Há exatos 50 anos, os Beatles apresentavam ao mundo a música Revolution, um sucesso estrondoso que traduzia e fazia reverberar por todas as partes a revolução cultural e política que naquele momento se desenvolvia em diversos países. Lançada oficialmente em agosto de 1968, seu impacto abalou as estruturas culturais da época não apenas pelos inovadores riffs de guitarra distorcidos e os vocais rasgados de Lennon e McCartney, mas também pela letra altamente politizada, meticulosamente pensada por John Lennon para representar musicalmente o estado de convulsão social globalmente vivenciado e revoltosamente expressado nos protestos políticos de maio de 1968. Revolution emite uma mensagem universal — e ainda muito atual. Compreende, por um lado, os anseios humanos por mudança. Por outro, prega o espírito de ação paciente e pacífico (John Lennon a escreveu no período de meditação na Índia) e deixa um eloquente recado de respeito às instituições, sobretudo no trecho em que conclama explicitamente pela preservação da Constituição: “You say you'll change the Constitution; Well, you know; We all want to change your head” (“Você diz que vai mudar a Constituição. Bem, você sabe, todos nós queremos mudar a sua cabeça”). A política por trás de Revolution deveria hoje servir de ensinamento também para o Direito Constitucional. Por André Rufino do Vale. Para continuar lendo o excelente texto do André, clique aqui. Para conferir a postagem "REVOLUTION" completa de 2017, aqui!
Nossa, já se vão 50 anos...
ResponderExcluirMudando de assunto, adorei a capa do Baú, com a fita k7! :)
Precursora do Punk Rock!
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