Especialmente com um abração para meu amigo Junior Brown!A série "O Incrível Hulk", foi ao ar nos Estados Unidos de 1977 a 1982, e foi uma bem sucedida adaptação de um herói de quadrinhos para a TV, apesar de ter sofrido mudanças radicais em relação a HQ original. Na história da TV, saem o cientista Bruce Banner e a explosão de uma bomba gama. Entra em cena o médico (e também cientista) David Banner, interpretado por Bill Bixby. Durante uma pesquisa, ele descobre que pessoas expostas a raios gamas vindos do sol liberam uma força oculta em momentos de estresse. Em uma simulação em seu laboratório, Banner se expõe a uma overdose dos raios, mas ele só notará os efeitos quando tenta trocar um pneu na chuva e destrói o carro, em um momento de ódio.O "Hulk" era protagonizado por Lou Ferrigno, um fisiculturista de quase 2 metros de altura que tinha de passar horas em um trailer refrigerado durante as gravações para evitar estragar a maquiagem verde que tinha pelo corpo. Na história, Hulk é perseguido por Jack McGee, um jornalista sensacionalista, o que o faz David Banner se mudar de cidade a cada episódio, o que o obriga a arranjar novos empregos e a trocar de sobrenomes.Em todos os episódio, após se meter em alguma confusão e sempre ser ultrajado ou levar socos e pontapés, David Banner se transformava por duas vezes (em cada filme) no Gigante Verde, cujas calças nunca rasgavam. Além das cenas de pancadaria e quebra-quebra, o roteiro era planejado para agradar a toda família - e talvez seja essa uma das razões de seu sucesso: as histórias constantemente continham "temas sociais" como alcoolismo, abuso sexual e problemas de saúde. Um certo avanço para os padrões da época.
Bill Bixby já era um ator de renome quando foi escalado para aquele que seria seu papel mais famoso, o de David Banner, na adaptação televisiva da história em quadrinhos do Hulk (criada por Stan Lee e Jack Kirby). Kenneth Johnson, o criador da série, disse que Bixby era o único ator que poderia fazer o papel, e insistiu em sua contratação. A série foi um grande sucesso, e valeu ao ator uma enorme popularidade, apesar de já ser um veterano nas telas. Com o fim da série, ele retornou ao personagem em três filmes: O Retorno do Incrível Hulk (The Incredible Hulk Returns, 1988), O Julgamento do Incrível Hulk (The Trial of the Incredible Hulk, 1989) e A Morte do Incrível Hulk (The Death of the Incredible Hulk, 1990). Em O Julgamento do Incrível Hulk, Stan Lee faz uma ponta, como um dos integrantes do juri. Foi a primeira aparição de Lee em um filme baseado em um personagem seu, algo que se tornaria obrigatório nos filmes seguintes. Em 1991, Bill Bixby foi diagnosticado com câncer de próstata, e submetido a tratamento. No dia 21 de novembro de 1993, faleceu, com apenas 59 anos de idade. Na época, ele era diretor da série Blossom, estrelada por Mayim Bialik.
A melancólica e belíssima música tema de “O Incrível Hulk” foi
composta por Joe Harnell, que morreu em 2005 aos 80 anos. Entre 1967 a 1973,
trabalhou como diretor musical do The Mike Douglas Show. Em 1973, Harnell
mudou-se para Hollywood e trabalhou em partituras e composições de televisão,
compondo para “A Mulher Biônica” e “O Incrível Hulk”, com a música "The
Lonely Man Theme" com a qual todos os episódios de The Incredible Hulk
terminavam, sempre com David Bruce Banner partindo em mais uma estrada
solitária.
6 comentários:
Olhando hoje, esta série era bem tosca. Mas marcou minha infância e sempre lembro com carinho dela.
Toda vez que assistia eu quase chorava no final. Eu achava triste ele sozinho pedindo carona. Hehe
Essa série era muito boa, uma das minhas preferidas, passava na Globo, acho, Sessão Aventura, assistia direto, não perdia uma.
Ficava com maior medo quando tocava aquela música e os olhos do David começavam a se arregalar indicando que ele ia se transformar no Hulk kkkk... Eu sei que é meio ridículo mas eu era criança hahahahah...
Atualmente, às vezes quando estou a toa enrolando para fazer alguma coisa, eu dou uma espiada nos episódios no YouTube hehehe...
Eu que já lia os quadrinhos do Hulk, desde o começo dos anos 70, fiquei bastante decepcionado com um Hulk tão fraco, tão infinitamente mais fraco que o Hulk dos quadrinhos. Mas era esperado que as amostras fantásticas de força do Hulk nos HQs, nunca poderiam ser transpostas para filmes televisivos, muito menos na época. Por outro lado os episódios eram excelentes, com história, temas muito bons e muito bem explorados, e sempre aquele final triste e solitário, que nos deixava com aquele nó na garganta. Mesmo com um Hulk fraco, as boas histórias deixavam o seriado excelente. Saudades da época. Aliás, estou assistindo agora, na Rede Brasil.
Meu primeiro amor, Dr David Benner
rsrsrs sonhava acordada com ele. Não perdia um episódio e essa música melancólica me traz memórias de um tempo maravilhoso.
Naquele tempo, eu gostava muito de assistir o incrível Huck, homem de seis milhões de dólares, a mulher biônica, a mulher maravilha, o homem do fundo do mar e tantos outros que vieram depois, não gosto muito das séries de hoje em dia, muita violência, sexo e pouco conteúdo
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