GEORGE HARRISON - BANGLADESH - O SINGLE*****


O compacto com a música “Bangladesh” trazendo "Deep Blue" como lado B, foi lançado há 50 anos, no dia 30 de julho de 1971. “Bangladesh”, narra exatamente como surgiu a ideia para o primeiro concerto beneficente da história do rock. Nessa época, George Harrison e Ravi Shankar estavam muito próximos. A religiosidade de Harrison também estava no auge. Com os olhos cheios de lágrimas, Ravi Shankar contou-lhe a história de Bangladesh, um país asiático rodeado quase por inteiro pela Índia, exceto a sudeste, onde tem uma pequena fronteira terrestre com Myanmar, país de origem de Ravi Shankar. Bangladesh vivia, e ainda é assim até hoje, flagelado pela fome e devastado pela guerra civil.
"Bangladesh" foi o primeiro single de caridade na música pop, e seu lançamento ocorreu dois dias antes dos shows em Nova York no Madison Square Garden. O single se tornou um hit top dez no Reino Unido e no resto da Europa, e chegou ao número 23 nos Estados Unidos na Billboard Hot 100. A gravação foi co-produzida por Phil Spector e apresenta contribuições de Leon Russell, Jim Horn, Ringo Starr e Jim Keltner. A sessão de Los Angeles para a música marcou o início de duas associações musicais duradouras na carreira solo de Harrison, com Jim Keltner e Jim Horn. A música "Bangladesh" também apareceu em 1976 na compilação The Best Of George Harrison, que por muito tempo, foi o único lançamento oficial em CD a incluir a gravação em estúdio da música. Somente em  2014, foi incluída como faixa bônus em mais uma reedição do álbum Living in the Material World.

GEORGE HARRISON - DEEP BLUE*****


"Deep Blue" de George Harrison, foi lançada como lado B do single "Bangla Desh" em 1971. Harrison escreveu a canção em 1970, em meio das sessões de gravação de All Things Must Pass, e gravou em Los Angeles no ano seguinte ao organizar o Concerto para Bangladesh. A composição foi inspirada pela condição de deterioração de sua mãe, Louise, que sucumbiu ao câncer em julho de 1970, e por sentimentos de impotência de Harrison quando ele a visitou no hospital no norte da Inglaterra.

"Deep Blue" ficou muito popular nos Estados Unidos e o single "Bangla Desh" chegou ao número 23 na Billboard Hot 100. Bem vista pelos críticos de música e comentaristas, "Deep Blue" não esteve disponível oficialmente por 35 anos após o lançamento do single, quando ganhou a reputação de um lado B esquecido. O relançamento veio em setembro de 2006, quando foi incluída como faixa bônus na reedição do álbum Living in the Material World.

sexta-feira, 30 de julho de 2021

PAUL MCCARTNEY - THIS NEVER HAPPENED BEFORE :)


"This Never Happened Before" é uma música de Paul McCartney, lançada como single em 2006, e 12ª faixa do álbum Chaos and Creation in the Backyard, de 2005.
"This Never Happened Before", lançada como o terceiro single do projeto em um CD promocional para os Estados Unidos, alcançou a vigésima sétima posição na Hot Adult Contemporary Tracks, da Billboard"This Never Happened Before" também fez parte da trilha sonora e foi o tema principal do filme “The Lake House, de 2006, estrelado por Sandra Bullock e Keanu Rivers.

LEE EASTMAN - ADVOGADO - PAI DE LINDA McCARTNEY


Lee Eastman, nascido Leopold Vail Epstein, em12 de janeiro de 1910, foi um respeitado advogado de Nova York que teve entre seus clientes grandes astros do show business, como David Bowie e Billy Joel, além de ser responsável pelo espólio do escritor Tennessee Willians. Foi também um dedicado colecionador de obras de arte. Era filho do russo Louis Epstein e de Stella (Freyer) Epstein (nada a ver com o conhecido Brian Epstein) e único irmão de Emmaline e Rose. Casou-se com Louise Linder, herdeira do imenso patrimônio da Lindner Department Store. Juntos, tiveram quatro filhos, dentre eles John Eastman e Linda Eastman, que mais tarde seria conhecida como Linda McCartney, a falecida esposa de Paul McCartney. Portanto, Lee é avô materno dos quatro filhos do casal McCartney: Heather, filha de Linda adotada por Paul, a fotógrafa Mary, a estilista Stella e o músico e escultor James McCartney.

O escritório de advocacia Eastman & Eastman foi responsável pela ação que tratava da separação oficial dos Beatles como representante de Paul McCartney. Pouco antes da dissolução da banda, Lee Eastman assumiu a função de gerente de negócios, então a ação que tratou da separação judicial da banda foi conduzida pelo seu filho John Eastman.
Em 1969, período em que a empresa dos Beatles, Apple Corps, atravessava sérios problemas, Eastman e Allen Klein foram convocados para tomar as rédeas da empresa e da carreira da banda. John Lennon ficou impressionado com o conhecimento que Klein obtinha sobre as letras das suas músicas e isso, naturalmente, fez com que Klein favorecesse os interesses de Lennon. George Harrison e Ringo Starr também se juntaram a John na preferência por Klein na condução da Apple, enquanto Paul optava pelos serviços de Eastman. Como era minoria, prevaleceu a vontade dos outros Beatles e Klein assumiu o controle da Apple e também das carreiras pessoais de John, George e Ringo. Pouco tempo depois a improvável parceria Eastman/Klein chegava ao fim e eles passaram a agir de lados opostos. Klein e a maioria contra Eastman e o solitário Paul McCartney. Klein obteve grande sucesso com os Beatles e juntos faturaram mais dinheiro durante o seu curto período com a banda do que nos tempos de Brian Epstein. É claro que em pouco tempo a máscara caiu e Klein deixou a Apple levando alguns punhados de milhões de dólares.
Enquanto isso tudo andava bem para o lado dos Eastman, já que administrar a carreira solo do Beatle mais rico de todos rendeu também bons dividendos para Lee Eastman e seu filho. Os McCartney também não tinham do que reclamar. Em 1984, Paul citou exemplos de conselhos recebidos por Lee Eastman para justificar parte do sucesso dos Investimentos da MPL. Ele orientou Paul a atuar também como editor musical. McCartney estimou que metade dos seus rendimentos vieram das gravações e a outra metade de direitos autorais das músicas que comprou. Lee Eastman, o pai de Linda McCartney morreu há exatos 30 anos, no dia 30 de julho de 1991, de câncer. Linda McCartney morreu 7 anos depois, com 56 anos, em 17 de abril de 1998, também de câncer.

terça-feira, 27 de julho de 2021

THE ROLLING STONES - WE LOVE YOU✽✽✽✽✽


Houve uma vez em que Beatles e os Rolling Stones dividiram o mesmo estúdio e gravaram uma canção em 1967. Na verdade, apenas John Lennon e Paul McCartney participaram. Gravaram suas vozes como backing para Mick Jagger e Keith Richards, no single dos Stones "We Love You".

Não foi a primeira vez em que os dois grupos trabalharam juntos, mas foi a única em que as duas duplas de compositores se reuniram no mesmo estúdio. Os Beatles e os Stones sempre foram camaradas desde o início, quando chegaram a Londres. Os Beatles surgiram primeiro, lançando seu primeiro compacto em outubro de 1962, enquanto os Rolling Stones fizeram sua estreia em junho de 1963, época em que os Beatles já consolidavam sua liderança em toda a Europa. Os Beatles eram frequentadores ativos do Crawdaddy Club, em Richmond, onde os Rolling Stones ganharam fama. Andrew Loog Oldham era o empresário dos Stones. Um rapaz de 19 anos que havia sido assistente de Brian Epstein, empresário dos Beatles. Depois, quando Jagger, Richards e cia. precisavam de uma canção para emplacar um sucesso nas paradas, Oldham solicitou uma ajuda a Lennon & McCartney, que fizeram "I Wanna Be Your Man" para os Stones, que chegaram ao Top10 pela primeira vez com ela. Jagger e Richards começaram a compor depois desse evento, pressionados por Oldham, que dizia que eles podiam. E podiam mesmo.
A “rivalidade” surgiu como uma estratégia de mercado. Um golpe publicitário de Oldham. Ele pensou que se divulgasse os Rolling Stones como o oposto dos Beatles, chamaria a atenção do enorme público do quarteto de Liverpool (pois vinculavam sua imagem a eles) e ganhariam a simpatia de eventuais detratores daquela outra banda. Deu muito certo. Em sua famosa entrevista à revista Rolling Stone de 1970, em que abre o verbo contra tudo e contra todos, Lennon relata que o melhor período da fama foi justamente no início, entre 1963 e 1964, quando Beatles, Stones e The Animals promoviam festas loucas Londres à fora e frequentavam boates e clubes. Em sua biografia "Vida", Keith Richards lembra como as duas bandas combinavam as datas de lançamento dos discos para não coincidirem. Em termos de gravação houve algumas trocas. Em 1966, o guitarrista dos Stones, Brian Jones, e a cantora Marianne Faithfull (empresariada pela banda) participaram do coro da canção Yellow submarine.
Em 1967, a capa do antológico álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, traz uma boneca de Shrrley Temple usando um suéter com a inscrição “Welcome The Rolling Stones”, em agradecimento às visitas no estúdio de gravação. Logo, depois, quando os Beatles apresentaram a bela "All you need is love" ao vivo na TV, Mick Jagger está lá, reforçando o coro, junto com Eric Clapton e Keith Moon. Em agradecimento, os rostos dos Beatles podem ser vistos escondidos na capa do álbum Their Satanic Majestic Request dos Stones.
Também em 1967, Brian Jones tocou um solo de saxofone na brincadeira anárquica chamada "You know my name (look up the number)", que só seria lançada em 1969, como lado B do single "Let It Be" dos Beatles.
Apesar do ápice de "We Love You", gravada no verão de 1967, houve ainda outros encontros. Mick Jagger canta no refrão de "Baby You're a Rich Man" dos Beatles. Em 1968, John Lennon e Yoko Ono apareceram como convidados do programa de TV "Rock and Roll Circus" dos Rolling Stones. Para a ocasião, Lennon criou a banda "The Dirty Mac" e tocou a faixa "Yer Blues" dos Beatles com Eric Clapton na guitarra, Keith Richards no baixo e Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience) na bateria.
Com o fim dos Beatles, em 1970, houve uma diminuição na troca de “gentilezas” – até porque os Stones deixaram a Inglaterra para não pagar impostos e passaram a morar em locais como França, Suíça, Jamaica, Barbados ou Estados Unidos. Mas sabe-se que John Lennon continuou bastante próximo de Mick Jagger e de Keith Richards, sendo um frequentador assíduo da lendária mansão na Riviera Francesa onde os Stones gravaram Exile on Main Street, em 1972.
"We Love You", é uma canção da fase psicodélica dos Stones, que serve como um agradecimento aos fãs da banda pelo apoio conferido quando foram presos por porte de drogas no início de 1967. O clipe da canção mostra o grupo em um julgamento, parodiando o caso do escritor Oscar Wilde. Na canção em si, o grande condutor é justamente os vocais de Jagger e os backings de Richards, Lennon e McCartney. Mas há alguns destaques instrumentais, como o piano do músico de apoio Nicky Hopkins, que faz a abertura da canção, a bateria de Charlie Watts e um sintetizador tocado por Brian Jones no final. Não é um dos grandes clássicos dos Rolling Stones, portanto, está ausente da maioria das coletâneas e nunca esteve no repertório dos shows, mas é um momento curioso do rápido flerte da banda de Jagger & Richards com o psicoldelismo e, obviamente, um momento histórico de quando Mick Jagger, Keith Richards, John Lennon e Paul McCartney cantaram juntos numa mesma canção.

TRÊS CLÁSSICOS QUE OS BEATLES CRIARAM EM PARIS


Os Beatles já eram alguns dos compositores mais prolíficos que o mundo já viu quando pousaram em Paris em 1964. Foi durante esse período que os Fab Four estavam rapidamente se tornando a banda mais procurada do planeta. O mundo estava fervilhando com a Beatlemania e, à medida que o grupo começou a colocar em prática seu plano para o estrelato pop, o clamor por mais e mais conteúdo ficou cada vez mais forte. Isso significava que durante as turnês, a banda teria que escrever seus álbuns e trilhas sonoras de filmes subsequentes.

Em 14 de janeiro de 1964, os Beatles fizeram seu caminho para Paris para fazer seus primeiros shows na França. Durante a turnê, hospedaram-se no prestigioso Hotel George V onde um piano foi instalado em sua suíte. Esperava-se que a parceria poderosa de composição da banda, John Lennon e Paul McCartney, igualassem seus esforços anteriormente impressionantes e escrevessem algumas novas obras-primas do pop. No ventre de um hotel parisiense, eles escreveriam três deles.
Em um conjunto exaustivo de apresentações que nenhum artista completaria hoje, os Beatles realizaram 18 dias de concertos no Teatro Olympia de Paris, tocando até três sets por dia. A estrela da banda estava crescendo rapidamente e, embora a França até então, nunca tenha realmente levado os Fabs a sério, eles ainda foram recebidos por uma multidão quando o grupo pousou. Esperar que se apresentassem em datas tão intensas era uma coisa, mas eles também deveriam compor mais material novo.
O grupo estava preparando A Hard Day's Night e esperava entregar as canções do álbum e do filme em três sessões intensivas de composição. "Can't Buy Me Love", "If I Fell" e "I Should Have Known Better" tornaram-se três das canções mais queridas do álbum, e elas chegaram enquanto Lennon e McCartney se encaravam, martelando as teclas do piano.
O filme de estreia dos Beatles sempre pressionou os dois principais compositores do grupo. A necessidade de produzir momentos de perfeição pop na tela e garantir que o álbum superasse o esforço anterior. O piano vertical colocado na suíte do hotel era provavelmente um demônio iminente no canto, exigindo que eles contribuíssem com seu sangue, suor e lágrimas para seu ofício. As novas canções pop precisavam de uma direção, e Paul McCartney, especialmente, sempre olhou para o passado em busca de inspiração: “Can't Buy Me Love" era minha tentativa de escrever de um modo blues. A ideia por trás disso era que todos esses bens materiais estão todos muito bem, mas eles não vão me comprar o que eu realmente quero. Era uma música muito viciante. Ella Fitzgerald mais tarde fez uma versão que me deixou muito honrado”. Embora a música tenha sido escrita no George V Hotel, Lennon normalmente se distanciava da faixa: “É do Paul completamente. Talvez eu tenha algo a ver com o refrão, mas não sei. Sempre considerei essa música dele”
Depois de um número de Paul McCartney, parece certo que Lennon deveria trazer uma balada e outra música supostamente escrita no hotel, era a linda 'If I Fell'. A faixa mostra Lennon em um estado de espírito confessional: “Essa é minha primeira tentativa de escrever uma balada de verdade. Essa era a precursora de 'In My Life'. Tem a mesma sequência de acordes de 'In My Life': Ré e B menor e E menor, esse tipo de coisa. E é semi-autobiográfico, mas não conscientemente. Mostra que escrevi baladas de amor sentimentais, canções de amor bobas, há muito tempo”. McCartney sempre observou que a música mostrava um lado diferente da figura geralmente polarizadora de John Lennon. “As pessoas tendem a esquecer que John escreveu algumas baladas muito boas. As pessoas tendem a considerá-lo uma pessoa sagaz, agressiva e abrasiva, mas ele tinha um lado muito caloroso que não gostava de mostrar no caso de ser rejeitado. Nós escrevemos 'If I Fell' juntos, mas com ênfase em John porque ele cantou. Foi um bom número de harmonia, muito mais que uma balada”.
Outra música aparentemente composta no piano vertical foi 'I Should Have Known Better'. Esta pode muito bem ter insatisfeito o compositor - Lennon disse que era “apenas uma música; isso não significa absolutamente nada". Mas a faixa ainda é um reflexo preciso de um grupo pop descobrindo seu poder ao receber influências do folk de Nova York, ou seja, Bob Dylan e sua gaita. Ela também fornece uma das cenas mais bacanas do filme, pois mostra a banda jogando cartas em um trem enquanto a futura esposa de George Harrison, Pattie Boyd, observava.

As sessões de Paris são uma destilação genuinamente potente do que tornou os Beatles uma cultura pop tão colossal. Diante do delírio de fazer uma série de shows em Paris, com um público histérico, o grupo ainda conseguiu encontrar tempo para escrever algumas das canções mais alegres e populares de seu antigo cânone. Com um piano e alguns minutos por dia para compartilhar seus pensamentos e esboços, Paul McCartney e John Lennon poderiam escrever uma canção pop tão hilária como 'Can't Buy Me Love' nas mais extraordinárias das circunstâncias.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

ALMIR SATER - TREM DO PANTANAL - ABSOLUTAMENTE SENSACIONAL!!!


Carregada de poesia, “Trem do Pantanal”, foi composta em 1975 por Paulo Simões e Geraldo Roca e conta a história de um comunista, fugitivo da ditadura militar, que embarca no Trem do Pantanal rumo a Santa Cruz de la Sierra na Bolívia. Mas a música é popularmente entendida como uma "canção ecológica" de elogio ao Pantanal ou por se referenciar à cultura sul-matogrossense. Foi eleita a mais representativa do estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, por meio de votação direta em 2001. Desde então, é considerada "hino não-oficial" ou "hino do coração" sul-mato-grossense. “Trem do Pantanal”, já teve mais de 100 gravações pelos mais diversos artistas. A primeira foi feita pela cantora baiana Diana Pequeno, em 1982. Originalmente, em 1975, Geraldo Roca e Paulo Simões compuseram “Todos os Trilhos da Terra" dentro de um vagão do Trem do Pantanal rumo à Bolívia. O título foi alterado para "Trem do Pantanal", como ficou mais conhecida pelo público.

Os autores afirmam que "Trem do Pantanal" não foi concebida como um elogio ao Pantanal, tampouco buscava expressar um sentimento regional: "Tem muita gente que admira a música como uma elegia ao Pantanal. Mas Trem do Pantanal não é nada disso. É uma canção de um proscrito, que está fugindo de uma ditadura. Não tem ninguém olhando para as estrelas".

"Trem do Pantanal" foi popularizada na voz do cantor e compositor Almir Sater, gravada por ele em seu álbum Doma (1982). Sater é considerado o grande divulgador da música. Em 1982, "Trem do Pantanal", foi caracterizada como uma espécie de hino da "moderna música popular urbana" do Mato Grosso do Sul. Transformou-se em hino por possuir "forte apelo popular e inusitado poder de comunicabilidade". O apreço popular foi referendado em 2001, quando foi eleita música símbolo do Mato Grosso do Sul. A partir daí, passou a ser considerada popularmente como hino não-oficial do estado.

THE GEORGE MARTIN ORCHESTRA - PEPPERLAND*********


Para ilustrar musicalmente este paraíso terrestre, George Martin criou “Pepperland”, uma pequena obra-prima e um dos pontos altos da trilha sonora de “Yellow Submarine”. Martin também criou todas as outras peças instrumentais da trilha, que foram executadas pela George Martin Orchestra com 41 músicos em Abbey Road, nos dias 22 e 23 de outubro de 1968. Martin conduziu os músicos ele mesmo, com John Burgess e Ron Richards como engenheiros. A música abre o lado 2 do álbum com a trilha do filme. “Pepperland” ficou famosa no Brasil em 1990, quando foi escolhida como trilha sonora da novela Pantanal, transmitida pela Rede Manchete. Em 2008, também foi gravada pelo guitarrista Robertinho do Recife. Todas os números instrumentais de “Yellow Submarine”, foram compostos por George Martin, exceto a última, "Yellow Submarine in Pepperland", de Lennon e McCartney, orquestrada com um novo arranjo de Martin especialmente para o filme. As outras músicas instrumentais do álbum são: "Sea of Time", "Sea of Holes", "Sea of Monsters", "March of the Meanies", "Pepperland Laid Waste", e a já citada "Yellow Submarine in Pepperland" que encerra o álbum.

domingo, 25 de julho de 2021

PAUL MCCARTNEY, BECK - FIND MY WAY – SENSACIONAL!


Até que enfim, uma novidade boa: Paul McCartney rejuvenesceu, voltou no tempo e aprendeu a dançar para o clipe de “Find My Way”, cantada por Beck. “Find My Way”, integra o mais recente álbum do ex-Beatle, McCartney III Imagined, um disco que traz remixes de uma gama de artistas de gêneros diversos para as faixas de McCartney III“Find My Way”, ganhou um vídeo dirigido por Andre Donoho. Nele, Paul está em um hotel pra lá de colorido remexendo o esqueleto, com a aparência que tinha nos anos 60. Um efeito que, de tão incrível, chega a ser quase inacreditável. O “avatar” de Paul foi criado pela Hyperreal Digital, que disse: “A tecnologia para rejuvenescer um talento e fazê-lo atuar em ambientes criativos como este agora está totalmente desenvolvida, mesmo com um dos rostos mais reconhecidos do mundo”. Depois de dançar pelo hotel e sempre acabar no mesmo corredor, frustrado, o Macca digitalizado acaba derretendo nas paredes, onde tira sua máscara. No fim, quem estava por baixo era Beck. Muito bom!

sexta-feira, 16 de julho de 2021

ELVIS PRESLEY - ELVIS PRESLEY 1956


Elvis Presley (lançado no Reino Unido como Elvis Presley Rock n 'Roll) foi o nome do explosivo álbum de estreia do cantor de Rock and Roll americano Elvis Presley. Foi lançado pela RCA Victor, em 13 de março de 1956. As sessões de gravação aconteceram em 10 e 11 de janeiro nos estúdios de gravação RCA em Nashville, Tennessee, e em 30 de janeiro e 31 de janeiro nos estúdios da RCA em Nova York. O álbum conta com material adicional originado de sessões no Sun Studio em Memphis, em 5 de julho, 19 de agosto e 10 de setembro de 1954, e em 11 de julho de 1955. Elvis Presley passou dez semanas na posição número um na parada de álbuns pop da Billboard em 1956, foi o primeiro álbum de Rock and Roll a chegar ao topo das paradas e o primeiro álbum desse gênero com milhões de vendas. Em 2003, foi classificado em 56º lugar na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone, mantendo a classificação em uma lista revisada de 2012. Elvis Presley também foi um dos três álbuns de Presley a receber elogios no livro de referência 1001 Álbuns que você deve ouvir antes de morrer. Foi certificado ouro em 1 de novembro de 1966 e platina em 8 de agosto de 2011 pela Recording Industry Association of America. Este foi um álbum de estreia surpreendente como nenhum outro, representando todos os lados das influências musicais de Elvis exceto gospel - rockabilly, blues, R&B, country e pop estavam todos aqui em uma combinação explosiva e sedutora. Elvis Presley se tornou o primeiro álbum de Rock and Roll a alcançar o primeiro lugar nas paradas nacionais, e o primeiro álbum pop da RCA a ganhar um milhão de dólares.

PAUL McCARTNEY - SHAKE A HAND*****


"Shake a Hand" foi composta em 1953 pelo trompetista e líder de banda Joe Morris e gravada originalmente por Faye Adams, cuja versão permaneceu em primeiro lugar na parada de R&B da Billboard dos EUA por nove semanas. A música, que tem um forte apelo gospel, retrata um novo amante fazendo reconfortantes promessas: "Apenas me dê uma chance, eu cuidarei de tudo". Depois de Faye Adams, foi regravada por Red Foley (1953), Johnnie Ray (1956), Pat Boone (1957), Little Richard (1958), The Mike Pedicin Quintet (1958), LaVern Baker (1960), Jackie Wilson e Linda Hopkins (1963), Freddie Scott (1967), Magic Sam (1968), Elvis Presley (1975), Ike & Tina Turner (1985), Lou Ann Barton (1989) e Paul McCartney (no álbum Run Devil Run de 1999).

SUPERTRAMP - CRIME OF THE CENTURY - 1974

 
Crime of the Century foi o terceiro álbum da banda inglesa de rock progressivo Supertramp, lançado em setembro de 1974. Crime of the Century foi o começo do sucesso de vendas da banda tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido, que teve como auxílio os hits "Dreamer" no Reino Unido e "Bloody Well Right" nos EUA. Ficou no Top 10 no Reino Unido e no Top 40 dos EUA, recebendo eventualmente o certificado de Ouro nos Estados Unidos, depois do lançamento do álbum Even in the Quietest Moments.... Foi o primeiro álbum da banda a contar com o baterista Bob Siebenberg (creditado como Bob C. Benberg), com o saxofonista/clarinetista John Anthony Helliwell, com o baixista Doug Thomson e com o co-produtor Ken Scott. O álbum foi aclamado pela crítica e incluído na lista "50 Melhores Álbuns de Todos os Tempos" da Rolling Stone.
A capa de Crime of the Century foi a primeira do Supertramp a ser feita pelo fotógrafo Paul Wakefield. O diretor de arte da A&M Fabio Nicoli convidou Wakefield para o estúdio onde a banda estava gravando e pediu que ele lesse as letras. Com o nome do álbum já escolhido, Wakefield começou a se perguntar "qual seria a combinação perfeita de 'the crime of the century' (o crime do século) e o verso de "Asylum" 'when they haunt me and taunt me in the cage' (quando eles me assombram e me provocam na jaula)". Uma de suas ideias, uma cela de prisão flutuando no espaço com uma pessoa gritando silenciosamente entre as barras, foi aprovada pela banda, e quando Wakefield começou a fazer a capa, ele reduziu o prisioneiro a apenas mãos segurando as barras. Um amigo fez as barras de alumínio polido e soldou a um suporte, e embaixo dela o irmão gêmeo do fotógrafo agarrou as barras, com suas mãos clareadas por maquiagem. Através de múltipla exposição, Wakefield tirou 12 fotos em transparência, que ele combinou com um céu iluminado, que na verdade era uma folha de papelão preto cheio de buracos num estúdio escurecido. Metade das fotos tiveram o resultado esperado. Uma bela capa para um grande álbum.

CHUCK WILLIS - IT'S TOO LATE... SHE'S GONE


“It’s Too Late” foi composta por Harold "Chuck" Willis, um negro subestimado de Atlanta, na Geórgia, que, além de ter uma voz potente, compunha as próprias músicas.“It’s Too Late”, com Willis, alcançou a posição # 3 na parada de R&B dos EUA em 1956.Seus maiores sucessos foram, "See See Rider" (1957, regravada por Elvis) e "What Am I Living For" (1958), ambos chegaram ao nº 1 na parada da Billboard R&B / Hip-Hop SongsChuck Willis teve uma carreira breve, sofria de úlceras no estômago por muitos anos, era conhecido por beber demais e morreu de peritonite em 10 de abril de 1958 com 30 anos em Atlanta. Sua morte prematura ocorreu no melhor momento de sua carreira, logo após o lançamento de seu último single, "What I I For Living For?", apoiado por "Hang Up My Rock & Roll Shoes". Ao longo dos anos, “It’s Too Late” já foi regravada por inúmeros artistas, entre os quais Otis Redding, Roy Orbison, Buddy Holly and the Crickets, Ted Taylor, Freddie King, Celso Blues BoyJerry Garcia Band e Derek and the Dominos.

TEN YEARS AFTER - LOVE LIKE A MAN


Ten Years After foi uma banda britânica de blues-rock formada em 1967 por Leo Lyons, Ric Lee, Chick Churchill e o lendário guitarrista Alvin Lee. Seu segundo álbum, Undead (primeiro ao vivo), apresentava um dos maiores sucessos do grupo, "I'm Going Home", que foi seguido pelo segundo álbum de estúdio Stonedhend e uma aparição explosiva no Festival de Woodstock. Mais alguns sucessos se seguiram, com destaque para a música de maior sucesso do grupo "I'd Love To Change The World" do album de 1971 A Space In Time, mas a sua popularidade diminuiu algum tempo depois. A banda se dissolveu em 1974, reunindo-se em 1988 para algumas apresentações e um disco, About Time, de 1989. Em 2003, Alvin Lee foi substituído por Joe Gooch, e a banda continuou a gravar e a se apresentar ao vivo.
"Love Like a Man" é uma música com um poderoso riff de guitarra, lançada como single pelo Ten Years After, retirado do álbum Cricklewood Green, o quarto lançado pela banda. O single foi o único sucesso do grupo a entrar no UK Singles Chart. Escrito pelo vocalista do grupo Alvin Lee e produzido pelo grupo, "Love Like a Man" foi o quarto compacto da banda. A música entrou nas paradas do Reino Unido em número 48 em junho de 1970 e alcançou a 10ª posição em agosto, finalmente deixando as paradas em outubro de 1970. Nos EUA, alcançou a posição número 98. No Canadá, chegou a posição 56.
Para assitir o show inteiro do Ten Years After no Marquee, clique aqui. Confira também: TEN YEARS AFTER - I'D LOVE TO CHANGE THE WORLD

WAYNE FONTANA & THE MINDBENDERS - THE GAME OF LOVE


The Mindbenders (originalmente Wayne Fontana and the Mindbenders) foi uma banda da Invasão Britânica dos anos 60 criada por Wayne Fontana (Glyn Ellis, nascido em 28 de outubro de 1945 em Manchester). Fontana fundou a banda com Bob Lang, Rick Rothwell e Eric Stewart em 1963. Eles lançaram alguns compactos mal-sucedidos até gravarem "Um Um Um Um Um Um" em 1964, que tornou-se um hit no Reino Unido e catapultou uma turnê com Brenda Lee. Eles também tiveram uma canção no primeiro lugar das paradas de sucesso norte-americana, "The Game Of Love". Depois de uma turnê pela América e mais alguns compactos mal-sucedidos, Fontana deixou a banda no meio de uma apresentação em 1965. O guitarrista Eric Stewart repentinamente tornou-se o vocalista do grupo, que imediatamente tirou o "Waine Fontana" de seu nome. O primeiro compacto do The Mindbenders sem Fontana foi o sucesso "A Groovy Kind of Love", número um nas paradas norte-americanas e regravado por Phil Collins nos anos 80. O álbum homônimo, entretanto, foi um grande fracasso, assim como seus outros compactos e discos posteriores. Embora tenham aparecido no famoso filme To Sir, with Love, a banda se separou em 1968.

terça-feira, 13 de julho de 2021

GEORGE HARRISON - COSMIC EMPIRE✶✶✶


Nas comemorações do 50º aniversário do lançamento de All Things Must Pass, em novembro do ano passado, a família de George Harrison vem anunciando a chegada de uma série de novas edições do do festejado álbum triplo do ex-guitarrista dos Beatles. Essas edições de aniversário serão lançadas no dia 6 de agosto de 2021 (Pré-venda AQUI) e incluem um enorme conjunto uber deluxe de 5 CDs ou 8 LPs, além de um Blu-Ray com sonoridade 5.2 da gravação original. No recheio detodo esse tesouro, está um riquíssimo material inédito do cantor que vai sendo liberado pela família em conta-gotas. Nesta sexta-feira (09) foi a vez de os fãs conhecerem a versão definitiva de “Cosmic Empire”, que há algum tempo tem aparecido ocasionalmente em bootlegs. A canção que nunca foi lançada oficialmente é um bom exemplo do trabalho de remasterização do disco a partir de outtakes e outros extras, numa minuciosa produção realizada pelo filho de Harrison, Dhani. Ele explicou as origens das edições expandidas: “Desde o lançamento da mixagem estéreo de 50 anos da faixa-título do lendário álbum de meu pai em 2020, meu querido amigo Paul Hicks e eu continuamos a cavar montanhas de fitas para restaurar e apresentar o resto desta edição recém-remixada e expandida”. Aqui, no Baú, a gente confere pela 1ª vez, “Cosmic Empire” de George Harrison. Hare!

MCCARTNEY 3, 2, 1, DOCUMENTÁRIO DE PAUL MCCARTNEY


Foi divulgado um trailer para "McCartney 3, 2, 1", documentário sobre a obra de Paul McCartney que conta com a presença do produtor Rick Rubin. Os dois irão, ao longo de seis episódios, dissecar temas clássicos como 'Come Together', 'With a Little Help From My Friends' ou 'In My Life', contando histórias de bastidores e incluindo, até, trechos de canções inéditas dos Beatles. "McCartney 3, 2, 1" foi realizado por Zachary Heinzerling e tem estreia marcada para o dia 16 de julho, no serviço de streaming Hulu. O primeiro trailer promete uma conversa íntima entre McCartney e Rubin, na qual o ex-Beatle discute sobre os Beatles, Wings e seu trabalho solo. Filmado em preto e branco esparso em um palco vazio, a simplicidade dos visuais desmente a complexidade da música em exibição nesta série de seis episódios que explora música e criatividade de uma maneira única e reveladora, numa conversa íntima sobre a composição, as influências e as relações pessoais que informaram as canções icônicas que serviram como trilhas sonoras de nossas vidas. A partir de descrições episódicas fornecidas pelo Hulu, a série parece viajar cronologicamente pela carreira de McCartney, começando com suas raízes nos Beatles; influências musicais de Bach a Fela Kuti; a famosa viagem à Índia; o chamado “quinto Beatle” George Martin; e a evolução do som e da identidade dos Beatles. O Hulu lançará todos os seis episódios de "McCartney 3, 2, 1" em 16 de julho.


segunda-feira, 12 de julho de 2021

CAPA - MEMORIAL STRAWBERRY FIELDS - NEW YORK


Com exceção de alguns períodos, como os 18 meses em que ficou separado de Yoko Ono, John Lennon viveu em Nova York de agosto de 1971 até o dia que foi assassinado, 8 de dezembro de 1980.

O caso de amor de John Lennon por Nova York é antigo. A cidade foi um abrigo natural para Lennon em 1971 - um rei do rock que se separou dos companheiros de banda e agora estava casado com um artista de vanguarda. Em Nova York, Lennon poderia escapar do conservadorismo enfadonho da Inglaterra - onde fora incriminado por uma apreensão de drogas feita por um policial excessivamente radical. Por dois anos, ele e Yoko Ono viveram em vários endereços antes de se estabelecerem no histórico edifício de apartamentos Dakota no Central Park West. Mas seus nove anos em Nova York testariam seu amor por Ono, pelos Estados Unidos e por seus companheiros de Liverpool. O governo Nixon tentou deportá-lo; os toques finais foram dados na amarga separação dos Beatles; e até mesmo ele e Ono se separaram em 1973 - deixando Lennon e sua assistente, May Pang, perdidos por um ano de festas em Los Angeles que Lennon chamaria de "fim de semana perdido". Retornando a Nova York, Lennon teria uma reconciliação com Ono, em grande parte graças ao nascimento de seu filho, Sean, em 1975. Então, após cinco anos sem gravar, Lennon lançou o que seria seu retorno e álbum final, “Double Fantasy”, em 1980.
Ele abraçou a Big Apple, e a metrópole o abraçou. E, desde que partiu, a cidade o reverencia e faz questão de lembrar da bonita conexão entre eles. No dia 6 de outubro de 2015, Yoko Ono organizou uma linda homenagem para marcar os 75 anos de John Lennon, comemorados em 9 de outubro daquele ano. Juntou mais de 2 mil pessoas em um ensolarado Central Park e formou um enorme sinal da Paz.
Três décadas antes, Yoko estava no mesmo Central Park para inaugurar o que se transformou em um dos pontos turísticos mais visitados de Nova York. Ao lado do filho, Sean, que completava exatos 10 anos naquele dia, ela inaugurou o Memorial Strawberry Fields, uma grande área na entrada Oeste do parque, transformada em um lindo jardim, um lugar para meditação e um espaço para lembrar John Lennon.
“O jardim é resultado de todos nós sonhando juntos. É nossa maneira de pegar uma triste canção e torná-la melhor”, disse Yoko, para milhares de presentes, parafraseando um verso de “Hey Jude”. O memorial fica de frente para a entrada do Edifício Dakota, onde ela e John viveram por muito tempo e onde ele foi tragicamente assassinado por Mark Chapman. Coincidentemente, o casal teve várias histórias exatamente naquela área do Central Park, um local que era praticamente o quintal de sua casa. Foi ali que eles fizeram a última caminhada juntos. Foi ali, também, que gravaram o clipe de “Woman”, do álbum Double Fantasy.

“Uma semana antes da morte de John, nós gravamos o clipe, e nos filmamos ali. Até conversamos: ‘que lugar triste’. Era muito abandonado, pouco cuidado. Eu disse: ‘bem, vamos doar alguma grama ou algo?’ John falou: ‘claro, é uma ótima ideia’. Claro, eu não sabia que se transformaria em algo assim, naquela época”, contou a viúva de John Lennon, em entrevista em 1993.

Idealizado por Yoko Ono em parceria do paisagista Bruce Kelly e do Central Park Conservancy, Strawberry Fields conta com um lindo mosaico em preto-e-branco feito por artesãos italianos, um presente da cidade de Nápoles. Uma espécie de mandala, com a palavra IMAGINE no centro. Todos os anos, seja no aniversário de nascimento ou da morte, fãs se reúnem em Strawberry Fields para prestar justíssima e emocionante homenagem a John Lennon.