Bem antes de seu Kisses On The Bottom ver a luz do dia em fevereiro de 2012, Paul McCartney já havia deixado bem claro para o público o que esperar. Em algumas entrevistas, disse que o álbum contaria com faixas que ele considerava mágicas quando jovem e assim que começou a compor as suas próprias canções, acabou por perceber o eco que elas possuíam no que produzia. Pouco depois, foram anunciadas as participações de Eric Clapton, Diana Krall (e banda) e Stevie Wonder no álbum, o nome das duas faixas inéditas que integrariam a tracklist – My Valentine e Only Our Hearts - bem como o fato de que Paul não tocaria nenhum instrumento no álbum. Tudo isso serviu para aguçar a curiosidade de alguns e péssimas expectativas em outros acerca do novo trabalho e para dar a certeza que ele não teria muitas semelhanças com os antecessores. Se apropriando de registros de jazz das décadas de 20, 30 e 40, McCartney constrói um álbum nostálgico, composto por canções que seu pai tocava ao piano quando ele era criança. Porém, Kisses On The Bottom vai além disso na medida em que nos revela mais do que as influências do cantor: as músicas não apenas ecoaram em seus trabalhos posteriores, mas ajudaram a moldá-lo como pessoa. Amanda Guimarães - outrapagina.com
segunda-feira, 12 de junho de 2017
PAUL McCARTNEY - KISSES ON THE BOTTOM
Bem antes de seu Kisses On The Bottom ver a luz do dia em fevereiro de 2012, Paul McCartney já havia deixado bem claro para o público o que esperar. Em algumas entrevistas, disse que o álbum contaria com faixas que ele considerava mágicas quando jovem e assim que começou a compor as suas próprias canções, acabou por perceber o eco que elas possuíam no que produzia. Pouco depois, foram anunciadas as participações de Eric Clapton, Diana Krall (e banda) e Stevie Wonder no álbum, o nome das duas faixas inéditas que integrariam a tracklist – My Valentine e Only Our Hearts - bem como o fato de que Paul não tocaria nenhum instrumento no álbum. Tudo isso serviu para aguçar a curiosidade de alguns e péssimas expectativas em outros acerca do novo trabalho e para dar a certeza que ele não teria muitas semelhanças com os antecessores. Se apropriando de registros de jazz das décadas de 20, 30 e 40, McCartney constrói um álbum nostálgico, composto por canções que seu pai tocava ao piano quando ele era criança. Porém, Kisses On The Bottom vai além disso na medida em que nos revela mais do que as influências do cantor: as músicas não apenas ecoaram em seus trabalhos posteriores, mas ajudaram a moldá-lo como pessoa. Amanda Guimarães - outrapagina.com
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5 comentários:
Sou suspeito para falar, mas, eu gostei desse disco. Uma nova, velha, faceta do Paul foi ressaltada com esse disco. Feito para momentos mais reflexivos e introspectivos, há dois se possível.
Dentro de mais cinco dias nosso Paul rasga mais uma folhinha.
Faz parte da minha coleção.
Paul versátil
Paul poderia estar aposentado, mas não. Continua aí, compondo, gravando e fazendo shows. Isso porque ele ama o que faz! Ainda bem, porque um gênio desses não pode parar, para o bem de todos nós!
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