Confira: THE BEATLES - HEY JUDE - THE SONG
terça-feira, 30 de junho de 2020
segunda-feira, 29 de junho de 2020
PAUL McCARTNEY / SPIES LIKE US / MY CARNIVAL - 1985
"Spies Like Us" é a música-título do filme homônimo de 1985 da Warner Bros, estrelado por Chevy Chase , Dan Aykroyd e Donna Dixon. Composta e gravada por Paul McCartney, e alcançou o 7º lugar na lista de singles da Billboard no início de 1986, tornando-se o último hit dos dez melhores de McCartney nos EUA até 2015. Também alcançou o 13º lugar no Reino Unido.
O single "Spies Like Us"/"My Carnival" foi lançado em 18 de novembro de 1985. "Spies Like Us" foi composta em Campbelltown, Escócia. Paul a compôs especialmente para o filme dirigido por John Landis. A faixa foi produzida pelo próprio Paul, Phil Ramone e Hugh Padgham, em setembro de 1985. Foi gravada no estúdio The Mill, em East Sussex, Inglaterra.
O divertido vídeo da música, dirigido por John Landis (que também dirigiu o filme), não foi transmitido pela BBC porque Dan Aykroyd e Chevy Chase apareceram tocando instrumentos. As regras trabalhistas britânicas da época proibiam os não-músicos de se apresentarem em vídeos, e Aykroyd e Chase não tocavam no disco, embora ambos tenham trabalhado como músicos profissionais. O vídeo termina com McCartney, Chase e Aykroyd andando pela Abbey Road , parodiando a famosa capa do álbum dos Beatles. No entanto, o vídeo foi reproduzido no programa da BBC Top Of The Pops, em 2 de janeiro de 1986, já tendo sido apresentado brevemente em sua seção Top 40 Breakers em dezembro de 1985.
O outro lado, "My Carnival" foi inspirada pelo carnaval de New Orleans, o Mardi Grass. A banda norte-americana The Metters, especializada no som cajum, contribuiu nesta gravação que aconteceu no dia 12 de fevereiro de 1975, no Sea Saint Studios, em New Orleans, durante as sessões para "Venus And Mars", mas só viu a luz do dia 10 anos depois neste single. "My Carnival", também foi lançada como faixa bônus em Venus e Mars, da série Paul McCartney Collection.
O ESTRANHO VETERANO DE GUERRA QUE INVADIU A CASA DE JOHN LENNON
O fã era um sobrevivente da Guerra do Vietnã, e encontrava semelhanças entre as obras do artista e sua triste vida. Fonte: Aventuras na História.
A Beatlemania e a obsessão que as pessoas tinham por John Lennon especificamente foi objeto de estranheza e pesquisa por muitos anos. Vale lembrar que foi por essa fascinação que o próprio cantor teria falecido, assassinado por um fã na porta de sua casa. Lennon, por mais difícil que fosse seu temperamento, sempre tratava seus fãs com atenção e respeito, tanto que são poucas as histórias que se tem a respeito dele ter negado um autógrafo. Yoko Ono, em documentário a respeito da criação do álbum Imagine, de seu marido, afirmou que John acreditava que toda essa obsessão era culpa dele, portanto deveria arcar com ela. Essa responsabilidade foi posta a prova em 1971, quando um fã de 23 anos dos Beatles, Curt Claudio, apareceu na porta da do cantor depois de avisar por meio de telegramas que iria fazer a tal visita. Claudio realmente foi até a casa de Lennon, mas o ex-Beatle em princípio, não deixou que ele entrasse em sua residência. De acordo com os próprios telegramas, o rapaz queria olhar nos olhos de John para “saber a resposta”. Qual seria ela, ninguém ficou sabendo, mas o insistente homem acampou por dois dias no gramado do casal até o dia que a polícia foi acionada. Vendo o desenrolar da situação, Ono e Lennon saíram da casa e não deixaram que a polícia levasse Curt com eles, e foi falar com o admirador. O encontro foi filmado (aparece em "Imagine: John Lennon") e mostrou um pouco do diálogo entre os dois, ao que o artista aconselha “Não confunda as músicas com sua própria vida (...) elas podem até ter relevância, mas muita coisa têm”.
A conversa serviu para Curt perceber que Lennon não era mais do que uma pessoa comum, algo que John afirma na conversa: “Nos encontramos agora, e eu sou só um cara comum que faz música. Dissemos oi, e o que mais tem para dizer?”. Claudio pergunta para Lennon se a música Carry That Weight, do álbum Abbey Road, foi inspirada na vida do rapaz. Incrédulo, John afirma que não poderia ser sobre ele porque eles nem sequer se conheciam, e que “se você tentar o bastante, tudo se encaixa em nossas vidas”. O encontro termina com John Lennon perguntando se ele estava com fome e chamando Curt Claudio para comer alguma coisa dentro da casa.
Curt era um rapaz perturbado. Depois do encontro entre os dois, a vida íntima do admirador foi revelada. Cesare Curtis Claudio foi criado em uma casa de músicos, e seu pai violinista sempre incentivou a veia artística em seus meninos. Depois de voltar da Guerra do Vietnã sua vida nunca mais foi a mesma, infelizmente. Tendo dificuldades de se readaptar a sociedade passou a morar na rua, e encontrou nas músicas de John Lennon uma grande identificação. Assim como o próprios Beatles disseram em Carry That Weight: "Garoto, você vai carregar esse peso consigo por um bom tempo". A identificação de Curtis era óbvia, os horrores das guerras definitivamente não são para todos.
domingo, 28 de junho de 2020
quinta-feira, 25 de junho de 2020
THE BEATLES - IF I FELL - MIL, NOTA MIL! ✶✶✶✶✶✶✶✶✶
"If I Fell" foi a primeira tentativa de Lennon de escrever uma faixa lenta e bonita para um disco dos Beatles. "As pessoas esquecem que John escreveu algumas boas baladas", disse McCartney. "Tendem a pensar nele como um cara de humor negro, agressivo e abrasivo, mas ele realmente tinha um lado muito caloroso, o que ele não gostava de mostrar muito, caso fosse rejeitado".
Lennon disse que a letra - na qual ele implora a um novo amor por carinho depois de ter sido magoado pela última garota - era "semiautobiográfica, mas não conscientemente". Aparentemente, os versos tinham pouco a ver com a vida dele: ele estava com a esposa, Cynthia, há anos, e o filho deles, Julian, tinha quase um ano. Mas musicalmente, era uma das músicas mais inteligentes de Lennon até então: os truques harmônicos de sua abertura incomum e excêntrica estavam muito além do que as outras bandas estavam fazendo na época, e estava "pingando acordes", disse McCartney. Também apresentou uma das melhores vocalizações dos Beatles. John e Paul compartilharam um único microfone para suas harmonias à Everly Brothers. "If I Fell" foi a precursora de “In My Life”, apontou Lennon mais tarde. "Ela tem as mesmas sequências de acordes, esse tipo de coisa. Mostra que eu escrevia baladas de amor sentimentais, canções bobas de amor, já naquela época".
“If I Fell” é uma das mais belas canções de John Lennon e fala sobre uma relação ilícita. Ele pede à mulher em questão uma garantia de que, caso deixe a esposa para ficar com ela, será amado como nunca foi antes. E sobre alguém preocupado em evitar um confronto. No primeiro esboço ele escreveu “I hope that she will cry/ When she hears we are two”, em vez da versão final mais suave “And that she will cry...” Isso sugere que imaginava uma forma cruel de prazer quando sua parceira descobrisse sua infidelidade. A crueldade ainda está lá, mas é mais difícil de detectar. John afirmou que a canção era “semiautobiográfica” e sabe-se que ele era infiel a Cynthia, apesar de ela não saber disso na época. John viu isso como sua primeira balada de fato e uma precursora de “In My Life”, sua canção sobre crescer, que usaria a mesma sequência de acordes. Steve Turner
Os Beatles dublaram "If I Fell" durante o filme A Hard Day's Night. A cena acontece enquanto a equipe está montando o equipamento antes da apresentação. Divertidamente, Lennon canta a canção de amor para Ringo Starr. "If I Fell" tornou-se parte do repertório ao vivo dos Beatles em 1964. Como a única balada executada pelo grupo na época, ela frequentemente sofria por sua incapacidade de ser ouvida, sufocada pelos gritos das plateias histéricas. As versões ao vivo eram tipicamente mais rápidas que a gravação em estúdio. Gravações piratas também mostram Lennon e McCartney tentando em vão reprimir o riso enquanto cantam a música. Os Beatles gravaram "If I Fell" duas vezes para a rádio BBC. Primeiro em 14 de julho de 1964 na Broadcasting House, em Londres, e foi transmitido dois dias depois no programa Top Gear. A segunda vez ocorreu em 17 de julho no BBC Paris Studio, em Londres, e foi transmitida pela primeira vez em 3 de agosto.
"If I Fell" foi composta basicamente por Lennon, com uma pequena ajuda de Paul McCartney. Foi gravada pelos Beatles em 15 takes em 27 de fevereiro de 1964 e lançada como a terceira faixa do álbum A Hard Day's Night, em 10 de julho de 1964. Foi produzida por George Martin e teve como engenheiro Norman Smith. Os Beatles estão em seus instrumentos habituais: John Lennon canta e toca violão; Paul McCartney canta e toca baixo; George Harrison toca guitarra e Ringo Starr, bateria.
THE THREETLES - THE BEATLES REUNION - 1994 - UAU!
Em 23 de junho de 1994, há 26 anos, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr se reuniram na humilde casinha de Harrison - mais conhecida como Friar Park em Henley-on-Thames, Inglaterra - para filmarem algumas cenas extras para o novo projeto, The Beatles Anthology - o documentário feito para a televisão, uma série de três álbuns duplos, um livro e também uma coleção de DVDs, feito pelos próprios, contando sua própria história.
De acordo com algumas fontes, Paul, George e Ringo deveriam fazer "Let It Be" dos Beatles naquele dia, e as filmagens resultantes teriam encerrado a série. No entanto, a ausência de John Lennon foi aparentemente tão avassaladora e perturbadora que, após uma longa conversa, os três decidiram simplesmente ir ao estúdio caseiro de George e casualmente tocar algumas canções antigas - músicas que datavam dos primeiros tempos dos Beatles.
"Foram apenas duas guitarras acústicas e eu nas vassouras", disse Ringo. Eles tocaram trechos de "Raunchy", "Thinking of Linking" e "Blue Moon of Kentucky". Depois, foram para um dos imensos jardins encantados de Harrison, onde Paul e George estão com um par de Ukeleles de George, enquanto Ringo fica só olhando.
Eles brincam de tocar "Baby What You Want Me to Do", de Jimmy Reed e "Ain't She Sweet". "Raunchy" ocupa um lugar especial na história dos Beatles. Em 1958, George então com 14 anos, tocou a música na guitarra para John e Paul no segundo andar de um ônibus de forma tão perfeito que John Lennon decidiu deixá-lo entrar em sua banda, os Quarrymen, que se tornaram os Beatles, apesar das reservas sobre a idade de George. McCartney escreveu "Thinking of Linking" quando tinha cerca de 16 anos. Os Beatles estavam familiarizados com a gravação de 1954 de "Blue Moon of Kentucky" de Elvis (McCartney também tocou no MTV Unplugged em 1991) e - como qualquer criancinha sabe, os Beatles fizeram cover de "Ain't She Sweet" com Pete Best na bateria em 1961.
Um dia inesquecível na vida de homens inesquecíveis. Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr foram carinhosamente apelidados de "The Threetles" pelos fãs, enquanto estiveram juntos novamente durante toda a produção do Anthology, nada mais apropriado.
quarta-feira, 24 de junho de 2020
THE BEATLES - WORDS OF LOVE - 1964*****
"Words of Love" foi composta por Buddy Holly e gravada por ele em 8 de abril de 1957. Essa música não foi um sucesso notável para Holly, embora seja considerada uma de suas criações e gravações importantes e esteja disponível na maioria das coletâneas do cantor. Uma versão Doo-Wop dos Diamonds, lançada pela Mercury Records em 20 de maio de 1957, alcançou o número treze na Billboard Hot 100 em julho de 1957. The Diamonds também tocaram a música ao vivo no programa de televisão da ABC Circus Time em 27 de junho de 1957.
Todos os Beatles, principalmente John e Paul, adoravam Buddy Holly e fizeram sua homenagem a ele no álbum "Beatles For Sale", lançado em 4 dezembro de 1964. Eles gravaram sua versão de "Words of Love" em 18 de outubro. John Lennon e Paul McCartney cantaram em harmonia com George Harrison, segurando o som vocal e instrumental do original de Holly, assim como eles poderiam. Bem antes dos tempos da Beatlemania, o grupo tocou a música ao vivo entre 1958 e 1962, com Lennon e Harrison cantando. Para o lançamento oficial, porém, Lennon e McCartney compartilharam os vocais. A música foi gravada em apenas dois takes, junto com um overdub vocal. Paul McCartney gravou uma versão em 1985, somente no violão, que foi destaque no documentário "The Real Buddy Holly Story" .
segunda-feira, 22 de junho de 2020
domingo, 21 de junho de 2020
BOB DYLAN RIDES AGAIN! - ROUGH AND ROWDY WAYS***
Aos 86 anos, o fotógrafo inglês Ian Berry não esperava que fossem acontecer surpresas em sua vida, até receber um e-mail solicitando autorização para utilização de uma foto sua, tirada há 56 anos, em um bar, na Cable Street, zona leste de Londres. O bar fechou há muito tempo. A foto foi feita quando Berry trabalhava para o jornal The Observer, e tirada para uma matéria sobre cultura negra na Inglaterra. A foto é estranha, meio enigmática, com pouca luz. Dois casais dançando, enquanto um homem curva-se sobre uma radiola de fichas. Não se vê o rosto do homem, o casal em primeiro plano tem as cabeças cortadas da foto. Para que serviria uma foto assim?
Para ilustrar a capa do álbum Rough and Rowdy Ways, 39º título da discografia de Bob Dylan, que chegou às plataformas digitais na sexta-feira, lançado também em CD e vinil, ambos duplos, com selo da Legacy/Columbia. Três das dez canções do álbum foram antecipadas, False Prophet, I Contain Multitudes e Murder Most Foul, esta última, de 17 minutos, ocupa sozinha um dos discos.
A carreira de Bob Dylan é pontuada por acidentes de percurso, mudanças bruscas de rumo. Quando era considerado o guardião e ponta de lança da pureza e tradição musical da música folk americana, ele se plugou e se bandeou para o rock and roll. Quando o queriam farol da juventude, iluminando os caminhos da revolução, ele fez um disco com canções confessionais. Nas décadas seguintes converteu-se ao cristianismo, logo mais à frente voltou ao judaísmo, virou agnóstico. Imaginava-se que continuaria lançando novos trabalhos, para cumprir tabela, bons, mas não influentes ou com a qualidade do passado quando, em 1997, veio Time Out of Mind, que encantou a crítica, e despertou o interesse das novas gerações para sua música. No século 21, fez discos de profundezas quase inalcançáveis, dedicou um disco ao repertório de Frank Sinatra, e gravou um álbum triplo com canções pinçadas do cancioneiro americano. O último de inéditas, Tempest, é de oito anos atrás.Aos 79 anos, completados em maio, Bob Dylan não refinou apenas a linguagem dos versos, mas o humor e a fina ironia. Se a capa motiva pontos de interrogação, o título vem de uma coletânea de gravações dos anos 20 e 30, My Rough and Rowdy Ways – Early America Rural Music – Badman Ballads and Hellraising Songs (grosso modo, Minhas Maneiras Rudes e Grosseiras – Antigas Músicas Rurais da América – Baladas de Homens Maus e Canções Infernizantes).
Dylan é agora um compositor em que as palavras são mais fundamentais do que a música. Em Rough and Rowdy Ways ele não concilia melodias assoviáveis, pop, com as letras que o levaram a ganhar um Nobel de Literatura. São canções que pedem mais atenção nos versos. Quatro das faixas se limitam a menos de cinco minutos, as demais vão de seis a 17 minutos. Letras eruditas, nunca a literatura, história e filosofia estiveram tão presentes na canção popular. Curiosamente, Dylan não separa a erudição das referências pop.Só Dylan reuniria num mesmo verso o roqueiro Leon Russel, o pianista Liberace, e o apóstolo São João. As referências e citações vêm de enxurrada, embaladas em música tradicional americana, com um acompanhamento básico, com instrumentação acústica, equivalente a um regional brasileiro, sutil, enquanto a voz rascante nunca esteve tão clara, dividindo as frases com precisão, canta como se recitasse. Fiona Apple e Blake Mills têm participações no disco. Não tivesse sido a primeira canção do álbum liberada nas plataformas de streaming, Murder Most Foul atrairia as atenções, a canção é um épico pop erudito, que tem por leitmotiv John Kennedy, cuja morte em 22 de novembro de 1963, é metaforicamente tida como o dia em que a America perdeu a inocência. Dylan vai atando história e cultura pop ao longo de quase 18 minutos.
Desde Time Out of Mind, de 23 anos atrás, velhice e morte é tema que fascina Dylan. Crossed The Rubicon é uma alusão a própria e inevitável morte, de quem está com a idade para atravessar o rubicão, citação ao imperador Júlio César. Na faixa My Own Version of You ele constrói a amada a partir de partes de pessoas que já morreram, que vai buscar em mosteiros, mesquitas: “Vou trazer alguém à vida, é o que quero fazer/vou criar minha própria versão de você”. Muitos mortos desfilam pelas canções do álbum, Martin Luther King, John Lennon ou o blueseiro Jimmy Reed. Um disco em que a Bíblia e William Shakespeare estão onipresentes, com uma interminável lista de nomes, feito o poeta Blake ou o radialista Wolfman Jack. Um disco que impressiona pela vitalidade, que lembra o Dylan de início de carreira, mas sem a mínima concessão. O ouvinte tem que correr atrás. Uma corrida que vale a pena. Fonte: https://jc.ne10.uol.com.br/. No vídeo mais debaixo, Rough and Rowdy Ways - completo, imperdível.
quinta-feira, 18 de junho de 2020
PAUL MCCARTNEY - THE MAKING OF "MCCARTNEY" - SENSACIONAL E IMPERDÍVEL! ✶✶✶✶✶
O sensacional (para alguns, nem tanto assim) primeiro álbum solo de Paul McCartney - "McCartney", completou com louvor no último dia 17 de abril, 50 anos festejados com louvor absoluto aqui do Baú do Edu, em uma postagem pra lá de épica - Confira AQUI. Hoje, especialmente em homenagem ao 78º aniversário do nosso querido Paul, a gente assiste, pela primeira vez aqui no nosso blog preferido, o fantástico documentário The Making Of "McCartney" - absolutamente sensacional e imperdível até para quem não é fá, se é que tenha algum desses por aqui... o que não credo. Happy Birthday Paul!
PAUL MccARTNEY FOREVER!!!
PAUL MCCARTNEY PEDE DE ANIVERSÁRIO QUE AS PESSOAS “ABANDONEM A CARNE”
Paul McCartney é, há anos, um dos maiores críticos do consumo de carne na Terra não apenas devido à crueldade animal perpetuada por essa indústria como também por conta das consequências à saúde humana e do planeta. E, prestes a completar 78 anos no próximo dia 18 de Junho, Macca escreveu um texto especial no blog da PETA, organização que protege os animais, pedindo um presente de aniversário que todos nós podemos ajudar a dar:
"Tudo que eu sempre quis de aniversário é a paz na Terra — incluindo para os animais. É por isso que neste ano, eu estou pedindo aos fãs que assistam a um vídeo que eu fiz para a PETA, intitulado ‘Glass Walls’ [‘Paredes de Vidro’]. Nós o chamamos assim porque se os abatedouros tivessem paredes de vidro, quem iria querer comer carne? O vídeo estreou há exatos 10 anos. Desde então, o público finalmente deu uma espiada no que acontece dentro do mercado de carnes, e a demanda por comida vegana está nos céus. Esteja você preocupado com doenças que surgem de abatedouros, ou com os animais que sofrem terrivelmente e desnecessariamente, ou o impacto catastrófico da indústria da carne no meio ambiente, por favor assista a esse curto vídeo e compartilhe-o com seus amigos. Obrigado".
Você pode ver o vídeo em questão, no qual Paul dá vislumbres de como seria uma sociedade em que abatedouros têm paredes de vidro, logo mais abaixo. Vale lembrar que, quando a crise do novo Coronavírus estourou, Paul foi bem vocal sobre a irresponsabilidade das chamadas “feiras vivas” na China, que vendem animais. Ele comparou a prática com a escravidão — no sentido de ser algo aceito como normal por muitos anos — e urgiu os responsáveis a tomarem uma atitude antes que seja tarde demais. Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos.com
terça-feira, 16 de junho de 2020
PRIMEIRA DEMO DOS BEATLES EM MEIO A UMA BATALHA JUDICIAL DE R$ 32 MILHÕES
A primeira demo dos Beatles no estúdio da EMI em Abbey Road, de 1962, gerou uma batalha judicial milionária após a morte do engenheiro de som Geoff Emerick, dono do material, e a gravadora da banda. A demo contém o primeiro ensaio do grupo no estúdio com a música “Love Me Do” e foi gravada antes da chegada do baterista Ringo Starr. A gravadora EMI pediu que o engenheiro de som destruísse o material, mas o funcionário guardou a demo em casa. A relíquia foi incluída na herança da família após a morte de Emerick em 2018.
A gravadora Universal, dona da EMI desde 2012, está em uma batalha judicial de R$ 32 milhões contra o espólio do engenheiro de som pelo conteúdo. A família alega direito ao material pela lei de proteção a itens abandonados perdidos, mas a gravadora pede a demo de volta porque "ordenou a destruição do material" na década de 1960.
LIVERPOOL - PENNY LANE PODE MUDAR DE NOME
Penny Lane, a famosa rua de Liverpool que inspirou o clássico de mesmo nome dos Beatles, pode deixar de existir, ou melhor, mudar de nome. O prefeito de Liverpool, disse à que vai considerar renomear a rua caso as ligações do nome atual com um negociador de escravos do século 18 sejam confirmadas. Durante protestos antirracistas nas últimas semanas, as placas sinalizando Penny Lane foram vandalizadas. Os ativistas argumentam que a rua tem esse nome em "homenagem" ao comerciante de escravos James Penny. James Penny (falecido em 1799) era comerciante, proprietário de navios negreiros e oponente proeminente da abolição da escravidão em Liverpool , Inglaterra. Ele defendeu o comércio de escravos no Parlamento britânico.
O prefeito Steve Rotherham disse que sua equipe ainda não encontrou provas desta ligação, mas que a investigação continua. Outra teoria, segundo ele, é que antigamente existia uma espécie de "pedágio" naquela rua, levando-a a ser batizada como "penny" — uma palavra em inglês para moeda. No entanto, ele frisou que, caso a conexão com James Penny seja comprovada, a prefeitura vai tomar atitudes imediatas. O Museu da Escravidão de Liverpool está participando da investigação, e disse que a evidência ligando a Penny Lane a James Penny ainda é "inconclusiva".
Confira também: THE BEATLES - PENNY LANE - SENSACIONAL!!! ✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶
domingo, 14 de junho de 2020
VEM AÍ A EDIÇÃO DE LUXO DO FLAMING PIE - PREPARE-SE!
Mais um álbum de Paul McCartney será relançado em diversos formatos de luxo. "Flaming Pie" será o 12° disco do ex-Beatle que ganha uma reedição nesses moldes. Lançado em 1997, o disco marcou um renascimento comercial e artístico para o músico, especialmente na Inglaterra onde seus últimos trabalhos não vinham se destacando nas paradas. Tanto lá quanto nos Estados Unidos o trabalho chegou ao segundo lugar. Os preços dos relançamentos irão variar. A versão com dois CDs, que costumam também sair no Brasil, custará por volta de R$ 60,00. Já a edição mais luxuosa, com cinco CDs e dois DVDs, mais um livro e outros extras, como uma palheta e cópias de letras manuscritas, tem preço estipulado em mais de R$ 1200 no exterior. Haverá ainda uma edição ultra-limitada de apenas 3 mil unidades com um single de 7 polegadas trazendo "The Ballad of the Skeletons", uma colaboração com o poeta beat Allen Ginsberg, e reproduções de seis pinturas feitas por Linda McCartney, a ex-esposa do músico que morreria em 1998), além dos CDs, DVDs, e também de três vinis. Quem quiser ter uma dessas terá que pagar mais de R$ 3 mil. "Flaming Pie" também terá edições separadas em vinil duplo ou triplo. Para marcar o anúncio do relançamento, o vídeo de "Young Boy" foi repostado no canal oficial de Paul McCartney e a gente confere na postagem logo abaixo.
PAUL McCARTNEY - YOUNG BOY - 1997✶✶✶✶✶
"Young Boy" foi composta em Nova York com o título provisório: "He's Just a Poor Boy". Paul criou a música da mesma forma que "Somedays", correndo contra o relógio. Desta vez, ele aguardava Linda preparar uma de suas receitas para avaliação do jornal New York Times. A faixa tem como inspiração principal o filho de McCartney, James Louis, que tinha 17 anos na época de sua composição. A letra fala da luta do adolescente para encontrar o amor, e as dificuldades atravessadas pelos meninos nessa idade. Steve Miller comanda a guitarra-solo, gravada em seu estúdio particular, em Idaho. As sessões de gravação desta faixa marcaram o reencontro de Paul com Steve Miller, após 25 anos, quando Paul tocou contrabaixo, bateria e fez vocais de apoio em "My Dark Hour", composição de autoria do guitarrista, gravada em Abbey Road. "Young Boy" é a quinta faixa do álbum "Flaming Pie" de 1997. A música foi lançada como o primeiro single de "Flaming Pie" de 1997, chegando ao número três na Espanha, número nove na Itália, e número 19 no UK Singles Chart e na Noruega. Instrumentos tocados por Paul McCartney: contrabaixo de 5 cordas, violão, baterIa e órgão Hammond. Guitarras e violão, por Steve Miller. Gravada no estúdio Sun Valley, em Idaho, EUA. Fonte: "PAUL McCARTNEY - Todos os segredos da carreira solo" de Claudio Dirani.
NOVAS ESPÉCIES DE BESOUROS EM HOMENAGEM AOS BEATLES
Uma espécie de besouro nova para a ciência foi descoberta por cientistas cidadãos - e recebeu o nome do lendário grupo musical The Beatles.
Fonte: Dicover Wildlife. No ano passado, um grupo de entomologistas e cientistas cidadãos pesquisou o Vondelpark, o parque mais movimentado da cidade de Amsterdã, e descobriu uma espécie de besouro que era nova na ciência. Encontrado a poucos passos de distância do Hilton Amsterdam, onde 50 anos antes John Lennon e Yoko Ono realizavam seu Bed-In, o besouro foi nomeado em homenagem aos Beatles - Ptomaphagus thebeatles. "Havia um Beatle dormindo em um hotel em Amsterdã (John Lennon com Yoko Ono), enquanto outro besouro esperava ser descoberto", diz Ruud Marschall, um dos cientistas cidadãos participantes. "Como um ex-cidadão de Amsterdã, foi incrível descobrir novas espécies de besouros no meio da nossa capital".
As pesquisas foram organizadas pela Taxon Expeditions, uma organização fundada por Iva Njunjić e Menno Schilthuizen do Naturalis Biodiversity Center, que organiza expedições científicas para o público em geral. Iva Njunjić, diretora da Taxon Expeditions: “Normalmente, organizamos expedições para lugares remotos como as selvas de Bornéu. Desta vez, queríamos mostrar que você pode descobrir novas espécies animais, mesmo no coração da capital da Holanda, que, em termos de biodiversidade, é provavelmente o país mais bem estudado do mundo”. Durante a pesquisa, também foi descoberta uma nova espécie de vespa parasitária, que recebeu o nome do parque - Aphaereta vondelparkensis.
sábado, 13 de junho de 2020
JOHN LENNON - SALUTE TO LEW GRADE - THE LAST PERFORMANCE✶✶✶✶✶
No dia 18 de abril de 1975, no palco do Waldorf Astoria Hotel, em Nova York, John Lennon, fez sua última apresentação ao vivo no evento "Salute To Sir Lew Grade - The Master Showman", em homenagem ao magnata da TV britânica. A participação de Lennon neste evento foi parte de um acordo referente a uma disputa pelo controle de direitos autorais entre a empresa ATV de Sir Lew Grade e uma editora musical de John e Yoko. Lennon fez seu último show para uma plateia acompanhado da banda "Dog Soldier", que para esse show se apresentou como "Brothers of Mother Fuckers" (Irmãos Filhos da Puta).
Se apresentando como "John Lennon Etc", sua banda apareceu com máscaras especialmente criadas pelo escultor Ruby Jackson, usadas na parte de trás de suas cabeças. Lennon, que tocava violão enquanto usava um macacão vermelho estilo New York Dolls, supostamente imaginava as máscaras como uma indireta direta aos negócios de duas caras de Grade."Era uma referência sardônica* aos meus sentimentos sobre a personalidade de Lew Grade". *Sardônica = sarcástica.
Lennon tocou duas músicas de seu então novo álbum de covers , Rock 'n' Roll, que havia sido lançado no mês anterior - incluindo "Slippin 'e Slidin'", de Little Richard, e "Stand By Me" de Ben E. King, o principal single do projeto. Ele fechou com uma nova versão da atemporal "Imagine", atualizando-a para refletir seus recentes problemas com os EUA. "Imagine que não há nada para matar ou morrer", cantou Lennon, "e também não há imigração". Ele dedicou a música a Grade "e a meu outro amigo, Yoko".
O projeto também incluía Julie Andrews, Tom Jones e o primeiro herói de Lennon, Peter Sellers, apresentando-se diante de um grupo de elite de Hollywood que incluía Lauren Bacall, Kirk Douglas, Gene Kelly e Orson Welles, entre outros. Estranhamente, a transmissão original - que se seguiu em 13 de junho de 1975 - deixou "Stand By Me" de fora embora chegasse ao Top 20. Esta, marcaria o último sucesso de Lennon antes da aposentadoria de quase cinco anos para cuidar do filho Sean.
Ainda assim, por todo o seu significado histórico, o programa "Salute To Sir Lew Grade” tornou-se esquecido. Para a maioria dos fãs, a colaboração de John Lennon no Madison Square Garden com Elton John em 28 de novembro de 1974 marcou sua última apresentação ao vivo. Só que não foi. Foi esta, exibida no dia 13 de junho de 1975. Há 45 anos.
Sir Lew Grade morreu aos 91 anos no dia 13 de dezembro de 1998, após uma operação cardíaca. Até então, a ATV havia vendido os direitos das músicas dos Beatles para Michael Jackson.