Paul McCartney é capa da edição de agosto da Rolling Stone EUA, e óbvio que a revista bateu um papo com o eterno Beatle, que não dava entrevista há dois anos. Na conversa, Macca fala sobre alguns assuntos bem interessantes: sua relação com Yoko Ono na época da banda e atualmente, o porque não faz uma turnê com Ringo Starr, qual é sua opinião sobre os Rolling Stones, e relembra sua época nos Fab Four. “Um monte de coisas que fizemos em Hamburgo foram instigadas por mim, depois absorvidas pelos outros caras”, diz McCartney sobre como tudo começou. “Nos Beatles eu era o cara que os empurrava. Ninguém teria arrancado suas bundas do subúrbio para sairmos da cidade [e ir até a Alemanha]. Foi um trabalho bom que fiz”.
Sobre a relação que mantinha com Yoko Ono, esposa de John Lennon na época, o músico recorda: ‘Meu grande despertar foi: se John ama essa mulher, tem que ser certo. Percebi que eu tinha que superar qualquer resistência. Foi um pouco difícil no começo. Agora somos companheiros. Eu gosto de Yoko. Ela é tão Yoko (risos). Com shows interruptos, a RS pergunta o por que Paul não faz uma turnê junta com Ringo Starr, seu ex-companheiro de banda. “Nós nos reunimos algumas vezes para coisas como o Rock and Roll Hall of Fame, mas para uma turnê juntos? Acho que qualquer um de nós já pensou nisso, mas nossos caminhos são paralelos, com cruzamentos e desvios. Ringo é um grande baterista, um grande homem. Ele passa uma sensação que ninguém mais tem. Quanto a cair na estrada juntos, pode ser complicado”, diz.
Sobre a relação que mantinha com Yoko Ono, esposa de John Lennon na época, o músico recorda: ‘Meu grande despertar foi: se John ama essa mulher, tem que ser certo. Percebi que eu tinha que superar qualquer resistência. Foi um pouco difícil no começo. Agora somos companheiros. Eu gosto de Yoko. Ela é tão Yoko (risos). Com shows interruptos, a RS pergunta o por que Paul não faz uma turnê junta com Ringo Starr, seu ex-companheiro de banda. “Nós nos reunimos algumas vezes para coisas como o Rock and Roll Hall of Fame, mas para uma turnê juntos? Acho que qualquer um de nós já pensou nisso, mas nossos caminhos são paralelos, com cruzamentos e desvios. Ringo é um grande baterista, um grande homem. Ele passa uma sensação que ninguém mais tem. Quanto a cair na estrada juntos, pode ser complicado”, diz.
Paul McCartney tem mantido uma agenda de shows lotada nos últimos anos, mas a lenda dos Beatles, de 74 anos, disse que talvez tenha que desacelerar em breve. Perguntado pela revista Rolling Stone se ele poderia se imaginar fazendo turnês da mesma forma aos 80 anos, McCartney respondeu: “Inimaginável – e inapropriado”. As pessoas dizem que a idade é um número. É um grande número quanto mais velho você fica. Mas se isso não interferir, eu não me incomodo. Você pode ignorar isso. É o que eu faço”, disse ele.McCartney disse que começou a beber mais do que o normal e quase abandonou a música após a ruptura dos Beatles, em 1970. Mas nos últimos anos o artista abraçou as turnês com vigor renovado, tocando com pausas apenas ocasionais de alguns meses de duração desde 2009. Ele continua sendo um dos artistas com maior poder de atração de público do mundo. A atual turnê mundial de McCartney culmina em outubro no California’s Desert Trip, um mega espetáculo com uma única apresentação que também contará com os Rolling Stones, Bob Dylan, The Who, Neil Young e Roger Waters. Para finalizar a conversa de forma clássica, a famosa questão: você estará tocando com os Stones no festival Desert Trip, então, como você os vê hoje? “Eu vejo aquela pequena banda que sempre conheci. Eles tem Mick, Keith e Charlie que sempre estiveram lá, e Ron, que se uniu aos Stones depois. Vejo uma boa banda de rock and roll – não tão boa quanto os Beatles, mas boa (risos)", brinca McCartney.
8 comentários:
Legal! Tomara que a daqui do Brasil também seja!
Em breve o ritmo dessas tours vão diminuir, e muito. Acredito que por mais energia e boa condição física que esteja, aos 80 anos vai ser muitíssimo difícil ficar 3 horas cantando e tocando direto. Os Stones já algum tempo andam fazendo shows de uma hora e pouca. O paul vai no mesmo caminho.
Acho que ele já deveria ter desacelerado faz tempo. Poucos e curtos shows e sem essa doidice de não tomar líquidos (nem água" durante. Compor e gravar mais e em ritmo mais leve. A entrevista parece fugir das obviedades de sempre.
É isso aí.
Lenda! Agora "nos Beatles eu era o cara que os empurrava" soa um pouco como uma auto afirmação de alguém ainda não conformado com a história. Me parece insegurança. Mas... Paul é Paul e pode falar o que quiser... tem autoridade para isso!
OK.
As imagens de Let It Be, Lennon sendo chamado de o homem mais preguiçoso da Inglaterra, Ringo chamar Paul de viciado em trabalho e Lennon parecer ressentido: "Paul achava que estava nos liderando"... Dizem tudo. Basta ver o que cada um fez após o fim do grupo. Quem foi mais ativo. Pra mim basta seguir a lógica e os fatos se esclarecem.
Yes!
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