sábado, 4 de abril de 2020

ONE TWO THREE FOUR: THE BEATLES IN TIME - CRAIG BROWN


“One Two Three Four: The Beatles In Time” é uma biografia não ortodoxa dos Beatles, que descarta tudo o que o autor considera desinteressante - com bons resultados. O último livro de Craig Brown, Madame Darling, era uma "biografia sem as partes chatas" da princesa Margaret, com partes que outros biógrafos podem ter achado essencial, se não interessantes. Agora Brown tentou o mesmo com os Fab Four. Existem 150 capítulos, alguns muito curtos, que exploram um aspecto particular do grupo, desde o início da banda como The Quarrymen em 1957 até sua separação em 1970. Há capítulos detalhados sobre a demissão do baterista Pete Best e a primeira aparição do grupo no The Ed Sullivan Show. Mas há muitos toques imaginativos também. Alguns capítulos analisam reproduções de cartas de fãs, do psicológico ao psicótico. Outros são dedicados a alguma figura pública - Margaret Thatcher, Rolf Harris, Charles Manson - e como os Beatles afetaram suas vidas. Qualquer pessoa que Brown não ache interessante está fora, então mal se fala em Linda McCartney.
Para muitos críticos, “One Two Three Four" surge como “uma mistura caleidoscópica de história, etimologia, diários, autobiografia, cartas de fãs, ensaios, vidas paralelas, listas de festas, gráficos, entrevistas, anúncios e histórias. Um Dois Três Quatro ecoa com alegria o frenético tumulto de uma época. John Updike os comparou com o sol saindo em uma manhã de Páscoa. Bob Dylan apresentou-os à maconha. A duquesa de Windsor os adorava. Noel Coward os desprezava. JRR Tolkien também os desprezou. Os Rolling Stones copiaram. Loenard Bernstein os admirava. Cassius Clay os chamou de 'maricas'. Sucessivos primeiros-ministros os sugaram. Ninguém deixou de ser afetado pela música dos Beatles. Como observou a rainha Elizabeth II em seu aniversário de casamento: "Pense no que teríamos perdido se nunca tivéssemos ouvido os Beatles".

“One Two Three Four" traça a fusão casual dos quatro elementos-chave que compunham os Beatles: fogo (John), água (Paul), ar (George) e terra (Ringo). Também conta histórias bizarras e muitas vezes infelizes das pessoas díspares e coloridas em sua órbita, entre elas Fred Lennon, Yoko Ono, Maharishi, tia Mimi, Helen Shapiro, o Magic Alex, Phil Spector, seu dentista psicodélico John Riley e seu inimigo fracassado, o Sargento Norman Pilcher.

Um comentário:

  1. É isso, deve ser interessante... Tomara que alguma editora aqui da terrinha se interesse e logo a gente possa encontrar em claro e bom português.

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