ethan é o olho civilizado para uma forma de arte não-civilizada: o rock-n-roll", resumiu o músico.
Sua lista de trabalhos com outros artistas também inclui Jerry Lee Lewis, Phil Everly, Jim Morrison, Janis Joplin, The Moody Blues, Cream, Traffic, Elkie Brooks, Eric Clapton, Linda Ronstadt, John Hiatt, Rickie Lee Jones, Audioslave, Spooky Tooth e Rosanne Cash.
Em 1978, Russell mudou seu foco para a direção de cinema e vídeos, tornando-se um dos pioneiros na produção de vídeos de música, mas deixando um acervo de centenas de fotos em grande parte inéditas por quase 30 anos. Ele produziu e dirigiu filmes com Leon Redbone, Rickie Lee Jones, Emmylou Harris, Joni Mitchell, Paul Simon, kd lang, Rosanne Cash, Hank Williams, Jr. e Randy Travis e John Lennon e Yoko Ono. Na década de 1990, tornou-se ativo no campo da mídia interativa, servindo como diretor de criação de uma empresa especializada na entrega de desktops de vídeos interativos. Hoje ele continua a trabalhar em todos os aspectos da sua carreira, incluindo a fotografia, a escrita cinematográfica e de produção. Ele vive em Marin, na Califórnia com sua esposa, o enteado e filho. De todas as fotos tiradas dos ícones do rock ao longo dos anos, no entanto, apenas uma enfeita sua casa na Califórnia. É a de John Lennon, agachado e concentrado, ouvindo uma gravação.

Confira AQUI, grande parte do trabalho de Ethan Russel, o fotógrafo dos popstars.

GEORGE HARRISON - CHEER DOWN - SENSACIONAL!**********

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JOHN LENNON - WOMAN IS THE NIGGER - SENSACIONAL!**********

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PAUL McCARTNEY - MRS VANDERBILT - SENSACIONAL!**********

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RINGO STARR - PHOTOGRAPH - SENSACIONAL!**********

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MARY HOPKIN - THOSE WERE THE DAYS / GOODBYE*****

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"Those Were the Days" foi a primeira música lançada por Mary Hopkin, em 30 de agosto de 1968. A composição é creditada a Gene Raskin, que fez uma versão em inglês do classico russo "Dorogoy Dlinnoyu" escrita em 1920 por Boris Fomin e Konstantin Podrevsky. A música trata da remanescência sobre a juventude e o idealismo romântico. Embora a canção tenha aparecido no início da década de 1960 pelo grupo The Limelighters, foi Mary Hopkin quem gravou a versão definitiva, que foi produzida por Paul McCartney e que chegou ao topo das paradas de singles do Reino Unido e nº 2 nos Estados Unidos. A música foi traduzida para o castelhano (com o título "Que tiempo tan feliz"), para o francês (com o título "Le temps des fleurs"), para o italiano (Quelli erano giorni"), para o alemão ("Am jenem Tag") e para o português (com o título "Aqueles tempos", na voz da cantora da Jovem Guarda Joelma). "Those Were the Days" com Mary Hopkin foi lançada no programa de televisão Opportunity Knocks, da BBC. A cantora Sandie Shaw também gravou a música, mas não teve o mesmo sucesso que a versão de Hopkin. Curiosamente, depois de tanto sucesso, "Those Were the Days" tornou-se a conhecida musiquinha insuportável do Show de Calouros do Sílvio Santos. Mary Hopkin foi a primeira artista contratada pela Apple. Iniciou a carreira em 1967, como vocalista de um grupo folk, chamado Selby, Set & Mary.

Quando ganhou o concurso televisivo do programa "Opportunity Knocks" (no melhor estilo do The Voice), Hopkin chamou a atenção da modelo Twiggy que a recomendou para Paul McCartney. Ela caiu nas graças de Paul e o contato profissional com o Beatle lhe proporcionou gravar o primeiro compacto "Turn Turn Turn", que fez um razoável sucesso. Mas a grande revelação de Mary Hopkin foi "Those Were The Days", produzida e arranjada por McCartney.
A partir desse sucesso a carreira da moça decolou. Nessa época, "Those Were The Days" concorria com "Hey Jude" nos primeiros lugares das paradas britânicas. Aos 19 anos, Mary Hopkin lançou pela Apple, seu primeiro álbum - POST CARD, em 1969, emplacando outro grande sucesso "Goodbye" também escrita por Paul que também produziu o álbum.
Com tendências folk e pop-rock, o destaque da sua voz sensível foi a grande revelação que fecharia com chave de ouro os anos sessenta. Todos os grandes hits de Mary foram lançados também em compactos e, logo incluídos em LP. A discografia não é extensa, mas foi o suficiente para revelar a brilhante intérprete que foi. Com a canção "Knock Knock, Who's There?" representou o Reino Unido no Festival Eurovisão da Canção 1970, onde terminou em segundo lugar. Depois do lançamento do seu segundo álbum editado em 1971, "Earth Song-Ocean Song", produzido por Tony Visconti, produtor do T. Rex, David Bowie e Badfinger, Visconti se casou com a galesinha e ela deixou de cantar. Retirou-se da vida musical, para só voltar anos depois. Mas aí já era. Depois de se divorciar de Visconti em 1981, cantou a canção "Rachael's Song" de Vangelis para o filme Blade Runner. Depois, entre 1982 e 1984 fez parte de alguns grupos como backing vocal. Nada de expressão. Em 1989 lançou o álbum "Spirit", com o single "Ave Maria". Amém!