Tug of War foi o terceiro álbum de estúdio solo de Paul McCartney, lançado em 28 de abril de 1982. Foi o primeiro álbum de Paul a ser lançado após a dissolução do Wings no ano anterior. No total, foi seu 11º álbum desde a separação dos Beatles. Tug of War também foi o primeiro álbum de Paul após o assassinato de John Lennon. O álbum foi produzido pelo ex-produtor dos Beatles, George Martin, e foi um sucesso em muitos países, vendendo mais de um milhão de cópias só nos Estados Unidos no ano de seu lançamento.
A capa é a junção de uma pintura a óleo abstrata do artista Brian Clarke, um colaborador frequente, e de uma fotografia de Paul tirada por Linda McCartney. Sua edição deluxe remasterizada recebeu uma indicação para Melhor Box ou Pacote de Edição Limitada no Grammy Awards de 2017.
Em outubro de 1980, Paul McCartney se voltou para um velho projeto que consistia em juntar algumas faixas nunca gravadas para um novo álbum que se chamaria “Cold Cuts” mas o projeto foi cancelado. Em novembro, Paul e Denny Laine se juntaram no estúdio de George Martin em Montserrat. McCartney começou então a elaborar um novo álbum com a colaboração de Martin. Esta seria a primeira colaboração dos dois desde “Live And Let Die” de 1973.
Para o novo álbum, McCartney queria ter vários convidados de peso. Em 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi brutalmente assassinado e Paul interrompeu as gravações, decidindo recolher-se em Sussex. Finalmente voltou para Monserrat em fevereiro de 1981 e começou a gravar o que seria “Tug of War”. Vários músicos famosos foram convidados para participar das faixas do novo álbum: Dave Mattacks, Steve Gadd, Carl Perkins, Stevie Wonder, Stanley Clarke, Eric Stewart e Andy MacKay. McCartney também recebeu a visita de Ringo Starr e George Harrison e começaram a gravar uma composição nova de George “All Those Years Ago” em homenagem a John Lennon. Foi quando finalmente Denny Laine e McCartney terminaram a parceria definitivamente durante as primeiras sessões de Tug of War.
Tug of War foi lançado em abril de 1982 e ótimamente bem recebido pelos críticos. Até hoje, para muitos, considerado como o melhor desde “Band On The Run”. A qualidade do álbum é indiscutívelmente sentida na colaboração entre McCartney e Martin e o acompanhamento dos artistas escolhidos por Paul, sem falar da maturidade crescente de McCartney que, aquela altura mostrava-se ainda melhor como compositor e como artista. Tug of War foi um sucesso arrasador em todo o mundo, principalmente nos EUA onde ficou durante 3 semanas em primeiro lugar. Ainda figurou nas paradas americanas durante mais 29 semanas. Por Tug of War, McCartney foi premiado como o melhor artista britânico e melhor contribuição para música britânica (BPI Awards) em 1982. Esta obra-prima inicia com a música tema, "Tug Of War", belíssima balada que começa lentamente com uma introdução acústica e, ao decorrer, se torna mais elétrica e poderosa, contando com o apoio de uma orquestra. Nesta canção, como em muitas outras do álbum, Eric Stewart auxilia ainda nos vocais de apoio juntamente com Paul e Linda. Sem dúvida alguma, um álbum fundamental em qualquer discoteca, de fãs dos Beatles, ou apenas de boa música. Tug of War levou ainda para as paradas o megasucesso gravado com Steve Wonder “Ebony and Ivory” e a maior paulada do disco: a clássica “Take It Way”. O álbum traz ainda pérolas como o balanço com Stevie Wonder "What's That You Doing", o dueto com Carl Pekins "Get It" além das belíssimas baladas "Somebody Who Cares", "Wanderlust" e “Here Today”, a emocionante homenagem a John Lennon.
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