Queridos amigos todos do Baú do Edu: está no
ar a partir desse instante,a sessão “YOU CAN TALK TO ME – FALA QUE EU TE ESCUTO – VOLUME II”. E bota volume nisso! A primeira foi publicada numa quinta-feira,
31 de janeiro de 2013. Tinha 16 questões e essa agora teria 30, mas acabou ficando só com 29 porque uma era ofensiva e mal-criada. Mas, com uma pequena
ajuda dos amigos Valdir Jr. e João Carlos e mais os livrões dos autores mais entendidos quando o assunto é The Beatles, acho que todas foram respondidas de forma satisfatória. Senão, ao menos sincera. Se a sua não apareceu agora, não fique triste. Com certeza, entrará na próxima, que espero, não demore tanto
assim. Afinal, isso depende mais de vocês do que de mim. Um abração e um muito obrigado pela participação de todos. Estou torcendo para que, vocês continuem
participando e deixem um monte de comentários nesta postagem quilômetrica. E então, todos prontos? Então, vamos - One, Two, three, fire! Here we go again!
Pra começar bem, essa foi ótima! Veja bem, Bertinolli: Eu não acho não, eu tenho certeza! Os números não mentem jamais. Confira na postagem (desatualizada) de 11 de maio de 2011:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/05/beatles-os-numeros-nao-mentem.html
Se um em 1 milhão não gosta, eu vou me importar com ele? Abração. Obrigado pela participação, azulão!
Essa, é nossa enciclopédia, o amigo Valdir Bernardo Jr - um dos principais colaboradores do nosso blog preferido, quem vai responder. Vambora, Valzão?
Bora, Edu. Vamos lá: Segundo meus 'Beatle-Arquives', “Boogaloo” era uma expressão usada pelo falecido guitarrista Marc Bolan da banda T.Rex. Ele usava muito para as pessoas, tipo: "E aí Boogaloo?", "Já chegou Boogalloo?, "Isso tá o Boogaloo!", assim como “Ob-La-Di-Ob-La-Dá” que é um tipo de gíria ou expressão com significado próprio para quem a diz. Por outro lado algumas fontes dizem que "Back Off Boogaloo" – “Recue, Boogaloo”, lançada por Ringo no início de 1970, logo após o fim da banda seria um apelido dado a Paul McCartney por ele, e que a letra da musica criticava os rumos musicais de Paul. Eu acho que provavelmente deve ser a duas coisas juntas. Espero que tenha ajudado. Abração em todos. Hare!
Participamos duas vezes. 2010 E 2011. Naquela época o Baú bombava! Não ganhamos, não levamos, achei que era picaretagem e desisti. Tão fácil como entrei. Simples assim. Se vamos participar esse ano? Não. Nunca mais.
Prezada Milla: essa agora que vai responder pra você, é nosso grande amigo, o professor João Carlos W. De Mendonça, maestro, escritor e visionário. Diga lá, JC!
O ANTICONCEITO DO SARGENTO PIMENTA
Quando o PEPPER chegou revolvendo tudo e todos, na falta do que rotular, a imprensa carimbou a expressão “conceitual”, para anos depois, negar-lhe o rótulo. Por minha vez, acho que o disco É e NÃO É conceitual.Após seu lançamento, choveram “discos conceituais” dos mais diferentes estilos. Alguns, verdadeiras obras primas e muitos outros, bobagens pretenciosas e descartáveis. O caso é que um álbum conceitual, seria aquele em que todas as músicas, todo o seu conteúdo, centrava-se em um tema preponderante, geralmente o título do disco. Citaria entre tantos, o DARK SIDE OF THE MOON (Pink Floyd), AS SEIS ESPOSAS DE HENRIQUE VIII (Rick Wakeman), THE LAMB LIES DOWN ON BROADWAY (Genesis), SPARTACUS (Triumvirat)... nesses casos, as músicas, letras, passagens instrumentais e efeitos, se entrelaçam, misturam-se, mas sempre voltados ao “tema central” como uma espécie de trilha sonora de filme nenhum. E tudo isto teve origem no pseudo conceito do Sgt. Pepper.Naquela época, os Beatles estavam em sua fase mais lisérgica e com tempo sobrando para experimentações. De uns prosaicos saquinhos de sal e pimenta (S & P) servido nos aviões, Paul sacou a ideia e levou pros outros. Fariam um disco, não dos Beatles, seria da tal BANDA DO CLUBE DOS CORAÇÕES SOLITÁRIOS (do Sargento Pimenta). Como um show desse grupo fictício psicodélico, as músicas e letras teriam estilos diversos, sem compromissos entre si, efeitos experimentais, arranjos e instrumentos musicais incomuns e inusitados. E assim foi feito. Após a faixa de abertura introduzindo a “banda”, a apresentação seguiria por si, livremente.
Portanto, entre “vaudeville”, “rocks”, “ragas”, “baladas” e que tais, ouvimos diversos instrumentos indianos, pedais de efeitos de guitarras, pentes, gaitas, harpa, fitas picotadas e remendadas, sopros, ruídos de auditório, uma orquestra extraterrestre, risadas, sons audíveis só por cães... e temas a “la Lewis Carrol”, o circo do Sr. Papagaio, filosofia hindu, manchetes de jornal, a jovem mimada que larga o luxo pela aventura, reflexões jocosas sobre a velhice, a vida classe média suburbana, buracos na parede (do teto e da pele) e outras estranhezas. Acontece que, as bandas de bailes daquele tempo (até no Brasil) tinham, cada uma, o seu tema musical que anunciava o início e o fim da festa. Assim, Neil Aspinall sugeriu que eles fizessem o mesmo. A ideia foi aceita, mas mudaram a letra e o andamento da “reprise”.Em síntese, os temas e estilos eram tão distintos entre si que, os próprios Beatles deixaram para George Martin a solitária tarefa de ordenar as canções do disco, trabalho que cumpriu com todos os méritos. O próprio Martin se surpreendeu ao ouvir o produto finalizado, com a forma como cada canção “parecia” se interligar tão harmonicamente com as seguintes, parecendo terem sido pensadas e criadas com esse fim. Por isso tudo, eu afirmei lá em cima que o SGT. PEPPER “É e NÃO É” um disco conceitual. Apesar de não ter tido este propósito, o álbum ficou redondinho. Um tema chamando o seguinte até o acorde majestoso dos pianos no final. E o conceito era nenhum conceito!
Não é verdade não. George Martin produziu todas as faixas de Pepper. O que aconteceu foi que Martin só não foi o arranjador da orquestra em “She’s Leaving Home”, porque a estrela, o autor estava ansioso demais para vê-la pronta. Vamos relembrar o que foi dito na postagem sobre "She's Leaving Home", publicada em 4 de agosto de 2009 aqui no Baú do Edu: “No dia 17 de fevereiro de 1967, o Daily Mail publicou uma notícia sobre uma jovem que havia fugido de casa e seus pais que se mostraram muito contrariados. Paul McCartney viu o jornal nesse dia e achou que a história da menina fujona era um ótimo tema. E assim, ele criou a melodia e grande parte da letra que narra os passos da jovem que abandonava a casa dos pais. Quando mostrou para John Lennon, o velhão completou com o refrão simbolizando os pais da menina e idealizou o modo como ele deveria ser cantado: como um lamento. O coro da canção contraposto ao refrão cantado por John - com duplicação de voz (overdub) - cria um efeito mágico e impressionante. A gravação teve início no dia 17 de março de 1967 com seis tomadas, só participando a orquestra de cordas. O take 1 foi considerado o melhor. No dia 20 foram gravadas as vozes, o coro e o refrão. Nenhum dos Beatles tocou qualquer instrumento. Só as vozes de Paul McCartney e John Lennon. E a orquestra. A idéia de utilizá-la foi de Paul. Com a música na cabeça, ele pediu para George Martin, o produtor do disco em gestação e arranjador oficial dos Beatles. Sempre disponível em outras ocasiões, desta vez ele estava envolvido em outro trabalho já que era um produtor independente e não trabalhava só para os estúdios Abbey Road. Não tendo a paciência de esperar uns dias a mais, Paul procurou outro profissional a quem passou a tarefa de criar um arranjo para esta melodia. Este arranjador foi Mike Leander que realizou o trabalho. George Martin ficou magoado pela impaciência de Paul, mas mesmo assim foi ele quem coordenou a orquestra e realizou a gravação com ela. O nome da menina era, e ainda é Melanie Coe. "She's Leaving Home", é considerada por muitos, a música mais triste dos Beatles”.
Mais ou menos. Paul afirmou que a melodia de "When I'm Sixty-Four" foi composta ao piano em Forthlin Road, Liverpool, "quando eu tinha uns 15 anos". Isso a situa em 1957 ou 1958, pouco depois de ele ter se juntado a John em The Quarry Men. Por volta de 1960, Paul estava tocando uma versão dela em shows quando o amplificador quebrou. Na época, ele achava que era uma "música de cabaré", escrita em respeito à música da década de 1920 e 1930, que seu pai tocava quando era jovem. Em meio ao psicodelismo, o que era moda na juventude de Jim McCartney estava voltando, e fazia sentido que Paul tirasse.a poeira dessa música de adolescência. O pastiche dos anos 1920 "Winchester Cathedral" tinha sido um sucesso no Reino Unido com o The New Vaudeville Band em setembro de 1966, e Bonnie and Clyde, filme que deu início a uma febre pelas roupas dos anos 1930, foi lançado em 1967. Apesar de a música ter sido escrita com seu pai em mente, foi uma coincidência que ele estivesse com 64 anos quando ela foi lançada.
Não! “Plastic Soul” - “Alma de plástico”, foi um termo cunhado por um músico negro desconhecido na década de 1960, descrevendo Mick Jagger como um músico branco cantando soul music. Paul McCartney ouviu o comentário e disse mais tarde que o nome do álbum “Rubber Soul” foi inspirado no termo “alma de plástico”. Em uma conversa de estúdio gravada em junho de 1965 depois de gravar a primeira tomada de "I Down”, McCartney diz "alma de plástico, cara. Alma de plástico". David Bowie descreveu sua própria música no início e meados da década de 1970 como "Plastic Soul". Em uma entrevista à Playboy de 1976, Bowie descreveu seu álbum então recente “Young Americans” como o registro definitivo do “Plastic Soul”. Resumindo: Não! Não existe uma música perdida e inédita dos Beatles chamada “Plastic Soul”. Embora o nome seja bem sugestivo e várias banda covers adotaram.
Ôpa, essa é boa! E quem vai contar pra gente a história dessa bandinha, é novamente nosso amigo Valdir Junior, manda brasa, Val!
Quando os Beatles criaram a Apple, o intuito era de terem mais liberdade artística para produzir seus discos e também poderem lançar material de artistas que eles gostavam e que não teriam a atenção dos grandes selos fonográficos. Então colocaram o agora famoso anuncio nos principais jornais de musica. Enxurradas de fitas demos foram mandadas aos escritórios da Apple por músicos de todo o mundo tentando serem “descobertos pelos Beatles”, apesar disso, a grande maioria dos artistas que a Apple se interessou vieram de indicações de amigos, conhecidos e dos próprios Beatles (Badfinger, James Taylor, Billy Preston, Mary Hopkins, Ravi Shankar, Doris Troy, The Radha Krishna Temple, Yoko Ono e etc. Uma das bandas que chegaram a gravar material pra a Apple foi “Mortimer”, uma banda de Nova York composta por Tom Smith, Tony Van Benschaten e Guy Masson. Antes de adotarem o nome de Mortimer, chamavam-se “The Teddy Boys” e entre 1966 e 1967 gravaram alguns compactos (singles) para MGM, Cameo Records e Mercury, seu som lembrava um pouco o som do “The Hollies” com um pouco do chamado “ Sunshine-Pop Songs”, tipico de bandas da Califórnia, mas com melodias modais ou de inspiração um pouco indianas. Em maio de 1968, os membros do futuro Mortimer estavam na primeira fila do program de TV “Tonight Show “ quando John e Paul estavam em Nova York para anunciar e promover a Apple Records e tiveram o privilégio de conversarem com eles. E receberam o convite para ir mostrar seu trabalho na Inglaterra. Entusiasmados com essa nova perspectiva, a banda agora rebatizada como “Mortimer “foi para Londres onde, sob a supervisão e produção de Peter Asher, gravaram um disco inteiro de canções e também foi oferecido por Paul uma “nova” musica “On Our Way Home” (que mais tarde conheceríamos como “Two of Us”), que seria lançada como compacto de estreia da banda pela Apple. Mas bem naquele momento Allen Klein entra na empresa dos Beatles para salva-la da falência e como uma das primeiras ações suspende a contratação e lançamentos de novos artistas pelo selo Apple. Como não haviam ainda assinado o contrato, o disco e o compacto foram arquivados (apesar de o compacto com “On Our Way Home” ter sido lançado tanto na Suíça quanto na França com o selo da E.M.I). A banda ainda tentou a sorte na Inglaterra e acabaram assinando com a produtora a BB & D Productions, Inc. de Daniel Secunda (Irmão do empresário do Procul Harum). Então gravaram um álbum auto-intitulado “Mortimer”, do qual dois singles foram lançados, pela Philips, mas logo depois os membros se separaram e voltaram para os EUA, onde apenas Guy Masson ainda continuou trabalhando como musico de estúdio e eventualmente participando de algumas bandas em Nova York. Podemos dizer que o Mortimer foi mais uma das muitas vitimas de Allen Klein e também rezar para que esse álbum perdido e arquivado veja a luz do dia qualquer dia desses, pois o que não falta para a Apple são discos (inéditos ou não) a serem relançados e seria bem legal conhecer essa gravação que eles fizeram para “On Our Way Home” (apesar que, dizem, era muito, mas muito diferente de “Two Of Us”. Abraço a todos e Hare! Valdir Junior.
Obrigadão, Valdir! Infelizmente, não há registro algum sobre a gravação de “On Our Way Home” com o finado Mortimer. Esse vídeo que a gente confere agora, é com os Beatles em "Two Of Us" do "Let It Be" dos remasters de 2009.
E, para conferir a postagem sobre “Two Of Us” do Baú Do Edu, publicada em janeiro desse ano, o link é: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/the-beatles-let-it-be-two-of-us.html
“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”. Eu sou as duas coisas. Não gosto de samba, não gosto de xote, de pixote, de maxixe, de xerengue, de forró, sertanejo, baianês, carimbó, xoxoró e nem borogodó. Detesto “MPB” e seus “monstros sagrados”. Conto nos dedos de uma mão, os artistas que cantam em português que eu ainda tenho paciência. Não! Não gosto dele não. Nunca me encantou, nunca me emocionou. O fato dele ter feito um disco com a capa imitando “Let It Be”, não me diz nada. Aliás, eu nem entendi. Também não gosto das quatro versões que ele gravou: “Eleanor Rigby”, “For No One”, “Lady Madonna” e “Help”. “Detesto”, pra não dizer “odeio”. Desculpe se não correspondi às suas expectativas. That’s the way it is. E nunca vai mudar!
Vou juntar essas três e responder numa só, ok?
Sim! “Help!” até hoje ainda
é minha canção preferida, sempre foi e sempre será. Desde o tempo em que ainda usava calças curtas. A música, o disco (que foi o primeiro que comprei na vida!) e o filme, que toda vez que vejo mais uma das mil vezes, ainda me assombram. Meu LP original, esse que eu comprei primeiro em 1975, com a
introdução jamesbondiana (que é a que adoro) está com quase 40 anos e ainda toca até hoje! O que desmente aquela lorota que disco de vinil “furava” de
tanto se ouvir. Esse meu disco tem um lugar especial na minha coleção e, já faz tempo que não conto, devo ter mais de 15 edições diferentes de Help!.Se contar apenas os LPs. Depois de Help! Minha outras preferidas
são: “She Loves You”, “I Saw Her Standing There”, “I Want To Hold Your Hand”, “Please Please Me”, “Please Mr. Postman”, “A Hard Day’s Night”, “I Should Have
Know Better”, “I’m A Loser”, “Ticket to Ride”, “In My Life”, “Think For Yourself”, “Run For Your Life”, “Here, There and Eveywhere”, “And Your Bird Can
Sing”, “Sgt. Pepper’s (reprise)”, “I’m The Walrus”, “Back In The USSR”, “Old Brown Shoe”, “Get Back” e “Come Together”. De outros artistas, as dez que eu
gosto mais são: “Atlantis” (Donovan), “Yellow River” (Christian), “He Ain’t Heavy, He Is My Brother” (The Hollies, “No Matter What” ( Badfinger), “Show Me
The Way” (Peter Frampton), “Skyline Pigeon” (Elton John), “Tutti Frutti” (Little Richard), “Roll Over Beethoven” (ELO), “Lost Without Your Love (Bread),
“Caddilac Ranch” (Brian Setzer) e “Out In The Cold” com Tom Petty And The Heartbreakers. Pra finalizar, minha música preferida da carreira solo de John Lennon é “Mind Games”. Viajou legal e foi uma das melhores letras que escreveu: “Love is the answer, and you know that for sure”. Abração!
As duas. Duas maravilhas das que John dizia que não gostava. As duas são lindas. Não conseguiria escolher uma das duas.
Como John compôs "It's Only Love" como uma faixa animada, cheia das rimas e imagens cliché, não surpreende que as pessoas achem que a música não condiz em nada com sua personalidade. A letra descreve como sua garota "ilumina sua noite" e, ainda assim, o deixa nervoso. O problema do narrador é, simplesmente, estar apaixonado. É uma das várias músicas dos Beatles que John dizia que realmente detestava. "Sempre tive vergonha dela por causa da letra abominável", ele disse em 1969.Todas as músicas de que John se arrepende de ter escrito foram condenadas por ele, não pela melodia, mas por causa das letras, que lhe pare¬ciam não expressar nenhum sentimento real. Nesse caso, as deficiências da canção podem ter sido resultado da pressão de criar as músicas necessárias para o lado B do disco “Help!”. "It's Only Love" deve ter sido a primeira (e inocente) incursão de John em uma letra sobre expansão da consciência (a música começa com as palavras "I get high", ou "eu fico doidão". A guitarra solo com som trêmulo é resultado de mais experimentações de George com o pedal de volume/tom. Ele só alcançaria o domínio perfeito da técnica em "Yes It Is". George Martin e sua orquestra gravaram a composição como uma música instrumental usando o título provisório original de John, "Thats A Nice Hat", mesmo antes de John compor a letra.
John uma vez comentou ter feito no passado canções de amor apenas para "o mercado". É difícil encontrar as canções às quais ele se referia. No entanto, "Yes It Is" era uma música da qual anos depois ele se enver¬gonharia especialmente, zombando do verso "for red is the colour that will make me blue". John afirmava que ela nada mais era do que uma tentativa de reescrever "This Boy", uma vez que elas tinham os mesmos acordes, harmonia e "falatório sem sentido". A letra era um alerta para que a garota não usasse vermelho, porque era a cor que a "baby" do cantor sempre usava. O veredicto de John foi que a canção "não funcionava". “Yes It Is” foi lançada como lado B de "TicketTo Ride" tanto na Inglaterra quanto nos EUA em abril de 1965. Apesar dele não gostar, sim é,“Yes It Is” é uma das canções mais bonitas daquela fase. No Brasil, “Yes It Is” virou “Demais”, em 1986, na versão feita por Zé Rodrix e Miguel Paiva, e lindamente interpretada por Verônica Sabino. Foi um dos maiores sucessos daquele ano e fazia parte da trilha sonora do remake da novela Selva de Pedra. Apareceu aqui em 3 de março de 2010.
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/03/veronica-sabino-demais.html
Prezado xará: Acho o mesmo que achava há 30, 40 anos. Eu adoro. Sou fã incondicional! Nunca canso de repetir: o maior artista do planeta! Tenho todos os discos, vários de cada, todos os DVDs e livros que posso conseguir. Admiro demais a forma como Paul se mantém jovem e não perde o pique nunca, excursionando por toda parte do mundo em apresentações quase que diárias, superlotando estádios e ainda nos brindando com discos de inéditas, como “NEW” que está na boca do forno. Acho apenas, que deveria desacelerar o ritmo. Fazer menos shows em estádios para públicos gigantescos, e em vez disso, fazer shows menores, em teatros e mais acústicos. Também acho que deveria se dedicar mais aos álbuns de estúdio e continuar a fazer essas inéditas, que a gente tanto adora. Mas sei bem de quem estou falando. Ele não vai parar nunca! É disso que ele gosta. Da grandiosidade dos shows e da maior proximidade possível com seus fãs. Que continue assim por muitos anos. Amém! Obrigado por existir, Macca!
Acho simplesmente sensacional! Concordo com cada vírgula do comentário feito pelo Valdir na postagem sobre Love Me Do com Ringo e os feras: “É melhor que a versão original com os Beatles! Cheia de peso e urgência que a canção pede. Sem sombra de duvidas, ‘Vertical Man’ é um dos melhores discos do Ringo! A participação de Paul e do George é soberba e por demais impactante. O Solo do George em "King of Broken Hearts" é de arrepiar a alma.” Pena que não existe no You Tube, um vídeo decente da interpretação de Ringo para Love Me Do. Aliás, ele devia ser mais atencioso com esse tipo de coisa. Não deixe de conferir a postagem matadora de Vertical Man, publicada aqui em 4 de julho de 2013: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/07/ringo-starr-vertical-man.html
Sinceramente Raquel, não acredito que o solo da cítara tenha sido ele quem fez não. Sem querer questionar as habilidades do Jovem Geoge nessa época com o instrumento. Se bem que ele poderia ter criado o solo na guitarra depois reproduzido na cítara. O problema são uns tais de “Músicos indianos não-creditados” que aparecem entre os que participaram da gravação. Mark Lewisohn – um dos maiores pesquisadores do assunto em todo o mundo – em seu livro “The Complete Abbey Road Sessions” não entra em detalhes sobre isso. Aqui, a gente confere o que disse Steve Turner em seu livro “The Beatles – os segredos por trás de todas as canções”: Embora "Norwegian Wood" tivesse uma cítara, ela foi adicionada pos¬teriormente. "LoveYouTo" foi a primeira música escrita por George pensando nesse instrumento especificamente. Nessa gravação, ele tam¬bém contou com a tabla de Anil Bhagwat. Em sua biografia, I Me Mine, George recorda ter usado tabla e cítara na gravação de base, e fez overdub dos vocais e da guitarra posterior¬mente. No entanto, Mark Lewisohn, autor de The Complete Beatles Recording Sessions, teve acesso às fitas originais e descobriu que a cítara não apa¬rece até o terceiro take, e a tabla só foi adicionada no sexto. O título provisório da música era "Granny Smith" — uma referência a um tipo de maçã — simplesmente porque George não conseguia pensar em nada melhor. Como as palavras "love you to" não aparecem na música, o título final é bem enigmático: talvez "love me while you can" pudesse ter sido mais apropriado, uma vez que resume o que a canção diz. Participaram da gravação: George Harrison (vocais, guitarra acústica, guitarra, baixo e sitar - Ringo Starr (tamborim) - Anil Bhagwat (tabla) - Músicos indianos não-creditados (sitar e tambura).
Na época que você enviou seu texto, em janeiro de 2010, o Baú do Edu ainda apenas engatinhava. Encaminhei seu e-mail e mostrei seu texto para vários amigos, questionando se devia ou não publicá-lo aqui. Todos disseram que não, eu também. Apesar de superbem escrito, o conteúdo é agressivo e ofensivo ao mito que foi criado após a morte de Lennon. O grande (e único) objetivo do nosso blog preferido, é preservar essa mítica dos Beatles e todo o universo Beatle que eles nos deixaram. Seu texto não condizia com isso. Por isso, ficou de fora. Se alguém quiser ler o que o João Paulo Martinez disse sobre o John Lennon (acabando com ele e a família dele), fale agora ou cale-se para sempre. Obrigado pela participação.
Maria Lúcia: Não gosto dessas coisas não! Mas apenas viajando, Julian já compôs canções belíssimas, Danhi já mostrou que sabe ser criativo, o talento de Zak é indiscutível, por tocar há tanto tempo com The Who e ter passado pelo finado Oasis. O feioso James McCartney ainda não me disse a que veio, mas com Giles Martin e toda a tecnologia de hoje, poderia até ficar um disquinho legal. Descartaria Sean Lennon.
Seria impossível, garota. Existem vários sites especializados somente sobre esse assunto e os mais detalhados chegam a ter às vezes, mais de 20 páginas somente sobre as guitarras de George Harrison. O que eu poderia fazer, é uma postagem sobre os quatro principais instrumentos usados pelos Beatles e que se tornaram sua marca registrada: a guitarra Rickenbaker de John, a Gretsh de George, o baixão Hofner de Paul e o extraordinário kit Ludwig, equipamento usado por Ringo durante todo o tempo Beatle. Vale?
Vocês só podem estar querendo que eu morra de tanto trabalhar... já imaginou o trabalho que daria isso amigo? Vez por outra ainda vai lá, mas em todos? Tsc, tsc! Nops! Tô fora!
De jeito nenhum! Não é verdade não! "One Day at a time", é uma das mais bonitas canções escritas por John Lennon para o álbum Mind Games lançado em 1973 e regravada por Elton John três anos depois. Sobre o curioso disco "One Day at a time" de Elton John, a gente confere o que o jornalista Emílio Pacheco disse em seu Blog do Emílio:
“Em 1975, dois representantes da gravadora RGE foram entrevistados por Fernando Vieira, no saudoso Portovisão, em Porto Alegre. Perguntados sobre os principais artistas lançados no Brasil pela companhia, um deles abriu um sorriso e quase babou ao pronunciar o nome de Elton John. Não era para menos. O cantor inglês era o artista de maior sucesso no mundo da era pós-Beatles. LPs como "Goodbye Yellow Brick Road" (originalmente um álbum-duplo, mas reduzido a um único disco no Brasil) e "Captain Fantastic and The Brown Dirt Cowboy" tinham vendido muito bem em suas edições nacionais. Além disso, com ajuda de novelas, Elton emplacou alguns sucessos locais como "Skyline Pigeon", "Sweet Painted Lady" e "Ballad of Danny Bailey". Sua participação no filme "Tommy" foi marcante, tendo sido inclusive mostrada em primeira mão no "Fantástico". Em suma, Elton John era o astro do momento. Mas, em 1976, a RGE perdeu sua "galinha dos ovos de ouro". Elton assinou com sua própria gravadora, a Rocket Records. No Brasil, seus novos discos passaram a sair pela Phonogram. Mesmo assim, a RGE permaneceu por algum tempo com os direitos sobre os fonogramas anteriores. Para continuar faturando mais um pouco com a popularidade de Elton, a gravadora brasileira montou um LP com músicas que, por algum motivo, ainda não haviam sido lançadas no Brasil. Preparou uma bonita capa dupla, não incluiu qualquer informação sobre as gravações e soltou no mercado como se fosse o mais novo trabalho de Elton John. Deu certo. Até o crítico Tárik de Souza foi enganado, comentando que "Elton e sua música já demonstram exaustão neste LP" (Veja, 29 de dezembro de 1976). Os colecionadores mais bem informados logo perceberam que se tratava, na verdade, de uma coletânea. "Lady Samantha" e "It's Me That You Need" são lados A de compacto de 1969. "Into The Old Man's Shoes" "Jack Rabbit", "Sick City" e "Sugar on The Floor" eram lados B de singles diversos. A música escolhida para faixa-título, "One Day at a Time", era uma composição de John Lennon que Elton gravou para o lado B de sua versão de "Lucy in The Sky With Diamonds" no exterior. "Step Into Christmas" foi o compacto de Natal lançado por Elton na Inglaterra em 1973. Já "Jamaica Jerk-Off", "I've Seen That Movie Too" e "All The Girls Love Alice" eram faixas do álbum duplo original "Goodbye Yellow Brick Road" que foram cortadas para que o disco pudesse ser lançado como um só LP no Brasil. E assim, a colcha de retalhos tomou a forma de um disco "normal" para o mercado brasileiro. Até hoje, esse vinil é procurado por colecionadores de todo o mundo. Depois disso, saíram coletâneas específicas para o o Brasil, como "A Arte de Elton John". Mas "One Day at a Time" é o lançamento mais curioso, pelas circunstâncias em que foi preparado”.
Ela mesmo, ainda não escreveu nehum sobre John Lennon especificamente. Mas já editou vários como esse “Memórias de John Lennon - Editado e Apresentado Por Yoko Ono”. Esse livro, publicado em 2010, reúne depoimentos emocionados sobre John Lennon com textos de grandes artistas e amigos pessoais de Lennon. Yoko Ono, contou com a colaboração de Bono (U2), Iggy Pop, Chuck Berry, Elton John, Alicia Keys e muitos outros, que cederam depoimentos, poemas, fotos, entrevistas e desenhos para a obra.
Conheço não, Pedro. Provavelmente não. Os Beatles começaram a tocar no Kaiserkeller em Hamburgo em outubro de 1960. Portanto, já não eram mais Quarrymen. E foi no Kaiserkeller que a banda veio a conhecer Ringo Starr, que tocava com Rory Storm & the Hurricanes. Foi Rory, um grande showman, que lhe conferiu o famoso apelido, como também ofereceu-lhe um momento no show, batizado de "Ringo Starrtime", onde ele cantaria números como "You're Sixteen" e "Boys". A formação consistia em, Johnny Guitar e Ty Brian nas guitarras, Lu Walters no baixo, Ringo Starr na bateria, além de Rory Storm nos vocais. A relação entre os Beatles e os Hurricanes era tão boa que, quando Williams foi visita-los em Hamburgo, ele resolveu fazer uma gravação utilizando as duas bandas. Interessado na voz de Lu Walter que também cantava nos Hurricanes, colocou o baixista como vocalista, com John, Paul e George fazendo backing. Assim, no dia 15 de outubro de 1960, no Akustik Studios, foram gravados três canções. "September Song" e "Fever", com Lu Walters, Johnny Guitar, Ty Brian e Ringo Starr e depois "Summertime" com Lu Walter, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Notem a importância histórica desta sessão por ser a primeira vez que John, Paul, George e Ringo tocariam juntos. Somente nove discos foram prensados, ninguém sabe se algum sobreviveu o tempo. Se sobreviveu, deve pertencer a um tal Sir Paul.
Só duas, na verdade. Que têm maior relevâcia. A de John Lennon, que teria plagiado Chuck Berry (You Can’t Cacth Me) em “Come Together” e a de George, que teria plagiado “He’s So Fine” dos Chiffons. Come Together, você confere em: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/03/beatles-come-together.html
e sobre o processo todo que envolveu “My Sweet Lord”, você confere em:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/02/my-sweet-lord-dossie-completo.html
É verdade sim, Luis. Aqui, a gente confere um trecho do livro “A Vida Escandalosa dos Beatles” de Peter Brow:
"George enganava Pattie freqüentemente, por volta de 1973. Não seria errado dizer que ele voltar ao seu velho estilo de dom-juan. Parecia querer seduzir toda mulher que lhe aparecia pela frente. Numa história revelada aqui pela primeira vez, um dos objetos das conquistas de George foi a mulher de Ringo, Maureen. Mas o motivo que o levou de repente a querer transar com a mulher de um dos seus melhores amigos – conhecendo-a, então, há dez anos – é algo que continua inexplicável. Certa noite Maurren e Ringo convidaram George e Pattie para jantar na casa deles. Depois e uma suculenta refeição, regada com muito vinho, todos ficaram sentados à volta da mesa, com George dedilhando sua guitarra e cantando canções de amor. De repente, ele descansou a guitarra e disse num ímpeto que estava apaixonado por Maureen. Os demais ficaram emudecidos. Maureen enrubesceu até a raiz dos cabelos e balançou a cabeça, Ringo esbravejou e Pattie explodiu em lágrimas, trancando-se no banheiro. Pouco depois os Harrison saíram. Poucas semanas depois, Pattie – que voltava de uma orgia de compras pelas lojas de Londres – chegou em casa e encontrou, segundo se diz, George na cama com Maureen, da mesma forma como Cynthia Lennon e Jane Asher encontraram seus homens com outras mulheres. Nem Maureen nem Pattie jamais confirmarão que este incidente na verdade aconteceu, mas nenhuma das duas tampouco jamais o negará. O que Pattie diz a respeito: “Não quero arranjar complicações para ninguém.” Mais tarde, quando perguntaram a George por que, entre todas as mulheres do mundo, ele escolhera a esposa do grande amigo, ele deu de ombros e disse: “Incesto.” (Ringo e Maurren se divorciaram em 1975, após 10 anos de casamento. Tinham três filhos.) Como vingança pela gracinha de George, Pattie começou a levar uma vida independente e a seguir sua própria carreira, contra a vontade explícita do marido. Concordou em trabalhar como modelo de novo, teve seu primeiro caso extra conjugal (com Ron Wood, guitarrista do grupo Faces, atualmente tocando com os Rolling Stones), e não muito tempo depois fez as malas e partiu enquanto George estava tirando umas férias, o que George nunca questionou. Pattie deixou a própria Inglaterra por uns tempos, e foi se estabelecer em Los Angeles com a irmã Jenny, que se casara com o astro de rock Mick Fleetwood. Não era coincidência o fato de que Eric Clapton também estava morando nos EUA, em Miami. Clapton conseguira uma recuperação quase miraculosa da heroína. Amigos que se preocupavam com ele levaram-no à Dra. Margaret Petterson, que obtivera resultados promissores no tratamento dos viciados em heroína com acupuntura elétrica. Isso, ao que se diz, não somente aliviava a dor da retirada da heroína, mas era uma ajuda inestimável para manter a pessoa longe da droga.”
O velho John Lennon é sempre uma incógnita genial, não é Murilo? Como George Martin dizia: “John pensa uma coisa de manhã, de tarde outra e à noite outra”. Vamos relembrar um trecho do texto da mega postagem “TODAS AS CORES DO ST. PEPPER, de 31 de maio de 2011 - http://edu-sgtpeppersobaudoedu.blogspot.com.br/2010/05/sgt-peppers.html
Sgt. Pepper’s não só se destacou somente por sua música, mas pelo conceito e pela capa feita com uma fotografia de Michael Cooper com os quatro Beatles vestidos em belíssimas fardas coloridas diante de uma colagem feita por Peter Blake com vários rostos de pessoas célebres, entre os quais Marilyn Monroe, Marlon Brando, Bob Dylan, Cassius Clay, D.H. Lawrence, Shirley Temple, etc. Também apareceriam Karl Marx, Gandhi, Hitler e Jesus Cristo, mas estes foram deixados de fora. Para evitar processos a gravadora pediu autorização às personalidades. Brian e seus acessores tiveram um tabalho danado para pegar todas as assinaturas dos que ainda estavm vivos ou alguém, responsável por eles. O ator Leo Gorcey teve sua imagem retirada por pedir um pagamento pelo seu uso. O rosto do ator mexicano Germán Valdés "Tin Tan" aparececia na capa, mas ele não autorizou sua exibição na última hora, enviando em seu lugar uma árvore da vida de Metepec (planta tradicional mexicana) que apareceri no canto da fotografia. Em 2007, um jornal britânico “The Independent On Sunday” (?) afirma que o ditador nazista Adolf Hitler estaria escondido, aparecendo em parte entre o baterista Ringo Starr e o atleta e ator Johnny Weissmuller.
70 personalidades aparecem na capa do Sgt. Pepper’s. Contando com 8 Beatles. Quatro de cêra, quatro de verdade. São eles: Aldous Huxley, Albert Einstein, Albert Stubbins, Alberto Vargas, Aleister Crowley, Aubrey Beardsley, Bob Dylan, Bobby Breen, Carl Gustav Jung, Diana Dors, Dion DiMucci, Dr. David Livingstone, Dylan Thomas, Edgar Allan Poe, Fred Astaire, George Bernard Shaw, George Harrison, Huntz Hall, H. G. Wells, H. C. Westermann, Issy Bonn, John Lennon, Johnny Weissmüller, Karl Marx, Karlheinz Stockhausen, Larry Bell, Lenny Bruce, Lewis Carroll, Mae West, Marilyn Monroe, Marlene Dietrich, Marlon Brando, Max Miller, Oliver Hardy, Oscar Wilde, Paul McCartney, Richard Lindner, Richard Merkin, Ringo Starr, Robert Peel, Shirley Temple, Simon Rodia, Sonny Liston, Sri Lahiri Mahasaya, Sri Mahavatar Babaji, Sri Paramahansa Yogananda, Sri Yukteswar Giri, Stan Laurel, Stephen Crane, Stuart Sutcliffe, Terry Southern, The Petty Girl of George Petty, Lawrence of Arabia, Tom Mix, Tommy Handley, Tony Curtis, Tyrone Power, Wallace Berman, William S. Burroughs, W. C. Fields. Os próprios Beatles escolheram as figuras da capa. Algumas das escolhas de John para serem homenageados foram apenas para ser atrevido. Entre eles Mahatma Gandhi, Adolf Hitler, Jesus Cristo e o Marquês de Sade. Os dois últimos jamais chegando à arte final. Brigitte Bardot, Lord Buckley, James Joyce e Friedrich Nietzsche também acabariam de fora. Suas opções entre os homenageados presentes são Lenny Bruce, Aleister Crowley, Dylan Thomas, Oscar Wilde, Edgar Allan Poe e Lewis Carroll. A lista de George só incluiu gurus indianos. São eles Sri Mahavatara Babaji (entre William Burroughs e Stan Laurel), Sri Yukteswar Giri (ao lado de Aleister Crowley), Sri Lahiri Mahasaya (entre Albert Stubbins e Lewis Carroll), e Paramahansa Yogananda (ao lado de H.G. Wells).Com seus pensamentos mais voltado para casa, Ringo não se interessou em escolher ninguém para o mural, porém apoiou as escolhas feitas pelos demais. Embora nem todos da lista de Paul acabassem aparecendo, suas sugestões foram: Brigitte Bardot, William Burroughs, Robert Peel, Karlheinz Stockhausen, Aldous Huxley, H.G. Wells, Albert Einstein, Carl Jung, Aubrey Beardsley, Alfred Jarry, Tom Mix, Johnny Weissmuller, Rene Magritte, Tyrone Power, Karl Marx, Richmal Crompton, Dick Barton, Tommy Handley, Albert Stubbins e Fred Astaire.O casal de artistas Peter Blake e Jane Haworth contribuiu com as presenças de W.C. Fields, Tony Curtis, Dion DiMucci, Bobby Breen, Shirley Temple, Sonny Liston, Johnny Weissmuller, e H.C. Westerman. Terry Southern, Wally Berman e Richard Lindner foram sugeridos por Robert Frazer.
Não. Dessa ela está livre, não teve nada com isso não. Conforme o que o próprio Paul disse: “Agi como um idiota e paguei por isso, a erva era muito boa para deixá-la para trás”. Confira aqui a postagem “A PRISÃO DE PAUL McCARTNEY NO JAPÃO”, publicada em 16 de janeiro de 2013:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/a-prisao-de-paul-mccartney-no-japao.html
Não, João Carlos. Na minha opinião. O que acabou com os Beatles foi a mesma razão que os projetou para o sucesso: o tamanho de seus egos. Acho que Yoko Ono foi somente a gota d’água. A coisa já vinha se deteriorando há anos... Talvez, me arrisco a dizer, desde 1967. Não gosto dela por vários motivos, o principal é a forma como dominou o pensamento e a música de Lennon. Mas essa pedra eu não jogo nela não!
E é isso. Por enquanto é só, pessoal. Espero que tenham gostado como eu gostei de fazer. Se não respondemos, de forma satisfatória a algum de vocês, desculpem. Foi nossa opinião pessoal. Se em alguma houve um erro ou um engano, não se intimidem, cartas para a redação! Desde já, conto com a participação de todos para a próxima coluna dessa nova sessão e deixo aqui o meu abraço carinhoso e meu muito obrigadão a todos que participaram e a todos que ainda participarão. Valeu, galera do Planeta Beatle. Até a próxima!
17 comentários:
Ufa! Ave Maria! Que trabalheira-sem-fim mais danada! Espero que não tenha sido à toa. For No One... abração em todos e valeu pelas participações - pouquíssimas. Esperei no mínimo 60, mas não consigo vencer a preguiça e o descaso. Mas gostei de ter encarado. Estou melhor que ontem e amanhã, melhor ainda. Abração. Edu
Espetacular !!!
Post Enciclopédico !!
Parabéns Edu , respondeu tudo "na lata " !!!
Fico feliz de ter ajudado um pouco !!
Edu, parabéns muito bacana viu!Adorei ler todas estas perguntas e suas respostas divertidas(muitas vezes) e fundamentadas, além de muito de você sobre Beatles. (que adorei saber).
Por isso o Báu é demais!
Abração!
Precisa dizer que a postagem tá maravilhosa????? não vi essa chamada pra perguntas.... :( lembro de ter deixado alguma no post bem antigo logo depois do primeiro "fala que eu te escuto" rsrsrsrs
Valeu Edu, e vamos continuar, a jornada nao pode parar rsrs.
Ufa! Pensei que perderia o show. Mas estou aqui,meio dolorido ainda, e muito feliz. No gogó gugu!
Sensacional!!! tem uma questão que me amola há tempos,e talvez você tenha mais informações, no período que George Harrison faleceu, ele trabalhava segundo boatos simultaneamente em gravações pra lançamento futuro em 25 ou 35 músicas (ambos números foram divulgados) inclusive "Valentine" citada pelo próprio George pra seu amigo Timothy White da Billboard como como uma das novas, também ouvi um papo de se não me engano "You really got me" dos Kinks que ele teria regravado.... "Brainwashed" saiu e continham 12 faixas, assim sendo sobram cerca de 13 ou 23 faixas dessas preparadas para lançamentos oficiais... vc sabe de algo mais sobre isso Edu?(não quero te dar trabalho em, pode me responder numa outra oportunidade também) sensacional seu blog!!! pertinência total!!
Edu
Pode ter certeza de que todos vibramos com este segundo lançamento de ¨You can talk to me!". Muito boa a resposta à minha pergunta, sobre a "Summertime".
Mas ficou faltando uma resposta à minha pergunta: qual é a dos dentes do Ritchie Havens?
Forte abraço
Pedro RBC
E essa do MORTIMER...não fosse o Valdir eu iria voar até hoje.Maravilha.
Edu,o quê você prefere: Beatles ou Badfinger?
Muito boa a postagem...pena q minha pergunta ficou de fora eheheheh
Pois eu não gostei! Caetano é o maior artista do Brasil e vão todos pra...
Esta postagem é uma verdadeira enciclopédia Beatle! Valeu, Edu! Estou lendo aos poucos, curtindo cada resposta às perguntas que são também questões que despertam o interesse de todos que gostam dos Fab Four.
Pegou pesado com o Caetano mesmo. Eu, como baiano, não entendi o "Eu não gosto de baianês"...Como assim?!?
Menos ANAMARA! Eu também sou fã do Caetano (embora também não goste de suas versões blasé dos Beatles)mas o EDU respondeu por ele (a quem foi dirigida a pergunta)e podemos não concordar né? Mas a sinceridade e franqueza são sempre melhores que a enganação hipócrita!
Pois eu adorei! Minha pergunta foi bem simples e recebi uma verdadeira aula. Obrigada, Edu. Obrigada João Carlos.
Edu, valeu demais! É muito bom compartilhar tanta informação sobre os caras, que, são sim, tudo o que falam!
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