terça-feira, 31 de julho de 2018

A PRIMEIRA FOGUEIRA-BEATLE, A GENTE NÃO ESQUECE!

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Há 52 anos, em 31 de julho de 1966, os noticiários da BBC exibiam imagens de cristãos em Birmingham, no Alabama, queimando discos dos Beatles em uma grande fogueira, da mesma maneira que os nazistas queimaram livros. Logo, haveriam várias “fogueiras-Beatle” em várias cidades americanas. Dois dias antes, em 29 de julho, a revista americana Datebook publicou partes da entrevista que John Lennon dera a jornalista Maureen Cleave publicada na Inglaterra em março. A entrevista estava toda editada de forma sensacionalista dando ênfase às declarações de Lennon sobre o cristianismo. Na capa, uma citação de John: “Não sei o que vai acabar primeiro, o rock and roll ou o cristianismo”. Dentro, destaque para a parte que ele diz: “O Cristianismo vai desaparecer. Vai diminuir e encolher (...). Estou certo e provarei. Hoje, nós (os Beatles) somos mais populares do que Jesus Cristo. Não sei qual vai desaparecer primeiro, o Rock and Roll ou o Cristianismo. Jesus não era mal, mas seus discípulos eram obtusos e vulgares. É a distorção deles que estraga tudo (o Cristianismo) para mim". Quando isso apareceu na Inglaterra, não houve problema algum, agora, cinco meses depois, publicada da forma que foi, num país fundamentalista e conservador, acabou gerando problemas sem precedentes para a banda.

THE BEST OF THE BESTS - BADFINGER - NO DICE

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“No Dice”, de 1970, marcou o começo da "era de ouro" muito breve de Badfinger. No final dos anos 60, uma banda dificilmente poderia querer mais do que ser ungida pelos Beatles - e receber um original do próprio Paul McCartney para gravar, mas Badfinger foi bem além do que sua associação com os Fab Four, e mostram isso em "No Dice". Lançado em novembro de 1970, o álbum foi o segundo da banda com o seu novo nome recentemente adotado, tendo abandonado o nome e o conceito anterior "The Iveys", antes de lançar “Magic Christian Music” no início daquele ano.
Primeira banda assinar com a Apple Records, dos Beatles, logo que chegaram, ganharam imediatamente uma cortesia inesperada de seus novos chefes de selo na forma de "Come and Get It", um hit Top 10 escrito e produzido por Paul McCartney, contribuindo para uma onda de comentários que sugeriam que Badfinger eram os aparentes herdeiros musicais dos Beatles. Tolice. Essas comparações começariam a aparecer na banda com o tempo, mas definitivamente funcionaram em favor de Badfinger naquele começo de 1970, quando a dor do rompimento dos Beatles ainda estava crua e a imprensa preocupada em encontrar alguém pronto para carregar o fardo. Ainda assim, embora o som de Badfinger tivesse uma dívida óbvia a seus benfeitores corporativos, eles não estavam acostumados a depender de outros compositores e os próprios escreviam as músicas que logo se tornariam hits.
Com “No Dice”, a chegada do guitarrista Joey Molland, cimentou o que se tornaria a linha de maior sucesso comercial do grupo. Com Molland na banda, o guitarrista Tom Evans mudou para o baixo, provocando uma mudança sonora ainda maior pela adição dos vocais e composições de Molland a uma mistura criativa que já incluía e era liderada pelo guitarrista/compositor Pete Ham e o baterista Mike Gibbins. O resultado foi um álbum que soou substancialmente mais pesado e mais sujo do que o “Magic Christian Music”, que era uma coleção de músicas que colocaram firmemente o som pop dos finados Iveys no passado. "Queríamos ser uma banda de rock mais do que qualquer outra coisa. Não queríamos ser uma banda da Disney. Não queríamos ser os Archies. A maioria dos grandes sucessos naqueles dias eram canções pop - 'Yummy Yummy Yummy' estava acontecendo na época e os fãs do pop eram muito limpos, e os Iveys pegaram essas imagens. Badfinger era diferente", disse Joey Molland anos mais tarde. Badfinger dividiu as tarefas de composição durante as sessões “No Dice”, com cada um dos membros da banda realizando pelo menos uma composição solo na lista de faixas. O guitarrista líder e principal compositor, Pete Ham exerceu indiscutivelmente a mais forte influência no álbum, escrevendo ou co-escrevendo sete das 12 músicas - incluindo seu single top 10 do proto-power pop "No Matter What", assim como a balada comovente "Without You", cuja grandeza arrebatadora mais tarde faria um grande sucesso com Harry Nilsson (e, décadas depois, com Mariah Carey). O novo som provou ser um sucesso imediato entre os fãs, que levaram "No Dice" para o Top 30, adicionando "No Matter What" à crescente série de sucessos da banda. Seguiu-se uma turnê americana de sucesso, sugerindo que Badfinger estava prestes a se tornar o tipo de fenômeno mundial que poderia ter justificado as constantes comparações com os Beatles. No entanto, os problemas apareceriam no horizonte, e isso não apenas ofuscou o resto de sua carreira, mas definiu sua história.
Durante os meses que antecederam o lançamento de "No Dice", o empresário Bill Collins assinou contrato com o gerente de negócios Stan Polley, que revisou as finanças problemáticas de Badfinger ao estabelecer uma corporação do grupo e distribuir salários aos membros da banda - tudo isso soava bem no papel, mas logo se mostrou menos do que vantajoso para todos, menos para Polley. Segundo a biografia escrita por Dan Matovina - “Without You: The Tragic Story of Badfinger”, Polley teria mamado mais de US $ 75.000 ao longo do ano após o lançamento de “No Dice”, enquanto cada um dos membros da banda se contentou com salários e adiantamentos de menos de US $ 10.000Mais problemático, pelo menos no curto prazo, foi o lento deslize da Apple Records, atolada no caos após o rompimento dos Beatles e sob administração de Allen Klein. Uma questão que inicialmente se manifestaria durante as longas sessões do próximo álbum da banda “Straight Up”, de 1971, que, depois de ter as gravações do álbum iniciadas por Geoff Emerick, George Harrison entrou no projeto e passou cerca de um mês no estúdio com a banda antes de abandonar as gravações para se dedicar ao seu “Concert for Bangladesh”. Finalmente, Todd Rundgren foi convocado para um mês de sessões - e embora o resultado final tenha apresentado bom desempenho nas paradas, produzindo singles de sucesso como "Day After Day" e "Baby Blue", as lutas dos bastidores estavam apenas começando.
Em 1973, Badfinger estava fora da Apple, e foi direto para um novo contrato de seis álbuns negociado por Polley com a Warner Bros, que pedia um novo LP a cada seis meses. Enquanto os membros da banda lutavam para cumprir suas obrigações contratuais, o dinheiro continuou a ser um problema grave - o suficiente para que, após o lançamento de seu segundo trabalho para a gravadora, “Wish You Were Here”, de 1974, o braço editorial da Warner abrisse um processo. Com as vendas diminuindo e o dinheiro cada vez mais escasso, os membros do grupo começaram a quebrar sob pressão. Pete Ham brevemente desistiu na véspera de sua turnê de 1974, para retornar três semanas depois; Molland, entretanto, saiu pouco antes do final do ano. Atado em litígios e com pouca esperança de lançar novas músicas em breve - ou qualquer ideia de como se administrar financeiramente, Badfinger permaneceu em estado de estagnação indefesa até a manhã de 24 de abril de 1975, quando o corpo de Pete Ham foi encontrado na garagem da casa onde vivia. Ele se enforcou, decretando o fim do Badfinger original. Houveram algumas reuniões ao longo dos anos, com Molland e Evans se juntando brevemente para gravar um par de álbuns sob a bandeira Badfinger em 1979 e 1981, mas vendas fracas e conflitos internos levaram a um novo fim. Depois de um período em que Molland e Evans excursionaram, ambos com bandas sob o nome de Badfinger,Tom Evans tragicamente, também se enforcou no final de novembro de 1983, lançando uma nova mortalha sobre a história de um grupo cuja história começou com uma promessa tão brilhante e cuja música ainda toca com a urgência que fez de “No Dice” o primeiro do que deveria ter sido uma longa fila de grandes sucessos. Badfinger, não só (mas também), pela sua trágica trajetória é, com certeza, um dos capítulos mais bonitos de toda a história que permeia o universo dos Beatles.

PAUL McCARTNEY & WINGS - BEWARE MY LOVE*****

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"Beware My Love" é uma música creditada a Paul e Linda McCartney, que foi lançada pela primeira vez no álbum “Wings At The Speed Of Sound” em março de 1976. Também foi usada como lado B do single que trazia "Let 'Em In" do lado A. Uma versão ao vivo gravada em 7 de junho de 1976 em Denver, Colorado foi incluída no álbum “Wings Over America” e outra versão ao vivo de três dias depois, em Seattle, Washington foi mostrada no filme-concerto Rockshow – que é o que a gente vai conferir lá embaixo.Como a maioria das canções de sucesso de Paul McCartney, "Beware My Love" foi feita de vários elementos diferentes. A melodia começa com um breve som de gaita seguido por uma repetida guitarra. Ao longo da canção, os vocais de Paul, assim como a música, se intensificam e vão crescendo até chegar aos limites. Nos principais versos, o cantor avisa à mulher que ama para ter cuidado, porque ele não acredita que o outro homem que ela está querendo seja certo para ela. Nas pontes, ele diz à mulher que, embora ela for embora, tenha cuidado com o que deixou para trás."Beware My Love" é um rock de tempo médio que chegou a ser comparada, pelo seu peso, com “Rock Show" e "Soily”. Também não faltaram comparações com o rockão dos Beatles “Helter Skelter". Os maiores elogios à canção foram pelo baixo tocado por Paul McCartney, a percussão de Joe English e os backing vocals de Linda McCartney e Denny Laine. McCartney afirmou na época que ele estava tentando atingir uma emoção no vocal como só havia feito antes em “Oh! Darling”. "Beware My Love" também caiu na graça da crítica por ser a canção mais pesada do álbum, que contém em sua maioria baladas e músicas de influências disco. Foi descrita como sendo destinada a "dissipar as acusações de que os Wings estavam se tornando um grupo de bonecos amantes da disco".
Ao rever o álbum, o crítico da Allmusic Stephen Thomas Erlewine disse que "Beware My Love", é a melhor canção assinada por McCartney até então e move em harmonias ensolaradas ao hard rock. Outro crítico de música rock Robert Christgau afirmou que no álbum, McCartney só aparece com força total apenas na apaixonada "Beware My Love". Outros ainda diriam que a canção era de fato, "o único sucesso absoluto do álbum". Frank Rose do The Village Voice disse que esta canção juntamente com a contribuição de Denny Laine para o álbum, "Time To Hide” eram grandes números de produção do tipo que McCartney gosta quando ele sabe que ele tem um roqueiro de verdade. A Rolling Stone também elogiou "Beware My Love" e "Time to Hide", bem como "Let 'Em In" como excelentes exemplos de rock no melhor estilo de McCartney. Houve ainda elogios ainda mais efusivos em seus em relação a versão ao vivo da canção em Wings Over America, que é um minuto e meio mais curta do que a versão de estúdio. Larry Rohter do The Washington Post descreveu o desempenho da música em Wings Over America como "divertida e emocionante". Ben Fong-Torres descreveu a performance ao vivo de McCartney da música como uma volta para algumas daquelas que poderiam ter sido inspiradas em Little Richard.

Composta em Campbeltown, “Beware My Love” foi gravada como demo no Rude Studio, na Escócia. Da mesma forma que She’s My Baby, Letting Go, e outras gravações dos Wings, “Beware My Love” seria arranjada como um R&B, à moda da gravadora Motown. A versão ao vivo desta canção não apresenta a introdução com Linda nos vocais principais. Paul McCartney toca contrabaixo, piano, mellotron e violão. Vocais, mini-moog e harmonias, são de Linda McCartney. Violão e palmas - Denny Laine; Guitarra elétrica, pedal wah-wah e palmas, por Jimmy McCulloch. Bateria e percussão, Joe English. Foi gravada nos estúdios Abbey Road, da EMI, em Londres. Fonte: Claudio Dirani

JOHN LENNON - BLUE SUEDE SHOES - SENSACIONAL!*****

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"Live Peace in Toronto 1969" foi o álbum de estreia da Plastic Ono Band, projeto de John Lennon e Yoko Ono. Gravado no Toronto Rock and Roll Revival Festival em 13 de setembro de 1969, foi o primeiro álbum ao vivo de um Beatle gravado fora da banda. Poucos dias antes, John Lennon e Yoko Ono receberam um telefonema dos promotores do festival John Brower e Kenny Walker, e rapidamente montaram uma banda em um espaço muito curto de tempo para se apresentarem no evento. O grupo composto por músicos do calibre do guitarrista Eric Clapton, o baixista Klaus Voormann (amigo desde os tempos de Hamburgo) e o baterista Alan White teve tempo apenas para breves ensaios antes de aparecer no palco para cantar várias músicas; uma delas, "Cold Turkey", foi executada pela primeira vez ao vivo. Ao retornar à Londres, Lennon mixou o álbum em um dia e também comunicou aos outros três Beatles, sua intenção de deixar o grupo, mas foi demovido da ideia por Allen Klein e Paul McCartney. O álbum "Live Peace in Toronto" (o disco de um lado só!) foi lançado em 12 de dezembro 1969 e alcançou a décima posição na Billboard 200. Também foi certificado com um disco de ouro pela RIAA, no entanto, não se destacou nas paradas do Reino Unido. Aqui, a gente confere o clássico que abre o show, "Blue Suede Shoes" de Carl Perkins.

TWIGGY - A CARA DOS ANOS 60?

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Lesley Hornby, antigamente Twiggy Lawson, mas conhecida apenas como Twiggy nasceu em Twickenham, Middlesex, Inglaterra no dia 19 de setembro de 1949. Twiggy ficou famosa como modelo e atriz. Sua imagem quase andrógina, magérrima, pequena, com cabelos loiros muito curtos e imensos olhos realçados com camadas de rímel e cílios postiços, a tornaram um dos ícones dos anos 1960.
Vinda de uma família de classe média, foi descoberta pelo fotógrafo Justin de Villeneuve, nome artístico de Nigel John Davies, que resolveu investir nela, tanto profissional quanto afetivamente. O apelido que a alçou ao estrelato vem desse período; de tão magrinha (1,67m, 42 kg), Lesley era chamada de "graveto" (twig, em inglês).
A partir do encontro com Villeneuve, a carreira da modelo decolou e ela se tornou muito conhecida, tanto na Europa como nos Estados Unidos, justamente por se contrapor ao padrão de beleza feminina dos anos 50, de mulheres voluptuosas e sensuais como a incomparável Marilyn Monroe.
Twiggy vendeu nome e rosto para bonecas, jogos, canetas, cílios postiços, cabides, meias e até máscaras. Em 1967, chegou à Nova Iorque com fama de estrela e frequentou eventos da alta sociedade.
Contudo, sua carreira nas passarelas e capas de revista foi bem curta. Ela deixou de ser modelo em 1969 para tentar as profissões de atriz e cantora. Participou de programas de televisão e de espetáculos da Broadway, e gravou vários discos. Lançou também três autobiografias: Twiggy by Twiggy (How I Probally Just Came Along on a White Rabbit at the Right Time, and Met the Smile on the Face of the Tiger), em 1968; Twiggy, em 1975, e Twiggy in Black and White, em 1997, nenhuma delas lançadas no Brasil.
Em 1973, posou ao lado de David Bowie para o álbum dele chamado Pin Ups.
Apesar de serem considerados o casal símbolo da moda nos anos 60, Twiggy e Justin Villeneuve nunca oficializaram a união. Em 1977, ela casou com o ator Marco Whitney, com quem teve uma filha, Carly. Ficou viúva em 1983 e se casou novamente com o ator Leigh Lawson, de quem adotou o atual sobrenome. O casal vive na Inglaterra.
Ela parece não sentir saudade da época de modelo. No livro Modelo - O mundo feio das mulheres lindas, do jornalista Michael Gross (Objetiva, 1996), ela declarou: "Eu costumava ser uma coisa. Agora sou uma pessoa"Atualmente, além de cantar, Twiggy assina uma linha de aromaterapia e costuma se dedicar a causas sociais, sendo uma ativa militante do PETA (People for Ethical Treatment of Animals) e é ex-jurada do programa "America's Next Top Model", produzido pela também ex-modelo, Tyra Banks.
Depois de passar os anos 90 trabalhando na televisão e atuando no teatro londrino, em 2005, aos 56 anos, ela voltou à moda para desfilar, filmar e fotografar a coleção da grande cadeia de lojas de roupas Mark&Spencer. Sua participação nesta campanha fez com que a imprensa britânica a creditasse como responsável pelo renascimento da marca. Com isso ela voltou a ser representada por uma agência de modelos, a Model 1, a maior da Europa, onde consta de seu catálogo ao lado de supermodelos com menos da metade da sua idade como a brasileira Alessandra Ambrosio e a israelense Bar Refaeli. Ela é considerada uma "instituição britânica".

GEORGE HARRISON - BANGLADESH / DEEP BLUE - SINGLE

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Publicada originalmente há 1 ano.
O compacto com a música “Bangladesh” trazendo "Deep Blue" como lado B, foi lançado há 47 anos, no dia 30 de julho de 1971. A música “Bangladesh”, narra exatamente como surgiu a ideia para o primeiro concerto beneficente da história do rock. Nessa época, George Harrison e Ravi Shankar estavam muito próximos. A religiosidade de Harrison também estava no auge. Com os olhos cheios de lágrimas, Ravi Shankar contou-lhe a história de Bangladesh, um país asiático rodeado quase por inteiro pela Índia, exceto a sudeste, onde tem uma pequena fronteira terrestre com Myanmar, país de origem de Ravi Shankar. Bangladesh vivia, e ainda é assim até hoje, flagelado pela fome e devastado pela guerra civil.
"Bangladesh" foi o primeiro single de caridade na música pop, e seu lançamento ocorreu três dias antes dos shows em Nova York no Madison Square Garden. O single se tornou um hit top dez no Reino Unido e no resto da Europa, e chegou ao número 23 na América na Billboard Hot 100. A gravação foi co-produzida por Phil Spector e apresenta contribuições de Leon Russell, Jim Horn, Ringo Starr e Jim Keltner. A sessão de Los Angeles para a música marcou o início de duas associações musicais duradouras na carreira solo de Harrison, com Jim Keltner e Jim Horn. A música "Bangladesh" também apareceu em 1976 na compilação The Best Of George Harrison, que continua a ser o único lançamento oficial em CD a incluir a gravação em estúdio da música.

"Deep Blue", o lado B do single, Harrison escreveu em 1970, no meio das sessões para o álbum triplo All Things Must Pass, e também gravou em Los Angeles. A letra foi inspirada pela condição de deterioração de sua mãe antes de ela sucumbir ao câncer em julho de 1970, e pelas visitas freqüentes de Harrison para vê-la no hospital, no norte da Inglaterra. Dado o tema, a música serviu como um comentário sobre a doença generalizada e a doença entre os milhões de refugiados de guerra de Bangladesh. Bem recebida pelos críticos, "Deep Blue" não estava disponível oficialmente desde que saiu no single. Com os anos ganhou a reputação de um grande achado Lado B. Finalmente, foi lançada em CD em setembro de 2006, quando a EMI incluiu "Deep Blue" como faixa bônus na reedição do álbum "Living in the Material World".

domingo, 29 de julho de 2018

CANETA CRIATIVA - A INCRÍVEL ARTE DE JAILSON BELFORT

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Se existe uma pessoa que não se surpreende de jeito nenhum com o tremendo sucesso do Jailson e de sua exposição “Caneta Criativa”, esta pessoa sou eu! Em todos esses anos do Baú, quase dez completados, nunca me cansei de enaltecer o trabalho e o talento de tantas feras que eu tive o prazer e o privilégio de trabalhar e conviver nesses meus trinta e tantos anos de carreira como publicitário - simplesmente, os melhores profissionais aqui Brasília: fotógrafos, artistas plásticos, redatores e ilustradores. Graças a Deus, tive a sorte de me tornar amigo de todos eles! E um deles, é meu querido Jailson Belfort, que eu conheci em 1999 quando ele chegou de São Luis e foi trabalhar na agência que eu trabalhava, o Grupo 108. Naquela época, o Jailson já impressionava com suas ilustrações lúdicas de seu personagem “Zerinho”. Com o tempo, seguimos nossos caminhos, mas continuamos amigos e eu nunca deixei de acompanhar a incrível arte do Jaílson, que está sempre em constante renovação e que já conquistou Brasília. E eu também não ficarei surpreso quando ele estiver expondo seus trabalhos por todo o mundo! Aquele abração, Jaílsão, você é O Cara!
Jailson Belfort nasceu em São Luis, Maranhão, e mudou-se para Brasília em 1999. É formado em Design pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e atualmente é designer gráfico do Supremo Tribunal Federal. Jailson cultiva a paixão pelo desenho desde a infância. Com um lápis na mão, as folhas de papel davam vida à imaginação do artista. O traço foi sendo refinado ao longo do tempo, dando espaço para composições maiores e mais elaboradas.
Exposição Caneta Criativa em cartaz no STF - 60 criações do artista Jailson Belfort feitas com caneta esferográfica retratam paisagens e cenas do cotidiano; De segunda a sexta-feira, das 12h às 19h, até o dia 17 de agosto.
Utilizando apenas canetas esferográficas, o desenhista e ilustrador maranhense Jailson Belfort recriou paisagem e o cotidiano de Brasília e outras cidades brasileiras através de desenhos.

A exposição está dividida em temas e acontece em dois ambientes: a coleção “Cidades e o STF” no Espaço Cultural Menezes Direito e a coleção “Desenhos Lúdicos”, em frente a Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal. As ilustrações utilizam das variadas cores das canetas esferográficas, como azul, vermelho, verde, rosa e outras, utilizadas por Jailson em uma só cor na obra ou em diferentes tonalidades, para recriar cenários da Capital Federal, detalhes de monumentos e espaços públicos, figuras do imaginário do artista e de outras cidades do Brasil, como São Luis (MA), onde nasceu.
Morando em Brasília desde 1999, o artista usa suas criações para interligar memórias, vivências e contrastes de ambas as realidades. O uso da caneta representa um traçado definitivo, sem a possibilidade de correção, e instiga a curiosidade e amplia as possibilidades de ocupação do campo em branco. Em tamanhos variados, é possível encontrar na exposição desde pequenos desenhos lúdicos até grandes composições de horizontes urbanos. Por utilizar apenas a tinta da caneta para retratar efeitos de luz e sombra, ângulos de visão, texturas e densidade, a obra do artista preza por detalhes e traços minuciosamente encaixados, que convidam o visitante a observar atentamente e refletir sobre a composição de cada objeto e cena no espaço.
 

TOMMY QUICKLY - TIP OF MY TONGUE

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"Tip of My Tongue" foi lançada como single por Tommy Quickly apoiado por The Remo Four. Escrita por Paul McCartney e atribuída à parceria Lennon-McCartney, foi uma das poucas músicas que nunca foram oficialmente lançadas pelos Beatles. Vários takes dessa música foram aparentemente gravados em 26 de novembro de 1962 no EMI Studios, embora George Martin não tenha gostado do resultado. Surpreendentemente, embora a versão de Tommy Quickly tenha sido lançada no Reino Unido enquanto a Beatlemania estava decolando, o single foi um fracasso e se mostrou a primeira de uma série de decepções da carreira para do cantor. "Tip of My Tongue" também foi gravada pela banda Badbeats em 1979, apoiado por outra música de Lennon-McCartney, "One and One Is Two". Este single foi o primeiro lançamento para qualquer uma dessas músicas nos EUA.

ELVIS PRESLEY - HEARTBREK HOTEL - SENSACIONAL!*****

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Uma nota sobre um homem que cometeu suicídio se atirando da janela de um quarto de hotel, foi a inspiração por trás da música que se tornou o primeiro grande sucesso de Elvis Presley a vender 1 milhão de cópias. O guitarrista e músico de estúdio Tommy Durden leu a nota sobre o homem que se matou, deixando para trás um pedaço de papel com as palavras assombrosas: "Eu ando numa rua solitária". Durden mostrou o artigo para sua amiga e coautora Mae Boren Axton. Professora de inglês do ensino médio que trabalhava como jornalista e compositora, Axton havia conseguido alguns sucessos no início dos anos 50 com artistas como Perry Como e Ernest Tubb. No final de 1955, ela ocupou um cargo de meio período como secretária de Relações Públicas do Coronel Tom Parker. Quando Mae conheceu Elvis, ela sentiu que ele tinha tudo que precisava para se tornar uma estrela, exceto uma música de sucesso. Enquanto Axton e Durden discutiam como poderiam transformar o artigo do jornal em uma música, Axton sugeriu que houvesse um “hotel de corações partidos” no final da rua solitária. Com esse flash de inspiração, a coisa estava funcionando. Pintando uma imagem de um lugar onde “amantes de coração partido choram sua tristeza” e “o recepcionista vestido de preto”, eles conseguiram transmitir em poucas palavras um clima romântico e fúnebre.
Embora a dupla seja responsável por escrever a música, o nome de Elvis apareceria no disco final como terceiro autor. É do conhecimento comum que o Coronel muitas vezes insistiu que o menino recebesse crédito ou em troca uma música ficaria de fora. Mas nos últimos anos, Axton insistiu que o crédito compartilhado era sua promessa feita a Elvis para ajudar a comprar uma casa na Flórida para seus pais. Axton fez uma demonstração da música para Elvis enquanto ele estava na estrada. Sua reação foi imediata e ele pedia que repetisse. Em 10 de janeiro de 1956, dois dias após seu aniversário de 21 anos, Elvis gravou seus primeiros cinco lados para o selo RCA no RCA Studio B em Nashville. Entre eles estava "Heartbreak Hotel". O produtor era Steve Sholes, com Bob Ferris como engenheiro. A banda incluia o guitarrista Scotty Moore, o baixista Bill Black, o baterista D.J. Fontana, mais Chet Atkins na guitarra, Floyd Cramer no piano e grupo vocal The Jordanaires. A atmosfera é pontuada pelas metálicas linhas de guitarra de Scotty Moore, que emprestaram um desespero para a faixa que combinava perfeitamente com o vocal dilacerante de Elvis. A música sombria era marcadamente diferente de qualquer coisa que Elvis fizera anteriormente na Sun Records.
"Heartbreak Hotel" foi lançada em 27 de janeiro de 1956. No dia seguinte, Elvis fez sua estreia na televisão, tocando ao vivo no Dorsey Brothers Stage Show. Foi a primeira de seis aparições nos meses seguintes, e ele cantou “Heartbreak Hotel” em três delas. Em 3 de abril, ele tocou a música no Milton Berle Show. Duas semanas depois, em 21 de abril, graças em grande parte à sua exposição no novo meio de TV, Elvis teve seu primeiro single pop número 1 (ele também liderou a parada country e ficou no Top 5 da parada de R & B). Em 1995, "Heartbreak Hotel" foi introduzida no Grammy Hall of Fame e, em 2004, a revista Rolling Stone a classificou em # 45 como uma das "500 Melhores Músicas de Todos os Tempos". Naquele ano, também foi incluída nas "500 músicas que deram forma ao Rock and Roll" do Rock and Roll Hall of Fame.

GEORGE HARRISON - YOUR LOVE IS FOREVER**********

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Poucas pessoas esperavam que George Harrison fosse o mais bem sucedido dos ex-Beatles, mas seu álbum triplo "All Things Must Pass" de 1970 e o megahit single “My Sweet Lord” catapultaram George para uma posição de estrelato solo, mas os próximos anos não seriam tão doces. Nada que Harrison fez depois de "All Things Must Pass" teve o mesmo impacto e apelo comercial, e muito poucos argumentariam que seu material de meados dos anos 70 era seu melhor trabalho. Em 1976, já não era garantido que os seus singles ou álbuns seriam populares nas rádios ou nas lojas. Ele parecia perdido durante o meio da década, lutando com drogas e bebida e finalmente se separando de Patti Boyd. Ele muitas vezes parecia abatido e fisicamente perdido. As coisas só poderiam melhorar, e assim foi. Em 1974, quando a Apple Records finalmente capitulou, Harrison criou a Dark Horse Records para publicar seu trabalho e o de outros artistas de que ele gostava. (A&M Records distribuiu o trabalho até 1976, quando a Warner Brothers assumiu o controle.) Enquanto em Los Angeles, Harrison conheceu Olivia Arias, secretária da gravadora, e os dois começaram um relacionamento. Se casaram em 1978, um mês depois de seu filho Dhani nascer. Harrison muitas vezes creditou Olivia por ajudá-lo a sair da lama e dar-lhe algo pelo qual viver. Ele logo percebeu que gostava da vida em sua tranquila propriedade - onde podia ser um jardineiro e tocar guitarra quando quisesse.
O álbum "George Harrison", lançado em 1979, refletiu toda essa serenidade recém-descoberta. As músicas irradiavam otimismo, amor, paciência e até humor. Uma longa estada no Havaí informou seu senso de conexão com a terra, e gravar o álbum em sua propriedade de Friar Park contribuiu para o espírito calmo e fluido. Com a ajuda de amigos músicos experientes como Willie Weeks, Andy Newmark, Gary Wright, Steve Winwood e o produtor Ted Templeman, Harrison preparou um álbum suave, pop e alegre. Ele resgatou um pouco de seu passado nos Beatles com uma nova visão de uma música da época do Álbum Branco, 'Not Guilty', e com 'Here Comes the Moon', uma espécie de sequela cintilante de 'Here Comes The Sun'. Ele também conseguiu um sucesso moderado com a charmosa e inspiradora “Blow Away”. “Faster” (sua homenagem aos pilotos de Fórmula 1) e “Love Comes to Everyone” (com uma participação de Eric Clapton) também tocaram bem nas rádios. Pela primeira vez em anos, o ex-Beatle parecia mais feliz.
Em “Your Love is Forever”, Harrison usou uma afinação de guitarra aberta, que lhe proporcionou maior flexibilidade melódica e um efeito de guitarra espacial com ecos. Combinando esse tom exuberante e reverberante, Harrison escreveu igualmente palavras e melodia. "Your Love is Forever" funciona como uma canção de amor tanto para uma pessoa, bem como para o Altíssimo. George poderia estar cantando sobre Olivia, ou Dhani, mas ele também poderia estar cantando sobre Deus. Não importa. Como a melhor de todas as músicas, funciona em diferentes níveis. O som, a letra e a melodia se combinam em uma espécie de oração, um reconhecimento da passagem do tempo e do nosso lugar nele.

WINGS - VENUS AND MARS - ROCKSHOW E JET - DEMAIS!*****

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sábado, 28 de julho de 2018

28/07/1968 - THE BEATLES - MAD DAY OUT 50 ANOS!

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Há 50 anos, no dia 28 de julho de 1968, um domingo, os Beatles se deram uma folga das estressantes sessões de gravação do álbum "The Beatles". Então, acompanhados de alguns fotógrafos comandados por Don McCullin, passaram o dia posando para fotos de divulgação por diversos locais de Londres. Um dia diferente, bem louco, que ficou conhecido como "Mad Day Out". Não deixe de conferir a superpostagem "THE BEATLES - ESPECIAL MAD DAY OUT - UM DIA NA VIDA", publicada há 1 ano, neste mesmo dia.Resultado de imagem para the beatles - mad day out

ERIC CLAPTON - CREAM - BADGE - CLÁSSICO!*****

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"Badge" é uma música do supergrupo de rock britânico Cream. Foi escrita por Eric Clapton e George Harrison, e incluída no último álbum do Cream, Goodbye. Também lançada como single em março de 1969, "Badge" alcançou o número 18 no Reino Unido e número 60 na Billboard Hot 100 dos EUA. "Badge" era originalmente uma faixa sem título. Durante a transferência da produção para o álbum Goodbye, a partitura original foi usada para produzir as notas e a lista de faixas. A única palavra discernível na página era "bridge" (indicando a seção da ponte da música). Devido à caligrafia de Harrison, no entanto, Clapton interpretou mal como "distintivo" - e a música foi intitulada logo em seguida. Harrison lembrou a história de forma diferente: "Eu ajudei Eric a escrever "Badge", você sabe. Cada um deles teve que criar uma música para o álbum Goodbye Cream e Eric não escreveu. Nós estávamos trabalhando na frente um do outro e eu estava escrevendo a letra e chegamos à parte do meio, então eu escrevi 'Bridge'. Eric leu de cabeça para baixo e começou a rir - 'O que é o BADGE?' ele disse. Depois disso, o Ringo [Starr] veio em bêbado e nos deu aquela linha sobre os cisnes que vivem no parque". Legendas ou equívocos comuns são de que o teria surgido porque sua progressão de acordes foi B - A - D - G - E (o que não é) ou simplesmente porque a notação de um ajuste de guitarra padrão (E - A - D - G - B - E) pode ser organizado para soletrar "Badge". Nos Estados Unidos, os lançamentos iniciais de Goodbye e de "Badge", da Atco Records, deram crédito à canção para Eric Clapton sozinho, com créditos de publicação para a companhia de Robert Stigwood, Casserole (BMI). A Atco depois corrigiu em 1969 com o lançamento de Best of Cream, que lista tanto Clapton quanto George Harrison como autores da canção. O single do Reino Unido de "Badge" lançado pela Polydor Records deu crédito a Clapton e Harrison, com créditos de publicação indo para a Dratleaf e Harrisongs Ltd. Desde o início dos anos 90, o crédito para a música está registrado como Clapton/Harrison para a EC Music, Ltd e Harrisongs. Apesar de sua suposta contribuição para a letra da música, Ringo Starr não é creditado como co-autor de "Badge".

sexta-feira, 27 de julho de 2018

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - BAD MOON RISING*****

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O nome pode parecer assustador, mas a Lua de Sangue, ou Lua Sangrenta, é um dos fenômenos astronômicos mais bacanas que se pode observar a olho nu. Lua de Sangue é só um nome impactante que deram para o fenômeno em que a lua fica avermelhada. O fenômeno é raro e acontece em eclipses da Superlua. O eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão em perfeito alinhamento, e o planeta fica no centro. Em relação ao Sol, a Lua é ocultada pela Terra, ou seja, os raios solares não chegam até o satélite, e a sombra da terre é projetada na Lua, que “escurece”. Já a superlua ocorre quando o satélite está na sua fase cheia e no ponto mais próximo da Terra, conhecido como perigeu. A junção dos dois fenômenos, eclipse lunar e superlua, causa a Lua de Sangue. A cor avermelhada  deve-se a uma relação entre a proximidade da Lua com a atmosfera terrestre e os raios solares. O sol emite luzes de todas as cores, mas quando a Lua está próxima da Terra, apenas as cores de baixa frequência, como o vermelho, são refletidas da atmosfera terrestre para o nosso satélite natural, o que torna a Lua vermelha.
"Bad Moon Rising" foi composta por John Fogerty e gravada pelo Creedence Clearwater Revival. Foi o primeiro single do álbum Green River, lançado em abril de 1969, quatro meses antes do álbum. A música alcançou a segunda posição na parada de singles da Billboard Hot 100 e a número 1 na parada de singles do Reino Unido por três semanas em setembro de 1969. Foi o segundo single de ouro do Creedence Clearwater Revival. “Esta música não é sobre astro­logia”, brincou John Fogerty. “É sobre coisas assustadoras e fan­tasmagóricas”. Com a violência no país e uma guerra no exterior, havia “uma lua ruim surgindo”, e o Creedence capturou o clima sombrio. A música tinha um dos riífs mais pegajosos do grupo, uma home­nagem que Fogerty escreveu ins­pirado por Scotty Moore, guitar­rista original de Elvis Presley. A música foi gravada por pelo menos 20 artistas diferentes, em estilos que vão do folk ao reggae e ao rock psicodélico. Em 2010, a Rolling Stone a classificou em nº 364 em sua lista de "500 Melhores Canções de Todos os Tempos""Bad Moon Rising" com o Creedence, aparece e foi o tema principal da trilha sonora do famoso filme "Um Lobisomem Americano em Londres" dirigido por John Landis em 1981.