segunda-feira, 31 de maio de 2021

PLAYBOY ENTREVISTA PAUL E LINDA MCCARTNEY - 1984 - ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL!

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Quatro anos depois da antológica entrevista com John Lennon, em novembro de 1984, foi publicada a edição brasileira nº 112 da revista Playboy, com capa dupla da Christiane Torloni. Na mesma edição, uma entrevista inédita com o ex-Beatle Paul McCartney. Nessa entrevista, longa e às vezes chata, por conta de algumas perguntas bobas, algumas respostas bobas e interferências (absolutamente desnecessárias) de Linda McCartney, Paul fala sobre o sucesso, riqueza, drogas, homossexualismo, rock, John Lennon, Yoko Ono e a intimidade do maior grupo de música popular de todos os tempos. PLAYBOY ENTREVISTA PAUL E LINDA MCCARTNEY - 1984 - ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL!

THE BEATLES AND INDIA - UM CASO DE AMOR

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Um novo documentário chegará ao Reino Unido em junho desse ano – ainda sem previsão para lançamento no Brasil. O documentário contará a história da relação dos Beatles com a Índia. The Beatles and India foi dirigido por Pete Compton ao lado do autor Ajoy Bose e mostra filmagens raras de arquivo da banda. Além disso, também devem aparecer testemunhos de pessoas que acompanharam os músicos na época. A estreia acontecerá no Festival de Cinema Asiático do Reino Unido no dia 6 de junho. Ainda não há data para sua chegada ao Brasil. Um outro documentário, de outro diretor - Paul Saltzman, também sobre o mesmo tema, apareceu aqui em setembro de 2020.
The Beatles and India: Songs Inspired by the Film é a coletânea de covers da banda feitas por artistas indianos contemporâneos, incluindo “Tomorrow Never Knows” e “Across the Universe” que estão entre as mais famosas canções dos Beatles com influência indiana. A trilha sonora, já teve sua primeira faixa divulgada. “India, India”, que faz parte da carreira solo de John Lennon e é assinada por Nikhil D’Souza.

"India, India" foi composta por John Lennon e gravada em 1980, mas não lançada até 2010, quando saiu a caixa John Lennon Signature Box. "India, India", com "I Don't Want to Lose You", também foi apresentada no musical de 2005, Lennon. "India, India" foi escrita originalmente para a peça não feita dos anos 1970, "The Ballad of John and Yoko". Foi uma das duas inéditas lançadas na caixa de assinatura de John Lennon em 2010 (a outra foi "One of the Boys"). "India, India" foi inspirada na estada dos Beatles na Índia em 1968.

FRANÇOISE HARDY - MON AMIE LA ROSE

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Françoise Hardy nasceu em Paris, em 17 de janeiro de 1944. Ela é uma cantora e compositora, bastante popular principalmente durante os anos 1960, quando foi uma das maiores representantes do Yé-Yé francês. Uma das mais bem sucedidas, elogiadas e influentes artistas francesas do Século XX. Seu trabalho ao longo de décadas é marcado por fina sensibilidade e sofisticação musical. Em 2018, após anos tratando de um linfoma, já recuperada, lançou seu 28° álbum, "Personne D'Autre". O disco , que segundo a compositora trata da finitude e da morte "de maneira simbólica ", teve boa recepção da crítica e público franceses. Ela está com 77 anos.

THE BEATLES - GOT TO GET YOU INTO MY LIFE✽✽✽✽✽✽

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LONDON SYMPHONY ORCHESTRA ♫ MICHELLE ♫

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ROBERTO CARLOS - MEU PEQUENO CACHOEIRO*****

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“Meu Pequeno Cachoeiro”  é uma música do cantor e compositor Raul Sampaio, que ficou conhecida nacionalmente na voz de Roberto Carlos. Em 28 de julho de 1966, foi declarada oficialmente como hino da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, decretado pela lei municipal n° 1072/66. Roberto Carlos fez uma pequena mudança na letra original. "O meu bom jenipapeiro, bem no centro do terreiro" deu lugar à sua própria lembrança de infância: "Meu flamboyant na primavera, que bonito que ele era, dando sobra no quintal". “Meu Pequeno Cachoeiro” é a quarta música do excelente álbum Roberto Carlos 1970. Um dos melhores do cantor.

THE BEATLES - GET BACK - A HORA ESTÁ CHEGANDO...

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‘The Beatles: Get Back’ finalmente parece estar próximo de chegar aos cinemas. O documentário, que tinha data de estreia agendada para setembro do ano passado, foi adiado por conta da pandemia da Covid-19 e pelo fechamento dos cinemas em todo o mundo. A nova data está mais próxima: 27 de agosto. O documentário está sendo lançado pela Walt Disney Studios. O documentário de Peter Jackson, diretor da trilogia épica ‘O Senhor dos Anéis’, já trabalha no projeto há alguns anos e está ansioso para dividir cenas inéditas dos 4 integrantes da banda mais conhecida de rock and roll de todos os tempos com os fãs, tanto os que viveram os anos 60, quanto as gerações de novos fãs.

terça-feira, 25 de maio de 2021

BADFINGER - COME AND GET IT✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶😀

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A Apple Films, que estava sendo dirigida por Denis O'Dell, planejava um filme sobre The Magic Christian, romance de Terry Southern de 1958, e O'Dell pediu a Paul McCartney para fazer uma música. McCartney concordou com relutância, e com o roteiro do filme em mãos começou a compor. Começou com uma música para ser usada em uma cena em que Sir Guy Grand, o homem mais rico do mundo (interpretado por Peter Sellers), joga cédulas em um reservatório de sujeira e tem o prazer de ver gente respeitável chafurdando na lama na esperança de pegar algum dinheiro. A ideia para a música, teria surgido tarde da noite quando estava na Cavendish Avenue, e Paul fez a gravação aos sussurros para não acordar Linda. Quando tocou a fita no dia seguinte, acreditou ter criado uma canção "muito cativante". Em julho de 1969, um dos contratados da Apple, líder de uma banda chamada The Iveys, deu uma entrevista para a Disc & Music Echo em que se queixava que o grupo estava sendo negligenciado pela gravadora. Alguns dias depois, McCartney entrou em contato com eles, foi encontrá-los e ofereceu "Come And Get It", gravada cinco dias antes em Abbey Road. Ele também sugeriu que eles fizessem outras contribuições para a trilha sonora do filme enquanto tentava colocar suas energias na gravação do álbum Abbey Road, dos Beatles. No início de agosto, Paul produziu o grupo, escolheu Tom Evans para os vocais e os encorajou a manter a simplicidade da demo, na qual ele tocava apenas piano, bateria, baixo e maracas. McCartney disse a eles que, se mandassem bem, seria um sucesso garantido, se não, ele ficaria com a música e faria um single para os Beatles.
Quando "Come And Get It" foi lançada, em dezembro de 1969, The Iveys já tinham se tornado Badfinger. O single chegou às cinco primeiras posições da parada, e o grupo não podia mais reclamar de negligência da gravadora. A trilha sonora do filme The The Magic Christian contou com três músicas de Badfinger e o disco também chamou-se Magic Christian Music. Quando perguntaram, em 1969, se "Come And Get It" era uma mensagem velada para os que brigavam pela fortuna dos BeatlesPaul McCartney  respondeu: "Era só uma música pop franca com todas as velhas insinuações. Venha pegar o quê?""Come And Get It", com Badfinger, entrou para o top 10 nas paradas de singles do Reino Unido e dos Estados Unidos e em alguns países, alcançou o tão sonhado número 1. Nada mal para uma bandinha iniciante. E ainda viria muito, muito mais!

RINGO STARR & PETER SELLERS - UM BEATLE NO PARAÍSO

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O filme The Magic Christian - "Um Beatle no Paraíso" é uma a comédia maluca, dirigida pelo inglês Joseph McGrath em 1970, que fez com que o ex-Beatle Ringo Starr despontasse de vez para o cinema. O estilo descontraído lembra o de um irreverente Richard Lester, que dirigiu os filmes do auge da carreira dos Beatles: Os Reis do Iê-iê-ie e Help! Um Beatle no Paraíso procura debochar alegremente daquilo que há de mais tradicional no cotidiano da vida dos londrinos: dos refinadíssimos teatros, que somente encenam Shakespeare, aos pobres e grotescos filmes dos inúmeros cinemas especializados em horror. Ringo Starr faz o papel de um pobretão, que é repentinamente adotado por um aventureiro milionário e tremendamente diabólico, Peter Sellers. As divertidas situações vividas pelos dois, em meio a cores maravilhosas e imagens fantásticas, transformam Um Beatle no Paraíso numa divertida fantasia, no melhor estilo dos contos de fadas. O filme conta ainda no elenco com Cristopher Lee, Roman Polanski e Raquel Welch, sempre belíssima.
Além disso, o maior destaque é a trilha sonora que traz nada menos que três belíssimas músicas gravadas pela banda inglesa Badfinger: "Come and Get It" de Paul McCartney, "Carry On Till Tomorrow" e "Rock Of All Ages". Quando McCartney soube que o filme estava sendo rodado em 1969, fez a demo de "Come and Get It" em menos de uma hora, sozinho no estúdio. Depois levou a canção para apresentá-la ao grupo Badfinger que a gravou adaptando-a ao seu estilo. McCartney não concordou, eles poderiam gravá-la, mas sem mudar um acorde sequer. E assim foi feito, e a canção se tornou o primeiro grande sucesso da banda. A versão demo de Paul pode ser conferida no 'Anthology 3' dos Beatles.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

sábado, 22 de maio de 2021

THE BEATLES - NOWHERE MAN - SEMPRE!

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SLEEP WALK - CLÁSSICO DOS GUITARRISTAS

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"Sleep Walk" é um rock instrumental de 1959 da dupla ítalo-americana Santo & Johnny. Composta pelos irmãos Santo e Johnny Farina"Sleep Walk" entrou para o Top 40 da Billboard em 17 de agosto de 1959. Ficou em 1º lugar por duas semanas em setembro (21 e 28) e permaneceu na lista até 9 de novembro. Foi o última instrumental a atingir #1 nos anos 1950 e deu a Santo & Johnny um disco de ouro. Além disso, também alcançou a posição 4 da parada Billboard R&B Charts. Em 1998, a Brian Setzer Orchestra ganhou um Grammy de Melhor Performance Pop Instrumental com uma cover da música. Há mais de 60 anos, é difícil conhecer algum guitarrista, famoso ou não, que não tenha aprendido desde cedo, os acordes criados pelos irmãos Farina. "Sleep Walk" já foi gravada por tanta gente, que não caberia aqui. Mas a gente confere a original com Santo & Johnny, com The Shadows, Jeff  Beck Brian Setzer. Sensacional!

sexta-feira, 21 de maio de 2021

MÚSICAS & MUSAS - AS MULHERES QUE INSPIRARAM AS CANÇÕES

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Algumas das canções mais emblemáticas do mundo são sobre mulheres. De namoradas a esposas, rivais, celebridades ou meras desconhecidas, elas sempre serviram de inspiração para compositores. Isso todos sabem. O que nem todo mundo sabe é quem são essas musas que inspiraram tantas criações musicais. Os britânicos Michael Heatley e Frank Hopkinson desvendam essa questão em Músicas & Musas: A verdadeira história por trás de 50 clássicos pop, lançado no Brasil no início de 2013, pela Editora Gutenberg.
“Músicas & Musas” é um livrinho simplesmente sensacional que gerou umas três ou quatro postagens aqui no Baú. Do rock à bossa nova, os autores revelam as musas que serviram de inspiração para os grandes hits. Quem é a Emily da música "See Emily Play", do Pink Floyd? O que aconteceu com Suzanne Verdal, inspiração de Leonard Cohen para a música "Suzanne"? O que mudou na vida de Prudence, irmã de Mia Farrow, depois que John Lennon escreveu "Dear Prudence"? Quem foi Pattie Boyd que inspirou músicas tanto de George Harrison quanto de Eric Clapton? Heatley e Hopkinson explicam como essas mulheres inspiraram as canções escritas sobre elas, seja por causa de um breve flerte em uma festa, uma visita à loja de discos local, seja simplesmente por causa de uma imagem de capa de revista.

A música brasileira também é contemplada na obra, com o clássico da bossa nova "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinicius de Morais. A real garota que impressionava a todos por sua beleza, Heloísa Eneida Menezes Paes Pinto, a famosa Helô, foi o tema da canção que levou a música brasileira para o mundo todo, uma menina que em 1964 tinha apenas 15 anos e passeava pelas ruas do bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro. No livro também se encontra a história da música inspirada por Lucy O’Donnell. Tudo começou com o pequeno Julian, filho de John e Cynthia Lennon, que aos 4 anos desenhou Lucy, sua colega do jardim da infância, rodeada por estrelas e formas variadas. Julian levou a pintura aos seus pais e disse “Its Lucy in the Sky with Diamonds”, que então se tornaria uma faixa do álbum Sgt. Pepper’s dos Beatles, imortalizando a pequena menina com olhos de caleidoscópio. O leitor também descobre a história por trás de "Life on Mars?" de David Bowie, "Uptown Girl" de Billy Joel e "JeT’Aime (Moi Non Plus)" de Serge Gainsbourg. Os amantes da música encontram em Músicas & Musas uma minibiografia de cada musa, além de informações sobre os artistas e bandas, bem como curiosidades sobre as histórias das canções que embalam fãs por décadas.

Aqui, a gente confere dois capítulos: “Carrie Anne” dos Hollies, sobre Marianne Faithfull e “Jennifer Juniper” do mestre Donovan em homenagem à jovem Jenny Boyd, irmã mais nova de Pattie, mulher de George Harrison. Das 68 músicas citadas no livro, seis são dos Beatles: “Dear Prudence”, “Lovely Rita”, “Lucy In The Sky”, Maybe I’m Amazed”, "Something" e “She’s Leaving Home”.

Marianne Faithfull (que ilustra a capa do livro), era filha de uma baronesa austro-húngara e sobrinha-neta do barão Leopold von Sascher-Masoch, que desenvolveu a teoria do masoquismo. Ela tinha 17 anos e acabara de sair de um colégio de freiras quando compareceu a uma festa na Rua Wimpole, no West End em Londres. Foi acompanhada do namorado John Dunbar, pintor e pilar da cena de vanguarda da cidade. Estavam lá também Mick Jagger e Keith Richards, dos Rolling Stones, com seu empresário Andrew Loog Oldham. Marianne deixou Oldham bastante impressionado; ele fez alusão a seu "corpo sensual e sorriso virginal... e que nome! Marianne Faithfull! Impossível inventar um nome melhor que esse". Acrescentando Marianne ao seu rol de artistas, Oldham persuadiu Jagger e Richards a compor uma canção, "As Tears Go By", para ela. Depois que a canção se tornou o singie de sucesso da cantora no verão de 1964, enviaram-na numa turnê promocional, dessas típicas de meados dos anos 1960, com apresentações diversificadas, entre elas os Hollies, banda de Manchester de grandes sucessos. Embora Marianne tenha feito amizade com o cantor-guitarrista Graham Nash, a quem descreve como uma das "pessoas legais", foi com o vocalista, Allan Clarke, que ela teve um breve caso. Clarke era casado na época, mas Marianne relembrou: "Se a gente se sentisse bem, a gente fazia. Teria sido uma hipocrisia não dormir com alguém só porque esse alguém estava envolvido com outra pessoa!". Numa entrevista em 2007, Marianne recordou-se da velocidade relâmpago em que sua carreira fora lançada: "Eu fui pega de surpresa, e antes de perceber o que estava acontecendo já tinha um disco entre os mais vendidos e já estava numa turnê com os Hollies... Aos 18 tive um bebé, depois, aos 19, fugi com Mick. Aos 24 tudo foi por água abaixo. Vi que não conseguia segurar a barra". Em maio de 1967, os Hollies lançaram "Carrie Anne", um dos seus singles mais apreciados, composto por Clarke, Nash e o grande guitarrista Tony Hicks. Mas só em 1995, quase 30 anos depois, foi que Nash revelou a identidade de Carrie Anne. Entrevistado para a série-documentário de TV The History of Rock'n'Roll, ele afirmou que compusera a canção para Marianne Faithfull, mas "não tive coragem de usar o nome verdadeiro". Pouco tempo depois, ela terminou com Dunbar e embarcou num relacionamento com Mick Jagger, tendo primeiro dormido com os companheiros de Mick nos Rolling Stones Brian Jones e Keith Richards. O uso de drogas tornara-se norma para Marianne, que na época descrevera que sua vida estava fora dos eixos. Em fevereiro de 1967, ela estava entre os que foram detidos na casa de Richards em uma famosa batida policial. Ela se refere ao crucial momento como "aquele terrível flagrante das drogas". Encontrada coberta apenas por um tapete de pelo de urso, Faithfull, depois desse dia, foi comparada ao demónio. "Isso me destruiu. Num macho, ser viciado em drogas e agir como tal é sempre um realce e até um charme. Numa mulher, a situação faz dela uma vagabunda e uma mãe desqualificada." Em 1970, Marianne já tinha se separado de Mick Jagger. Era viciada em heroína e havia tentado suicídio, o que lhe custou a guarda do filho. Grande parte da década seguinte foi um inferno pessoal de vício e falta de um lar. Ela voltou a emergir em 1979 com o aclamado LP Broken English e retomou a carreira de atriz que havia iniciado nos palcos londrinos em 1967. Seu álbum mais recente, Easy Come, Easy Go, foi lançado em 2008. Tendo sobrevivido a um câncer de mama, pelo que se tornou uma espécie de tesouro nacional na Grã-Bretanha, ela continua realista em relação a si mesma: "A maioria dos jovens diria 'Esta mulher? Não quero cometer os mesmos erros!'. Sou uma espécie de antimodelo".

THE HOLLIES foi um dos grupos musicais mais arrojados de Manchester nos anos 1960. O som que produziam tinha por base a estupenda mistura da voz de Allan Clarke com a dos guitarristas Tony Hicks e Graham Nash. Sob o pseudônimo "L. Ransford", eles também compuseram muitos dos seus sucessos de 1963 a 1968. Contudo, foi uma composição não original, "Look Through Any Window", que os fez estourar nos EUA em 1966. Passando a usar mais compositores de fora depois que Nash saiu para formar a Crosby, Stills & Nash, os Hollies tiveram grande êxito com "The Air That I Breathe" e, bem mais tarde, em 1983, com uma regravação de "Stop! In the Name of Love". Além disso, depois de "He Ain't Heavy (He's My Brother)", de 1969, ser veiculada num comercial de TV, seu relançamento ficou em 1º lugar no Reino Unido em 1988. Clarke se aposentou, mas Hicks e o baterista Bobby Elliott continuaram pelo novo milênio adentro. "Carrie Anne", composta por Allan Clarke, Graham Nash e Tony Hicks, foi gravada em 1º de maio de 1967 e lançada como single no mesmo mês pela Parlophone Records no Reino Unido e pela Epic Records nos Estados Unidos. Tornou-se um sucesso em 1967, alcançando a posição # 3 na UK Singles Chart. Também foi um sucesso nos Estados Unidos e Canadá, alcançando a 9ª posição em ambas as paradas pop. Ele também alcançou a quarta posição nas paradas irlandesas.foi gravada em 1º de maio de 1967 e lançada como single no mesmo mês pela Parlophone Records no Reino Unido e pela Epic Records nos Estados Unidos. Tornou-se um sucesso em 1967, alcançando a posição # 3 na UK Singles Chart. Também foi um sucesso nos Estados Unidos e Canadá, alcançando a 9ª posição em ambas as paradas pop. Também alcançou a quarta posição nas paradas irlandesas.

Embora Jenny Boyd tenha se casado com dois roqueiros, foi o trovador escocês Donovan quem compôs para ela um famoso tributo musical. A esbelta loira Jenny seguiu os passos da irmã mais velha, Pattie, como modelo. Pattie casou-se com George Harrison, o que levou Jenny para a "panelinha" dos Beatles. Jenny começou a trabalhar na loja do grupo, a Apple Boutique, que teve vida curta, e viajou com eles para um ashram na índia para aprender meditação transcendental. No outono de 1967, ela posou com Donovan, outro confidente dos Beatles, no Bodiam Castle, em East Sussex, Inglaterra, para a sessão fotográfica da capa do álbum do cantor, A Gift from a Flower to a Garden. Extasiado com o charme de Jenny, ele compôs "Jennifer Juniper" para ela. "Eu tinha uma queda pela Jenny, então ela ganhou uma música", explicou Donovan. Ele nega os boatos de que eles tiveram um caso, embora tenham viajado para a Grécia juntos. Lançada como single no início de 1968, a letra da música, com o verso final em francês, foi elaborada no estilo pergunta e resposta. Naquele ano, as irmãs Boyd abriram uma barraca de antiguidades na feirinha de King's Road, Chelsea, e deram a ela o nome de Juniper, em homenagem à música. "Juniper" é uma variação de "Jennifer"; os nomes têm a mesma origem. O interessante é que o verdadeiro nome da modelo é Helen Mary Boyd; "Jenny" foi um apelido dado por Pattie, por ser o nome de sua boneca favorita.

Já iniciada na cultura hedonista da década de 1960, os experimentos de Jenny com maconha e LSD levaram-na ao tribunal em 1968, acusada de posse de drogas. Seu consumo também a levou a uma revelação: "Certo dia, percebi algo surpreendente, que hoje posso identificar como um despertar espiritual. As crenças cristãs tradicionais que eu havia aprendido quando criança se desfizeram quando, de repente, reconheci que não existia nem Deus lá no alto nem inferno lá embaixo. Deus estava em toda parte, dentro de cada um de nós. Passei a perceber tudo como um ciclo: vida, morte e renascimento, ou reencarnação". Na época, ela estava envolvida em um relacionamento tempestuoso com o baterista do Fleetwood Mac, Mick Fleetwood, que fora "enfeitiçado" por ela quando ela tinha apenas 15 anos. Jenny recorda que, em 1966, "conheci alguém em Roma e me envolvi. Contei para Mick quando voltei para casa, e ele ficou muito transtornado. Foi um rompimento e tanto". Eles acabaram se reconciliando e se casaram em junho de 1970. Quando se mudaram para Los Angeles, em 1974, ela começou a explorar mais seu lado espiritual. A entrada de Lindsey Buckingham e Stevie Nicks para o Fleetwood Mac deu início a uma notável volta por cima da banda, mas acelerou o fim do casamento de Jenny e Mick. Ela voltou para a Inglaterra por alguns meses, retornando a L.A. para se casar, mais uma vez, com Mick em 1976. Mas o sucesso fenomenal do álbum Rumours e o crescente consumo de drogas e álcool pelo casal precipitou a derrocada final de seu relacionamento de 15 anos apenas seis meses depois. Jenny casou-se com o antigo baterista do King Crimson, lan Wallace, em 1984, e o casal dividia seu tempo entre a Califórnia e Surrey antes da morte de Wallace em 2007. Cultivando seu interesse por psicologia, Jenny concluiu seu bacharelado em humanidades, fez mestrado em psicologia e, por fim, um doutorado em 1989, após o qual ela se tornou consultora em psicologia clínica. Jenny juntou os temas recorrentes em sua vida para escrever Musicians in Tune, um livro sobre músicos e a psicologia da criatividade.
DONOVAN Leitch foi descoberto enquanto trabalhava como músico de rua. Ele ficou famoso quando o folk estourou na década de 1960, alinhando-se primeiro a Bob Dylan e depois aos Beatles. O cantor e compositor hippie fez sucesso no Reino Unido e nos Estados Unidos, conseguindo os primeiros lugares com singles e álbuns. Ele foi um dos muitos que participaram do ashram na índia junto com os Beatles e Jenny Boyd. "Jennifer Juniper" foi lançada em 1968, quando Donovan já havia alcançado a fama nos Estados Unidos com "Sunshine Superman". Ele fez sucesso similar em seu país natal com uma versão de "Universal Soldier", de seu colega cantor folk Buffy Sainte Marie. Donovan acumulou mais álbuns no Top 40 durante a década de 1970, antes de sua popularidade e relevância se esvaecerem. Ele é pai da atriz lone Skye Leitch. "Jennifer Juniper" foi lançada em 1968 e lcançou a posição 5 no UK Singles Chart, e a posição 26 na Billboard Hot 100. O jornalista da AllMusic Matthew Greenwald observou que "capturando toda a inocência da era perfeitamente, é um de seus melhores singles".

PAUL McCARTNEY - PUT IT THERE - SENSACIONAL!✶✶✶

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“Put It There” é um single de 1990 do álbum de 1989 de Paul McCartney, Flowers in the Dirt. Alcançou o número 32 na parada de singles do Reino Unido. A letra foi inspirada por uma expressão de amizade que McCartney aprendeu com seu pai: “Ponha aí, se pesa uma tonelada”. Como outras canções de Flowers in the Dirt, apesar do modesto sucesso nas paradas, ela não foi incluída em nenhum álbum de compilação de McCartney.

O single de 7" também incluiu uma música dos Wings, "Mama’s Little Girl", que foi originalmente gravada em 1972, mas foi remixada e produzida em sua versão atual em 1987 por McCartney e Chris Thomas. O single de 12” incluía uma segunda música dos Wings,“ Same Time Next Year", que havia sido gravada em 5 e 6 de maio de 1978 no RAK Studios, como um possível tema para o filme de mesmo nome que também havia sido remixado e produzido em 1987 por McCartney e Thomas.“Put It There” foi lançada como um single de 7", um maxi-single de 12" e um single em CD.
“Put It There” é uma música sentimental, sem correr riscos de ser piegas. Durante mais de dez anos, McCartney não se arriscou a mostrar canções dedicadas a seu pai, que morreu em 1976, ao menos, não de forma direta. Esta era uma boa hora para homenagear o velho Jim McCartney, conhecido por ser músico de jazz e um grande conta­dor de piadas. “Meu pai era um desses caras à moda antiga de Liverpool, com um senso de humor incrível e volta e meia saía com essas frases de efeito. Era como se ele achasse as expressões normais entediantes. Então, uma que ele sempre dizia é “Deixa isso aí, se pesa uma tonela­da”“Put It There” foi gravada em 22 de abril de 1988 no es­túdio The Mill, em Sussex, e no A.I.R. Studios, em Londres, em 28 de novembro de 1988. George Martin estava de volta após mixar e orquestrar “Once upon a Long Ago” há um ano. Paul McCartney canta, toca violão e faz percussão; Hamish Stuart toca baixo e per­cussão; Chris Whitten faz percussão; A orquestra é conduzida pelo maestro George Martin.

THE ROLLING STONES - 19TH NERVOUS BREAKDOWN*****

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Chrissie Shrimpton namorou Mick Jagger de 1963 a 1966. Ela é irmã da famosa modelo dos anos 60, Jean Shrimpton. O relacionamento de Mick e Chrissie se tornou conhecido por estar bem longe do perfeito. O casal muitas vezes brigava e discutia em público sobre o poder no relacionamento. Mick a trocou por Marianne Faithfull, sentindo que Chrissie não estava mudando com os tempos como deveria. Jagger escreveu as canções "Under My Thumb", "Stupid Girl", "19th Nervous Breakdown" e "Yesterday's Papers" sobre Chrissie, mostrando sua influência negativa sobre ele.

“Achei que Mick e eu ficaríamos juntos para sempre. Mas sua traição me levou a tomar uma overdose”. Chrissie Shrimpton está com 75 anos.

AS PESSOAS TINHAM MEDO DE JOHN LENNON?

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No auge da fama, John Lennon era muito querido e, ao mesmo tempo, temido pelos fãs, de acordo com o ator comediante Chevy Chase de 78 anos. Ele relembrou a 'amizade' com o ex-Beatle e a relação do músico com as pessoas ao redor dele. "Eu morava no lado oeste, em torno da rua 71, perto do Rio Hudson... Lennon e Yoko Ono moravam em algum lugar perto de lá também, porque eu o via com frequência no parque, comendo algo, e era lá que eu gostava de comer. Eu já era famoso neste país de alguma forma. Então Lennon sabia quem eu era e era divertido", disse Chase.

Chase conheceu Lennon e Yoko Ono quando estava com "um sanduíche enorme nas mãos" e caminhou com o casal pelo parque, até a altura da rua 72. Para o ator, Lennon era "atrevido, não sarcástico, apenas atrevido" e podia ser um pouco intimidador ao encontrar fãs nas ruas. "As pessoas tinham muito medo dele, no sentido de que ninguém diria: ‘Oh, Sr. Lennon, posso ter o seu [autógrafo]?’ Você nem iria perguntar, porque ele era John Lennon. Se você conseguisse sentir o cheiro dele era bom o suficiente".
Ok, Chevy Chase (quem mesmo?), seu depoimento foi devidamente registrado, mas isso não quer dizer, de jeito nenhum, que esteja com a razão e não foi essa imagem que você pintou que ficou gravada para sempre na lembrança das pessoas. Afinal, é natural que qualquer popstar, como qualquer outra pessoa, tenha dias ruins. Na verdade, Lennon sempre se mostrou generoso com os fãs desde o tempo dos Beatles até o final e na grande maioria das vezes sempre foi gentil e atencioso, como aconteceu com o brasileiro Marco Antonio Malagolli e até com seu algoz.

LITTLE STEVEN AND PAUL McCARTNEY - I SAW HER STANDING THERE

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Guitarrista da E Street Band de Bruce Springsteen e artista solo, Steven Van Zandt – o popular Little Steven – recebeu um convidado bastante especial em um de seus shows em Londres em novembro de 2017. Dizendo que queria “terminar um negócio inacabado”, chamou ao palco do Roundhouse ninguém menos que Sir Paul McCartney. Paul e Steven Van Zandt (junto com a banda deste, Disciples Of Soul) entusiasmaram o público com uma versão quente de “ISaw Her Standing There”, clássico do primeiro disco dos Beatles, Please Please Me (1963). Apesar da boa versão, não dá pra não lembrar do Chiclete com Banana.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

DOIS GRANDES ÁLBUNS DE TOM PETTY - FULL MOON FEVER (1988) e INTO THE GREAT WIDE OPEN (1991)

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Em 1988, Tom Petty tornou-se membro da família Wilbury. Parte essencial do supergrupo Traveling Wilburys, que ainda contava com George Harrison, Bob Dylan, Roy Orbison e Jeff Lynne. Os Wilburys lançaram o seu primeiro álbum no final de 1988 e o seu som tornou-se modelo para a carreira-solo de Petty a partir de então. Full Moon Fever, foi produzido pelo genial criador da Electric Light Orchestra - Jeff Lynne, com o apoio dos Heartbreakers. O álbum possui um som limpo e está cheio de harmonias vocais brilhantes, teclados e guitarras e até hoje ainda é considerado um disco admirável, atraente e imprescindível em qualquer discoteca de Classic Rock. Full Moon Fever é o primeiro álbum solo de estúdio de Tom Petty, lançado em 24 de abril de 1989 pela MCA Records. Apresenta contribuições de membros de sua banda, Tom Petty and the Heartbreakers, especialmente Mike Campbell, bem como Jeff Lynne, Roy Orbison (que morreu antes de seu lançamento) e George Harrison, colegas de banda nos Traveling Wilburys. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Full Moon Fever se tornou um sucesso comercial e de crítica, alcançando a 3ª posição na Billboard 200 dos EUA e sendo certificado 5 x platina nos Estados Unidos e 6 x platina no Canadá.

"Into the Great Wide Open" foi o oitavo álbum de estúdio deTom Petty And The Heartbreakers, lançado pela primeira vez como LP em 2 de julho de 1991. Foi o último álbum da banda com a MCA Records e o segundo de Petty produzido com Jeff Lynne depois do sucesso do excelente Full Moon Fever. O primeiro single, "Learning to Fly", tornou-se o single nº 1 de maior sucesso da banda (junto com "The Waiting" de Hard Promises de 1981) na Billboard Mainstream Rock Tracks, passando seis semanas no topo. O segundo single, "Out in the Cold", também ficou em primeiro lugar na parada Mainstream Rock, ainda que por duas semanas. O videoclipe da música-título é estrelado por Johnny Depp como "Eddie", que se mudou para Los Angeles ainda adolescente em busca do estrelato do rock, junto com Gabrielle Anwar, Faye Dunaway, Matt LeBlanc, Terence Trent D'Arby e Chynna Phillips.

O single "Learning to Fly" foi lançado antes do álbum em junho de 1991, e foi um grande sucesso para Tom Petty. O single com a faixa-título, foi lançado logo após o lançamento do álbum e foi também outro grande sucesso da banda. Ambos entraram para o Top 10 em várias paradas. "Out in the Cold" também foi um sucesso, embora menor, não alcançado o sucesso comercial dos dois primeiros singles. Ao longo de 1992, outros quatro singles do álbum foram lançados; "Makin 'Some Noise", "All Or Nothin", Too Good To Be True" e "King's Highway".

JOHN LENNON - ROCK "N" ROLL ✶✶✶✶✶

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John Lennon planejava usar alguns de seus desenhos de infância para a capa de seu álbum de covers, e a produção já havia começado quando mudou de ideia, e as artes com os desenhos, foram usadas em Walls and Bridges, lançado em 26 de setembro de 1974. Em 1974, May Pang participou da primeira convenção da Beatlefest a pedido de Lennon, e conheceu Jürgen Vollmer, um velho amigo dos Beatles de Hamburgo, na Alemanha, que havia fotografado a banda durante os tempos em que os Beatles tocavam por lá, e ele estava vendendo algumas fotos impressionantes. Pang imediatamente ligou para Lennon para lhe contar sobre sua descoberta. Reunindo-se com Vollmer em Nova York, Lennon escolheu uma de suas fotos para a capa do álbum. A foto mostra Lennon, em pé, em frente a uma porta com três figuras desfocadas passando por ele em primeiro plano - eram George Harrison, Stu Sutcliffe e Paul McCartney. A porta, que pode ser vista na capa do álbum "Rock"n"Roll", fica na Wohlwillstraße 22, Jägerpassage 1, em Hamburgo. Em 1961, Jürgen Vollmer fotografou John Lennon na entrada da frente do prédio. Na entrada dos fundos, Jägerpassage 2, Jackie Lomax, na época membro da banda The Undertakers, de Liverpool, foi fotografada por Astrid Kirchherr.

"Rock 'n' Roll" foi o sexto álbum de estúdio de John Lennon. Lançado em 17 de fevereiro de 1975, é um álbum de covers com sucessos do rock do final dos anos 50 e início dos anos 60, que Lennon gostava. Entre idas e vindas - problemas com direitos autorais, processos na justiça, brigas (cantor com o produtor (Phil Spector) - o álbum demorou mais de um ano até ficar pronto. "Rock 'n' Roll" foi lançado em fevereiro de 1975, alcançando o número 6 no Reino Unido e nos Estados Unidos, sendo posteriormente certificado como ouro nos dois países. Foi apoiado pelo single "Stand by Me", que chegou ao número 20 nos EUA e 30 no Reino Unido"Rock 'n' Roll" foi o último álbum de John Lennon até 1980; sem obrigação de contrato de gravação, ele fez um hiato de cinco anos para criar seu segundo filho,Sean, primeiro e único filho de Yoko Ono.

THE BEATLES - SHE'S A WOMAN

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sábado, 15 de maio de 2021

THE SATURDAYS - PLEASE MR. POSTMAN - SENSACIONAIS!

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The Saturdays é uma banda formada por cinco belas garotas, em Londres, em 2007. Não diferem em muita coisa de outras tantas girl groups das quais, algumas poucas, encantam o mundo desde os tempos da era de ouro da Motown. Formado por Vanessa WhiteUna Healy, Mollie KingFrankie BridgeRochelle Humes.
A banda foi formada através da Fascination Records, uma sub-divisão da Polydor, que lhes deu um contrato de gravação instantânea com o selo. Assim que o contrato foi finalizado, as Saturdays entraram em turnê com as Girls Aloud durante a sua Tangled Up Tour. O estilo musical do grupo é pop, no entanto ao longo da sua carreira já experimentou dance-pop e electropop. Senhoras e senhores, the fantastic The Saturdays - Please Mr. Postman!

O SOM QUE JOHN LENNON CURTIA EM 1975

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Para John Lennon, a metade da década de 70 teve festas em excesso, um single de sucesso e uma breve separação de Yoko Ono. Em maio de 1975, ele foi entrevistado pela revista Rolling Stone para fazer uma retrospectiva e avaliar tudo o que se passava. Em certo ponto da entrevista, a pergunta é: "Quem você está ouvindo agora?" e Lennon responde: "Ainda sou um homem de discos. Não há ninguém - incluindo eu mesmo - na Terra, de quem consigo escutar um álbum inteiro. Ninguém. A mesma voz se repetindo... não dá para aguentar isso. Então, não fico sentado ouvindo os discos de artistas, a não ser que sejam meus amigos. Gosto de 'Shame, Shame, Shame' de Shirley & Company. Algumas coisas no estilo disco. Uma das minhas preferidas no ano passado foi 'I Can Help', de Billy Swan. Esse é uma verdadeira imitação do Elvis das antigas".

Shirley & Company era um grupo disco americano, composto por Shirley Goodman (1936/2005), Jason Alvarez (agora pastor), Walter Morris, Bernadette Randle, Seldon Powell, Jonathan Williams, Kenny Jeremiah e Clarence Oliver. Eles lideraram a parada de dança dos EUA em 1975 com "Shame, Shame, Shame" (US Pop # 12) e se deram muito bem na Europa: a canção alcançou a posição # 6 no UK Singles Chart e # 1 na Áustria, Bélgica, Alemanha, e Holanda. O seguinte, "Cry Cry Cry", chegou à posição # 91 na Billboard Hot 100 no final daquele ano.

"I Can Help" foi composta e gravada por Billy Swan. Lançada em julho de 1974, foi um grande sucesso cruzado, alcançando o primeiro lugar nas paradas da Billboard Hot 100 e Hot Country Singles no final daquele outono. Embora Swan tivesse outros singles nas paradas do Hot 100 e country,"I Can Help" é geralmente reconhecida como sendo seu único single de grande sucesso. Depois, Swan teve algum sucesso como compositor para outros artistas e como músico de estúdio.

PAUL McCARTNEY - FLAMING PIE - THE SONG*****

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THE BEATLES - I WANT TO HOLD YOUR HAND - FOREVER!

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terça-feira, 11 de maio de 2021

GEORGE HARRISON: LIVING IN THE MATERIAL WORLD - Martin Scorsese

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Tempo que passa, tempo que voa. Brincando brincando, o filme de Martin Scorsese sobre George Harrison já vai fazer 10 anos. George Harrison: Living in the Material World é um documentário lançado em 5 de outubro de 2011. Dividido em duas partes, o filme retrata a vida de George Harrison desde a infância. Com imagens inéditas, contou com depoimentos de familiares, Paul McCartney, Ringo Starr, Olivia Harrison, Dhani Harrison, Ravi Shankar, Eric Clapton, Pattie Boyd, Klaus Voormann, Astrid Kirchherr, George Martin, Yoko Ono, Neil Aspinall, Jane Birkin, Phil Spector, Jim Keltner, Eric Idle, Terry Gilliam, Tom Petty, Jackie Stewart, entre outros. O título do filme é o mesmo do quarto álbum de Harrison, Living in the Material World. Olivia Harrison, viúva de George, foi uma das produtoras, além do próprio diretor Martin Scorsese. No Brasil, o filme integrou a mostra do Festival do Rio de 2011. O documentário foi indicado ao prêmio Emmy de 2012 em seis categorias, sagrando-se vencedor em melhor direção em programa de não ficção e melhor especial de não ficção.
Semanas antes de morrer, em 2001, George Harrison recebeu na Suíça a visita de Ringo Starr. O baterista relembra, em um depoimento do filme, que precisava logo em seguida viajar para Boston, onde sua filha também combatia um câncer. E George disse-lhe: "Quer que eu vá com você?". Para Ringo, essa frase era a cara do guitarrista, mas há muitas outras. Ao longo das três horas e meia do documentário de Martin Scorsese, divididas em duas partes, personalidades também pinçam frases que ajudam a definir o "Beatle quieto", mas o fato é que George Harrison não se deixa biografar facilmente. Introvertido, exige uma aproximação como esta do filme, que vai juntando impressões - tanto nos pequenos momentos quanto nos grandes eventos - para tentar entender o que o movia. O maior evento, obviamente, é a Beatlemania, a quem Scorsese dedica um bom pedaço da Parte 1. Poucos minutos separam, no filme, o instante em que para George a banda ainda era só uma banda. A partir do momento em que se aproxima de Ravi Shankar e Maharishi e assume um protagonismo nas questões espirituais dentro dos Beatles, o documentário pega carona - e o tema da consciência que "vive no mundo material" passa a ditar o filme. O melhor momento desse início é a cena em que George e John Lennon estão em um debate na TV sobre meditação. A câmera está em Lennon, e de repente o "Beatle quieto" o interrompe e atravessa a resposta. Muitos entrevistados ao longo do filme mencionam a variação de humor de George, que podia ser acolhedor ou brutalmente franco em minutos, e nessa cena o lado sanguíneo do guitarrista fica evidente. Chama os descrentes de ignorantes. Ainda é um George jovem, pré-1970, e notamos em seu rosto uma irritabilidade que, no universo visual vastamente registrado e documentado da banda, não se percebia com frequência. Se depois dessa cena George Harrison - Living in the Material World deixa a desejar em termos de conflitos (o próprio jardim da casa onde ele dá entrevistas é pensado para transmitir paz) é porque o guitarrista era, acima de tudo, um conciliador. Fazia a ponte entre os ânimos de Lennon e Paul McCartney e, com o fim da banda, nunca deixou de se cercar de gente (os indianos, os Hare Krishnas, os motoqueiros, Monty Python, Thames Valley Gang, Traveling Wilburys). O que não deixa de ser uma curiosidade: o introvertido que se isolou do mundo em uma mansão no campo, que se encontrou na meditação, não vivia sem amigos. Outro aparente paradoxo: George pregava o desprendimento do "mundo material", mas é bastante volumoso o material de filmagens caseiras das turnês solo e do Beatle e sua família. Para uma pessoa que perdeu a privacidade tão cedo e tão rapidamente, e que valoriza a interiorização, George parece bem confortável com a exposição - câmeras o pegam fazendo gargarejo, entrando no banho. Até mesmo quando foge com sua esposa para Fiji nas férias de verão, depois da tentativa de homicídio que sofreu em 1999, George leva uma câmera portátil. É uma pessoa que aprendeu a exercitar o desapego (Eric Clapton discute abertamente no filme o episódio em que tirou a mulher do Beatle) mas, ao mesmo tempo, tem sempre uma noção de legado. É como se, quando morresse, não planejasse deixar nada no mundo material, com exceção da sua imagem. Em Fiji, porém, George não filma a si mesmo. A sua câmera mostra o movimento das ondas aos seus pés na praia, e vemos apenas a sombra do Beatle, sua silhueta. No fim das contas é isso que Scorsese consegue capturar de George Harrison: sua presença no mundo. Enigmática e incompleta como toda presença que escapa de proporção, mas ainda assim uma presença possível de sentir.

Durante um bom tempo, esse documentário fantástico esteve disponível na Netflix - não sei se ainda está. Quem quiser assistir o filme inteiro (de quase três horas e meia), dividido em duas partes, original em inglês e alta resolução, pode ver nesse LINK. Hare Krishna!