Publicada originalmente em 10 de junho de 2015.
Em 1966, Hunter Davies era um jornalista interessado em saber mais profundamente sobre a história dos Beatles. Já havia entrevistado os rapazes e lido os poucos livros publicados sobre o quarteto, mas ninguém ainda havia passado muito tempo com eles ou ido além das perguntas óbvias sobre a fama e o sucesso. A ideia de escrever um livro definitivo sobre a banda do momento parecia perfeita e, surpreendentemente, eles toparam. Brian Epstein, o empresário, não apenas concordou com a empreitada como ainda garantiu: depois que o livro saísse, durante dois anos os Beatles não falariam com mais ninguém além de Davies. “The Beatles” foi publicado em 1968 e, como se sabe, em 1970 a banda não existia mais, tornando seu livro a única biografia autorizada de um dos grupos musicais mais influentes da história. Essa edição de 1968 já esteve aqui para download.
Em 1966, Hunter Davies era um jornalista interessado em saber mais profundamente sobre a história dos Beatles. Já havia entrevistado os rapazes e lido os poucos livros publicados sobre o quarteto, mas ninguém ainda havia passado muito tempo com eles ou ido além das perguntas óbvias sobre a fama e o sucesso. A ideia de escrever um livro definitivo sobre a banda do momento parecia perfeita e, surpreendentemente, eles toparam. Brian Epstein, o empresário, não apenas concordou com a empreitada como ainda garantiu: depois que o livro saísse, durante dois anos os Beatles não falariam com mais ninguém além de Davies. “The Beatles” foi publicado em 1968 e, como se sabe, em 1970 a banda não existia mais, tornando seu livro a única biografia autorizada de um dos grupos musicais mais influentes da história. Essa edição de 1968 já esteve aqui para download.
Durante 18 meses entre 1967 e 1968, Davies acompanhou John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison em shows, gravações, turnês e em momentos particulares, em casa, com suas famílias. Reuniu fotos raras, entrevistou pais, esposas e amigos dos músicos, documentou a infância e a vida pré-Beatles dos quatro, e contou a história do The Quarrymen, a primeira banda formada por John que serviu como espécie de base para o grupo.
Depois de seu primeiro lançamento, em 1968, a biografia só cresceu à medida que a importância da banda para a história da música se confirmava. Hoje, os papéis rabiscados que Davies catava no chão dos estúdios Abbey Road para incluir no livro valem milhões; o escritor acredita que cerca de 5 mil pessoas ao redor do mundo vivam do legado dos Beatles: sejam escritores, pesquisadores, acadêmicos, artistas, vendedores de souvenirs ou funcionários da indústria do turismo e de museus.
Para atualizar a história, Davies revisitou seu texto para esta nova edição. Ele não mudou o que escreveu na década de 1960: “Se tivesse que me manter atualizado com todas as revelações subsequentes (…) eu precisaria reeditar esse livro todo ano (…). Trata-se de um registro acurado, mais ou menos, do que eles acreditavam na época”, diz. Mas adicionou um prólogo com material novo, uma reflexão sobre a história dos integrantes após o fim da banda e detalhes dos bastidores da negociação do livro. Entre as informações novas incluídas no prólogo está uma letra de música inédita de George Harrison, rabiscada num papel que o músico entregou para Davies quando ele lhe pediu “um exemplo de sua caligrafia”.
No fim, também como parte da revisão, há ainda relatos sobre personagens entrevistados por Davies e que morreram ao longo destas quase cinco décadas. Entre eles estão a tia Mimi, que criou John Lennon; Linda McCartney, a primeira mulher de Paul; o Maharishi, o mestre de cerimônias do Cavern Club Bob Wooler e o gerente de produção original e muito amigo da banda Neil Aspinall além de muitos outros.
Hunter Davies é jornalista e escritor, e tornou-se famoso mundialmente como o biógrafo dos Beatles em 1968. Escreveu dezenas de biografias, contos infantis e romances, além de um celebrado livro sobre futebol. Atualmente colabora com a revista The New Statesman e os jornais The Sunday Times e Daily Mail. Também é autor do sensacional “As Cartas de John Lennon”. Esse vídeo aí embaixo está bem longe da edição brasileira lançada em 2015 com pouquíssimas fotos. Não dá pra entender por que aqui nesse país, tudo tem que ser tão meia-boca!
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