Há mais de 33 anos, nos dias 20 e 21 de abril de 1990, o ex-Beatle Paul McCartney tocava no Brasil pela primeira vez, no Rio, no Maracanã. Após esperar três décadas, os brasileiros respiravam os ares da Beatlemania em seu país em meio ao caos político e econômico que dominava o governo do presidente Fernando Collor. O ano de 1990 tinha tudo para começar bem, até o Plano Collor deixar o brasileiro de bolso vazio. Sorte de quem guardava seu dinheiro em casa, debaixo do colchão, no porquinho cor-de-rosa, em qualquer lugar, menos no banco. Em novembro de I989, a cinco meses do maior evento proporcionado por um artista pop no Brasil, os fãs já começariam a economizar para os shows de Paul McCartney, que anunciara, em entrevista coletiva dada à imprensa mundial, em Los Angeles, que faria duas apresentações no Brasil no ano seguinte. Os concertos ínéditos, mesmo sendo afetados pela economia, não chegaram a ser ofuscados pelo tremor social provocado pelo "efeito Collor", pelo contrário. O público presente nos dois shows, cerca de 300 mil pessoas, conseguiu matar a sede que já perdurava a pelo menos por duas gerações. A primeira, formada por famintos beatlemaníacos, não conseguiria mais concretizar o sonho de assistir aos Beatles, já que John Lennon havia sido assassinado em 1980, em Nova York. A segunda geração, composta por amantes da segunda banda de Paul McCartney, o Wings, também não teve a chance de presenciar o supergrupo ao vivo aqui no Brasil. Agora, aqui no nosso blog preferido, a gente confere o show de Paul do dia 20 completo, em alto e bom som!
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
PAUL McCARTNEY - PAUL IN RIO - 1990 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐
Há mais de 33 anos, nos dias 20 e 21 de abril de 1990, o ex-Beatle Paul McCartney tocava no Brasil pela primeira vez, no Rio, no Maracanã. Após esperar três décadas, os brasileiros respiravam os ares da Beatlemania em seu país em meio ao caos político e econômico que dominava o governo do presidente Fernando Collor. O ano de 1990 tinha tudo para começar bem, até o Plano Collor deixar o brasileiro de bolso vazio. Sorte de quem guardava seu dinheiro em casa, debaixo do colchão, no porquinho cor-de-rosa, em qualquer lugar, menos no banco. Em novembro de I989, a cinco meses do maior evento proporcionado por um artista pop no Brasil, os fãs já começariam a economizar para os shows de Paul McCartney, que anunciara, em entrevista coletiva dada à imprensa mundial, em Los Angeles, que faria duas apresentações no Brasil no ano seguinte. Os concertos ínéditos, mesmo sendo afetados pela economia, não chegaram a ser ofuscados pelo tremor social provocado pelo "efeito Collor", pelo contrário. O público presente nos dois shows, cerca de 300 mil pessoas, conseguiu matar a sede que já perdurava a pelo menos por duas gerações. A primeira, formada por famintos beatlemaníacos, não conseguiria mais concretizar o sonho de assistir aos Beatles, já que John Lennon havia sido assassinado em 1980, em Nova York. A segunda geração, composta por amantes da segunda banda de Paul McCartney, o Wings, também não teve a chance de presenciar o supergrupo ao vivo aqui no Brasil. Agora, aqui no nosso blog preferido, a gente confere o show de Paul do dia 20 completo, em alto e bom som!
quarta-feira, 29 de novembro de 2023
PAUL McCARTNEY NO CLUBE DO CHORO DE BRASÍLIA
Cerca de 500 pessoas tiveram o privilégio de viver uma situação inusitada em Brasília: assistir a um show intimista de Paul McCartney em um ambiente que muito lembrava o Cavern Club – onde foram feitas as primeiras apresentações dos Beatles, no início dos anos 60, em Liverpool. Paul e alguns poucos integrantes que o acompanham na turnê Got Back pelo Brasil tocaram, nesta terça-feira (28), no também lendário Clube do Choro, em Brasília.O show foi um presente surpresa para a cidade. Um primeiro lote foi vendido a R$ 200 pela empresa promotora Eventim. Outras poucas dezenas foram distribuídas gratuitamente a alguns sortudos que foram ao local apenas movidos pela esperança de ver aquele que, para muitos, foi o mais histórico de todos os shows já realizados na capital federal.
A escolha pelo local não foi por acaso. Com um show marcado para a próxima quinta-feira (30) na Arena Mané Garrincha, um estádio digno de estrelas do rock – onde ele próprio já tocou, em 2014 – McCartney ficou sabendo da tradição do Clube do Choro. Ciente da importância do local na cena musical da cidade, decidiu coroar o espaço, transformando-o em um pub inglês por uma noite.
terça-feira, 28 de novembro de 2023
PAUL McCARTNEY - ELE ESTÁ ENTRE NÓS!
Paul McCartney já está entre nós para realizar as apresentações da sua turnê “Got Back” em solo brasileiro. E ex-Beatle já chegou causando e anunciou na manhã desta terça-feira (28) uma apresentação de última hora aqui em Brasília no Clube do Choro. O showzinho de McCartney está agendado para às 18h desta terça-feira, dia 28 de novembro. Os ingressos foram disponibilizados através do site da Eventim com preços a partir de 200 reais e, lógico, se esgotaram quase que instantaneamente. O início oficial da jornada brasileira da “Got Back Tour” de McCartney ocorrerá na próxima quinta-feira (30) no Mané Garrincha.
30/11 - Brasília, DF - Arena BRB Mané Garrincha;
03/12 - Belo Horizonte, MG - Arena MRV;
09/12 - São Paulo, SP - Allianz Parque;
13/12 - Curitiba, PR - Estádio Couto Pereira;
e 16/12 - Rio de Janeiro, RJ - Maracanã.
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
PAUL McCARTNEY - CIDADÃO HONORÁRIO DO BRASIL, SERÁ?
E ATENÇÃO: FALTA APENAS 3 DIAS PARA O PRIMEIRO SHOWZAÇO DE PAUL NO BRASIL - AQUI EM BRASÍLIA!
Prestes a desembarcar em solo brasileiro para turnê que percorrerá cinco Estados, começando por Brasília no dia 30 de novembro, Paul McCartney pode se tornar ‘Cidadão Honorário do Brasil’. Um projeto de resolução protocolado na Câmara dos Deputados, na última quinta-feira (23) pretende conceder o título ao ex-Beatle. Segundo a proposta apresentada pelo deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ), o objetivo é homenagear o cantor, que “sempre demonstrou carinho pelo nosso país”. O projeto, que ainda não foi votado, precisa de aprovação da maioria na Casa para ser colocado em vigor. Para justificar a honraria, o parlamentar cita trechos de uma entrevista na qual McCartney tece vários elogios à cultura musical brasileira e as diversas passagens do cantor pelo país nas duas últimas décadas. O deputado sugere ainda que o título de cidadão honorário seja entregue durante a turnê no Brasil, em sessão solene na Câmara dos Deputados.
THE BEATLES - DAY TRIPPER - 1965 ★ ★ ★ ★ ★★ ★ ★ ★ ★
"Day Tripper" foi lançada como compacto com duplo lado A. O outro lado era outro clássico, "We Can Work It Out". Ambas as canções foram gravadas durante as sessões para o fantástico álbum Rubber Soul. O single chegou ao topo das paradas britânicas onde ficou por 5 semanas seguidas e a canção chegou a número cinco na Billboard americana em janeiro de 1966. O riff de "Day Tripper" é um dos mais reconhecidos na história da música popular. "Day Tripper" foi escrita sob pressão quando os Beatles precisavam de um novo single para o natal de 1965. John Lennon escreveu a maior parte da letra e a base do solo de guitarra e criou o riff que depois admitiria ser derivado de "I Feel Fine". Paul ajudou com os versos e sua linha de baixo foi inspirada em "Oh Pretty Woman" de Roy Orbison. "Day Tripper" faz referências quase claras sobre o uso de drogas e John Lennon e George Harrison já estavam tomando ácido desde o verão quando foram apresentados ao LSD por um dentista. A partir daí, John confessou que "tomava LSD o tempo todo". "Day Tripper" era um típico jogo de palavras de John, que queria refletir sobre a influência da crescente cultura das drogas. Era uma maneira de se comunicar com aqueles que, ao contrário dele mesmo, não podiam se dar ao luxo de ficar quase constantemente entorpecidos. A música fala sobre uma garota que engana o narrador. A descrição oblíqua da garota com uma "big teaser" (provocadora) era uma sabida referência ao termo "prick teaser" (provocadora de pênis), expressão usada pelos ingleses para se referir a mulheres que davam em cima dos homens sem a intenção de fazer sexo. "Day Tripper" foi lançada no início de dezembro de 1965 na Inglaterra e nos EUA com "We Can Work It Out".
Para promover o single, os Beatles filmaram as performances das duas canções em 1 e 2 de novembro para inclusão no especial para a TV The Music of Lennon & McCartney. No início de "Day Tripper", eles aparecem acompanhados por um grupo de dançarinas go-go. Foi a música mais popular na Inglaterra em 1966 permanecendo várias semanas em primeiro lugar. Mas nos EUA seu auge foi a quinta colocação.
ERIC CLAPTON - TULSA TIME - 1979 ★ ★ ★ ★ ★★ ★ ★ ★ ★
"Tulsa Time" foi escrita por Danny Flowers e gravada pelo artista country americano Don Williams em outubro de 1978 como o primeiro single do álbum Expressions. Foi o oitavo número um de Williams na parada Country, passando uma única semana no primeiro lugar e onze semanas no Top 40. Em novembro de 1978, Danny Flowers estava se apresentando com Don Williams em Nashville como banda de abertura de um show de Eric Clapton. Após a apresentação, Flowers e Williams foram para o quarto de hotel de Clapton, onde os três homens se revezaram na execução das músicas. Flowers cantou e tocou guitarra em sua nova música, "Tulsa Time", com Williams cantando harmonia e Clapton tocando slide guitar. Clapton disse: "Adorei essa música e quero gravá-la imediatamente". Williams disse: "Você não pode gravar - eu vou gravar". Ambos os artistas gravaram a música, mas Williams foi o primeiro. Eric Clapton lançou duas versões da música: a primeira em seu álbum Backless de 1979 e a segunda em 1980 no álbum ao vivo, Just One Night, e essa versão ao vivo se tornou um Hit Top 30 da Billboard. Aqui, a gente confere a versão do disco e ao vivo em Just One Night e ainda Clapton tocando ao vivo em Connecticut.
sábado, 25 de novembro de 2023
THE BEATLES - BAD BOY - 1965 - 💥💥💥💥💥💥💥💥💥
"Bad Boy" é um clássico do Rock and Roll, composto e gravado originalmente por Larry Williams no dia14 de agosto de 1958 e era uma das preferidas de John Lennon. Também é uma das prediletas aqui do nosso blog. "Bad Boy" foi lançada no compacto de Williams que trazia "She Said Yeah" no lado B, regravada depois pelos Rolling Stones e The Animals, e 200 anos depois por Paul McCartney no indefectível Run Devil Run. Essa história de um menino mau que vivia atormentando a vizinhança e só gostava de rock and roll foi uma das três pedradas de Larry Williams que os Beatles gravaram durante os primeiros anos - as outras duas: "Slow Down" e "Dizzy Miss Lizzy". Junto com "Dizzy Miss Lizzy", "Bad Boy" foi gravada pelos Beatles em 10 de maio de 1965, (aniversário de Williams) e foi originalmente planejada para ser lançada exclusivamente nos EUA. No entanto, a gravação de "Dizzy Miss Lizzy" feita pelos Beatles, ficou tão boa que acabou sendo escolhida para encerrar o lado B do álbum "Help!" ao invés de "Yesterday".
"Bad Boy" apareceria no Beatles VI em junho de 1965. E finalmente foi lançada no Reino Unido no álbum "A Collection of Beatles Oldies" em dezembro de 1966. "Bad Boy" também aparece no álbum "Past Masters, Volume One" de 1988. A gravação dos Beatles apresenta a formação clássica: John Lennon arrasando no vocal principal e destruindo sua guitarra rítmica, Paul McCartney no baixo, George Harrison com a guitarra "duplicada" e Ringo na bateria e pandeiro.
GEORGE HARRISON - I DON'T WANNA DO IT ⭐⭐⭐⭐⭐
"I Don't Want to Do It" foi escrita por Bob Dylan em 1968 e gravada por George Harrison para a trilha sonora do filme “Porky's Revenge”, em 1985. Foi lançada como single nos Estados Unidos, e alguns outros países, inclusive o Brasil, tendo “Queen Of The Hop” com Dave Edmunds do lado B mas não conseguiu boas posições. A gravação de Dylan de "I Don't Want to Do It” sempre foi pouco lembrada e conhecida até que George Harrison gravasse em março de 1985. "I Don't Want to Do It” marcou a primeira nova gravação de Harrison em mais de dois anos, desde “Gone Troppo” de 1982. Harrison gravou em Los Angeles em novembro de 1984, com o produtor Dave Edmunds, que estava supervisionando contribuições musicais de um número de diferentes artistas para a trilha sonora do filme. O álbum com a trilha sonora foi lançado pela Columbia Records nos Estados Unidos em 18 de março de 1985, com um lançamento britânico seguinte, em 28 de junho.
Como single, "I Don't Want to Do It” foi lançada nos EUA em 22 de abril. A versão do single distingue-se por um solo de guitarra no meio, enquanto o mix escolhido para o filme, apresenta um solo de órgão de Chuck Leavell. A demonstração da música, gravada antes das sessões principais em 1970 do álbum triplo de Harrison All Things Must Pass, pode ser encontrada em alguns bootlegs, como “Beware com ABKCO!”. Em 2009, a versão que aparece no filme foi remasterizada por Giles Martin e Dave Edmunds para inclusão no álbum “Let It Roll: Songs by George Harrison”.
THE BEATLES - A DAY IN THE LIFE - 1967 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐
“Foi um grande momento. Paul e eu estávamos indiscutivelmente trabalhando juntos, em especial em “A Day In The Life”... Costumávamos compor da seguinte forma: um de nós escrevia a parte agradável, o trecho fácil, como, por exemplo, ‘hoje li os jornais’ ou qualquer coisa do gênero, e quando a coisa empacava ou ficava difícil, simplesmente punha a música de lado; Paul e eu, então, nos encontrávamos, eu cantava a metade que havia feito, ele se inspirava, escrevia a parte seguinte vice-versa. Ele não se sentia à vontade quando acrescentava algo, provavelmente por achar que a canção já estava boa. Algumas vezes, não permitíamos que um interferisse no trabalho do outro, pois há uma tendência de sermos descuidados quando se trata do projeto de outra pessoa, e nos propúnhamos a fazer experimentações. Então, certo dia, estávamos trabalhando na sala onde ficava o piano de Paul e ele perguntou, “O que você acha de fazermos isso?”. Sim, vamos em frente. Acho que Pepper foi um grande trabalho”. John Lennon
“A DAY IN THE LIFE” é o som dos Beatles em uma série histórica de sucessos sequenciais. Depois do show que fizeram em 29 de agosto de 1966 em São Francisco, eles abandonaram as apresentações ao vivo. “Pessoas da mídia sentiram que havia muita inatividade”, disse McCartney mais tarde, “o que criava um vácuo, assim eles podiam ficar reclamando da gente. Diziam: ‘Ah, a fonte deles secou’. Mas nós sabíamos bem que não era isso”.
Com Sgt. Pepper, eles criaram um álbum de visões psicodélicas; surgindo no fim do disco, “A Day In The Life” soa como se o mundo todo estivesse desmoronando. Lennon canta sobre morte e horror em seu vocal mais espectral - uma voz, conforme disse o produtor George Martin em 1992, “que dá frio na espinha”. Lennon tirou a inspiração para os versos dos jornais e de sua própria vida: a parte que diz “lucky man who made the grade” [“homem sortudo que chegou lá”] supostamente se referia a Tara Browne, um jovem aristocrata londrino morto em um acidente de carro, e o filme em que “the english army had just won the war” (o exército inglês acabou de ganhar a guerra) provavelmente era uma referência ao papel recente de Lennon como ator em "How I Won The War", dirigido por Richard Lester. E Lennon realmente encontrou uma matéria no Daily Mail sobre quatro mil buracos nas ruas de Blackburn, Lancashire.
Lennon compôs a base da canção, mas sentiu que precisava de algo diferente na parte do meio. McCartney tinha um breve fragmento de música, "found my way upstairs and had a smoke / and somebody spoke and I went into a dream" ("me encontrei subindo as escadas e fumei / e alguém falou e eu entrei em um sonho"). “Ele se sentia um tanto tímido a respeito dela porque acho que pensava: ‘Sua música já é boa”, disse Lennon. Mas McCartney também veio com a ideia de colocar músicos clássicos no que George Martin chamou de “orgasmo orquestral”. A sessão de 10 de fevereiro se tornou uma ocasião festiva, com convidados como Mick Jagger, Keith Richards, Marianne Faithfull e Donovan. O estúdio estava cheio de bexigas; a orquestra, formalmente trajada, ganhou chapéus de aniversário, narizes de borracha e patas de gorila. George Martin e Paul McCartney conduziram os músicos juntos, fazendo-os tocar da nota mais baixa à mais alta de seus instrumentos. Duas semanas mais tarde, os Beatles adicionaram o toque final: a batida de piano que reverbera por 53 segundos.
Martin transferiu todos os pianos do estúdio, onde ele, Lennon, McCartney, Ringo Starr e o roadie Mal Evans tocaram o mesmo acorde de mi maior, enquanto o engenheiro de som Geoff Emerick aumentara os seletores para pegar até o último traço de som. Em abril, dois meses antes do lançamento de Sgt. Pepper, McCartney foi a São Francisco levando uma fita com uma versão não finalizada de “A Day in the Life", e a gravação acabou em uma estação de rádio, que a colocou para tocar repetidamente, levando à loucura todos da comunidade Haight-Ashbury. A BBC baniu a música por conta da suposta apologia às drogas no verso “l’d love to turn you on” [“Eu adoraria te deixar ligado’]. Na verdade, a faixa era intensa demais, musical e emocionalmente, para a programação das rádios. Só nos anos 80, depois do assassinato de Lennon, “A Day in the Life” passou a ser reconhecida como uma obra-prima da banda. Como em muitas outras áreas, os Beatles estavam muito à frente do mundo todo.
Com a edição de luxo da coletânea 1, lançada em Blu-Ray e CD, o vídeo original de “A Day in the Life" foi totalmente restaurado. Com imagens captadas durante a gravação dos arranjos de cordas, entre janeiro e fevereiro de 1967, o filme passeia pelos estúdios, mostra o relacionamento entre os integrantes, a colaboração de mais de 40 músicos de uma orquestra e até uma rápida participação de Keith Richards e Mick Jagger. O resultado está em uma coleção de imagens sombrias e psicodélicas, estímulo para os mais de cinco minutos do incrível vídeo que acompanha a faixa.
Com a edição de luxo da coletânea 1, lançada em Blu-Ray e CD, o vídeo original de “A Day in the Life" foi totalmente restaurado. Com imagens captadas durante a gravação dos arranjos de cordas, entre janeiro e fevereiro de 1967, o filme passeia pelos estúdios, mostra o relacionamento entre os integrantes, a colaboração de mais de 40 músicos de uma orquestra e até uma rápida participação de Keith Richards e Mick Jagger. O resultado está em uma coleção de imagens sombrias e psicodélicas, estímulo para os mais de cinco minutos do incrível vídeo que acompanha a faixa.
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
PAUL McCARTNEY - TRY NOT TO CRY - 1999 ⭐⭐⭐⭐⭐
Run Devil Run, lançado em 4 de outubro de 1999, foi o primeiro projeto de gravação de Paul McCartney desde a morte de sua primeira esposa, Linda. Ele se retirou dos olhos do público para lamentar sua perda e passou um ano inteiro deixando que qualquer emoção tomasse conta dele. Escrita ao piano, "Try Not To Cry" nasceu nesse período e, embora Paul afirmasse que a letra era mais associativa do que confessional, é claro que suas emoções estavam próximas da superfície. "Try Not To Cry" foi uma das três composições originais de Run Devil Run - as outras duas são "What It Is" e "Run Devil Run". "Try Not To Cry" foi gravada na última das sete sessões do álbum, em 5 de maio de 1999.
THE WONDERS - THAT THING YOU DO - 1996 ★ ★ ★ ★ ★
That Thing You Do! (The Wonders - O Sonho Não Acabou), é um filme americano de 1996, escrito e dirigido por Tom Hanks, que também atua no filme como empresário da banda. Ambientado em meados da década de 1960, conta a história de uma banda fictícia de somente um sucesso, The Wonders. O contexto histórico inclui uma resposta estadunidense para a Invasão Britânica, liderada pelos Beatles, mostrando a trajetória dos Wonders desde clubes locais a turnês nacionais. Os Wonders experimentaram uma súbita ascensão com seu único sucesso, "That Thing You Do", uma canção escrita como uma balada nostálgica mas que se torna um rock animado durante a primeira apresentação da banda num show de talentos. Escrita e composta por Adam Schlesinger, baixista dos grupos Fountains of Wayne e Ivy, e lançada na trilha sonora do filme, "That Thing You Do" se tornou um genuíno hit da parada de sucessos com o disco The Wonders de 1996 - chegou ao número 41 na Billboard Hot 100, 22 na Adult Comtemporary, 18 na Adult Top 40, e 24 na Top 40 Mainstream. A trilha sonora foi indicada para o Globo de Ouro de 1996 e para o Oscar de 1996 como Melhor Canção Original. Mike Viola da banda The Candy Butchers fez o vocal da gravação para The Wonders. No Brasil, "That Thing You Do" também foi sucesso com a versão dos Fevers, "Só Penso em Você", do álbum "Fevers 98 - Vem Dançar".
WINGS OVER AMERICA - MEDICINE JAR - 1976 ⭐⭐⭐⭐
“Medicine Jar” aparece nos álbuns “Venus And Mars” e “Wings Over America”, além de várias versões piratas. "Medicine Jar" foi uma das primeiras canções gravadas pelo grupo Wings de Paul McCartney a apresentar outro membro em todos os vocais principais. É uma música antidrogas cantada e composta pelo guitarrista principal Jimmy McCulloch (ex-Thunderclap Newman) com Colin Allen, baterista na banda Stone The Crows com McCulloch. Stone The Crows gravou "Medicine Jar" em 1973, mas se separou antes que pudessem lançá-la; McCulloch ingressou no Wings no ano seguinte. A letra fala sobre os perigos das drogas – as mesmas que iriam levar McCulloch à morte, em 27 de setembro de 1979, com apenas 26 anos por overdose de heroína.
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
THE BEATLES - A HARD DAY'S NIGHT - TODAS AS MÚSICAS DO FILME - DEZ, NOTA DEZ!
Esse vídeo é superlegal! Mostra todas as cenas musicais do filme incluindo "A Hard Day's Night" (abertura), "I Should Have Know Better" (cena do trem), "I Wanna Be Your Man", "Don't Bother Me" e "All My Loving" (cena da boate), "If I Fell" (estúdio de TV), "Can't Buy Me Love" (no campo de beisebol), "And I Love Her" (estúdio), "I'm Happy Just to Dance with You" (estúdio), "Can't Buy Me Love" (de novo, correndo da polícia), "Tell Me Why", "If I Fell" e "I Should Have Known Better" (medley, cena do auditório), emendando com "She Loves You", e encerra com "A Hard Day's Night" (novamente - cena do helicóptero e créditos de encerramento). E tudo com boa resolução. Absolutamente sensacional!
terça-feira, 21 de novembro de 2023
GEORGE HARRISON - IT IS HE - (Jai Sri Krishna) - 1974 ॐ
Além de oferecer louvor a Krishna, os versos do refrão também se dirigem a Radha, sua consorte e amante, a quem os devotos reconhecem como a forma feminina de Deus. Significam: "Todas as glórias e louvores ao Senhor Krishna; todas as glórias e louvores à Deusa Radha".
"It Is 'He' (Jai Sri Krishna)" é uma canção de George Harrison, lançada como última faixa de seu álbum Dark Horse de 1974. Harrison escreveu a canção enquanto estava na cidade sagrada hindu de Vrindavan, no norte da Índia, com seu amigo Ravi Shankar. A composição teve origem em um dia que Harrison descreve em sua autobiografia como "minha experiência mais fantástica", durante o qual seu grupo e seu guia visitaram os templos da cidade. Os refrões da música foram adaptados do canto sânscrito que entoavam antes de visitar Seva Kunj, um parque dedicado à infância de Krishna. A mesma peregrinação à Índia levou Harrison a organizar o Festival de Música de Shankar na Índia em setembro de 1974 e a realizar uma turnê norte-americana conjunta com Shankar no final daquele ano.
Apesar da natureza devocional da canção, Harrison a escreveu no meio de um período de divergência dos objetivos espirituais que ele havia defendido em seus trabalhos anteriores, particularmente Living in the Material World, um ano antes. "It Is He" serve como um raro exemplo de uma música abertamente religiosa em Dark Horse. Gravada entre agosto e outubro de 1974, apresenta uma mistura incomum de estilos musicais e instrumentação - incluindo teclados estilo gospel, violão folk-rock, instrumentos de cordas e percussão indianos, e sintetizador Moog. Todos os músicos que participaram, tocaram em sua banda de turnê de 1974 e contribuíram para o lançamento simultâneo de Shankar, Shankar Family & Friends.
"It Is 'He' (Jai Sri Krishna)" continuou a fusão de Harrison da tradição hindu com o pop e rock ocidentais. A canção não obteve a recepção favorável proporcionada por suas produções anteriores nesse estilo, como "My Sweet Lord", "Hare Krishna Mantra" e "Give Me Love". Com seus pronunciamentos espirituais durante a turnê se mostrando igualmente indesejáveis para muitos fãs e críticos, Harrison posteriormente desistiu de fazer tais declarações públicas sobre a religiosidade hindu até produzir o álbum Chants of India de Shankar em 1996. "It Is He" foi a última música abertamente devocional lançada por George até o lançamento póstumo Brainwashed em 2002.
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
THE BEATLES - 1967/1970 - 2023 3DITION ⭐⭐⭐⭐⭐⭐
1 - Strawberry Fields Forever
2 - Penny Lane
3 - Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band
4 - With A Little Help From My Friends
5 - Lucy In The Sky With Diamonds
6 - Within You Without You
7 - A Day In The Life
8 - All You Need Is Love
9 - I Am The Walrus
10 - Hello, Goodbye
11 - The Fool On The Hill
12 - Magical Mystery Tour
13 - Lady Madonna
14 - Hey Jude
15 - Revolution
16 - Back In The U.S.S.R.
17 - Dear Prudence
18 - While My Guitar Gently Weeps
19 - Ob-La-Di, Ob-La-Da
20 - Glass Onion
21 - Blackbird
22 - Hey Bulldog
23 - Get Back
24 - Don’t Let Me Down
25 - The Ballad Of John And Yoko
26 - Old Brown Shoe
27 - Here Comes The Sun
28 - Come Together
29 - Something
30 - Octopus’s Garden
31 - Oh! Darling
32 - I Want You (She’s So Heavy)
33 - Let It Be
34 - Across The Universe
35 - I Me Mine
36 - The Long And Winding Road
37 - Now And Then
domingo, 19 de novembro de 2023
sábado, 18 de novembro de 2023
THE BEATLES - HERE COMES THE SUN - 2019 🌞🌞🌞🌞
Especialmente para o relançamento comemorativo dos 50 anos de Abbey Road, em setembro de 2029, foi produzido um belo vídeo de "Here Comes the Sun". O vídeo - com uma nova mixagem estéreo da clássica composição transcendente e atemporal de George Harrison - apresenta um nascer do sol que ilumina o estúdio 2 de Abbey Road, onde os Beatles gravaram a maior parte do álbum. Dirigido por Alasdair Brotherston e Jock Mooney, o registro também apresenta fotos de arquivo da Apple Corps, como filmagens particulares de Paul McCartney.
Abbey Road foi o 12º (e último) álbum de estúdio gravado pelos Beatles, lançado em 26 de setembro de 1969 e que emplacou diversos sucessos como “Something”, “Come Together”, “Oh! Darling” e "Here Comes the Sun" e vendeu mais de 31 milhões de cópias no mundo todo desde o seu lançamento.