terça-feira, 25 de junho de 2019

MICHAEL JACKSON - O REI DO POP!


Michael Jackson foi cantor, compositor, dançarino, coreógrafo, produtor, empresário, arranjador vocal, filantropo, pacifista, ativista e tudo o mais que se criou com o mito. Nada disso, é pouca coisa – “O Rei do Pop”.
De forma muito parecida com tudo o que o artista fazia, a morte de Michael Jackson pegou o mundo de surpresa. Foi um choque. Comoção universal. E não poderia ser diferente. Por uma vida inteira, que durou apenas 50 anos, o mundo acompanhou e viu, algumas vezes de boca aberta, as estripolias e os saracutaios do tamanho do sucesso que o pequeno jovem negro, filho de uma família de sei-lá-quantos-irmãos, nascido em Gary, na Indiana, nos Estados Unidos, conseguiu alcançar ao longo da carreira. Talvez, tenha chegado ao ponto mais alto e incomum onde qualquer um possa estar.
Segundo a revista Rolling Stone, faturou em vida cerca de sete bilhões de dólares, tornando-se o artista mais rico da história. Um ano após sua morte ainda faturou cerca de um bilhão de dólares. MJ começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze como vocalista do grupo Jackson 5. Em 1971, iniciou a carreira solo, mesmo permanecendo como membro do grupo com os irmãos. Já adulto, gravou o álbum mais vendido e popular da história, Thriller.
MJ é frequentemente citado como "O maior ícone negro de todos os tempos", e com grande importância para a quebra de barreiras raciais, abrindo portas para a dominação da música negra na música popular, e pessoas como Oprah Winfrey e Barack Obama conseguirem o status que tem hoje em dia. No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do videoclipe em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White", "Scream", "Earth Song", entre outros, mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Ele foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, MJ popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o Robot, o "The Lean" (inclinação de 45º), e o famoso "Moonwalk". Seu estilo diferente e único de cantar e dançar, bem como a sonoridade de suas canções influenciaram uma série de artistas do hip hop, pop, R&B e do rock.
Jackson também foi um notável filantropo e humanitário, doando milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades, através de sua própria fundação. No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública. Em 1993 foi acusado de abuso infantil, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil. Enquanto se preparava para uma nova turnê intitulada This Is It, Jackson morreu de intoxicação aguda de anestésicos em 25 de junho de 2009, após sofrer uma parada cardíaca. O Tribunal de Justiça de Los Angeles considerou sua morte um homicídio, e seu médico pessoal Dr. Conrad Murray foi condenado por homicídio culposo. Sua morte teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de comoção por parte dos fãs em muitas partes do mundo, estima-se que até dois bilhões de pessoas tenham assistido ao funeral pela televisão, já que emissoras do mundo todo transmitiram o evento ao vivo. Em março de 2010, a Sony Music Entertainment assinou um contrato de US$ 250 milhões com o espólio de Jackson para reter os direitos autorais de distribuição para suas gravações até 2017, e lançando cerca de sete álbuns póstumos na década seguinte a sua morte.

2 comentários:

Alessandra Ribeats disse...

Edu, sobre essa capa do Baú, isso é que é matar dois coelhos com uma cajadada só. Perfeita!

CÍCERO VENÂNCIO disse...

ELE ERA O CARA .
TB FOI BEM PRODUZIDO POR QUINCY JONES .