sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O BAÚ DO EDU - 4 ANOS NO AR! É NÓIS!

24 comentários:

Caros amigos: hoje, nosso blog preferido completa 4 anos no ar desde que fiz a primeira postagem “O DIA QUE MEU FUSCA VIROU BEATLE”. Naquela época, eu estava andando em círculos. O Papai adoeceu gravemente, estava desempregado e desiludido, inseguro e sem esperança alguma que houvesse alguma “tábua de salvação”.
Como diz a postagem O NÁUFRAGO: “A gente nunca sabe o que a maré nos trará amanhã”. Num daqueles dias tão difíceis, conversando com meu filho Pedro Ivo, surgiu a ideia de criar um blog. “Para falar sobre o quê?” - Perguntei tolamente. “Sobre os Beatles, ora, afinal, é a única coisa que você ama”. Quando cheguei em minha pequena casa, ABARROTADA de discos, livros, quadros, fotos e toda espécie de souvenirs, achei que podia ser uma boa ideia criar meu próprio blog sobre tudo que eu gostasse, que aprendi em todos esses anos com os Beatles, nas “minhas horas” de pura vagabundagem ouvindo milhares de discos, vendo televisão o tempo inteiro e com o rádio ligado o tempo todo! Esse “blog” iria girar completamente em torno dos Beatles e, também, sempre abordaria acontecimentos importantes referentes à cultura pop diretamente ligados a eles. Esse era o conceito, achei ótimo e pimba! O nome não poderia ser outro: “O BAÚ DO EDU” - onde colocaria minhas opiniões, boas e ruins, sobre tudo que vi acontecer em nosso planeta nos últimos 40 anos, e muita coisa que guardei no fundo dessa mala. “O BAÚ DO EDU”. Logo, apareceu alguém dizendo que era “imitação” do projeto há pouco lançado “O Baú do Raul”. Era mesmo! Para mim, não era imitação, e sim, “referência”, “homenagem”. Só peguei a carona. Valeu, Raul!

One, two, three, four! Então, a coisa começou! Primeiro criei uma logomarca, depois um cabeçalho com a silhueta de uma mulher envolvida em ondas coloridas. Essa capa durou por uns três meses até que um amigo me disse que poderia mudar sempre que quisesse. Uau! Ali, descobri um monte de coisas. Mudei a logomarca, e comecei a mudar as “capas” quase todas as semanas. Também criei um padrão de identidade própria para o Baú do Edu – sempre fundo branco com as cores vivas explodindo em cima. E as bombas começaram a explodir. E continuam explodindo até hoje, apesar de todas as dificuldades.
Fazer o Baú do Edu para mim é como viver separado entre dois mundos. Não é fácil, mas ainda é o trabalho que faço com mais prazer. Chega de papo. Temos que seguir em frente que atrás vem gente e ainda tem muita história para contar. Abração em todos vocês que todos os dias estão por aqui, participando, dando sugestões e deixando seus comentários. Sempre muito, muito obrigado. VALEU! BEATLES 4 EVER! BADFINGER BOOGIE! Deus salve os Beatles! Salve todos nós, Amém!

SUPERESPECIAL "HELP!" - 2012

19 comentários:
Assim que seguiu carreira solo nos anos 1970, John muitas vezes se referiu a "HELP!" com uma de suas canções prediletas dos Beatles. Ele dizia gostar dela por ser "real". Seu único arrependimento era que, por questões comerciais, eles a tivessem transformado de uma canção à moda Dylan para uma nova canção alegre dos Beatles. "HELP!" foi escrita como Paul na casa de John em Weybridge, Kenwood, em abril de 1965. A letra era uma reflexão franca sobre a insegurança de John. Ele estava comendo e bebendo muito, tinha engordado e se sentia encurralado pela fama. A canção, ele admitiu depois, realmente era um pedido de ajuda, apesar de ter sido escrita sob encomenda para o filme. "Eu precisava de ajuda. A música era sobre mim". Colocar seus sentimentos no cerne de uma música era a consolidação da autoanálise que sempre estivera à espreita, mesmo em suas canções que pareciam inocentes. A única diferença era que ele agora admitia que a fama, a riqueza e o sucesso tinham aumentado sua anciedade, em vez de diminuí-la. No auge do estrelato pop, John começava a olhar com nostalgia para o que tinha passado a ver como dias mais simples na Menlove Avenue. A idealização de sua infãncia é um tema que apareceria mais e mais em suas composições. Maureen Cleave, a jornalista de Londres que ajudou na letra de "A Hard Day's Night", achava que John deveria começar a usar palavras com mais de uma sílaba. "HELP!" foi a primeira tentativa séria de fazer isso, e ele conseguiu fazer "self-assured", "appreciate" e "insurance" caberem na música. De todas as músicas que já apareceram aqui nesses nesses quatro anos, "HELP!" é de longe a campeã. Já apareceu 28 vezes. Não é à toa. "HELP!" foi a música que me "ligou" na tomada. E eu amo muito tudo isso! Senhoras e senhores: and now... HERE THEY ARE! THE BEATLES!!!

“HELP!” – A AVENTURA COLORIDA DOS BEATLES
Lançado em agosto de 1965, no auge da beatlemania e das turnês do grupo, o álbum reflete algumas mudanças na música dos fab-four. Temos Lennon compondo ao estilo de Bob Dylan em "You've Got To Hide Your Love Away", a candidez de Harrison em "I Need You". Além do sucesso de "Ticket To Ride" e da música "Help" o álbum ainda têm uma preciosidade: a música "Yesterday", nada menos que a canção mais regravada na história da música. Filmado em seis semanas de 1965 e dirigido novamente por Richard Lester, “Help!” tomou o rumo de paródia roqueira de James Bond e custou o dobro do longa anterior, por ser colorido e ter locações “exóticas” (Bahamas e os alpes). Na trama, os Beatles são perseguidos por um bando de fanáticos de uma seita hindu, porque Ringo está com o anel do sacrifício. Anos depois, os Beatles admitiram que filmaram chapados. Foi o começo do fim dos terninhos e a chegada de novos tempos. E essa transição acabou registrada nas imagens.
O disco contendo a trilha sonora de “Help!” vendeu milhões de cópias e é verdadeira coleção de hits. A faixa-título apontava para o desgaste da pressão da Beatlemania, que em pouco tempo levaria a banda a abandonar as turnês. Mas talvez mais significativa tenha sido “You’ve Got to Hide Your Love Away”, em que Lennon, inspirado em Bob Dylan, coloca suas próprias emoções na música e pondera a situação amorosa de seu empresário homossexual Brian Epstein. A trilha também trouxe a canção mais regravada de todos os tempos, “Yesterday”, composta por Paul McCartney. George Harrison ainda aproveitou para homenagear sua então namorada Pattie Boyd com “I Need You”. “Act Naturally” e “Dizzy Miss Lizzy” foram os últimos covers a entrar num álbum do quarteto e “Ticket to Ride” foi considerada por John uma das primeiras canções do heavy metal, devido a batida forte e ao solo de guitarra.
"Help!" originalmente se chamaria "Eight Arms To Hold You", Paul McCartney ajudou John Lennon a escrever a música, embora ela seja mais de John. Em 1965, John achou que esta era a sua melhor música escrita, onde ele expressa seus stress em relação ao sucesso rápido que o grupo havia alcançado. John também escreveu "You've Got To Hide Your Love Away" onde ele coloca suas próprias emoções ao invés de se projetar em uma situação, assim como em "I'm A Loser" do álbum anterior (Beatles For Sale) ele se inspirou nas composições de Bob Dylan para fazê-la. Ele também compôs "You're Going To Lose That Girl". "It's Only Love" é uma composição também sua, que segundo o próprio, era a que ele mais detestava. George Harrison canta a música de sua autoria "You Like Me Too Much", onde Paul e George Martin tocam piano, e "I Need You" que ele escreveu para sua namorada na época, Pattie Boyd.
"Ticket To Ride" é cantada por John e traz Paul novamente na guitarra solo. Após a separação do grupo John sempre disse orgulhosamente que esta foi uma das primeiras canção heavy metal feita devido a batida da bateira e ao solo de guitarra. A inspiração da composição desta música ainda é nebulosa, alguns dizem que é sobre uma garota que o abandona, outros que é sobre a compra de uma passagem de trem para Ryde (cidade da Ilha de Wight), outros que é sobre um ticket especial dado a protistutas em Hamburgo (Alemanha).
Help! chegou ao topo das paradas britânicas na semana de seu lançamento e permaneceu lá por 11 semanas. Nos Estados Unidos, o disco foi lançado em 13 de agosto e trazia as 7 canções do filme, mais 6 faixas instrumentais. Para o lançamento deste disco, a Capitol (gravadora responsável pelos lançamentos dos Beatles nos EUA) recebeu uma encomenda até então inédita: 1 milhão de cópias, antes mesmo do lançamento. Em 4 de setembro de 1965 o disco chegava ao topo das paradas americanas! E por lá, ficou por mais de 20 semanas!


Abaixo, a gente assiste o filme completo em inglês e sem legendas.

Quem preferir com legendas, o link é:
O FANTÁSTICO ÁLBUM COM A TRILHA SONORA
O quinto álbum dos Beatles pela Parlophone foi também a trilha sonora do seu segundo filme. O lado Um contém sete das oito músicas da banda apresentadas no longa - a oitava, "She's A woman", não foi incluída no álbum. Entre as sete, "Another Girl" e "Ticket To Ride" trazem Paul Mccartney na guitarra solo pela primeira vez em disco. O lado Dois conta com quatro composições de Lennon e McCartney: "lt's Only Love", com um som trémulo incomum de guitarra, "Tell Me what You See", I've Just Seen A Face" e a brilhante "Yesterday". Das outras três faixas do lado Dois, "You Like Me Too Much" foi composta por George Harrison, e "Act Naturally" e "Dizzy Miss Lizzy" constituem duas das últimas músicas gravadas pelos Beatles que não são de autoria própria. "Bad Boy", embora gravada na mesma época, só foi lançada na Inglaterra 18 meses depois - na coletânea A collection of Beatles Oldies. Com Help!, os Beatles começam a se distanciar da formação simples de duas guitarras, baixo e bateria em direção a um som mais complexo, particularmente em faixas como "You've Got To Hide Your Love Away", "lt's Only Love" e "Yesterday". Esta traz Paul com um quarteto de cordas. Essa mudança de rumo se fez notar de modo mais acentuado e definitivo quatro meses depois, quando Rubber Soul foi lançado. As capas dos álbuns lançados no Reino Unido e nos Estados Unidos eram bastante diferentes. A versão americana é uma capa dupla que contém na parte interna, basicamente, uma propaganda em forma de fotos e informações sobre o filme. Além disso, na capa americana, alguém cometeu o erro curioso de reposicionar as quatro fotografias dos Beatles, de modo que os sinais que deveriam ser soletrados como "H-E-L-P" (da mesma forma que na capa britânica) soletram na verdade "H-P-E-L"!
HELP! (LENNON-MCCARTNEY) 2:16
John Lennon: Violão e solo vocal; Paul McCartney: Baixo e vocal de fundo; George Harrison: Guitarra solo e vocal de fundo; Ringo Starr: Bateria e pandeiro

O vocal anasalado de John é apoiado por Paul e George no refrão. Esta é uma das primeiras letras dos Beatles a não contar uma historinha de "garoto-encontra-garota/garoto-perde-a-garota". É uma verdadeira súplica de John por ajuda, comparando a situação em que ele se encontra no momento com uma época mais antiga, menos complicada. Posteriormente, ele diria: "Eu realmente quis dizer aquilo... O pedido de socorro era de verdade! A letra é tão boa agora quanto era na época. Isso não mudou, e saber que eu tinha consciência de mim mesmo então me traz segurança. Eu estava cantando 'help' ['socorro'] e realmente pretendia dizer isso".

THE NIGHT BEFORE (LENNON-MCCARTNEY) 2:33
John Lennon: Piano elétrico e vocal de fundo; Paul McCartney: Baixo e solo vocal; George Harrison: Guitarra solo e vocal de fundo; Ringo Starr: Bateria

A voz principal (gravada em duas pistas) é de Paul, com os vocais de fundo de John e George mixados como fragmentos de um sonho do qual não se lembram totalmente. O piano elétrico é tocado por John.

YOU'VE GOT TO HIDE YOUR LOVE AWAY (LENNON MCCARTNEY) 2:08
John Lennon: Violão e solo vocal; Paul McCartney: Violão e baixo; George Harrison: Violão; Ringo starr: Pandeiro; Músicos de estúdio: Flautas

A letra intrigante de John Lennon mostra a influência de Bob Dylan. O solo vocal é de John, e, perto do final, é acompanhado por flautas.

I NEED YOU (HARRISON) 2:28
John Lennon: Violão e vocal de fundo; Paul McCartney: Baixo e vocal de fundo; George Harrison: Guitarra solo e solo vocal; Ringo Starr: Bateria

A voz de George nesta canção, de sua própria autoria, prova que ele podia compor músicas tão boas quanto as de John e Paul, que aqui acrescentam as vozes de fundo em agradáveis harmonizações. O misterioso som de guitarra tocado por George, que ele utilizaria em outras gravações em 1965 (em especial na de "Yes It Is"), é obtido com o pedal de volume.

ANOTHER GIRL (LENNON-MCCARTNEY) 2:02
John Lennon: Violão e vocal de fundo; Paul McCartney: Baixo, guitarra solo e solo vocal; George Harrison: Guitarra solo e vocal de fundo; Ringo Starr: Bateria

Quem canta esta faixa é Paul, com harmonias vocais de John e George e a mesma batida sincopada usada em "She's A woman". A guitarra solo é tocada por Paul pela primeira vez em um álbum dos Beatles, e realmente vale a pena ouvir seu desempenho no final da música.

YOU'RE GOING TO LOSE THAT GIRL (LENNON-MCCARTNEY) 2:18
John Lennon: Violão e solo vocal; Paul McCartney: Baixo, piano e vocal de fundo; George Harrison: Guitarra solo e vocal de fundo; Ringo Starr: Bateria e bongô

O timbre de voz anasalado de John funciona mais uma vez de maneira perfeita nesta música. Paul e George fazem o contracanto a duas vozes e as harmonizações vocais no refrão.

TICKET TO RIDE (LENNON-MCCARTNEY) 3:03
John Lennon: Guitarra base, pandeiro e solo vocal; Paul McCartney: Baixo, guitarra solo e vocal em harmonia; George Harrison: Guitarra solo; Ringo Starr: Bateria

Lançada anteriormente em compacto, esta música é cantada essencialmente por John, com Paul fazendo a segunda voz, aguda, em grande parte das frases. McCartney também faz aqui sua Segunda aparição na guitarra solo.

ACT NATURALLY (MORRISON-RUSSELL) 2:27
John Lennon: violão; Paul McCartney: Baixo e vocal em harmonia; George Harrison: Guitarra solo; Ringo Starr: Bateria e solo vocal

Esta é a música cantada por Ringo neste álbum. Paul colabora com a segunda voz em alguns trechos enquanto John e George tocam as guitarras country and western/rockabilly.

IT'S ONLY LOVE (LENNON-MCCARTNEY) 1:53
John Lennon: Violão, pandeiro e solo vocal; George Harrison: Guitarra solo; Paul McCartney: Baixo; Ringo Starr: Bateria

Esta canção surgiu com o intrigante título "That's A Nice Hat", antes que John fizesse a letra. George Martin gravou um arranjo orquestrado dela na versão instrumental que ele próprio produziu do álbum Help! Esta deve ter sido a primeira (e inocente) incursão de John em uma letra sobre expansão da consciência (a música começa com as palavras "I get high", ou "eu fico doidão"). A guitarra solo com som trêmulo é resultado de mais experimentações de George com o pedal de volume/tom. Ele só alcançaria o domínio perfeito da técnica em "Yes It Is".

YOU LIKE ME TOO MUCH (HARRISON) 2:34
John Lennon: Violão e piano elétrico; Paul McCartney: Piano steinway e vocal em harmonia; George Harrison: Guitarra solo e solo vocal; Ringo starr: Bateria e pandeiro; George Martin: Piano Steinway (com Paul)

George canta esta sua composição, com a segunda voz de Paul no refrão. A introdução traz Paul e George Martin no mesmo piano steinway. John toca piano elétrico ao fundo e no interlúdio instrumental ao estilo pergunta e resposta, que traz também George na guitarra solo. o talento de George como compositor está evidente aqui - como em "l Need You", no lado Um do álbum.

TELL ME WHAT YOU SEE (LENNON-MCCARTNEY) 2:35
John Lennon: Tábua de lavar roupa e vocal; Paul McCartney: Baixo, piano elétrico e vocal;
George Harrison: Guitarra solo e pandeiro; Ringo Starr: Bateria e claves

A estrutura vocal desta canção é incomum: John e Paul fazem dueto em uníssono na primeira parte das estrofes e Paul canta sozinho nas "respostas", além de tocar o piano elétrico ao fundo.

I'VE JUST SEEN A FACE (LENNON-MCCARTNEY) 2:04
John Lennon: Violão; Paul McCartney: Violão e solo vocal; George Harrison: Violão; Ringo Starr: Bateria e maracas

Esta faixa era a princípio uma música instrumental intitulada "Aunty Gin's Theme"; com esse título, foi gravada também por George Martin. A letra, de Paul, mostra uma influência discreta de Dylan, embora o estilo da música lembre mais "Rocky Raccoon", do "Álbum Branco".

YESTERDAY (LENNON-MCCARTNEY) 2:04
John Lennon: Não participa; Paul McCartney: Violão e solo vocal; George Harrison: Não participa; Ringo Starr: Não participa; Músicos de estúdio: Quarteto de cordas

A canção mais famosa de Paul McCartney nasceu com o título de "Scrambled Eggs" e tem o mesmo histórico de "lt's Only Love" e Tve Just Seen A Face". Pela primeira vez, nenhum dos outros beatles participa da faixa, que pode ser classificada como uma gravação solo de Paul - em que ele canta e toca violão, acompanhado por um quarteto de cordas.

DIZZY MISS LIZZY (WILLIAMS) 2:51
John Lennon: Órgão Hammond e solo vocal; Paul McCartney: Baixo; George Harrison: Guitarra solo; Ringo Starr: Bateria
Mais uma vez, John faz bom uso de seu vocal rasgado nesta música de Larry Williams, outro Standard dos Beatles do tempo do Cavern Club. A banda mantêm-se bem fiel ao arranjo original da música, mas inclui alguns "uuuus" e "aus" para conseguir um clima de apresentação ao vivo.

"HELP!" AROUND THE WORLD
O single com a canção "Help!" atingiu o 1º lugar no Canadá, Irlanda, Holanda, Noruega, Reino Unido, Estados Unidos, Australia, Nova Zelândia e Suécia. Na Áustria, ficou apenas em 5º lugar e na Alemanha em 2º.
AS INÚMERAS VERSÕES DE "HELP!"
Ao longo dos anos, "Help!" já foi regravada por centenas de artistasdos mais variados estilos em todo o mundo. Vejamos quem já tirou uma casquinha: Deep Purple, The Carpenters, Caetano Veloso, Henry Gross (no musical All This and World War II - a versão preferida de John Lennon), The Damned, Dolly Parton, John Farnham, PJ Powers, Tina Turner, Roy Orbison, Bananarama, Kylie Minogue, Waltari, Little Texas, Roxette, The Punkles, Claire Martin, Tsunku, Art Paul Schlosser, Westlife, Silverstein, Michael Stanley, DC Talk, Alma Cogan, Rick Wakeman, Howie Day, McFly, Fountains of Wayne, John's Children - Marc Bolan and Peter Sellers, The Rutles (Ouch!), Trans-Siberian Orchestra, Alvin and the Chipmunks, Big Time Rush entre outros tantos. A seguir, a gente confere algumas dessas versões:








"HELP!"- QUEM CRIOU A CAPA?
Robert Feeman, fotógrafo profissional e designer – o preferido dos Beatles – Entre 1963 e 1966, realizou um trabalho notável. Criou, fotografou e produziu, nada mais, nada menos, do que as capas dos álbuns “With The Beatles”, “A Hard Day’sNight”, Beatles For Sale”, “Help!” e “Rubber Soul”. Também foi ele quem criou os cartazes dos filmes “A Hard Day’s Night” e “Help!”.A CAPA DE “HELP!”
A ideia original de Robert Freeman para a capa de “Help!” era os quatro Beatles movimentando os braços num arremedo a linguagem de sinalização de aeroportos formando a palavra HELP. No entanto, as posições na capa não correspondem a letras e nem formam nenhuma palavra. Embora na foto eles imitem comunicação por sinais (geralmente usados na marinha) as posições foram escolhidas ao acaso, levando em conta apenas uma boa aparência na foto. Além do mais a foto foi editada. Existem várias versões com alguns dos Beatles invertidos em relação aos outros. Você pode perceber quem foi invertido nas fotos através de detalhes como os relógios, os botões das capas, etc. Robert Freeman, confirma isso: "Eu tinha a idéia da linguagem dos semáforos soletrando as letras H-E-L-P. Mas quando chegou a hora do “click”, a disposição dos braços com as letras não aparecia bem. Então decidimos improvisar e acabou com o melhor posicionamento gráfico dos braços.”
Link para a postagem sobre Robert Freeman e suas outras capas dos Beatles:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/01/robert-freeman-fotografo-genio.html
THE BEATLES - THE ALTERNATE "HELP!"
DOWNLOAD:



OS BEATLES E OS NÚMEROS... É FANTÁSTICO!

3 comentários:
Matéria publicada originalmente em 11 de maio de 2011
Outro dia, conversando com um amigo debaixo de uma árvore e bebendo, os Beatles surgiram naturalmente no meio da conversa. Ele me perguntou, assim, na lata: “Edu, quantos discos os Beatles venderam até hoje?”. Na hora não sabia responder assim de bate-pronto. Cultivando o mito, mandei: 1 bilhão de discos! Sem certeza do que havia dito, fui procurar. Resultado: eu não errei! Os Beatles venderam 1 bilhão de discos! A população do planeta é de 7 bilhões de pessoas. Nenhum outro artista, em nenhum tempo, foi tão longe assim. É sempre bom lembrar que “The Beatles”, não existem mais, há mais de 40 anos. Muitos desses números chegam a ser “assombrosos”. Nada, se tratando de “The Beatles”.
Mais de 1.000.000.000 de álbuns vendidos de 1963 até hoje, incluindo LPs da discografia oficial, compactos, EPs e antologias (coletâneas). A estimativa de 1 bilhão de discos vendidos é sugerida porque não há um órgão que faça uma pesquisa a nível mundial de vendas de discos. Estas pesquisas se concentram mais no mercado americano e europeu. No continente americano, além dos EUA, outros 4 países sempre foram fortes consumidores dos álbuns dos Beatles: Canadá, México, Brasil e Argentina.Na Ásia, o Japão é outra fonte fortíssima de consumo, produzindo, inclusive, álbuns que só encontramos neste país. Acrescente a esta lista a Coréia do Sul a Austrália e Nova Zelândia que também são ótimos mercados consumidores dos Beatles.
Paul McCartney é a personalidade mais citada no Livro dos Recordes, com 22 recordes registrados, sendo 16 da época dos Beatles, o grupo que mais vendeu discos em todos os tempos. Os demais recordes são de sua carreira solo, como o recorde de maior público pagante em um concerto de rock em estádio, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1990, quando Paul reuniu mais de 184 mil fãs no Estádio do Maracanã.
Os Beatles fazem sucesso mesmo entre os netos da primeira geração de fãs. A maioria dos compradores do disco 1 – coletânea de 27 canções que atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso na Inglaterra e nos Estados Unidos – tinha menos de 20 anos. O CD entrou no Guinness como o disco que mais rápido sumiu das lojas. Lançado em 13/11/2000, vendeu no primeiro mês 13,5 milhões de cópias em todo o mundo – 3,6 milhões só no primeiro dia. Alcançou o primeiro lugar em 35 países, ganhando pelo menos 100 discos de platina no mundo.
Os Beatles são a banda que tem o maior número de álbuns no topo da parada de sucesso dos Estados Unidos: 19. Mais que o dobro do americano Elvis Presley e dos ingleses Rolling Stones, que tiveram nove álbuns cada em primeiro lugar. No Reino Unido, até hoje nenhum álbum vendeu mais do que o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band: 4,5 milhões desde seu lançamento, em junho de 1967.
24/11/2010 - Em uma semana na loja virtual iTunes, os Beatles venderam mais de 2 milhões de músicas e superaram a marca dos 450 mil álbuns. Os números correspondem às vendas globais do grupo desde o anúncio dos Beatles com a Apple, dia 16 de novembro, quando eles começaram a ser comercializados, até a última terça-feira, 23. Entre os discos, Abbey Road foi o mais vendido no iTunes nos Estados Unidos, encerrando a semana em 6º lugar no ranking geral. A música mais vendida foi "Here Comes the Sun", do próprio Abbey Road. No Reino Unido, baixaram mais "Hey Jude", seguida de perto por "Let it Be".
Entre os dias 9 e 23 de setembro de 2009, os Beatles venderam 700 mil discos dos novos remasterizados em menos de uma semana somente nos EUA. Também entre os dias 9/9/09 e 5/1/10, o jogo “The Beatles: Rock Band” vendeu 1.000.000 de cópias;
56.000 pessoas. Foi o número da maior platéia a ver os Beatles ao vivo, em dia 15 de agosto de 1965, no Shea Stadium, em Nova York (EUA);
33 minutos foi a duração do último show da banda, dia 29 de agosto de 1966, no Candlestick Park, em São Francisco (EUA);
51 faixas da discografia não são da dupla Lennon & McCartney. Harrison tem 19, Ringo, 2, os quatro Beatles, 4 e 26 são covers;
2 discos foram lançados no mesmo dia: 22 de novembro. O primeiro em 1963 - With the Beatles, e o segundo em 1968 - The Beatles/White Album.
Os Beatles foram o 1º grupo a fechar o top Five da Billboard (Can’t Buy Me Love, Twist and Shout, She Loves You, I Want to Hold You Hand e Please Please Me) em 4 de abril de 1964;
292 apresentações feitas de 1961 a 1963 pelos Beatles no Cavern Club.
216 repetições da sílaba “na” são cantaroladas na música Hey Jude: nove vezes após a 4ª estrofe, mais nove após a 6ª estrofe e 198 vezes no final apoteótico;
Mais de 2.900 artistas já gravaram Yesterday, eleita a música pop nº1 da história.
Lennon & McCartney juntos compuseram 30 músicas. Paul sozinho compôs 60. John Lennon, 64. O 1º disco dos Beatles "Please Please Me" foi quase todo gravado em apenas um dia (11 de Fevereiro de 1963); "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band" foi produzido em 129 dias, em 700 horas. 75 rostos aparecem na capa de Sgt. Pepper's contando com 8 Beatles, quatro de cêra, quatro de verdade. Iain Macmillan levou apenas 10 minutos para fazer a sessão de fotos da capa de Abbey Road; 18 músicas dos Beatles tem um nome de mulher no título; 28 minutos era o tempo de duração de um concerto dos Beatles em sua primeira turnê americana; 20 milhões dólares foi o montante que a ABC pagou pelos direitos do documentário Anthology; 23 segundos é o tempo de duração da faixa mais curta dos Beatles "Her Majest" - ''Abbey Road; Faixa a permanecer mais tempo nas paradas: ''Hey Jude'' - 19 semanas; Duração da faixa mais longa: 8 minutos, 15 segundos ''Revolution 9,'' - White Album; Nº de singles dos Beatles que chegaram ao número 1: 20; Nº de semanas de álbuns dos Beatles passaram em 1 º lugar: 147; Nº de membros do Fã Clube Oficial Beatles no auge, em 1965: 80.000; Nº de fanzines dos Beatles publicados atualmente no mundo inteiro: 144; Nº de Beatles bandas covers ou de tributo aos Beatles: 27.200; Nº de artistas que gravaram a música "Yesterday": 2.961; US $ 1,2 bilhão nos últimos 12 meses: fortuna estimada de Paul McCartney; O item mais caro relacionado aos Beatles vendido em leilão: o Rolls-Royce psicodélico de John, vendido pr $ 2,3 milhões; Quantia pela qual os Beatles processaram a Nike por usar a canção ''Revolution'' em 1987 num comercial: US $ 15 milhões; Valor que é gerado em bootlegs dos Beatles anuais: 2,7 milhões dólares. 25 pessoas, além dos Beatles, compõem o elenco de Magical Mystery Tour.
A excursão "George Harrison On Tour" de 1974, teve 30 apresentações. A excursão "Wings Over America" em 76, 35 apresentações.
Os Beatles ganharam 9 "Grammy Awards": em 1964 ("Best New Artists"), 1966 ("Song Of The Year") Michelle; 1967, 4 pelo Sgt. Pepper's; em 1969, Abbey Road e em 1970, "Best Original Soundtrack), Let It Be.
Os Beatles ganharam 4 vezes o prêmio de "Single Of The Year": 1963, She Loves You; 1966, Eleanor Rigby; 1968, Hey Jude e 1970, The Long And Widing Road. Já o "Album Of The Year" só levaram 1, Let It Be, 1970. Paul McCartney foi o "Bass Guitarrist Of The Year" 4 vezes: em 1972, 73, 74 e 76. Tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos, os Beatles foram o "Melhor Grupo Vocal" em 1963, 64,65,66,67,68,69 e 70.
NÚMEROS DE SEMANAS EM 1º LUGAR
Em 1980, Tadahiko Kurio, um fã japonês compilou uma lista dos 10 discos dos Beatles mais vendidos no Japão.
Se você digitar no google "The Beatles", aparecerão 248.000.000 de resultados. "Elvis Presley", 46.600.000 resultados. Esses números aumentam todos os dias. Várias vezes.
Para terminar, das 3.207 postagens do Baú do Edu, 2.600 são sobre os Beatles! É fantástico! Agora a gente fica com The Beatles e sua música maravilhosa que mais vendeu até hoje: a matadora HEY JUDE! Abração em todos! Valeu! Muito obrigado!

OS LIVROS QUE FAZEM A ALEGRIA DO BAÚ

7 comentários:
Nesses quatro anos, meus grandes parceiros são alguns livros que guardo ao longo dos anos com muito carinho e que consulto praticamente o tempo inteiro, todos os dias.
Clique na imagem para ampliar
THE BEATLES - Geoffrey Stokes - 1981
O livro “THE BEATLES” de Geoffrey Stokes, foi a primeira biografia que comprei sobre meus heróis. Ele foi lançado em meio à uma enxurrada de produtos Beatles lançados após a morte de John Lennon. Mas é sensacional. A edição é em formato tamanho A4, lombada e capas duras e fortemente ilustrado com 250 páginas em preto e branco. O prefácio foi escrito pelo maerstro Leonard Bernstein e ainda tem uma capa soberba ilustrada por Andy Warhol. Inclui texto de Maurício Kubrusly e todos os créditos fotográficos. O livrão também traz um encarte de oito páginas coloridas com Beatles Memorabilias.
The Beatles An Illustrated Diary – H.V. Fulpen – 1983
Em The Beatles: Um Diário Ilustrado, H.V. Fulpen compilou o registro mais completo já realizado sobre os Beatles até a década de 1980. O livro fornece uma cronologia precisa do seu dia-a-dia desde 1957 até 1970 com cerca de 1.000 ilustrações e fotos de cada período dos rapazes de Liverpool. The Beatles: Um Diário Ilustrado combina fatos, curiosidades, merchandising, capas de álbuns, fotografias inéditas e pôsteres. Infelizmente, nunca saiu uma edição brasileira.
A Balada De John & Yoko - Editores da Rolling Stone – 1983
Nas páginas deste livro, escritores e editores que descreveram, criticaram e apoiaram John Lennon e Yoko Ono, de 1967 até 1981, fazem um longo e apaixonante retrospecto desde suas infâncias em Liverpool e Tóquio, de suas personalidades complexas, de sua música e de sua arte. Fartamente ilustrado com fotos impressas em meio ao texto, além de 16 páginas somente com fotografias. Publicado em 1983. 318 páginas. Um tesouro valioso!
Os Anos da Beatlemania - Ricardo Pugialli e Marcelo Fróes - 1992
A história da música teve um capítulo fundamental iniciado nos anos 60, com a explosão de todo um fenômeno, resumido na expressão Beatlemania. Os diversos níveis alcançados pelo sucesso dos Beatles transcendem à sua música, e permitem sua abordagem sob os mais diferentes aspectos. Quaisquer interpretações ou estudos, por mais interessantes que possam ser, encaixam-se bem numa obra sobre o grupo, mas não neste volume, no qual aborda um traçado cronológico da carreira do quarteto, suas atividades diárias, além das influências que receberam e das que passaram aos demais componentes do cenário musical da primeira metade da década de 60. Este trabalho representa um tributo aos trinta anos do lançamento do primeiro disco creditado aos Beatles - Love Me Do/P.S. I Love You -, e também àqueles anos de incessante atividade, durante os quais o grupo acumulou experiências que semeariam toda uma evolução musical, cujos rastros muitos se dedicaram a decifrar. Inclui entrevistas com George Martin, Bill Harry e Allan Williams, bibliografia. Anexos: todos os instrumentos tocados pelos Beatles e a discografia brasileira. "Os Anos da Beatlemania", de Ricardo Pugialli e Marcelo Fróes, de 256 páginas foi publicado em 1992 pela Editora Jornal do Brasil. Sensacional!
The Beatles: Gravações Comentadas & Discografia Completa - Jeff Russel - 2005
Repleto de informações sobre todos os lançamentos oficiais, “The Beatles: Gravações Comentadas & Discografia Completa” traz todos os álbuns e suas respectivas faixas (com duração exata), datas de lançamento e créditos dos compositores, além de comentários sobre cada canção com detalhes (como quem canta ou toca cada um dos instrumentos) e curiosidades de grande interesse para os fãs da banda. “The Beatles: Gravações Comentadas & Discografia Completa” reúne também as capas dos discos lançados no Reino Unido e no mundo, além de encartes de CDs e fitas cassete.
The Beatles – A Biografia – Bob Spitz - 2007
"THE BEATLES – A BIOGRAFIA”, de Bob Spitz, é o mais completo relato sobre a maior banda de todos os tempos. Além de desmitificar todas as biografias, oficiais e oficiosas, já publicadas sobre o grupo, depois de ter realizado sete anos de pesquisas e entrevistas com as principais pessoas que conviveram com os Beatles desde a sua infância, o autor desvenda também os bastidores da construção de sua arte inigualável. A cada vez que a música dos Beatles é ouvida, que sua carreira é recontada - em especial com o vigor com que Spitz o faz nesta obra -, o sonho revive. "THE BEATLES – A BIOGRAFIA” é um mergulho profundo, sério e muito bem realizado na história da banda mais importante do mundo.
Paul McCartney: Todos os Segredos da Carreira Solo - Claudio D. Dirani (2006)
A carreira de Paul McCartney. Os discos, as canções, e tudo o que acontecia durante cada etapa, cada turnê e cada projeto. Entrevistas exclusivas com fãs, amigos especiais e colaboradores. A carreira de Linda McCartney. Set Lists de cada apresentação, datas e detalhes. Sua vinda ao Brasil e os bastidores das apresentações. Tudo aqui. Paul McCartney. Todos os segredos da carreira solo.
John Lennon: A Vida - Philip Norman - 2009
Com acesso a documentos inéditos e testemunhos diretos de Yoko Ono, Sean Lennon e Paul McCartney, entre outros, Philip Norman começa por descrever em detalhes a infância e a adolescência de John Lennon, e logo traz à tona episódios e personagens cruciais para o entendimento de uma figura tão unanimemente admirada quanto controvertida. Norman dedicou-se durante três anos a uma cuidadosa pesquisa sobre a vida de John. Tanto que este relato é o mais completo sobre o cantor. A obra também traz os episódios jamais divulgados da vida do ex-Beatle. O livro “John Lennon – A Vida” de Philip Norman apresenta uma visão pouco açucarada de Lennon. Yoko Ono rejeitou o livro, o que é um ótimo sinal.
The Beatles - A História por trás de todas as canções – Steve Turner - 2009
São 208 músicas gravadas pelos Beatles. São 208 histórias explicando a mágica de cada uma delas. Com mais de 100 ilustrações em cores, esta edição reúne a gênese das canções do grupo inglês. O que o jornalista, biógrafo e poeta inglês Steve Turner faz em 'The Beatles - a história por trás de todas as canções' não é apenas explicar os significados ou os bastidores técnicos das composições da banda. Sua proposta é mostrar como elas nasceram e quais episódios as inspiraram - de frases do dia a dia até notícias de canto de uma página de jornal.
O Diário Dos Beatles - Barry Miles (2010)
Paul McCartney reconhece que foi Barry Miles que o introduziu à cena avant-garde londrina. Foi também em seu apartamento em Londres que McCartney teve o primeiro contato com o escritor William Burroughs, com os poetas beat e com a música experimental. A coleção de discos de jazz de Miles, que continha o que havia de mais atual na época, teve grande influência no desenvolvimento musical dos Beatles. Quando Barry abriu a Indica Books and Gallery e decidiu ser um dos fundadores do jornal underground International Times, McCartney o apoiou. Além disso, foi na Indica Gallery que John Lennon e Yoko Ono se encontraram pela primeira vez. Miles foi diretor da Zapple, selo de música experimental da Apple, e contribuiu com a revista NME e várias publicações underground. Suas anotações e arquivos mantidos durante os turbulentos anos de 1960 são a base de O Diário dos Beatles - a mais completa história dos bastidores do rocknroll. Eis algumas opiniões a respeito desta obra: ... o cotidiano da banda nos estúdios de TV, shows, estúdios de gravação e a vida sob os holofotes. Uma pesquisa meticulosa... - Daily Mirror ...O Diário dos Beatles é extremamente detalhado, mas irresistível... - Q Magazine ...ilustrações magníficas... uma história detalhada escrita por Barry Miles, antigo guru da Apple e biógrafo de McCartney... - Time Out Barry Miles é também o autor de Pink Floyd - Primórdios, publicado em língua portuguesa pela Madras Editora.
É isso! Para terminar, a gente fica com The Beatles e o show completo no Budokan em 1966. Um grande abraço a todos!

JOHN LENNON - WALLS AND BRIDGES COMMERCIAL

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RINGO STARR & BUCK OWENS - ACT NATURALLY

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Matéria publicada originalmente em 24 de junho de 2011
Buck Owens e Ringo Starr em 1989 logo após ganharem o Grammy com Act Naturally
Act Naturally é uma canção escrita por Johnny Russell e Voni Morrison, originalmente gravada por Buck Owens e The Buckaroos, cuja versão chegou a número 1 no Billboard Country Singles em 1963, sua primeira canção de sucesso. Naquele ano, Russell estava escrevendo com uma mulher chamada Voni Morrison, que também trabalhou com um cantor de Bakersfield, Califórnia chamado Buck Owens. Depois que Russell tocou "Act Naturally" para Morrison, ela pensou que seria ideal para Owens, e Russell disse que ela poderia conseguir que ele a gravasse. Uma vez que ninguém ainda a tinha gravado, e Russell tinha um acordo com Morrison para dividir os créditos de autoria, deu-lhe um crédito parcial, embora o único papel que tivesse na música foi tê-la submetido a Owens. Buck Owens não gostou de "Act Naturally" de imediato. Mas o integrante da banda Buckaroos, Don Rich, ouviu a versão demo de Russell e gostou, e eventualmente, a canção cresceu em Owens. Uma noite, Russell recebeu um telefonema de Owens perguntando se ele poderia gravar a canção, e ele disse que sim. "Mais tarde eu descobri que ele já havia gravado a canção naquele dia e só queria os direitos de publicação", disse Russell. "Eu tive mais do que prazer em dar-lhe os direitos, a fim de obter a canção gravada".Owens gravou "Act Naturally" na Capitol Studios, em Hollywood em 12 de fevereiro de 1963, e o single foi lançado em 11 de março. Entrou nas paradas nacionais da Billboard em 13 de abril de 1963. Em 15 de junho, a versão de Owens passou a primeira de quatro semanas não-consecutivas em primeiro lugar. Ao todo, ele passou 28 semanas nas paradas do país. A música ajudou a fazer dele uma estrela; antes de acabarem os anos de 1960, Owens tinha colocado 19 singles no topo das paradas da Billboard pelo país. A música também ajudou a estabelecer Russell como compositor, e em 1970 ele foi modestamente bem sucedido também como cantor.
Em 2002, Shelly Fabian, do site About.com classificou a canção no número 169 em sua lista Top 500 Country Music Songs. A canção foi regravada por muitos outros artistas, incluindo Loretta Lynn e The Beatles. Os Beatles gravaram canção em 1965 para o álbum Help! e como o lado B do single "Yesterday". A versão dos Beatles é cantada por Ringo Starr. Eles executaram a canção durante uma aparição no Ed Sullivan Show, que foi gravada em 14 de agosto de 1965 e transmitida em 12 de setembro de 1965. Também foi tocada no famoso concerto dos Beatles no Shea Stadium, no dia 15 de agosto de 1965, e foi tocada em alguns shows durante toda a excursão dos Beatles pelos Estados Unidos em 1965, alternando o outro hit de Ringo, "I Wanna Be Your Man". A gravação dos Beatles em estúdio foi no dia17 de junho de 1965, em 13 takes. Act Naturally tem Ringo Starr na bateria, vocais principais e percussão, Paul McCartney o acompanha nos vocais e guitarra baixo, John Lennon na guitarra acústica, e George Harrison na guitarra, que foi gravada duas vezes, dando a impressão de um efeito de coro.
Em 1989, Buck Owens e Ringo Starr, os dois mais famosos cantores de "Act Naturally", uniram-se para criar uma nova versão, criando também um vídeo da música, com eles imitando versões bobas de si mesmos, como se fossem cowboys em um faroeste sendo filmado. Lançada pela Capitol Records, o duo alcançou o número 27 e passou 11 semanas na parada nacional da Billboard, no verão de 1989. A gravação foi nomeada para o prêmio "Vocal Event of the Year" em 1989 do Country Music Association, e ao Grammy de 1990 como "Best Country Vocal Collaboration", mas perdeu as duas vezes para ""There's a Tear in My Beer", gravada por Hank Williams e Hank Williams Jr.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O CASAMENTO DE JOHN LENNON E CYNTHIA POWELL

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No dia 23 de agosto de 1962, há 50 anos, John Lennon casou-se com Cynthia Powell no Mount Pleasant Registry Office em Liverpool. Presentes à cerimonia estavam Paul McCartney, George Harrison, Brian Epstein e Tony Powell, o irmão da Cynthia, e sua esposa. Durante o acontecimento, um operário com uma britadeira consertando a rua, tornou a audição da cerimônia impossível. Assim que a cerimônia terminou, começou a chover.
Cynthia Powell nasceu em Blackpool em 10 de Setembro de 1939 e ficou conhecida por ter sido a primeira mulher de John Lennon. Conheceram-se em 1958 na escola Liverpool College of Art. Lennon viajava muito e sempre se comunicava com 'Cyn' por cartas. Em 1962, Cynthia ficou grávida, e eles casaram no mesmo ano para desespero de Brian Epstein, já que os Beatles eram objeto de desejo das jovens adolescentes, e um Beatle ser casado era retirar essa possibilidade. Em 1966, John conheceu a artista plástica Yoko Ono e Cynthia ficou para trás.
Em 2009, Cynthia publicou um livro de memórias no qual afirma o quão frio John foi para com ela e o filho quando se divorciaram, e que poucas semanas antes de John pedir o divórcio afirmou a Cynthia que Yoko Ono não era importante e que ela era a única mulher que ele já tinha amado. Falou sobre os momentos pessoais com o John Lennon em John, relatando grande parte da vida com o artista antes da fama e logo no inicio Beatlemania. Cynthia sempre sofreu com a ausência de John e afirma que as drogas "abriram um abismo" entre os dois.