quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O BAÚ DO EDU - RETROSPECTIVA 2020


Tempo que passa, tempo que voa... Quando eu era criança, nem de longe imaginava o que poderia ser o século XXI, quanto mais o ano de 2020. Pra mim, era pura ficção científica, tudo como nos Jetsons, voando em naves pra cima e para baixo... Tsc tsc. Quanta bobagem! Em 2020, não descobriram nem a cura do câncer, nem da dengue, nem dessa peste dessa coronga vírus, nem de nada. As notícias são as piores possíveis vindas de toda parte, sem contar a irresponsabilidade e ignorância desse governante. Estamos no sal e no azeite mesmo! Ainda bem que ainda temos o nosso blog preferido para dar uma aliviada e sempre lembrar dos maiores artistas do planeta e suas obras maravilhosas. Neste ano, que não foi mole pra ninguém, O BAÚ DO EDU também não escapou. 2020 foi bem fraco em relação a outros anos. Até esta, foram 498 postagens. Em 2012 foram 1.145. Os comentários também foram pouquíssimos, o que é uma pena, porque grande parte dos posts aparece a partir dos comentários. Mas apesar de o número de matérias ter sido menor, elas ficaram bem mais completas e mais elaboradas, eu acho. Aqui estão elas novamente para quem quiser relembrar. Espero que em 2021 ainda estejamos todos aqui, juntos. Abração!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

THE BEATLES - ACROSS THE UNIVERSE✶✶✶✶✶


“Across The Universe”, é a música mais antiga do álbum LET IT BE, foi gravada em fevereiro de 1968 e chegou ao público pela primeira vez em um álbum beneficente para o WWF (World Wildlife Fund) em dezembro de 1969 - No One's Gonna Change Our World.
Across The Universe foi gravada em oito tomadas entre 4 e 8 de fevereiro de 1968, mas John Lennon não ficou satisfeito e Paul McCartney o convenceu a chamar duas fãs para fazerem backing: a brasileira Lizzie Bravo e Gayleen Pease, que passavam dias acampadas na porta do estúdio esperando para para ver os Beatles, falar com eles e tirar fotos. Elas foram convidadas por Paul para cantar em uníssono com John, uma oitava acima, no refrão.
Across The Universe foi mixada em mono e colocada de lado enquanto o grupo lançou como single as canções "Lady Madonna" e "The Inner Light". Depois do retorno da Índia, o grupo resolveu gravar algumas canções compostas lá e "Across the Universe" permaneceu engavetada. Spike Milligan ouviu e sugeriu que ela fosse lançada como parte do álbum que ele estava organizando pela World Wide Fund for NatureOs Beatles concordaram com a proposta e a canção foi mixada em estéreo pela primeira vez por George Martin. Para o álbum da WWF foi acrescentados efeitos sonoros de pássaros no início e no final da canção. Depois de acrescentados os pássaros, foi acelerada de forma que mesmo com os sons dos pássaros continuasse quase com o mesmo tempo. Para o álbum LET IT BE, Glyn Johns remixou-a dando um tratamento acústico e corrigindo a velocidade.
A letra é uma das mais imaginativas de Lennon, com um refrão repetitivo - "Nothing's gonna change my world" (Nada vai mudar meu mundo) - que acentua ainda mais seu efeito onírico. O sabor da música foi fortemente influenciado pelo interesse de Lennon e dos Beatles pela Meditação Transcendental no final de 1967 - início de 1968, quando a música foi composta. Com base nisso, acrescentou o mantra "Jai Guru Deva, Om" para a peça, que se tornou o link para o coro. O trecho em sânscrito é um fragmento de frases cujas palavras podem ter muitos significados. Se aproxima de "Glória ao Removedor Brilhante da Escuridão" e pode ser parafraseado como "Vitória ao Deus Divino""Salve o Guru Divino" ou a frase comumente invocada pelo falecido Maharishi Mahesh Yogi ao referir-se ao seu professor espiritual, "Toda Glória ao Guru Dev".

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

McCARTNEY III - NÚMERO 1 NO REINO UNIDO


Fonte: Vagalume - McCartney III se tornou o oitavo trabalho do ex-Beatle a chegar ao número 1 no Reino Unido. Depois de 31 anos, PaulMcCartney voltou a emplacar um álbum no topo da parada britânica. "McCartney III", gravado sozinho pelo ex-Beatle durante o período de isolamento social, conseguiu um feito que nenhum trabalho dele desde "Flowers In The Dirty" (1989) havia conseguido. Mais importante, a marca foi alcançada na semana do natal, tradicionalmente uma das mais competitivas do ano. Este é o oitavo disco do lendário músico (incluindo os gravados com os Wings ou ao lado de Linda McCartney) a chegar ao primeiro lugar, e o segundo da, agora, trilogia. "McCartney" (1970), a estreia dele sem a banda que o consagrou, ficou no segundo posto. Já "McCartney II" de 1980, passou duas semanas no topo. Macca pode ter demorado a voltar ao número 1 por conta própria, mas ele não ficou todo esse tempo longe do posto mais alto do ranking. Ao lado dos Beatles, ele chegou lá nestas três décadas em algumas ocasiões, como com o volume dois da série "Anthology" (1996), a compilação "1" (2000) ou o relançamento de 50 anos de "Abbey Road" de 2019. O top 40 teve ainda duas outras novidades. A reedição de luxo de "Music To Be Murdered By" de Eminem, com 16 novas faixas, fez o trabalho retornar ao sétimo lugar. O ao vivo "Another Time Another Town" da banda noventista Shed Seven no 31° posto foi a outra.
O top 10 ficou assim:
1 - "McCartney III" - Paul McCartney (estreia)
2 - "evermore" - Taylor Swift (caiu uma posição)
3 - "Together At Christmas" - Michael Ball & Alfie Boe (mesma posição)
4 - "Classic Diamonds" - Neil Diamond (caiu duas posições)
5 - "Christmas" - Michael Bublé (caiu uma posição)
6 - "Music Played By Humans" - Gary Barlow (subiu uma posição)
7 - "Music To be Murdered By" - Eminem (retorno à parada)
8 - "Confetti" - Little Mix (subiu uma posição)
9 - "Johnny Cash and the RPO" - Johnny Cash (caiu uma posição)
10 - "Believe" - Andrea Bocelli (caiu cinco posições)

UMA PRÉVIA DO FILME DE PETER JACKSON


O diretor Peter Jackson revelou uma prévia inédita do seu documentário The Beatles: Get Back. Previsto para estrear no ano que vem, o longa vai mostrar os bastidores da gravação do penúltimo álbum dos Beatles, Let It Be, em 1969, e do último show do quarteto, realizado no telhado da Apple. Em um vídeo divulgado recentemente, Jackson disse que teve acesso a 56 horas de material nunca antes divulgado ao público. “Este filme deveria ter sido concluído por agora, mas assim como todo o mundo, foi afetado pela pandemia. A única coisa realmente boa é que estamos editando o filme na Nova Zelândia, e agora que nosso país eliminou amplamente o vírus, podemos voltar para a sala de edição — disse o diretor. — Eu diria que estamos na metade da edição agora, mas como o filme foi adiado até 2021, achamos que seria um bom momento para dar uma pequena amostra do que temos feito e o tipo de vibração e energia que o filme terá”.
Conhecido por dirigir O Senhor dos Anéis, Peter Jackson foi escolhido por Paul McCartney, Ringo Starr, Yoko Ono Lennon e Olivia Harrison para assinar o novo projeto. Parte do material com o qual o diretor tem trabalhado já foi visto no clássico documentário Let It Be, de Michael Lindsay-Hogg, lançado em 1970, que agora, querem apagar da história. As filmagens foram restauradas e serão editadas junto a 140 horas de áudio de sessões de gravação do álbum de estúdio do grupo. “Fiquei aliviado ao descobrir que a realidade é muito diferente do mito. Claro, há momentos de drama, mas nenhuma das discórdias com as quais esse projeto está associado há muito tempo. Observar John, Paul, George e Ringo trabalhando juntos, criando músicas agora clássicas a partir do zero, não é apenas fascinante, é engraçado e surpreendentemente íntimo". Disse Jackson.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

McCARTEY III - O INCRÍVEL E SENSACIONAL NOVO ÁLBUM DE PAUL


Como todos já devem saber, foi lançado recentemente o tão aguardado novo álbum de Paul McCartney  - McCartney III - com músicas compostas, tocadas e produzidas por ele, 50 anos após seu primeiro disco solo. McCartney IMcCartney III é o décimo oitavo álbum de estúdio de Paul McCartney, lançado em 18 dezembro de 2020.

"McCartney III" segue a trilogia dos dois outros álbuns, McCartney e McCartney II, criados unicamente por Paul, agora com 78 anos, em momentos críticos de sua vida, no início dos anos 1970 e 1980, em que buscava um renascimento criativo. "Estava vivendo a vida de quarentena na fazenda com minha família e ia ao estúdio todo dia. Tinha que trabalhar um pouco em uma trilha sonora, e isso se transformou na faixa de abertura, e quando estava pronta pensei 'o que vou fazer em seguida?'", contou Paul.
Foi quando ele se voltou a fragmentos parcialmente finalizados que criou ao longo dos anos. "Cada dia eu começava a gravar com o instrumento em que compus a canção, e gradualmente ia acrescentando camadas, foi muito divertido. A questão era fazer música para mim mesmo, ao invés de música que tem que cumprir uma função. Então, fiz coisas que deu vontade de fazer. Não fazia ideia de que acabaria sendo um disco." McCartney III é descrito como um disco que oferece uma gama vasta e íntima de sensações e climas, do reflexivo ao melancólico, do brincalhão ao estridente e tudo que existe entre um e outro.
McCartney III foi gravado no início de 2020 em Sussex, Inglaterra, na casa de Paul, durante o bloqueio em meio à pandemia da Coronga Vírus. Todo o trabalho instrumental foi gravado pelo próprio Paul, que tocou todos os instrumentos, assim como no 1 e no 2. Em Chaos and Creation in the Backyard, seu álbum de 2005 e Memory Almost Full de 2007, ele também tocou todos os instrumentos. E ainda em Rushes e Electric Arguments sob o nome de The Fireman. A arte da capa de McCartney III e a tipografia foram projetadas pelo artista Ed Ruscha. A coleção eclética de canções espontâneas que se tornou McCartney III mostram um trabalho despojado, autoproduzido e, literalmente, solo, marcando a abertura de uma nova década, na tradição de McCartney de1970 e McCartney II, de1980. Bravo, Paul. Eu adorei! E nós fãs, agradecemos. Manda mais!