THE BEATLES - ANTHOLOGY 1, 2 e 3 - FULL


THE BEATLES ANTHOLOGY foi um projeto retrospectivo multimídia que consistiu em um documentário televisivo, um conjunto de três volumes de álbuns duplos e um livro descrevendo a história dos Beatles contada por eles mesmos. Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr participaram ativamente da produção das obras, que às vezes são conhecidas coletivamente como "Projeto Anthology", enquanto John Lennon aparece em entrevistas de arquivo. A série de documentários foi transmitida pela primeira vez em novembro de 1995, com versões expandidas lançadas em VHS e LaserDisc em 1996 e em DVD em 2003. O livro "Anthology", lançado em 2000, fez paralelo ao documentário ao apresentar a história do grupo por meio de citações de entrevistas. O volume inicial dos álbuns, "Anthology 1", foi lançado na mesma semana da data de exibição do documentário, com os dois volumes subsequentes, "Anthology 2" e "Anthology 3", lançados em 1996.

sábado, 30 de março de 2024

BADFINGER - NO MATTER WHAT - 1970 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐


NO MATTER WHAT foi um dos grande sucessos da banda inglesa Badfinger durante o início da década de 1970. Esta música, se tornou o maior clássico do grupo, encarrilhado de tantos outros como Day After DayWithout YouBaby BlueSuitcase, etc. "No Matter What" foi composta e cantada por Pete Ham, lançada como single e aparece no álbum NO DICE, de 1970. Foi a primeira faixa composta por Badfinger a entrar no UK Top 10 alcançando o número 5 no Reino Unido em janeiro de 1971. Nos Estados Unidos, atingiu um valente número 8 na Billboard Hot 100. Liderou as paradas e tocou muito em vários países, inclusive no Brasil. Além dos riffs contagiantes, No Matter What também é notável por ser um das primeiras gravações de sucesso associadas ao som Power Pop, utilizando todos os elementos atribuídos ao gênero: letras e melodias belíssimas recheadas de guitarras e solos eletrizantes.

sexta-feira, 29 de março de 2024

TRAVELING WILBURYS - TWEETER AND THE MONKEY MAN - SENSACIONAL! ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐


"Tweeter and the Monkey Man" é uma canção do supergrupo Traveling Wilburys que apareceu pela primeira vez no álbum de 1988, Traveling Wilburys Vol. 1. Embora o crédito oficial de composição seja dado a todos os membros da banda, acredita-se que Bob Dylan seja o compositor principal porque ele canta os vocais principais e publicou a música sob seu selo Special Rider Music.

"Tweeter and the Monkey Man" é considerada uma homenagem divertida às canções de Bruce Springsteen, que foi frequentemente aclamado como "o próximo Dylan" no início de sua carreira. Os versos incluem os títulos de muitas canções de Springsteen, e a canção emprega muitos dos temas de Springsteen. O cenário da música em si é New Jersey, estado natal de Springsteen e cenário de muitas de suas próprias canções. Locais de New Jersey, como Rahway Prison e Jersey City, são mencionados pelo nome. As referências aos títulos das canções de Springsteen incluem: "Stolen Car", "Mansion on the Hill", "Thunder Road", "State Trooper", "Factory", "The River" e uma canção que se tornou popular por Springsteen, mas escrita por Tom Waits "Jersey Girl". Além disso, "Lion's Den" e "Paradise" são mencionados e enunciados com destaque na música, cada um sendo o título de uma música de Springsteen lançada após o álbum Traveling Wilburys.
Apenas Dylan, Harrison, Petty e Lynne participaram da gravação de "Tweeter and the Monkey Man", tornando-a a única música do Vol. 1 a não apresentar Roy Orbison em nenhuma função. "Tweeter and the Monkey Man" contém cinco versos em 5 minutos e 27 segundos, tornando-se a música mais longa dos Traveling Wilbury já gravada. Dylan canta os versos da música, com o resto do grupo (exceto Orbison) cantando como apoio no refrão. "Tweeter and the Monkey Man" conta a história de dois traficantes de drogas - Tweeter e o Monkey Man - seu inimigo, o "Undercover Cop", e a irmã do policial, Jan, um interesse amoroso de longa data do Monkey Man. Ao longo da balada, são examinados o desaparecimento de Tweeter, do Monkey Man e do Undercover Cop, bem como o destino de Jan. Bob Dylan – vocal principal, violão e backing vocals; George Harrison - violão, dobro , slide guitar e backing vocals; Jeff Lynne – violão, baixo, teclado e backing vocals; Tom Petty – violão e backing vocals; Músicos adicionais: Jim Keltner – bateria; Jim Horn – saxofones; e Ray Cooper – percussão.

quarta-feira, 27 de março de 2024

THE BEATLES - SHE'S A WOMAN - PAST MASTERS⭐⭐⭐


Gravada em sete tomadas e lançada originalmente com lado B de "I Feel Fine" em 27 de novembro de 1964, este petardo de rock'n'roll sincopado composto por Paul é cantado por ele em seu melhor estilo rocker.

GEORGE HARRISON - BABY DON'T RUNAWAY - 1982 ★★★


A belíssima "Baby Don't Run Away" é uma música de George Harrison composta e gravada por ele para seu décimo álbum solo, Gone Troppo. Aparece como a oitava faixa do disco. As gravações aconteceram em maio e agosto de 1982 e o álbum foi lançado em novembro daquele ano. A produção foi de George Harrison, Ray Cooper e Phil McDonald. George Harrison: vocais e sintetizador; Mike Moran: teclados e sintetizador; Jim Keltner: bateria; Ray Cooper: percussão; e Billy Preston e Rodina Sloan: vocais.

THE BEATLES - I DON’T WANT TO SPOIL THE PARTY - 1964


Embora cantada por John Lennon"I Don’t Want To Spoil The Party” (Lennon-McCartney) foi escrita com Ringo Starr em mente. A animada faixa foi composta como uma música country e westernRingo era um aficionado por canções country, e a música seguia o estilo de "I'll Cry Instead" como uma das primeiras canções dos Beatles nesse estilo. Os Beatles gravaram "I Don’t Want To Spoil The Party” em 29 de setembro de 1964 no estúdio nº 2 da EMI em Abbey RoadGeorge Martin foi o produtor e Norman Smith, o engenheiro de som. Foram gravados 19 takes separados, embora apenas cinco deles estivessem completos. A tentativa final, o take 19, foi o que entrou para o álbum Beatles For Sale. Os Beatles estão com seus instrumentos habituais: John Lennon faz o vocal principal com a voz duplicada e toca guitarra acústica; Paul McCartney faz backing vocals e toca baixo; George Harrison também faz backing vocals e a guitarra solo e Ringo Starr toca bateria e pandeiro.

terça-feira, 26 de março de 2024

THE BEATLES - LUCY IN THE SKY WITH DIAMONDS - (Official Video) ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐


"Lucy in the Sky with Diamonds" (Lennon-McCartney) - John Lennon declarou várias vezes, que sua composição mais surrealista, ao contrário do que muitos pensaram e do que outros ainda acreditam, foi inspirada não em uma viagem de LSD, mas num desenho que seu filho Julian trouxe da escola. Quando John perguntou o que era, Julian respondeu: "It's Lucy in the sky with diamonds" - "É Lucy no céu com diamantes". Lucy, a melhor amiga de Julian na escola, inspirou o garoto a desenhar uma menina sobre um fundo cercada por estrelas, que ele insistia serem não estrelas, mas diamantes. John canta a música, com Paul e George fazendo com ele a harmonização a três vozes no estribilho. A faixa abre com o que parece ser um instrumento de cordas, mas que na verdade é um órgão Hammond. Os efeitos do instrumento foram usados para produzir sonoridade próxima à de um cravo. John Lennon: Guitarra solo e solo vocal; Paul McCartney: Baixo, órgão Hammond e vocal em harmonia; George Harrison: Guitarra, swarmandal e vocal em harmonia; Ringo Starr: Bateria. Jeff Russel

sábado, 23 de março de 2024

RINGO STARR - DEVIL WOMAN - 1973 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐


Com seu terceiro álbum solo – Ringo, o ex-baterista dos Beatles, Ringo Starr finalmente colocou sua carreira solo em ação, mostrando que ele tinha muito mais a oferecer do que seus excêntricos dois primeiros álbuns solo, Sentimental Journey e Beaucoup Of Blues, ambos lançados em 1970. Emitido três anos depois, em 2 de novembro de 1973, Ringo foi um álbum muito mais satisfatório, feito com um grande orçamento e apresentando um incrível elenco de músicos de apoio - entre eles, os outros três ex-Beatles em faixas separadas.
Em sua resenha do álbum, a revista Rolling Stone disse: “Este álbum de Ringo Starr é o primeiro a realmente invocar a aura dos Beatles”. Isso se deve ao fato de John Lennon, George Harrison e Paul McCartney terem contribuído como compositores, cantores e instrumentistas no álbum, através de sessões de gravação que começaram em março de 1973 e terminaram naquele verão. No entanto, em nenhuma única faixa, todos os quatro aparecem juntos. Mas não foram apenas os convidados especiais que fizeram Ringo tão bem-sucedido: Starr desenvolveu sua própria causa ao coescrever dois dos 10 singles do álbum, o No. 1 “Photograph” e “Oh My My”, que traziam backing vocals da estrela da Motown, Martha Reeves. Um álbum impecável, recheado de hits que mais parece uma coletânea de grandes sucessos. Em todas as faixas, embora o alcance vocal de Ringo não seja particularmente amplo, ele canta com entusiasmo. Um dos grandes destaques do álbum, é uma faixa composta por Ringo e Vini Poncia - "Devil Woman", um hard rock clássico e pesado com letras atípicas de Ringo: "Você é como o diabo com chifres na cabeça. A única maneira que vou te ter, é tendo você na cama", não é o tipo de material geralmente associado ao homem que compôs e cantou "Jardim do Polvo".
Conduzida por guitarras estridentes e pontuada por uma seção de metais, a música é de uma qualidade admirável. Além de entrar no álbum, "Devil Woman", também foi lançada como lado B do single número 1, com You'reSixteen do lado A.

THE BEATLES COME TO TOWN - 1963 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐


“The Beatles Come To Town” foi um documentário produzido pela agência de notícias Pathe News para a ABC-TV em novembro de1963. O filme quis mostrar o que aconteceu quando uma cidade, neste caso, Manchester, foi atingida pela Beatlemania. O documentário mostra os Beatles em uma conferência de imprensa, no camarim, e cantando "She Loves You" e "Twist & Shout" no Ardwick Apollo em Manchester.

THE BOX TOP - THE LETTER - 1967 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐


"The Letter" foi escrita por Wayne Carson e foi gravada pela primeira vez pela banda de rock americana The Box Tops em 1967. Foi o primeiro e mais bem sucedido single do grupo, alcançando o primeiro lugar nas paradas de discos dos Estados Unidos e Canadá. Também foi um sucesso internacional e ficou entre os dez primeiros em vários outros países.
O vocalista principal do The Box Tops, Alex Chilton, cantou "The Letter" em um estilo  blue-eyed soul. A música lançou a carreira de Chilton e inspirou inúmeras versões cover. A versão de 1970 do inglês Joe Cocker se tornou seu primeiro single entre os dez primeiros nos Estados Unidos; vários outros artistas gravaram versões que também alcançaram as paradas musicais. A revista Rolling Stone incluiu "The Letter" com o Box Tops original no número 372 em sua lista das '500 melhores músicas de todos os tempos', e o Rock and Roll Hall of Fame a adicionou à lista das '500 músicas que moldaram o Rock and Roll'. Em 2011, o single foi incluído no Grammy Hall of Fame.

quinta-feira, 21 de março de 2024

PAUL McCARTNEY - I'VE GOT ONLY TWO HANDS - 2005


"I've Only Got Two Hands" é uma faixa instrumental (oculta) não listada e última do 13º álbum solo de Paul McCartney, o excelente Chaos And Creation In The Backyard, lançado em setembro de 2005 e produzido por Nigel Godrich entre os anos 2003 e 2005.

HAIL! HAIL! ROCK'N'ROLL - CHUCK BERRY and JULIAN LENNON - JOHNNY B GOODE - 1986 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐


Em outubro de 1986, Keith Richards organizou para Chuck Berry - seu ídolo confesso, um grande concerto para comemorar os 60 anos do velho rocker. Esse showzaço foi realizado em Saint Louis onde foi filmado o documentário "Hail! Hail! Rock 'n' Roll", no qual Berry recebe vários convidados famosos, como Etta James, Robert Cray e Eric Clapton, além do próprio Richards, entre outros para celebrar sua carreira. Aqui, a gente confere um dos grandes momentos do filme com Chuck Berry e um convidado muito especial: o filho de John Lennon, Julian Lennon apresentando "Johnny B Goode". Sensacional!

THE BEATLES - MONEY (That's What I Want) - LIVE ⭐⭐⭐

THE BEATLES - IT'S THE BEATLES! - FAN-TÁSTICOS! ★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★

GOODBYE - PAUL McCARTNEY DEMO VERSION - 1969


"Goodbye" foi composta por Paul McCartney (creditada a Lennon – McCartney) e interpretada por Mary Hopkin. Foi lançada em 28 de março de 1969 e alcançou o segundo lugar na parada de singles do Reino Unido, impedido de chegar à primeira posição pelo single "Get Back" dos Beatles. Nos EUA, lançada em 7 de abril de 1969, alcançou a 13ª posição na parada de singles. Na Holanda e na Irlanda, foi número 1. "Goodbye" foi concebida como uma continuação do sucesso do primeiro single de Hopkin, produzido por McCartney - "Those Were the Days", que teve destaque em seu álbum de estreia Postcard, um dos primeiros discos lançados pela recém-fundada Apple Records. Para ajudar Mary a aprender a música, Paul gravou uma demo solo em sua casa, no início de fevereiro de 1969. Para a gravação, Mary Hopkin cantou e tocou violão, enquanto McCartney tocou baixo, uma introdução de violão e solo, junto com percussão e bateria. Backing vocals, trompas e cordas, foram dobrados. A sessão foi filmada por Tony Bramwell da Apple para um vídeo promocional. Na filmagem, Hopkin pode ser vista fazendo mímica da música dentro do estúdio, combinada com imagens dela e McCartney na sala de controle ouvindo um playbackA demo original de McCartney foi lançada oficialmente na edição Super Deluxe de Abbey Road em setembro de 2019.

SID BERNSTEIN - UMA CARTA PARA JOHN, PAUL, GEORGE E RINGO


Sid Bernstein foi um empresário, produtor musical e promoter americano. Ele ajudou a iniciar a invasão britânica, promovendo os Beatles nos Estados Unidos, e também os Rolling StonesHerman's HermitsThe Moody Blues e The Kinks, mudando o cenário da música americana na década de 1960. Ele foi o primeiro empresário a organizar concertos de rock em estádios esportivos. Foi ele o responsável pela famosa apresentação dos Beatles no Shea Stadium. Também organizou concertos para Frank Sinatra, Ray Charles, Jimi Hendrix, Sly & the Family Stone, Bruce Springsteen, Laura Branigan e Lenny Kravitz. Bernstein foi o primeiro a organizar e promover um show de rock no Madison Square Garden - The Concert For BangladeshMorreu em 21 de agosto de 2013 com 95 anos.
No dia 19 de setembro de 1976, Sid Bernstein, responsável pelas apresentações dos Beatles no Shea Stadium uma década antes, publicou um anúncio de página inteira no New York Times demonstrando suas esperanças de reunir os Beatles para um concerto. Um evento que iria trazer consolo para um mundo "tão desesperadamente dividido". Ele salienta que as receitas poderiam chegar a US$ 230 milhões - Cerca de 1 bilhão de dólares em dinheiro de hoje. Os ex-Beatles, todos deram de ombros. Em 1979, ele tornaria a repetir a dose. A “história oficial” diz que eles nunca responderam a estes anúncios, mas Bernstein afirmou em uma entrevista em 2001 que Lennon pediu "mais detalhes" depois de ver o segundo anúncio em 79. Com base no anúncio publicado por Bernstein em 76, o produtor do programa “Saturday Night Live” - Lorne Michaels, anunciou que daria 3 mil dólares se os Beatles aparecessem lá “ao vivo” naquela noite. O que ele não sabia, era que John e Paul estavam juntos no Dakota vendo o programa e por alguns minutos acharam que seria “um tremendo sarro” aparecerem lá para faturar a mixaria. Mas depois de um telefonema de Yoko Ono, acabaram desistindo. Esse episódio, é basicamente o argumento do filme Two Of Us ou "Tudo Entre nós" de Michael Lindsay-Hogg.

Aqui no Brasill, o texto do anúncio de Sid Bernstein, apareceu na íntegra na sensacional revista “Violão e Guitarra Especial” N°7 – Beatles”, em novembro de 1976 e a gente confere agora:

Domingo, 19 de setembro de 1976.
Prezados George, John, Paul e Ringo: Vocês fizeram do mundo um lugar mais alegre para se viver. Sua música encontrou o caminho nos corações de milhões de pessoas em todo os cantos do mundo. Durante quase dez anos, seus velhos e dedicados amigos e incontáveis novos desejaram, esperaram e pacientemente aguardaram um sinal de vocês, para que tocassem em cima de um palco, por apenas mais uma vez, individualmente, ou juntos.
Em um mundo que parece inevitavelmente dividido, comprometido com a guerra civil, aterrorizado por terremotos, e, frequentemente, vivendo no medo de se repetirem amanhã as manchetes trágicas, mais do que nunca, precisamos de um símbolo de esperança para o futuro. Simplesmente mostrando ao mundo que pessoas podem chegar lá, juntas.
Permitam ao mundo sorrir por mais um dia. Vamos, nós, mudar as manchetes do desânimo e da falta de esperança para música, vida e uma mensagem mundial de paz. Vocês quatro estão entre os pouquíssimos que têm uma posição de realizar o sonho de um mundo melhor no coração de milhões, em apenas um dia. O fardo do mundo não está nos ombros de vocês - todos nós compartilhamos essa responsabilidade. Esta proposta é feita para que vocês a considerem, apenas se vocês puderem encontrar tempo. E energia para fazer acontecer.
Nós daqui daríamos as boas-vindas ao retomo de vocês. O plano: sua aparição num palco, quer vocês toquem individual ou coletivamente, ou de ambas as formas. Isto seria visto por uma plateia de milhões. Ingressos razoavelmente baratos seriam vendidos com antecedência, em todo teatro, auditório, ginásio ou estádio - onde um circuito fechado de televisão pudesse ser instalado.
No dia do evento, seria pedido ao público para trazer, além do ingresso, uma lata de mantimento ou uma peça de roupa nova ou usável, para serem depositadas em caixas nas bilheterias. Esses presentes poderiam alimentar e vestir durante anos uma nação empobrecida.
Uma fundação beneficente ou organização mundial como a "CARE" ou "UNICEF" (Fundo das Nações Unidas para a Infância) pode ceder seus recursos para recolher esses presentes no dia seguinte ao concerto de vocês, e distribuí-los cinco dias depois numa região transformada, da noite para o dia, em naçào de esperança e vida.
Os vinte por cento destas cifras poderiam ser dirigidos à alimentação e educação de crianças órfãs das nações necessitadas.
Os rendimentos possíveis: 100 milhões de dólares da venda de um disco gravado ao vivo neste evento: 40 milhões de dólares da venda de lugares a preço razoável de todo local com circuito fechado; 15 milhões de dólares pelos direitos de transmissão por TV para todo o mundo, para que seja mostrado no dia ou na semana seguinte ao concerto, 60 milhões de um filme do acontecimento, e uma quantidade igual de filme devotada a cada um de vocês - para conversar, tocar, ou dividir da sua própria maneira, suas vidas como indivíduos com seus amigos que querem ver vocês... 15 milhões da venda de programas e lembranças. A hora - Dia de Ano Novo ou Páscoa de 1977. O lugar: Belém, Liverpool, ou onde for o certo!
Respeitosamente, Sid Bernstein

sexta-feira, 15 de março de 2024

PAUL MCcCARTNEY - DRESS ME UP AS A ROBBER - 1982


"Dress Me Up As A Robber" é a penúltima música de Tug of War, terceiro álbum solo de Paul McCartney. "Quando você está tentando escrever algo, muitas vezes você está procurando uma tag para começar. Escrevi isto, creio eu, no verão de 1980, possivelmente na Escócia. E por alguma razão eu pensei: 'Você poderia me vestir de ladrão, mas isso não vai mudar meus sentimentos por você'; isso foi o básico. 'Você pode me vestir de soldado / Mas eu não saberia para quê / Fui eu quem disse que te amava / Não quero ir para outra guerra'. Isso foi um pouco do pacifista ali". Paul McCartney - The Lyrics: 1956 To The Present. A faixa básica foi gravada em 4 de fevereiro de 1981 no AIR Studios em Montserrat, com: Paul McCartney - voz, guitarra, violão e baixo; Linda McCartney - voz; George Martin - piano elétrico; Denny Laine - guitarra e sintetizador; e Dave Mattacks - bateria e percussão. "Dress Me Up As A Robber" foi completada com mais overdubs em 23 de março de 1981, no AIR em Londres. "Dress Me Up As A Robber" foi uma das músicas do single "Take It Away" de 12 polegadas, lançado em 5 de julho de 1982.