Romy Schneider, nome artístico de Rosemarie Magdalena Albach nasceu em Viena, em 23 de setembro de 1938. Foi uma das mais belas atrizes austríacas e atuou no cinema europeu, especialmente no francês. Romy Schneider era filha dos atores Magda Schneider e Wolf Albach-Retty, e muito bonita desde pequena. Com uma pele rosada e olhos azuis, Romy chamava muita atenção, mas só estreou no cinema aos catorze anos, no filme Quando Voltam a Florescer os Lilases, ao lado da mãe, que controlou sua carreira até que ela se casou pela primeira vez.
Aos 17 anos, em 1955, Schneider tornava-se famosa ao viver Sissi, a Imperatriz-adolescente da Áustria, no filme do mesmo nome. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza europeia de forma a conquistar o jovem Imperador austríaco Francisco José e os seus súditos. O filme conquistou as platéias do mundo todo e gerou mais duas continuações, Sissi, a Imperatriz e Sissi E Seu Destino, todos dirigidos por Ernst Marischka e interpretados por Romy, o ator Karlheinz Böhm e a mãe de Romy, Magda Schneider.
Já famosa mundialmente a atriz se recusou a continuar a viver jovens princesas inocentes e partiu para filmes mais adultos, escandalizando seus fãs em 1958 ao participar do filme Senhoritas de Uniforme, história de lesbianismo num colégio feminino. No mesmo ano Romy filmou Christine, e se apaixonou perdidamente pelo seu galã, o então também jovem e promissor ator francês Alain Delon.
O romance durou até 1963 e o casamento dos dois foi várias vezes anunciado e outras tantas adiado. Nessa época, ela se encontrou com o diretor Luchino Visconti que mudou radicalmente sua trajetória de atriz, dando-lhe um papel sexy e digno de uma grande atriz em Boccaccio 70.
Seu primeiro casamento foi com o diretor e cenógrafo alemão Harry Meyen, pai de seu filho David. Separaram-se em 1975 e logo depois se casou com seu secretário pessoal, Daniel Biasini, com quem teve uma filha, Sarah e que acabaria também por se separar. Quando morreu, vivia há pouco mais de um mês com o produtor francês Laurent Petain.
A atriz morreu aos 43 anos em 29 de maio de 1982 de uma parada cardíaca, em seu apartamento em Paris, onde vivia com o terceiro marido. Ela vinha se tratando de uma profunda depressão pelo suicídio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, que ao pular um portão, foi perfurado pelas setas da grade, onde passava férias, e morreu na hora, com apenas 14 anos. Alguns dias antes de falecer, Romy se submeteu a uma operação para a retirada de um rim devido a um tumor.
6 comentários:
É fogo! Ela me lembra nossa linda Ana Paula Arósio que também já passou por tantas. As velhas, feias e insuportáveis não morrem nunca!
Como diz aquela musica do George :
´´
Nunca vi uma garota tão linda / Me faz tremer por dentro / Me chamando através de seus olhos profundos / Não é do tipo que você passa adiante ``
Beatiful Girl do Album 33 1/3
Eita! Na mosca! Era linda.Lembro da notícia de sua morte mas não lembrava as circunstâncias.
Foda!
Eterna sempre.
VJ.
E o povo pensa que vida de atriz é água de coco... fresquinha, fresquinha...
VJ.
Postar um comentário