quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
THE BEATLES - YOU REALLY GOT A HOLD ON ME - 1963
"You Really Got a Hold on Me" (Você realmente me conquistou) foi um hit de 1962 composto por Smokey Robinson, gravada por The Miracles e aparece no álbum The Fabulous Miracles para a Tamla (Motown) label. A música, que entrou para o Top 10, fala sobre os sentimentos de um cara tão apaixonado por uma mulher que não pode deixá-la. "You Really Got a Hold on Me" foi um grande sucesso para os Miracles, chegando a posição número oito na Billboard Hot 100 e número 1 na parada de R&B singles entre 1962 e 1963.
Foi também o segundo hit do grupo a vender mais de um milhão cópias, depois de "Shop". "You Really Got a Hold on Me" foi uma das mais famosas do início dos anos Motown foi e foi regravada por muita gente, incluindo a versão mais famosa, dos Beatles. Também foi coverizada por Percy Sledge, Mike and the Mechanichs, Greg Lake, Little Caesar e os Cônsules, The Zombies, Small Faces, The Temptations, The Supremes e tantos outros.
"You Really Got a Hold on Me" foi a primeira faixa gravada pelos Beatles, para seu segundo álbum With the Beatles, com John Lennon no vocal principal (claro) e George Harrison em estreita harmonia. Os Beatles tinham conseguido uma cópia importada da música gravada pelos Miracles e a incluíram em seu repertório no início de 1963. Foi gravada nos estúdios da EMI em 18 de julho de 1963 em 11 takes, produzida por George Martin com Norman Smith como engenheiro. "You Really Got a Hold on Me" foi lançada no álbum With the Beatles em 22 de novembro de 1963 no Reino Unido e em 10 de abril de 1964 nos Estados Unidos no álbum The Beatles' Second Album. John Lennon: canta e toca guitarra; Paul McCartney: faz backing vocals e toca baixo; George Harrison faz backing volcals e toca guitarra; Ringo Starr toca sua bateria e George Martin toca piano.
Os Beatles também gravaram "You Really Got a Hold on Me" em outras quatro ocasiões, para a rádio BBC ainda em 1963. Uma delas, do dia 30 de julho, foi incluída no Live at the BBC em 1994 e outra versão gravada ao vivo em Estocolmo, Suécia, em outubro de 1963 aparece no Anthology 1.
GEORGE HARRISON - APPLE JAM - 1970
“Apple Jam” é o nome do terceiro disco de vinil, do álbum de George Harrison “All Things Must Pass”, lançado em 27 de novembro de 1970. O curioso "Apple Jam" é um trocadilho com "Jam do selo Apple" e "geléia de maçã". Apple Jam é composto por quatro jams sessions instrumentais, três das quais foram gravadas durante as sessões do álbum, e "It's Johnny's Birthday", uma homenagem ao 30º aniversário de John Lennon. O disco foi a maneira da Apple Records de aplacar os compradores de discos pelo alto preço de varejo de All Things Must Pass, que foi um dos primeiros álbuns triplos do rock. O disco recebeu um design caprichado feito pelo artista Tom Wilkes, com um logotipo representando um pote de geléia e folhas de macieira.
Duas das jams datam de uma sessão de 18 de junho de 1970 que marcou a formação oficial da banda de Eric Clapton, Derek and the Dominos, como artistas de gravação, ampliadas por George Harrison e pelo guitarrista Dave Mason e produção de Phil Spector. Outras faixas de Apple Jam incluem contribuições musicais de Billy Preston, Klaus Voormann, Ginger Baker, Gary Wright e Bobby Keys. Os críticos de música tradicionalmente viam as jams como dispensáveis ao lado dos dois LPs de músicas. Alguns escritores, no entanto, reconhecem a importância histórica do disco como um documento da primeira sessão de gravação de Derek and the Dominos.
Apple Jam abre com “Out of The Blue”, com Derek and The Dominos, George, Jim Price, Bobby Keys, Gary Wright e Al Aronowitz fazendo uma jam com mais de onze minutos de duração. Segue “It’s Johnny Birthday”, com menos de um minuto, feita por George, Ringo e Mal Evans para presentear John Lennon em seu aniversário. O lado 5 do álbum encerra com “Plug Me In”, com George, Clapton, Derek and The Dominos e Dave Mason (guitarrista do Traffic). O sexto e último lado do disco traz “I Remember Jeep”, com George, Clapton, Ginger Baker (Cream) e Klaus Voorman, e “Thanks for The Pepperoni”, interpretada pela mesma formação de “Plug Me In”.
De acordo com o baixista Klaus Voormann, amigo dos Beatles desde os anos em Hamburgo e um dos muitos músicos que tocaram no álbum All Things Must Pass de George Harrison, as jams eram comum durante as sessões e indicavam o espírito livre que caracterizou o projeto. Além de dar a Harrison a oportunidade de gravar músicas dele que foram negligenciadas para inclusão nos lançamentos dos Beatles, o álbum permitiu que ele incluísse intervalos instrumentais mais longos do que normalmente era o caso no trabalho de sua antiga banda; ele também gostou da chance de gravar com os músicos que conheceu enquanto convidado na turnê europeia de Delaney & Bonnie and Friends em dezembro de 1969. Antecipando o LP triplo para o jornal Detroit Free Press em 1970, o crítico Mike Gormley disse que o Apple Jam continha "um excepcional hard rock and roll" e "Plug Me In" era "uma das melhores músicas de rock já ouvidas". Ele concluiu: "O álbum deve ser vendido por cerca de US$ 10. Vale US$ 50". Menos impressionado com a postura religiosa de Harrison no corpo principal das músicas, Peter Reilly da Stereo Review escreveu que "ele parece mais livre e mais envolvido na configuração colaborativa refletida nas faixas de Apple Jam". Aqui, a gente confere todas as cinco faixas - “Out of The Blue” (11:14), “It’s Johnny Birthday” (0:55), “Plug Me In” (3:20), “I Remember Jeep” (8:09) e “Thanks for The Pepperoni” (5:33) - Todas assinadas por George Harrison.
PAUL McCARTNEY - RUPERT - 1986
“Rupert Song 1 e 2", “Tippi Tippi Toes", “Flying Horses", “Sea/Cornish Water, Storm, Nutwood Scene" e “Walking in the Meadow" são composições de Paul McCartney originalmente destinadas ao longa-metragem de animação estrelado pelo urso Rupert, eventualmente cancelado. A maioria das faixas foi incluída em uma demo produzida pelo Wings em julho de 1978. “The Palace of the King of the Birds" (composta em 1969), “Sea Melody" (regravada como “Celebration” para a peça orquestral “Standing Stone”), “When the Wind Is Blowing" e “Sunshine, Sometime”, gravadas originalmente durante as sessões de McCartney e Ram, também seriam selecionadas para a trilha. Além da música, Paul adicionou narrações para a história. (Claudio Dirani)
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
THE BEATLES - BLUE JAY WAY - 1967 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐
"Blue Jay Way" é uma canção fantástica dos Beatles, composta e cantada por George Harrison e lançada em 1967 no EP e álbum Magical Mystery Tour. A canção recebeu o nome de uma rua em Hollywood Hills, em Los Angeles, onde Harrison ficou em agosto de 1967, pouco antes de visitar o distrito de Haight-Ashbury, em São Francisco. A letra documenta a espera de Harrison até que o publicitário musical Derek Taylor encontrasse o caminho para Blue Jay Way através das colinas cobertas de neblina, enquanto Harrison lutava para permanecer acordado após o voo de Londres para Los Angeles. George Harrison escreveu "Blue Jay Way" depois de chegar a Los Angeles em 1º de agosto de 1967 com sua esposa Pattie Boyd e os assessores dos Beatles, Neil Aspinall e Alex Mardas (Magic Alex). O objetivo da viagem era passar uma semana com Derek Taylor, ex-assessor de imprensa dos Beatles e eventual publicitário de bandas da Califórnia, como Byrds e Beach Boys.
Derek Taylor estava estava indo visitá-los em sua primeira noite na cidade, mas se perdeu nos estreitos cannyons e se atrasou. Havia um pequeno órgão Hammond no canto da sala, e George passou o tempo compondo uma música sobre estar preso em uma casa em Blue Jay Way enquanto seus amigos estão perdidos na neblina.
Blue Jay Way era famosa pela dificuldade da localização - era possível estar próximo geograficamente e, ainda assim, separado por um desfiladeiro. "Quando chegamos lá, a música estava praticamente pronta", disse DerekTaylor, "Claro, na época eu me senti muito mal. Lá estavam essas duas pessoas terrivelmente cansadas da viagem, e nós estávamos duas horas atrasados". "Blue Jay Way" é a única faixa do Magical Mystery Tour em que foi empregado o phasing, efeito eletrônico produzido que toca o som gravado em dois gravadores ligeiramente fora de sincronia, o que causa uma sonoridade espiralada e alguns zunidos. A parte principal da gravação - o vocal de George Harrison gravado em duas pistas, o órgão Hammond tocado também por ele e a bateria de Ringo - é tratada com essa técnica; uma conquista e tanto, já que o phasing tende a ser difícil de controlar antes de algum tempo. O acompanhamento musical inclui também um violoncelo, sons eletrônicos e vocais de fundo tocados para a frente e para trás.
A música de Harrison foi gravada pelos Beatles nos dias 6 e 7 de setembro e 6 de outubro de 1967, no estúdio 2 da EMI em Abbey Road. Foi produzida por George Martin e teve Geoff Emerick como engenheiro. George Harrison canta os vocais principais e toca o órgão Hammond; John Lennon faz backing vocals; Paul McCartney faz backing vocals e toca baixo; Ringo Starr toca bateria e pandeiro; e Peter Willison toca violoncelo. A faixa rítmica, incluindo a parte distintiva do órgão em movimento, foi gravada em uma tomada em 6 de setembro de 1967. Crucial para a gravação foi o ADT - rastreamento duplo artificial, uma técnica inventada pelo engenheiro da Abbey Road Ken Townsend em 1966 - que deu o efeito de phasing. Os vocais, muitos dos quais foram tocados ao contrário na mixagem final, foram gravados na noite seguinte. Os overdubs finais - partes para violoncelo e pandeiro - foram adicionados em 6 de outubro. A parte do violoncelo foi tocada por Peter Willison. Ele foi contratado a curto prazo por Sidney Sax, que ajudou a recrutar vários músicos para gravações dos Beatles. Willison gravou a peça e foi pago em dinheiro. Muito anos depois ele tocou no álbum Tug Of War de Paul McCartney. "Blue Jay Way" aparece nos álbuns Magical Mystery Tour, Beatles Forever e Love.
WINGS - SO GLAD TO SEE YOU HERE - 1979 ⭐⭐⭐⭐⭐
A pancada "So Glad To See You Here" de Paul McCartney foi gravada nos dias 3 e 4 de outubro e 11 de dezembro de 1978, produzida por Paul McCartney e Chris Thomas e lançada em 8 de junho de 1979 no Reino Unido e 11 de junho de 1979 nos EUA, como a penúltima faixa do último álbum do Wings, Back To The Egg. Tal como acontece com "Rockestra Theme", foi gravada com um supergrupo de estrelas do rock, incluindo David Gilmour do Pink Floyd, Hank Marvin do The Shadows, Pete Townshend do The Who, John Bonham e John Paul Jones do Led Zeppelin, Ronnie Lane e Kenney Jones do The Faces e Bruce Thomas, do The Attractions. Paul McCartney: voz, piano e baixo; Linda McCartney: voz e órgão Hammond; Denny Laine: voz e guitarra elétrica; Laurence Juber, David Gilmour, Hank Marvin, Pete Townshend e Martin Jenner: guitarras; John Paul Jones: baixo e piano; Ronnie Lane e Bruce Thomas: baixo; Gary Brooker: piano; Tony Ashton: teclados; Speedy Acquaye, Tony Carr, Ray Cooper e Morris Pert: percussão; Howie Casey e Thaddeus Richard: saxofone; Tony Dorsey: trombone; Steve Howard: fulgelhorn; Steve Holley, John Bonham e Kenney Jones: bateria.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
J. LENNON - EVERY MAN HAS A WOMAN WHO LOVES HIM
"Every Man Has a Woman Who Loves Him" é uma música de Yoko Ono do álbum Double Fantasy com John Lennon. Uma nova versão da música foi criada para a coletânea Every Man Has a Woman, lançada em 1984. Ela retirou o vocal principal de Ono, ao mesmo tempo que trouxe o backing vocal de Lennon na mixagem, tornando-a efetivamente uma música cantada por John Lennon. Ono ainda pode ser ouvida cantando backing efetivamente em partes do refrão. Além de eliminar o vocal principal de Ono, esta versão também elimina uma pequena parte instrumental. A coletânea Every Man Has a Woman é um álbum tributo a Yoko Ono em seu aniversário de 50 anos. O álbum contém diversas covers de suas músicas dos álbuns About Infinite Universe (1973), Double Fantasy (1980), Season of Glass (1981) e It's Alright (I See Rainbows) (1982). Every Man Has A Woman foi compilado por John Lennon para Yoko Ono para seu 50º aniversário, mas ele não chegou a vê-lo pronto. Lançado em novembro de 1984 e apresentando o estilo de colagem colorida do design para a capa de George Corsillo. Da coletânea participam: John Lennon, Harry Nilsson, Elvis Costello, Eddie Money, Roberta Flack, Rosanne Cash, Trio Alternating Boxes, Sean Ono Lennon, e Spirit Choir. O encarte do LP de vinil traz um ensaio de Ono intitulado "A Crystal Ball". Yoko Ono completou 91 anos no dia 18 de fevereiro.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
GEORGE HARRISON - I DIG LOVE - 1970 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐
"I Dig Love" foi composta e gravada por George Harrison e lançada em seu álbum triplo de 1970, All Things Must Pass em 29 de novembro de 1970
Como uma forma de libertar o amor, marca um afastamento (pequeno) do assunto mais profundo, a espiritualidade, que orienta a grande parte desse álbum. Musicalmente, a música reflete a experimentação inicial de Harrison com a slide guitar, técnica de que ficou mais íntimo durante uma turnê com Delaney & Bonnie e Friends em dezembro de 1969. Assim como todo o material produzido para All Things Must Pass, a gravação apresenta uma extensa programação de músicos, incluindo três guitarristas, dois bateristas e três tecladistas. Entre os músicos estavam Eric Clapton, Bobby Whitlock e Dave Mason, ex-membros da banda Delaney & Bonnie, além de Billy Preston e Ringo Starr. A faixa foi coproduzida por Phil Spector e gravada em Londres. No lançamento, estava entre as músicas mais populares do álbum nas rádios americanas. Dado o alto padrão das composições de Harrison em All Things Must Pass, no entanto, vários de seus biógrafos mantiveram "I Dig Love" em baixa consideração como uma das faixas mais fracas do álbum e da carreira de Harrison. Azar o deles!
THE STORY OF APPLE RECORDS - DOC - ⭐⭐⭐⭐⭐⭐
Publicada originalmente em 3 de dezembro de 2021
A Apple Records é um selo fonográfico fundado em 1968 como uma divisão da Apple Corps pelos Beatles. Até 1975, as gravadoras EMI e Capitol Records distribuiam o material publicado pela Apple; enquanto a Apple mantinha os direitos sobre os álbuns de seus artistas contratados, a EMI tinha os direitos de propriedade dos álbuns dos Beatles. Além de servir como um selo fonográfico dos discos dos Beatles a partir de 1968 passou também a servir como selo de cada álbum solo de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr desde 1970, quando os Beatles se separaram, até 1975, quando a separação legal do conjunto foi obtida.
A Apple Records é um selo fonográfico fundado em 1968 como uma divisão da Apple Corps pelos Beatles. Até 1975, as gravadoras EMI e Capitol Records distribuiam o material publicado pela Apple; enquanto a Apple mantinha os direitos sobre os álbuns de seus artistas contratados, a EMI tinha os direitos de propriedade dos álbuns dos Beatles. Além de servir como um selo fonográfico dos discos dos Beatles a partir de 1968 passou também a servir como selo de cada álbum solo de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr desde 1970, quando os Beatles se separaram, até 1975, quando a separação legal do conjunto foi obtida.
A Apple serviu como a nova saída para as próprias gravações do grupo, bem como a música de uma lista de artistas que foram pessoalmente trazidos para o selo pelos Beatles (individualmente e / ou coletivamente). No espírito revolucionário da época, a missão utópica voltada para o artista celebrou a diversidade em um ambiente criativo amigável. O resultado foi um espectro colorido de música, de Folk, Rock, Soul e Jazz. A Apple também contratou um bom número de artistas, entre eles Badfinger, Mary Hopkin, Billy Preston, Ravi Shankar, James Taylor, entre outros tantos. Nesse documentário até bem legalzinho disponível no youtube, Peter Asher (irmão de Jane Asher e fazia parte da dupla Peter And Gordon) relata a criação da Apple pelos Beatles, que reuniu alguns dos artistas mais ecléticos e talentosos da época. Áudio original em inglês sem legendas.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
THE BEATLES - SGT PEPPER'S (REPRISE) - 1967⭐⭐⭐
A ideia de uma reprise da faixa-título do Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band foi sugerida pelo assistente dos Beatles, Neil Aspinall, que achava que o álbum deveria ser encerrado com palavras de um mestre de cerimônias imaginário. Aspinall contou depois: “Eu disse a Paul: 'Por que você não faz Sgt. Pepper como o mestre de cerimônias do álbum? Ele vem no início do show e apresenta uma banda, e no final fecha. Um pouco depois, Paul contou a John sobre isso no estúdio e John veio até mim e disse, 'ninguém gosta de espertinhos, Neil' ... Foi quando eu percebi que John gostou e que iria acontecer". Sgt Pepper (Reprise)” foi a última música gravada para o álbum, além do overdub de cordas para “Within You Without You”. Foi gravada em um único dia, um sábado, 1 de abril de 1967, em Abbey Road, entre 19h e 6h. Produzida por George Martin tendo Geoff Emerick como engenheiro. Uma performance estimulante perfeita para apresentar o grand finale, 'A Day In The Life'. “Sgt Pepper (Reprise)” foi mais rápida do que a faixa-título gravada anteriormente e com letra diferente, abrindo com a contagem 1-2-3-4 de McCartney e um "bye" atrevido de Lennon, apresentava todos os quatro Beatles nos vocais e era uma das canções de rock mais diretas do álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Foi uma gravação simples, mas uma das mais emocionantes do catálogo dos Beatles. Paul McCartney faz os vocais e toca baixo; John Lennon faz vocais e toca guitarra; George Harrison faz vocais e toca guitarra; Ringo Starr faz vocais, toca bateria, pandeiro e maracas; e George Martin toca órgão. “Sgt Pepper (Reprise)” aparece em Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band, Anthology 2 e Love.
THE BEATLES - IT'S ALL TOO MUCH ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐
“It's All Too Much” de George Harrison, é uma música dos Beatles que aparece no álbum e no filme Yellow Submarine de 1969. Foi originalmente gravada em 1967, logo depois do lançamento de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e estava escalada para aparecer no próximo álbum, Magical Mystery Tour, mas foi adiada. As composições de Yellow Submarine, lançado em 1969, são muitas vezes entendidas como canções escritas de maneira infantil - e o motivo seria o uso de drogas por parte dos Beatles. Em sua autobiografia 'I Me Mine' de 1980, Harrison disse que “It's All Too Much” foi inspirada diretamente de uma viagem de LSD e que foi composta a partir de realizações que apareceram durante e depois de algumas experiências com o ácido e que mais tarde foram confirmadas pela meditação. Com base em um acorde G, "It’s All Too Much" transpôs a influência contínua da música indiana para um ambiente psicodélico. A letra combinava a filosofia cósmica defendida por Harrison com alguns caprichos no estilo de rimas infantis. “It's All Too Much” tinha o título provisório apenas de "Too Much" (demais), uma expressão que o jornalista Robert Fontenot chama de "vernáculo beatnik para uma experiência que foi excepcionalmente alucinante".
Os Beatles começaram a gravar "It's All Too Much" em 25 de maio de 1967 no De Lane Lea Studios, em Kingsway, no centro de Londres. Com o produtor George Martin não presente naquele dia, nem para a sessão subsequente, no dia 26, a banda produziu a gravação por conta própria. Em 2 de junho de1967, voltaram a trabalhar nela. Dessa vez, produzida por George Martin e teve Dave Siddle como engenheiro. Aparece nos álbuns "Yellow Submarine" e "Yellow Submarine Songtrack". George Harrison faz o vocal principal, toca guitarras e órgão; John Lennon toca guitarra e faz backing vocals; Paul McCartney toca baixo e e faz backing vocals; Ringo Starr toca bateria; David Mason and three others tocam trompetes e Paul Harvey toca clarineta.
THE JOHN LENNON COLLECTION - 1982
O álbum "The John Lennon Collection" foi lançado em vinil no dia 1 de novembro de 1982 no Reino Unido pela EMI Parlophone e 8 de novembro de 1982 e nos Estados Unidos pela Geffen Records. "The John Lennon Collection" Foi o primeiro álbum de Lennon a ser lançado após a sua morte. A coleção inclui a maioria dos singles de Lennon e várias músicas da maioria de seus discos solo gravados entre 1970 e 1975.
Em 1989, depois que a EMI adquiriu os direitos sobre o material do Double Fantasy, "The John Lennon Collection" foi remasterizado e relançado em CD com duas faixas bônus: "Move Over Ms. L" e "Cold Turkey". "Move Over Ms. L" foi a inclusão mais notável - inicialmente prevista para Walls and Bridges, mas cortada no último minuto.
Como o primeiro lançamento póstumo de Lennon, "The John Lennon Collection" cumpriu bem seu papel, alcançando o número 1 no Reino Unido e chegando ao número 33 nos EUA, onde eventualmente alcançaria o triplo de platina. O álbum vendeu 300.000 cópias na primeira semana e 1 milhão na terceira. "Love" foi lançada como single e chegou ao número 41. Na época, além das músicas, claro, o que mais chamava atenção no LP eram as belíssimas fotografias da capa, contracapa e encarte, tiradas por Annie Leibovitz na manhã de 8 de dezembro de 1980; Como todos sabem, Lennon foi assassinado mais tarde naquela noite.