quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ERIC CLAPTON - UNPLUGGED - IMPERDÍVEL!

Unplugged é um álbum ao vivo de Eric Clapton lançado em 1992. Foi gravado ao vivo em Inglaterra para o série MTV Unplugged e inclui tanto o hit single " Tears in Heaven " como uma versão retrabalhada e fortemente acústica de" Layla". Clapton recebeu seis prêmios Grammy pelo álbum: Gravação do Ano, Álbum do Ano, Canção do Ano, Melhor Performance Pop Vocal Masculina, Best Rock Vocal Performance Masculina e Melhor Canção de Rock. "Tears in Heaven" ganhou três dos seis prêmios. O álbum alcançou o número um na Billboard 200, e recebeu disco de diamante pela RIAA por vender mais de 10 milhões de cópias nos Estados Unidos. Em 2000 a revista Q colocou Unplugged, no número 71 em sua lista dos 100 melhores álbuns britânicos em todos os tempos.
Clapton apresentou o show na frente de uma pequena platéia em 16 de Janeiro 1992, no Bray Film Studios, em Windsor, Inglaterra. Clapton usou um violão Martin 000-42 por quase todo o show. Em 2004, o violão foi arrematado por 791.500 em um leilão.
"Tears in Heaven" é uma belíssima balada escrita por Eric Clapton e Will Jennings sobre a dor que Clapton sentiu após a morte de seu filho de quatro anos, Conor, que caiu de uma janela do 53º andar em Nova York, em 20 de março de 1991. Clapton chegou no apartamento logo após o acidente, e ficou visivelmente perturbado por meses. Esta canção se tornou maraca registrada de Clapton e foi um dos maiores sucessos de sua carreira.

Esta é uma ilustração interessantíssima sobre a música Tears in Heaven feita pela Hard Rock:
Enviada pelo amigo Alysson Vitorino. Abração! Clique na imagem para ampliar

10 comentários:

Edu disse...

É um leão!

joão batista disse...

eu adoro esse album, grande momento de eric clapton.
paticularmente eu prefiro a versão acustica de layla do que a versão padrão.

João Carlos disse...

Ganhei ,na época,este CD importado.Tenho até hoje! Presentão. EDU,quanto à TEARS IN HEAVEN,há controvérsias.Sei que a Globo associou a canção à tragédia mas procurei em sites oficiais e não há nada à respeito.Sei também que ela foi lançada como parte da trilha sonora do filme (barra pesadíssima)RUSH,que foi toda escrita e executada por Clapton.Salvo engano é a última música do CD e sua letra tem muito a ver com a cena final do filme.Vale conferir.

Regininha disse...

não entendi nada o que o moço aí disse... Hein? Rede Globo? E o que isso tem a ver??? O disco é lindo e a música é ótima! Obrigada pelo link.

João Carlos disse...

Quando lançou o clip no Fantástico,na época,a Globo relacionou-a à morte do filho de Clapton e ninguém duvidou (e pode ser verdade).Todavia a música tinha saído na trilha do filme RUSH antes(toda escrita e tocada por Clapton) e a letra tem tudo à ver com o filme,especialmente a cena final.No site oficial e em outras fontes (fora do Brasil) não se relacionam a canção à morte do filho de Clapton.Sugeri uma confirmação dessa história.Só isso.

Aly disse...

JC, a história é verdadeira e biografada. Estou mandando para o Edu uma matéria sobre, de repente cai aqui no Bau.

Edu disse...

A biografia "A Vida e a Música de Eric Clapton" de Michael Schumacher (Ed. Record - 1995) diz o seguinte:
"Durante toda a sua carreira, as melhores canções de Clapton se originaram de emoções profundas e, ao vivenciar tantos sentimentos depois da morte do filho, Eric encontrou material para um ciclo inteiro de canções sobre Conor. Além disso, sentia a necessidade de compartilhar seu imenso pesar com o incontável número de pessoas que o apoiaram durante seu período de profunda tristeza. "Minha atitude em relação ao meu filho era de que devia isso a ele. Precisava apresentar meus respeitos àquele garoto, à minha moda, e mostrar ao mundo o que pensava dele. E a forma que encontrei foi compor "Tears In Heaven". Disse Clapton. Depois de quase seis meses de reclusão depois da morte de Conor, Clapton estava pronto para retomar ao menos um mínimo de atividade pública. Ele fora contratado para compor a trilha sonora de Rush, um filme que trata dos horrores do vício de drogas e, em menor extensão, da perda de um ente querido.
O tema central da trilha sonora era "Tears In Heaven", que Clapton começou a compor logo depois da morte de Conor, mas ainda estava incompleta e embora ele sentisse que se encaixaria bem bem na história do filme sobre perda, achou que poderia ser muito pessoal. Will Jennings o ajudou a completar a canção. Clapton estava pronto para compartilhar a canção com um mundo que foi solidário na sua hora mais amarga e Rush era o veículo certo para o début."
Portanto, a canção foi sim composta para o filho e serviu para a trilha do filme.

João Carlos disse...

Valeu Aly! Valeu EDU (já é um post).Esclarecido está com todos os pingos nos "is". Creio que a minha dúvida fazia sentido e mais do que apenas aplaudir,um blog do nível do Baú existe exatamente para isso.Que dúvidas,discordâncias e questionamentos sejam postos de forma civilizada e devidamentes debatidos e principalmente "esclarecidos".Congratulations.

Edu disse...

Excelente, JC!

Leonardo Polaro disse...

Disco básico do Deus da guitarra bluseira.