sábado, 31 de outubro de 2015

THE BEATLES - HALLOWEEN

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FELIZ DIA DAS BRUXAS - PARABÉNS YOKO ONO!

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ÔBA (DE NOVO!) - DESSA VEZ É PENNY LANE

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Esta semana, foi divulgado mais um dos incríveis vídeos que compõem a coletânea "1" que chega às lojas no dia 6 de novembro. Dessa vez, a pérola é "Penny Lane". Jamais imaginei que um dia veria esse filme com tanta qualidade. É por isso que sempre digo: nós, fãs dos Beatles, somos privilegiadíssimos. Só eles mesmo!
Penny Lane é uma rua de Liverpool, mas é também o nome dado à área que cerca seu cruzamento com a Smithdown Road. Nenhum dos lugares mencionados em "Penny Lane" existe de fato. Qualquer um que não tenha crescido nessa região de Liverpool pode considerá-la, como o músico e crítico de arte George Melly disse certa vez, "um tedioso centro comercial típico dos subúrbios ingleses". mas para Paul e John, que haviam passado a infância lá, representava um tempo em suas vidas em que todos pareciam ser amigáveis e o sol brilhava sem parar em um céu claro e azul. A vida dentro da bolha da fama dourou um pouco mais as memórias dos dois. Como John observou em "She Said, She Said", "When i was a boy, everything was right".
John incorporara Penny Lane a um antigo esboço de "In My Life", mas foi Paul quem fez tudo dar certo. Ele criou uma cena de rua em Liverpool que poderia ter sido tirada de um álbum de fotos de infância, com uma bela babá, um barbeiro feliz, um banqueiro excêntrico, um bombeiro patriota e alguns passantes simpáticos. "Parte é fato. E parte, nostalgia", ele admitiu. De primeira, parece que se trata de uma cena de verão ("blue suburban skies"), mas depois a chuva é mencionada, assim como alguém vendendo papoulas (flor usada como adereço nas festas de 11 de novembro, data em que, em muitos países, se relembra o fim da primeira guerra mundial). O fato é que a música é como uma série de fotos, não necessariamente tiradas no mesmo dia.
Havia uma barbearia em Penny Lane, tocada pelo senhor Bioletti, que afirmava ter cortado o cabelo dos Beatles quando crianças. Havia dois bancos (Barclays e Lloyds), um posto de bombeiros na Allerton Road, e no meio da rotatória, um abrigo. Alguma personagens, como o bombeiro com um retrato da rainha no bolso, eram licenças poéticas de Paul. Ele conta: "Eu escrevi que o barbeiro tinha fotos de todas as cabeças que tivera o prazer de conhecer. Na verdade ele tinha apenas fotos de diferentes cortes de cabelo. Mas todas as pessoas que iam e vinham de fato paravam e diziam 'olá'.
"Finger pie" era uma gíria sexual de Liverpool incluída na canção para divertir um pouco os locais. "Era só uma piadinha para o pessoal de Liverpool que gostava um pouco de sacanagem", diz Paul. "Durante muitos meses após o lançamento do disco garçonetes tiveram de aguentar pedidos de "fish and finger pie".
O poeta de Liverpool Roger McGough, que fazia parte de um grupo de música e humor com Mike, irmão de Paul, acredita que "Penny Lane" era significativa porque, pela primeira vez, marcos britânicos, e não americanos, estavam sendo celebrados no rock"n"roll. "Os Beatles estavam começando a escrever canções sobre nossa casa", diz McGough. "Eles começaram a usar elementos como a sonoridade de nossa fala de rua e canções antigas que nossos pais ouviam nos tempos do teatro de variedades. Liverpool não tinha mitologia até que eles criaram."
Hoje, por causa da música, Penny Lane é uma atração turística de Liverpool, o que acabou modificando a área. As placas originais da rua foram roubadas anos atrás e suas substitutas tiveram de ser pregadas nos muros. A barbearia se tornou um salão unissex com uma foto dos Beatles na vitrine. O abrigo na rotatória foi renovado e abriu como bistrô Sgt. Pepper's. O Wine Bar de Penny Lane tem a letra da música pintada acima de suas janelas.
http://strawberryfields.absoluteelsewhere.net/PL_Main/Graphics/
O filme promocional para a canção não foi filmado em Penny Lane. Os Beatles estavam relutantes em viajar para Liverpool. Foram filmadas cenas de rua e em torno de Angel Lane em East End de Londres. A seqüência de John andando sozinho foi filmada em King's Road (em Markham Square), em Chelsea. As cenas externas foram filmadas em Knole Park, em Severínia, em 30 de Janeiro de 1967, onde "Strawberry Fields Forever" também foi rodado. Ambos os vídeos - dirigidos pelo sueco Peter Goldmann - foram selecionados pelo MoMA de Nova York como alguns dos vídeos musicais mais influentes do final dos anos 1960. Cenas da verdadeira Penny Lane foram incluídas - como do ônibus verde de Liverpool e uma breve tomada de cima do "abrigo" no meio da rotatória, mas nenhum dos Beatles aparece nessas cenas. Só para lembrar: o ano era 1967.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

THE BEATLES - NOVO TRAILER DO "NOVO 1" – SHOW!

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 Segundo o site Revolution, vai sair aqui também.

ÔBA! PELA 1ª VEZ - THE BEATLES - A DAY IN THE LIFE - HQ

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Para a divulgação do clássico Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band em 1967, os Beatles decidiram registrar em vídeo parte das sessões gravadas no Abbey Road Studios, em Londres. O resultado dessa sequência de imagens e mais de 50 mini-filmes será apresentado ao mundo na edição especial da coletânea 1 - obra que conta com relançamento em Blu-Ray previsto para o dia 6 de novembro no primeiro mundo. Entre as pérolas que abastecem a coletânea, a clássica “A Day In The Life”, canção de encerramento do álbum Sgt. Pepper’s, lançado em junho de 1967 e autoria dividida entre John Lennon e Paul McCartney. São pouco mais de cinco minutos de imagens sombrias (e psicodélicas) que mostram o relacionamento da banda em estúdio, uma orquestra com mais de 40 músicos, além da rápida participação de tipos como os Rolling Stones e os Monkees.
http://beatlephotoblog.com/photos/2010/06/
Para compor "A Day in the Life", John Lennon foi buscar nas notícias dos jornais inspiração para seus versos. Havia a trágica manchete da morte, em um acidente de trânsito, do irlandês Tara Browne, herdeiro do grupo Guinness e amigo dele e de Paul McCartney. Supostamente, a frase "he blew his mind out in a car" da canção refere-se às circunstâncias da morte de Browne. Essa é a versão que Lennon e McCartney sempre defenderam, mas também se especulou muito sobre uma possível alusão ao consumo de drogas. As mesmas alusões também são atribuídas a outros versos da canção, como o que diz "found my way upstairs and had a smoke / and somebody spoke and I went into a dream" ("me encontrei subindo as escadas e fumei / e alguém falou e eu entrei em um sonho"). "A Day in the Life" gerou controvérsias desde seu lançamento, no dia 1º de junho de 1967, já que a "BBC" a censurou no mesmo dia. Assim, se tornou a primeira canção a ser censurada na história da rádio britânica e chegou a não ser incluída no disco quando ele começou a ser vendido em alguns países asiáticos. Esta música foi o resultado da junção de duas músicas distintas: uma composta por John Lennon e a outra por Paul McCartney.
http://40.media.tumblr.com/822be760959660682b54b2136c6100ed/
John tinha o início e o fim da música, mas não tinha o miolo dela. Achava que tinha de por algo entre as partes que tinha composto. Por isso, gravou a primeira parte; marcou o meio dela com uma contagem de 1 (um) a 24 compassos, feita por Mal Evans; e em seguida gravou a parte final. A indicação do final da contagem era marcada, para fins de orientação, pelo toque de um despertador.
http://heldeni.blog.uol.com.br/images/
Paul possuía uma canção que não tinha início e nem fim. Apresentou ao grupo que resolveu inserí-la entre as partes já gravadas por John. O resultado final agradou aos dois. Por coincidência, a frase da parte de Paul iniciava com: "Woke up, fell out of bed…" (acordei, caí da cama…), e começava exatamente no ponto antecedido pela marcação do toque do despertador. Por este motivo, o som do despertador foi mantido na gravação, já que Paul, pela canção, estava despertando.https://marinasanches2005.files.wordpress.com/2015/06/
“Foi um grande momento. Paul e eu estávamos indiscutivelmente trabalhando juntos, em especial em “A Day In The Life”... Costumávamos compor da seguinte forma: um de nós escrevia a parte agradável, o trecho fácil, como, por exemplo, ‘hoje li os jornais’ ou qualquer coisa do gênero, e quando a coisa empacava ou ficava difícil, simplesmente punha a música de lado; Paul e eu, então, nos encontrávamos, eu cantava a metade que havia feito, ele se inspirava, escrevia a parte seguinte vice-versa. Ele não se sentia à vontade quando acrescentava algo, provavelmente por achar que a canção já estava boa. Algumas vezes, não permitíamos que um interferisse no trabalho do outro, pois há uma tendência de sermos descuidados quando se trata do projeto de outra pessoa, e nos propúnhamos a fazer experimentações. Então, certo dia, estávamos trabalhando na sala onde ficava o piano de Paul e ele perguntou, ‘O que você acha de fazermos isso?’. Sim, vamos em frente. Acho que Pepper foi um grande trabalho”.
A verdade verdadeira é que esse discaço dos Beatles ainda se mantêm no topo há quase 50 anos. Agora, final de outubro de 2015, graças ao trabalho hercúleo de uma equipe de dezenas de pessoas, a gente tem o privilégio de assistir pela primeira vez aqui no Baú, a fantástica "A Day in the Life" em High Definition, direto do novo ‘1’. Com esse já são três. Já teve “Revolution” e “Hello Goodbye”. Bravo, Beatles!

Curiosidade: Em outubro de 2011, a letra da canção manuscrita por Lennon foi vendida por US$ 1.202.500 em um leilão em Nova York.

PAUL McCARTNEY & WINGS - LOVE IS STRANGE

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“Love Is Strange” seria lançada originalmente como compacto, mas os planos da gravadora EMI impediram sua comercialização. A canção – única do álbum “Wild Life” não composta pelo casal McCartney, fez sucesso nas paradas norte-americanas e inglesas na voz de diversos artistas, como Lonnie Donegan, The Everly Brothers e Buddy Holly. Foi escrita por Bo Diddley sob o nome de sua esposa na época, Ethel Smith, e sua primeira gravação foi pelo Bo Diddley em 1956. A versão arranjada pelo Wings foi criada “acidentalmente” no Rude Studio. Paul e Linda, inspirados pela série de álbuns de reggae Tighten-Up, compuseram uma base rítmica instrumental muito parecida com a estrutura de “Love Is Strange”. A dupla, por sua vez decidiu unir a peça musical recém-criada à versão original da canção, o que resultou na gravação da faixa que aparece em “Wild Life”. Foi gravada em agosto de 1971 em Londres, no estúdio Abbey Road. Fonte: “Paul McCartney – Todos os segredos da carreira solo” – Claudio D. Dirani.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

THE BEATLES - HEY JUDE - DIZER O QUÊ?

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PAUL McCARTNEY - SILLY LOVE SONGS - SENSACIONAL!

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THE BEATLES - MEMBROS DA ORDEM DO IMPÉRIO BRITÂNICO

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No dia 26 de outubro de 1965, Os Beatles vão ao Palácio de Buckinghan e cada um recebe da Rainha a MBE (Members of the British Empire).

Os Beatles chegaram ao Palácio de Buckingham no RolIs Royce de John a tempo para a cerimônia, que se iniciaria às 11 h, na sala do trono. Eles vestiam terno e gravata escuros e perfilaram-se, enquanto a rainha colocava as comendas na estreita lapela de seus paletós. "Há quanto tempo estão juntos?", perguntou a rainha. "Ah, há muitos anos", respondeu Paul. "Há 40 anos", replicou Ringo e todos riram. "Foi você que começou o grupo?", perguntou a rainha para Ringo, e ele lhe disse que os outros haviam começado, "Eu sou o caçula".

A rainha usava um vestido de delicada nuança dourada e o salão estava decorado em tons de creme e ouro, seis grandes lustres pendiam do teto e havia um órgão em um dos cantos. A banda da Guarda Real discretamente tocou trechos de "Humoresque" e "Bitter Sweet", o que Paul mais tarde descreveria como "agradável entretenimento". Lorde Cobbold, camareiro-mor do Palácio de Buckingham, chamou os Beatles. Eles deram um passo à frente e fizeram uma reverência. A rainha cumprimentou-os, conversou com cada um deles e entregou-lhes a comenda. Eles, então, voltaram para seus lugares e fizeram outra reverência. Paul descreveu a rainha como "Adorável Maravilhosa! Ela foi muito atenciosa, parecia uma mãe".

Durante a cerimônia, 189 pessoas foram homenageadas, seis delas como "Cavaleiros do Império Britânico". A comenda recebida pelos Beatles por serviços prestados ao país é a de menor importância entre as cinco classes da ordem de cavalaria - "A Excelente Ordem do Império Britânico". Entre os 126 títulos nobiliárquicos britânicos, o recebido pelos Beatles está classificado em 120º lugar, e é o que tem o maior número de agraciados.

Fora do palácio, 4 mil fãs enlouquecidos se descabelavam e gritavam "Yeah, Yeah, Yeah", e acabaram entrando em confronto com a polícia, que conseguiu afastá-los, mas não pôde impedi-los de subir nos postes e portões ao redor de Buckingham. Após a cerimônia, houve uma coletiva de imprensa no bar do Saville Theatre, durante a qual os Beatles falaram sobre a comenda e os protestos que se seguiram à sua indicação.

No dia 25 de novembro de 1969, John Lennon devolveu ao Palácio de Buckingham, a comenda que recebeu anos antes junto com os outros Beatles. Em janeiro de 2009, a insígnia foi encontrada junto com a carta que ele escreveu para justificar sua posição: "Sua majestade, estou devolvendo minha MBE em protesto contra o envolvimento da Grã-Bretanha no lance Nigéria-Biafra, contra nosso apoio à guerra do Vietnã e contra a queda nas paradas de 'Cold Turkey'. Com amor, John Lennon". O próprio Lennon e seu motorista Les Anthony foram ao palácio fazer a entrega. Por mais de 40 anos, a insígnia ficou guardada num armário do Palácio de St. James, onde fica a Chancelaria Central das Ordens de Cavaleiros. Um informante do palácio disse ao jornal "The Times" que o destino da insígnia deverá ser determinado pela viúva do ex-Beatle Yoko Ono. Se ela reiterar a recusa do marido, a condecoração poderá ir para um museu.

IMAGEM DO DIA - PAUL McCARTNEY - 1967

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domingo, 25 de outubro de 2015

+ UMA! THE BACKBEAT BAND - ROCK AND ROLL MUSIC

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SEM COMPARAÇÕES - APENAS HOMENAGEM - ELO - DAY TRIPPER

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... E VEM AÍ - "BEATLES" - O FILME

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É impossível quantificar a influência dos Beatles, seja musicalmente ou pelos seus gestos, declarações ou até mesmo visuais. Fato é que a banda de John, Paul, Ringo e George marcou época e até hoje é reverenciada mundo afora, das mais diversas formas. Beatles, o filme, é mais um destes casos.
Situado em plena década de 1960, quando os Beatles tinham recém-lançado o histórico álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, o longa-metragem acompanha a saga de quatro jovens fãs da banda de Liverpool, moradores de Oslo, na Noruega. Kim (Louis Williams), Gunnar (Ole Nicolai Myrvold Jørgensen), Ola (Halvor Tangen Schultz) e Seb (Håvard Jackwitz) não apenas sabem as canções de cor e salteado, como conhecem particularidades da banda e sonham ser cada um de seus integrantes, seja na aparência (o clássico cabelo) ou no sucesso musical (é o melhor jeito para conquistar garotas, diz um deles). Para tanto, a saída é formar uma banda: The Snafus. Mas como conseguir bons intrumentos para tocar e, além disto, um lugar para ensaiar?
É entre o sonho e a realidade que Beatles, o filme, se situa. Por mais que alguns dos jovens enfrentem uma situação complicada, que em determinado momento cobrará seu preço, é a opção pelo acreditar no sonho que norteia o longa-metragem. Entretanto, mais do que simplesmente situar os protagonistas como meros fãs, o filme os apresenta como jovens, com todas as atitudes naturais da faixa etária. Ou seja, eles fazem besteira em tom de brincadeira, bebem escondido e... se apaixonam. Especialmente Kim, o Paul McCartney da turma, que vive não apenas uma, mas duas paixões platônicas – e precisa lidar com ambas. A primeira delas surge de forma peculiar: em uma sessão de Zorba, o Grego, com uma garota que jamais havia visto ou ouvido falar. É claro que a escolha de tal filme não foi à toa, fazendo uma referência musical ao fato de sua trilha sonora ser tão emblemática (assim como é a produção musical dos Beatles). O encontro fortuito logo se torna único, já que ela se vai sem deixar sobrenome nem telefone (estamos na era pré-internet, não se esqueça). A necessidade de extravasar a paixão resulta em várias e várias cartas de amor, sem destinatário a ser enviado. Até que surge Cecilie (Susanne Boucher), a nova aluna da turma, por quem Kim pouco a pouco se encanta.
Como conquistar uma garota não é nem um pouco fácil, ainda mais quando se é iniciante em tal tarefa, Kim pena um bocado. Sua trajetória é o grande trunfo do longa-metragem, seja pelo carisma de Louis Williams ou pela leveza necessária a um tema tão comum (e encantador) quanto o primeiro amor. Suas desventuras amorosas ganham tal força que, em determinado momento, conseguem deixar a paixão pelos Beatles e a própria criação da banda em segundo plano, por mais que ambos jamais sejam abandonados. Beatles, o filme, é uma fantasia juvenil temperada por sonhos típicos da idade e canções, não apenas dos Beatles mas também de outros cantores e até estilos. Trata-se de um filme sobre se apaixonar ou sobre achar que está apaixonado, e até que ponto vale a pena ir em busca deste sonhado amor. Leve e divertido, trata-se também de uma bem-humorada e merecida homeagem à maior banda musical de todos os tempos. Filme visto na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em outubro de 2015.

YELLOW SUBMARINE - A GENIAL PINTURA DE ALEX ROSS

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O genial artista e ilustrador Alex Ross já esteve aqui no Baú em janeiro de 2011 pelo trabalho fantástico que faz nos quadrinhos da Marvel e da DC Comics. Aclamado pelo realismo fotográfico, realista e cinematográfico de seu trabalho, Ross é, de longe, o mais proeminente ilustrador dos quadrinhos e é conhecido por sua paixão pelos visuais antigos de personagens clássicos e pelo lado místico dos super-heróis.
Que Alex Ross era fã dos Beatles não restava nenhuma dúvida. Na clássica HQ dos anos 90, Reino do Amanhã, o ilustrador inseriu uma versão dos Beatles em um de seus famosos easter eggs. No casamento de Susan e Reed Richards, na minissérie Marvels, os Beatles estavam lá. Agora, os Beatles voltam a ser tema de um de seus trabalhos. Ross recriou, à sua maneira, com as bênçãos da Apple Corps, o fantástico mundo psicodélico da animação que marcou época nos anos 1960, Yellow Submarine (dirigido por George Dunning em 1968). Além de ser baseada em várias canções dos Beatles, o que por si só já vale a nota, a produção inglesa de animação marcou época pela elegância dos traços do ilustrador tcheco Heinz Edelmann (1934-2009). Para quem está com o bolso cheio de grana e é fã do quadrinista ou dos Beatles, as gravuras em edição limitada, estão a venda em duas versões: num papel mais luxuoso por US$550 e outro mais simples por US$375, todas as cópias são autografadas pelo ilustrador de Marvels e Reino do Amanhã. À venda no site http://darkhallmansionstore.com. Demais!

sábado, 24 de outubro de 2015

A PEDIDOS (MEUS) - BACKBEAT- PLEASE MR. POSTMAN

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A PEDIDOS - RINGO STARR - POSTCARDS FROM PARADISE

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Um grande beijo para minha amiga Ana Maria Boaventura. Parabéns!

JOHN LENNON - O SOM RENASCEU!

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Publicada originalmente na sessão "Tesouros do Fundo do Baú" em setembro de 2011.
Esta matéria foi publicada na Revista Manchete no início de setembro de 1980. Me lembro como se fosse hoje! Fiquei feliz em saber que meu herói estava de volta e logo colocaria minhas mãos em seu mais novo lançamento! John Lennon estava realmente na mídia onde também foi publicada uma entrevista raríssima dele na revista Veja dias antes dos disparos. Ainda antes da entrevista da Playboy! Mas essa, fica para a próxima edição de “TESOUROS DO FUNDO DO BAÚAbração!

JOHN LENNON – O SOM RENASCEU!

Ao contrário de Paul McCartney, que vem badalando (e gravando) adoidado com seus Wings, John Lennon, 39 anos, parecia ter escolhido o silêncio como depoimento final de uma das carreiras mais bem-sucedidas do século. Lennon – autor da famosa frase “O sonho acabou” – desde o reatamento com Yoko Ono, vivia recluso em seus cinco apartamentos no sinistro “Dakota” – prédio onde foi filmado O Bebê de Rosemary. Já havia até ganho o apelido de A Greta Garbo do Rock, resumindo suas atividades a caminhadas anônimas e esporádicas pelo Central Park. Agora, para surpresa geral, ele voltou ao estúdio, após sete anos sem gravar. E que música pretende o ex-Beatle oferecer em 1980? “Algo diferente, além da discoteca”, responde pelo marido Yoko Ono, 47 anos. Quem acompanhou as gravações diz que será material romântico, descrito por Yoko como um diálogo entre um homem e uma mulher. “Temos levado uma vida ótima durante os últimos seis anos”, diz a Sra. Lennon, “e esse clima vai marcar bastante a qualidade do som deste novo disco.” Nas melhores lojas (dos EUA), a partir de outubro.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

THE BEATLES - HELLO GOODBYE - ULTRA HIGH QUALITY

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THE BEATLES - A HARD DAY'S NIGHT MEDLEY - I WANNA BE YOUR MAN / DON'T BOTHER ME

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JOHN LENNON - STARTING OVER - HÁ 35 ANOS

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Double Fantasy é o quinto álbum de estúdio de John Lennon e Yoko Ono, lançado em novembro de 1980, poucos dias antes de Lennon ser assassinado. É o último álbum gravado pelo cantor em vida. Quando Sean Lennon (o primeiro e único filho que John teve com Yoko Ono) nasceu em 1975, John resolveu dedicar-se mais ao filho, colocando a carreira em segundo plano, permanecendo sem lançar discos de 1975 a 1980. Em meados de 1980, John e Yoko começaram a compor, chamaram o produtor Jack Douglas e começaram as gravações em agosto do mesmo ano. Antes do álbum, John lançou um compacto com "(Just Like) Starting Over" (cantada por ele) e "Kiss Kiss Kiss" (cantado por Yoko) exatamente no dia 23 de outubro de 1980, há exatos 35 anos.
A música foi escolhida para o compacto não por ser a melhor música do álbum, mas por ser a mais apropriada para os cinco anos de ausência de John no mundo artístico. Rapidamente a música ficou entre as cinco mais executadas nos Estados Unidos. Depois de lançado, Double Fantasy recebeu algumas críticas desfavoráveis pela participação de Yoko, mas ainda assim foi recebido com grande expectativa por se tratar de um álbum de Lennon. Após a morte de John, o álbum e a música "(Just Like) Starting Over" atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso do mundo inteiro. "Woman" e "Watching the Wheels" seguiram o mesmo caminho.

JACKIE LOMAX - IS THIS WHAT YOU WANT?

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Jackie Lomax é o classico exemplo do artista talentoso que jamais conseguiu vender. Excelente intérprete de soul e rhythm & blues, entre os ingleses brancos ele é, segundo alguns, comparável apenas a Steve Winwood, embora não tenha, nem de perto, o mesmo reconhecimento. Jackie Lomax nasceu em 10 de maio de 1944 em Wallasey, localizado no outro lado do rio Mersey em Liverpool. Se interessou pelo violão graças à moda do skiffle, como tantos garotos ingleses daquela geração. Conheceu os Beatles antes da fama ainda em Liverpool. No inicio da década de sessenta entrou para uma banda de Wallasey chamada Dee & the Dynamites. Em 1962, se uniu ao the Undertakers mais tarde foram tentar a sorte no Canadá e Estados Unidos. Quando os Beatles foram tocar no Shea Stadium, em New York, Jackie, sendo de Liverpool e tendo feito parte da mesma cena musical que eles, teve acesso livre ao grupo. Depois do show, voltou com eles ao Warwick Hotel e conversou com os rapazes sobre sua situação. Depois Epstein pediu que ele o procurasse em Londres. E assim The Lomax Alliance chegou em Londres. Brian Epstein conseguiu intermediar um contrato com a Columbia Records para Jackie Lomax e sua banda gravarem seu primeiro álbum. Quando a coisa parecia estar indo bem, Brian Epstein morre e a Columbia acabou cancelando o lançamento. The Lomax Alliance voltou para os Estados Unidos porém não demorou muito e Jackie Lomax deixou o grupo, voltando para Londres. Jackie Lomax procurou John Lennon que lhe sugeriu que ele gravasse em dois canais o material novo que tivesse e levasse até a Apple Publishing, que ficava acima da Apple Boutique. Foi o que ele fez e perto do ano novo, George Harrison lhe telefonou dizendo que leu as letras e ouviu as canções e estaria interessado em produzi-lo assim que voltasse de um retiro espiritual com os outros Beatles na India. Com a volta dos Beatles nasceu a Apple Corps, e nela residiu a mais nova gravadora com escritorios em Londres e Nova York, Apple Records. Jackie Lomax assinou com a Apple passando a ser o primeiro artista contratado pelo selo. Com a assistência de George Harrison, passou parte do verão de 1968 gravando seu novo álbum. No mesmo periodo, os Beatles estavam gravando o “Album Branco” e Lomax foi convidado a fazer vocais de fundo em “Dear Prudence.”
“Sour Milk Sea”, foi o terceiro compacto lançado pela Apple (Hey Jude, com os Beatles e Those Were The Days, com Mary Hopkin foram os primeiros) e não alcançou o sucesso desejado. A canção, composta por George Harrison, foi gravada com os Beatles, menos John Lennon, mais Eric Clapton e Nicky Hopkins. Seu primeiro álbum solo a ser lançado, “Is This What You Want?” chegou as lojas em janeiro de 69. O álbum tem uma seleção de músicos convidados de fazer inveja a qualquer um. Entre outros músicos mais conhecidos estão George Harrison e Eric Clapton como dupla de guitarras, Nicky Hopkins no piano, Billy Preston no órgão, Paul McCartney no baixo e Ringo Starr na bateria. Outros músicos nas sessões incluem Klaus Voorman no baixo e Hal Blaine na bateria. Apesar de muita expectativa cercando o album pela mídia, o disco foi um retumbante fracasso de vendas. Com o fim dos Beatles e a Apple em crise, Jackie deixou a gravadora e entrou na banda de hard blues: Heavy Jelly. Depois, juntou-se a outra banda, desta vez de hard rock, chamada Balls. E de galho em galho, passaram-se os anos 70, 80, 90 e Jackie Lomax continuou na estrada, apesar da falta do sucesso comercial. Lomax morreu em 15 de setembro de 2013. A causa da morte não foi divulgada.


VEM AÍ OUTRO FILME SOBRE BRIAN EPSTEIN - IHHHH...

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http://pixel.nymag.com/imgs/daily/vulture/2015/10/15/
Nicholas Hoult e Jack O’Connell podem atuar em 'A Life in the Day', de acordo com informações do site Deadline. O filme, cujo título inverte os termos da clássica canção que encerra o disco "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", irá contar a história do empresário Brian Epstein (1934 - 1967), que levou os Beatles ao estrelato mundial e gerenciou todos os contratos da banda mais popular do século XX até sua morte. Hoult, conhecido por sua atuação como o Fera nos mais recentes filmes da franquia X-Men e por seu trabalho como Nux em 'Mad Max: Estrada da Fúria', está cotado para o papel de Epstein. O'Connell, que estrelou 'Invencíve'l e fez uma participação em '300 - A Ascensão do Império', pode ficar com o papel deJohn Lennon. Justin Chadwick (Mandela - O Caminho Para a Liberdade, A Outra) negocia para dirigir o projeto, que terá David Permut (A Outra Face, Charlie, Um Grande Garoto) como produtor. Alguns dos aspectos mais marcantes da vida pessoal de Epstein foram sua dedicação aos "quatro garotos de Liverpool" e sua homossexualidade, que apesar de velada, era conhecida pelos integrantes da banda. O empresário era viciado em anfetaminas e remédios para insônia, hábito que se tornou fatal. Ele foi encontrado morto em 1967, vítima de uma overdose acidental de um destes remédios. Em 1997, Paul McCartney afirmou: "Se alguém foi o quinto Beatle, esse alguém foi Brian". A relação entre Epstein e Lennon já foi muito discutida por historiadores do rock, jornalistas e fãs ao longo dos anos. Por estes dias, Yoko Ono, viúva de John, chegou a levantar a possibilidade de seu marido ter sido bissexual. "A história que me contaram foi muito explícita, mas, pelo o que sei, eles não fizeram sexo. Estou segura de que Brian Epstein tentou alguma coisa, mas John simplesmente não faria isso. Acho que ele tinha o desejo de dormir com outro homem, mas era muito inibido para isso", contou. Ela ainda disse que o que os dois tinham era "quase um relacionamento amoroso, mas não chegava a tanto": "Nunca foi consumado. Mas era um relacionamento muito intenso". Há uma outra cinebiografia de Epstein sendo desenvolvida atualmente. Trata-se do filme The Fifth Beatle, baseado HQ biográfica sobre o empresário. O longa terá Simon Cowell, jurado de programas como American Idol e The X Factor, como produtor.

VAI COMEÇAR O INCRÍVEL LEILÃO DE RINGO STARR

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https://www.nypl.org/sites/default/files/blog_attachments/
Ringo Starr vai leiloar mais de 800 artigos relativos à sua carreira musical e, claro, aos Beatles. Os lucros do evento serão direcionados, na sua maior parte para a Lotus Children Foundation, como acontece com o seu livro “Photograph by Ringo Starr”, recentemente editado. O leilão acontecerá nos dias 4 e 5 de dezembro. Entre as centenas de artigos, destacam-se artigos como a guitarra Rickenbacker de Lennon, que este batizou de “Beatle-Backer” e ofereceu a Ringo em 1968. E destacam-se ainda dois conjuntos de bateria bem especiais: a 'Ludwig Oyster black pearl' de 63 e a primeira bateria de Ringo Starr, o drumkit que o músico usou, com os Beatles, em mais de 200 concertos e nas gravações entre 1963 e 1964. Gravações como os singles “Can’t Buy Me Love” ou “All My Loving”. Aliás, Paul McCartney pediria a bateria emprestada a Ringo, para gravar o seu primeiro álbum solo. Estima-se que possa atingir um valor entre os 300 e 500 mil dólares.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

THE BEATLES - REVOLUTION - DE NOVO? MAS DESSA VEZ É DIFERENTE!

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“Revolution” é uma canção dos Beatles composta por John Lennon, creditada à dupla Lennon-McCartney, e lançada no Lado B do single Hey Jude/Revolution de 1968. “Revolution” é considerada um precursor do Punk com guitarras distorcidas, berros, uma bateria “reta” e letra de cume social/político. foi escrita durante a meditação transcendental em Rishkesh na Índia, e foi inspirada na situação global da época como a revolta estudantil em Paris, a Guerra do Vietnã e o assassinato de Martin Luther King, o que se tornou peça chave na carreira pós-Beatles de John. Em 1968 havia um grande hiato entre o movimento hippie de "paz e amor" e os tumultos políticos, protestos e repressão. Lennon com seu interesse político crescente se viu confrontando essas idéias e decidiu colocar seus sentimentos sobre o assunto, longe da alienação dos fãs de Beatles. Segundo Lennon na revista Rolling Stone: “Eu queria desabafar sobre o que eu pensava da revolução. Eu achava que já era hora de falarmos sobre isso e parar de não responder perguntas sobre o que achavamos da guerra vietnamita quando estavamos em turnê com Brian Epstein e ter de dizer ‘vamos falar de Guerra dessa vez e não só embromar. Eu pensava sobre isso nas montanhas na Índia. Eu ainda tinha aquele sentimento de ‘Deus irá nos salvar, ’ e que tudo ficaria bem.” Embora tenha sido gravada após “Revolution 1” esta versão mais rápida e barulhenta foi lançada antes do “Álbum Branco,” devido a um atrito na banda sobre o lançamento do single. Paul McCartney estava com receio de uma música tão politizada como “Revolution” se tornar um single e com o apoio de George Harrison vetou a opção de Lennon dizendo que a canção “era muito lenta para ser um single.” John desabafa sobre isso na revista Rolling Stone em 1980: "Quando Paul e George sairam para um feriado eu comecei "Revolution 1" junto com "Revolution 9." Eu queria colocá-la como um single, eu tinha tudo preparado mas eles chegaram e disseram que não era boa o bastante. E a gente colocou o que? 'Hello Goodbye', ou alguma droga assim? Não, colocamos 'Hey Jude', que valia a pena, mas me desculpe, poderia ter colocado ambos." John Lennon irritado com as divergências, gravou essa versão mais rápida e cheia de fúria. Porém, nesse trecho da entrevista para o "The Beatles Anthology," John ainda mostrava seu ressentimento sobre a primeira versão: "Eles disseram que não era rápida o bastante e se pensar nos detalhes, se seria um hit ou não, talvez estivessem certos. Mas os Beatles poderiam ter colocado a versão lenta no single, sem se importar se seria um disco de ouro ou de madeira. Mas por causa daquela irritação com a Yoko e o fato de eu estar tendo uma criação dominante como nos velhos tempos depois de andar apagado por 2 anos causaram atritos. Eu estava acordado novamente e eles não estavam acostumados."

A letra é explicitamente política e adverte sobre o significado da palavra revolução nos trechos: "Você diz que quer revolução, todos nós queremos mudar o mundo. Você diz que tem a solução real, adoraríamos ver o plano. Você me pede uma contribuição, nós fazemos o que se pode. Mas se você quer dinheiro para pessoas com mentalidade de ódio, tudo que eu digo é que você irá esperar." Existe também uma mensagem de "pense por si mesmo", e uma alusão ao ditador chinês Mao Tse-Tung: "Você diz que quer mudar a constituição, todos nós queremos mudar sua cabeça. Você me diz que é a instituição mas é melhor libertar sua mente então. Agora se você ficar carregando fotos do ditador Mao, você não conseguirá nenhum apoio." A letra ainda contém uma lírica notavelmente diferente da canção "Revolution 1" do “Álbum Branco” na linha: "When you talk about destruction/don't you know that you can count me OUT" (Quando você fala sobre destruição/Saiba você que NÃO pode contar comigo). Durante as gravações da primeira versão, ele ficava brigando com a letra, rabiscando e mudando OUT e IN ("NÂO conte comigo" e "pode contar comigo"). John falou em entrevistas que ele estava indeciso em relação a seus sentimentos, então ele incluiu ambas as opções. Nessa versão ele já estava decidido sobre sua posição no termo “revolução” como dito em entrevista de 1980: “Se me quisessem para promover violência, me tire fora. Se me querem nas barricadas, que seja com flores nas mãos.” “Revolution” traz uma distorção nunca vista em nenhuma outra canção dos Beatles. Para conseguir tal efeito, foi adicionado um pedal de efeitos “fuzzer” direto entre o amplificador e a mesa de som do Abbey Road Studios e tocado com todos os ponteiros de captação no máximo e depois diminuídos na pós-produção. Ainda em “The Beatles Anthology,” George Martin fala sobre o fato: “Nós adicionamos distorção nela, o que queimou os miolos de várias pessoas da parte técnica. Mas essa era a idéia de John, de elevar todos os instrumentos até os limites. Bem, fomos até o limite e além.” Em 9 de julho, durante as gravações de “Ob-La-Di, Ob-La-Da” os Beatles começaram a ensaiar “Revolution” a fim de tentar novos arranjos. Embora o ensaio tenha sido gravado, no dia seguinte eles apagaram a fita e fizeram 10 novos takes, com palmas e outro estilo de bateria. Foi adicionado um efeito para deixar a bateria mais grave e as guitarras distorcidas foram comprimidas no limite, para dar um ar claustrofóbico na canção. John Lennon adicionou 2 faixas de vocal nesse dia. Ele duplicou palavras chaves durante a canção, errando, muitas vezes para dar espontaneidade, e gravou também o grito da introdução. No dia seguinte, 11 de julho, foram adicionados o baixo e o piano elétrico tocado por Nicky Hopkins. A produção se seguiu pelos dias 12 e completadas na manhã do dia 13 de julho com mais linhas de baixo, e algumas guitarras tocadas por Lennon e McCartney.
Como todos nós já estamos carecas de saber, uma versão expandida do álbum "1" será lançada em 6 de novembro, trazendo dezenas de vídeos, muitos deles sendo lançados oficialmente pela primeira vez em versão restaurada e com áudio digital, remixado em estéreo, Dolby Digital 5.1 e DTS HD surround audio. “Revolution” já apareceu aqui bem mais que uma dezena de vezes. Mas esta é a primeira que a gente vai conferir essa nova versão restaurada e em alto e bom som. A versão deluxe da coletânea foi rebatizada de “1 +”. Senhoras e senhores: THE BEATLES!