Por volta de 1974, o guitarrista de origem hispânica Carlos Alomar achou David Bowie bastante magro. Não titubeou e convidou o astro do rock glitter a fazer uma boquinha em sua casa, no Bronx, argumentando que a comida da sua mãe era excelente. E pelo jeito era mesmo porque David Bowie não demoraria muito para retribuir a hospitalidade do amigo, o convidando para conhecer sua coleção de discos na Inglaterra. “Ele tinha tudo. David era mergulhado em soul music bem antes de sua fase Filadélfia”, lembraria Alomar, referindo-se ao som que influenciaria o disco Young americans. “Não era segredo que os britânicos idolatravam a música negra americana”, emendaria. Nascia assim, uma das mais prolíferas amizades do rock. Virtuoso da guitarra, Alomar seria peça chave no mais novo trabalho de Bowie, o disco Young americans, registro de 1975, essencialmente permeado pelo som da música negra. A faixa título capta com perfeição essa influência e fora os esmalte nas unhas, trazia o cantor de cara limpa. “O álbum é bem sucedido porque é, no fundo, uma simbiose e não um empreendimento parasita. Não é Bowie fazendo black music e sim Bowie e black music se fazendo mutuamente”, observa o jornalista Marc Spitz, autor da biografia Bowie.Foi mais ou menos nesse período que o ídolo do glam rock, então vivendo à base de cocaína, café, cigarros, pastilhas de menta e leite integral, faria amizade com grandes celebridades como a atriz Elizabeth Taylor e o ex-beatle John Lennon que, separado de Yoko Ono, vagava perdido pelas ruas de Los Angeles. Num desses encontros, ele Bowie e Alomar compuseram juntos o grande sucesso daquela década Fame. “O que você precisa tem de pegar emprestado”, diz um dos versos.
Essa proximidade com Lennon motivaria Bowie a regravar no disco a espiritual Across the universe, música do disco Let it be, que contava nessa nova versão com um riff de R&B orbital e Carlos Alomar. John Lennon foi chamado para participar da gravação e lembraria assim da experiência. “Não foi nada de mais. Não é que sentamos para escrever uma música. Transformando a batida numa música”, recordaria. Apesar de Young americans ter sido um sucesso, David Bowie não quis sair em turnê com o novo álbum. Se desvencilhando do empresário Tony Driffies, que o havia passado a perna em milhões de dólares, o astro agora trilhava o caminho rumo a outra Babilônia da arte, o cinema. Fonte do texto: http://luciointhesky.wordpress.com/tag/bowie-e-lennon-compoem-fame/
01 - Young Americans
02 - Win
03 - Fascination
04 - Right
05 - Somebody Up There Likes Me
06 - Across The Universe
07 - Can You Hear Me
08 - Fame
Bônus:
09 - Who Can I Be Now
10 - Its Gonna Be Me
11 - John I'm Only Dancing Again
02 - Win
03 - Fascination
04 - Right
05 - Somebody Up There Likes Me
06 - Across The Universe
07 - Can You Hear Me
08 - Fame
Bônus:
09 - Who Can I Be Now
10 - Its Gonna Be Me
11 - John I'm Only Dancing Again
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6 comentários:
bowie is the best =)
Ô cara esquisito, viu? Ave Maria! A gente tenta até ser legal, mas tem uns que não dá!!!
Na música título, há uma referência à A DAY IN THE LIFE. O côro canta "I read the news today oh boy!"
Tô fora dessa!
SÓ PARA REGISTRO: Essa postagem foi publicada aqui, unicamente pelo pedido da amiga GIlmara Rosa, que, nunca aprendeu a deixar um comentário. Nem 'muito obrigado'. Ora, aqui, deve ser mais difícil fazer um comentário que o próprio post...
Engraçado que sabe encher meu saco de e-mails!
Adoro o Bowie... mucho loco, mas um ícone do seu tempo...
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