sexta-feira, 31 de março de 2023

BEATLES COLORIDOS - I FEEL FINE - SENSACIONAL!

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"I Feel Fine" é uma das clássicas dos Beatles, gravada em 18 de outubro de 1964 e lançada como single em 23 de novembro de 1964. Foi escrita por John Lennon e creditada a Lennon/McCartney, claro. Chegou ao topo da parada britânica em 12 de dezembro do mesmo ano, desbancando "Little Red Rooster" dos Rolling Stones, e ali permaneceu por cinco semanas. Nos EUA, não foi diferente. Topo da parada Billboard Hot 100. Além da Inglaterra e Estados Unidos, o single também liderou as paradas do Canadá, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Noruega e SuéciaNa época da gravação da música, os Beatles, tendo dominado o básico do estúdio, começaram a explorar novas fontes de inspiração em ruídos antes eliminados como erros (como bobagens eletrônicas, fitas torcidas e intercomunicação). "I Feel Fine" marca um dos primeiros exemplos do uso de feedback como um efeito de gravação na música popular. Artistas como Kinks e The Who já haviam usado feedback ao vivo, mas Lennon sentiu-se orgulhoso do fato de que os Beatles foram o primeiro grupo a colocá-lo deliberadamente em vinil. foi gravada no estúdio 2 da EMI em Abbey Road, produzida por George Martin e teve Norman Smith como engenheiro. Os Beatles estão em seus instrumentos habituais: John Lennon: vocal duplo e guitarra; Paul McCartney: backing vocals e baixo; George Harrison: backing vocals e guitarra; e Ringo Starr: bateria. Além do single com "She's a Woman" do lado B, "I Feel Fine" aparece nos álbuns Beatles '65, A Collection of Beatles Oldies, 1962/1966, Past Masters Volume 1, Live At The BBC, Anthology 2 e On Air – Live At The BBC Volume 2.

THE BYRDS - MR. TAMBOURINE MAN AND MANY MORE! ❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋❋

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THE BYRDS foi uma banda formada em Los Angeles em 1964, inicialmente com o nome de The Jet Set, a partir da união dos guitarristas David Crosby, Jim McGuinn (que mudaria o nome para Roger McGuinn em 1967) e Gene Clark, após curtas passagens por pequenos grupos de música Folk. Percebendo um interesse entre o Folk americano e o Rock And Roll, os três decidiram montar uma banda que alinhava as duas correntes. Para completar, entraram o baixista Chris Hillman e o baterista Mike Clarke (que possuía apenas noções básicas do instrumento quando foi convocado para integrar o grupo). Em 1964, assinaram um contrato com a Columbia Records e mudaram o nome para The Byrds. Em janeiro de 1965, gravaram "Mr. Tambourine Man", de Bob Dylan. A música recebeu um tratamento elétrico, no que passou a ser conhecido como "folk rock".
O primeiro álbum Mr. Tambourine Man de 1965, chegou ao primeiro lugar na Billboard Hot 100 e na UK Singles Chart. Ainda em 1965, os Byrds gravaram "Turn! Turn! Turn!", seu segundo número a entrar na Billboard Hot 100 e deu nome ao segundo álbum. No final de 1965 gravaram "Eight Miles High", uma das primeiras músicas psicodélicas, lançada primeiramente em compacto em 1966 e depois junto ao álbum Fifth Dimension em julho de 1966. Gene Clark abandonou a banda antes do lançamento, em março. Em 1967, começaram a surgir tensões na entre McGuinn e Hillman que começaram a ficar irritados com David Crosby. Neste mesmo ano tocaram no Festival de MontereyCrosby cantou a maioria das músicas e fez discursos entre as músicas sobre o assassinato de John Kennedy e sobre os benefícios do uso de LSD. Com as tensões aumentadas, a banda despediu Crosby que juntou-se a Stephen Stills e Graham Nash formando "Crosby, Stills & Nash" e o guitarrista Clarence White passou a integrar os Byrds oficialmente. O quinto álbum The Notorious Byrd Brothers foi lançado em 1968 e misturava o folk rock, rock psicodélico, jazz, além da música country.
Depois desse álbum, o The Byrds ficou reduzido a dois integrantes McGuinn e Hillman, eles acabram chamando Kevin Kelley para a bateria e Gram Parsons para os teclados, que posteriormente passou a ser também guitarrista do grupo. Em janeiro de 1968, Gram Parsons também voou da gaiola e Kevin Kelley logo depois. Para substitui-los foram contratados o baterista Gene Parsons e o guitarrista Clarence White. Dois shows após as novas contratações, Hillman abandonou o grupo e em seu lugar entrou o baixista John YorkRoger McGuinn era agora o único integrante presente desde o início dos Byrds. Em 1972, os cinco integrantes originais se reuniram e gravaram um álbum, mas sem o nome da banda. O nome adotado foi "Gene Clark, Chris Hillman, David Crosby, Roger McGuinn, Michael Clarke" mas o álbum se chamou Byrds.
Menos de um mês depois do álbum ser lançado eles realizaram o último show. Em 1973, Clarence White morreu atropelado e Gram Parsons morreu aos 28 anos de idade por overdose de morfina e álcool. Como Parsons havia afirmado casualmente seu desejo de ser cremado quando morresse, duas pessoas ligadas ao seu "staff", o empresário Phil Kaufman e Michael Martin, que trabalhava como roadie, roubaram seu corpo para realizar seu desejo. Ambos foram detidos pela polícia. Gene Clark Michael Clarke morreram em 1991. David Crosby morreu em 18 de janeiro de 2023. Roger McGuinn está com 80 anos.

quinta-feira, 30 de março de 2023

THE BEATLES - WAIT - ✋ - SENSACIONAL! ★★★★★

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Depois de “In My Life” (Lennon), e antes de “If I Needed Someone" (Harrison), "Wait" é a 5ª faixa do lado 2 do fantástico Rubber Soul, lançado em 3 de dezembro de 1965 no Reino Unido e 6 de dezembro nos Estados Unidos. Originalmente, "Wait" era para entrar em Help!, mas acabou ficando de fora em favor de “Dizzy Miss Lizzy”, que havia sido gravada especificamente para o mercado norte-americano e o grupo decidiu que o álbum exigia um final adequadamente empolgante e mais eletrizante. Eles gravaram quatro takes de "Wait" em 17 de junho de 1965, apenas o último dos quais foi concluído. Gravaram guitarras, bateria e baixo, juntamente com os vocais principais, compartilhados por John e Paul como nos velhos tempos. Mas acabou arquivada. "Wait" só viu a luz do dia quando o prazo para finalizarem o novo álbum começou a apertar e resolveram recuperá-la. Assim, quase cinco meses depois, em 11 de novembro, eles adicionaram mais vocais, além de guitarra extra (tocada com um pedal de volume), pandeiros e maracas para soar mais como uma gravação dos Beatles no final de 1965.
"Wait" foi composta (mais por Paul) enquanto os Beatles filmavam nas Bahamas. McCartney lembrou de ter escrito a música na presença do ator e ex-astro infantil Brandon de Wilde. “Ele era um cara legal, fascinado pelo que fazíamos. Nós conversamos sem parar, e eu me lembro de escrever ‘Wait’ na frente dele, e ele estar interessado em vê-la sendo escrita. Eu acho que foi a minha música. Não me lembro de John ter colaborado muito nela, embora ele pudesse”.

Para Hunter Davies, a letra é bem simples, boba e não vai longe: “a garota é avisada de que deve esperar - ele está voltando para casa. Só isso. Pelo menos faz perceber como a maioria das novas músicas eram boas e representavam um avanço”.
"Wait" como todas as outras faixas dos Beatles, foi produzida por George Martin e teve Norman Smith como engenheiro de som. Paul McCartney canta e toca baixo; John Lennon canta; toca guitarra e pandeiro; George Harrison toca guitarra e pandeiro e Ringo Starr toca sua bateria e maracas. "Wait" só está disponível em Rubber Soul.

MONKEES EM DOSE DUPLA - LAST TRAIN TO CLARKSVILLE E (I'm Not Your) STEPPIN' STONE

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"Last Train to Clarksville" é uma música dos Monkees, lançada como single de estreia da banda em 16 de agosto de 1966, e posteriormente incluída no álbum autointitulado do grupo, lançado em 10 de outubro de 1966. "Clarksville" foi escrita por Tommy Boyce e Bobby Hart, e gravada no RCA Victor Studio B em Hollywood em 25 de julho de 1966, e já estava na lista de reprodução "Hit Bounds" da Boss Radio em 17 de agosto de 1966. "Clarksville" chegou ao topo da Billboard Hot 100 em 5 de novembro de 1966. Os vocais principais foram executados pelo baterista da banda, Micky Dolenz"Last Train to Clarksville" foi destaque em sete episódios da série de televisão da banda, o máximo para qualquer outra música dos Monkees.

O rock "(I'm Not Your) Steppin' Stone" também foi escrito por Tommy Boyce Bobby Hart e gravada pela primeira vez por Paul Revere & the Raiders em seu álbum Midnight Ride, em maio de 1966. A canção é musicalmente simples, com uma progressão de acordes fáceis e repetitivos. Tornou-se um sucesso quando foi gravada pelos Monkees e lançada como lado B do single "I'm a Believer" em novembro de 1966, alcançando o 20º lugar e se tornando o perimeiro lado B da banda a aparecer nos charts. "Steppin' Stone" também foi destaque no álbum lançado em janeiro de 1967, "More Of The Monkees". Participaram da gravaçãoMicky Dolenz (vocal); Tommy Boyce (backing vocal); Wayne Erwin e Gerry McGee (guitarra); Louis Shelton (guitarra); Bobby Hart (órgão Vox Continental); Larry Taylor (baixo); Billy Lewis (bateria); e Henry Lewy (percussão). Observe que Micky Dolenz é o único Monkee que participa da faixa.

PAUL McCARTNEY & WINGS - MY LOVE (Official Music Video)

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segunda-feira, 27 de março de 2023

THE BEATLES - TOO MUCH MONKEY BUSINESS - 1963

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"Too Much Monkey Business" foi escrita e gravada por Chuck Berry e lançada pela Chess Records em setembro de 1956 como seu quinto single. Também foi a terceira faixa de seu primeiro LP, After School Session, em maio de 1957.

Elvis Presley gravou uma cover de "Too Much Monkey Business" durante um aquecimento nas sessões do filme ‘Stay Away, Joe’ e mais tarde lançou a música no álbum ‘Elvis Sings Flaming Star’ em 1969. A letra de "Too Much Monkey Business", algo como "muita falcatrua", fala de um cara esforçado que está sempre tentando escapar de ser passado para trás.

Os Beatles gravaram "Too Much Monkey Business" em quatro ocasiões diferentes para a rádio BBC durante 1963. A gravação de 3 de setembro, com John Lennon no vocal, foi ao ar no programa Pop Go the Beatles em 10 de setembro e esta foi a gravação escolhida para ser lançada no álbum Live at the BBC em 1994.

sexta-feira, 24 de março de 2023

ESPECIAL JAMES PAUL McCARTNEY - 1973 ★★★★★

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"James Paul McCartney" foi o título de um programa especial para a televisão de 1973 feito pela ATV, produzido e estrelado por Paul McCartney e sua banda Wings. Foi primeiro transmitido nos EUA em 16 abril de 1973 pela rede ABC e depois no Reino Unido em 10 de maio de 1973. O especial "James Paul McCartney" foi produzido a pedido de Sir Lew Grade, dono da ATV. A direção do programa ficou por conta de Gary Smith e a produção de Dwight Hemion, que mais tarde ficariam responsáveis pelo especial Elvis In Concert"James Paul McCartney" foi dividido em onze partes diferentes, cada um delas apresentando, claro, músicas de Paul McCartney, com os Beatles, como artista solo, e com o Wings.

Parte 1 - O programa abre com uma performance “ao vivo” do Wings em frente de uma plateia de telas de televisão. Eles tocam "Big Barn Bed" enquanto vão aparecendo os nomes dos integrantes da banda; Parte 2 - Um medley acústico é feito por Paul durante uma sessão de fotografias de Linda McCartney. Músicas: "Blackbird", "Bluebird", "Michelle" e "Heart of The Country"Parte 3 - Num local ao ar livre, McCartney apresenta a versão de "Mary Had a Little Lamb"Parte 4 - Os Wings estão no estúdio de televisão acompanhados de uma orquestra na frente de uma plateia ao vivo. Tocam “Little Woman Love”, “C Moon” e “My Love”Parte 5 - Agora é a vez de "Uncle Albert / Admiral Halsey"Parte 6 - Paul fala sobre sua família e os apresenta junto às famílias da banda em um pub em Clelsea perto de LiverpoolMúsicas: “April Showers”, “Pack Up Your Troubles in Your Old Kit-Bag”, “You Are My Sunshine”Parte 7 - “Busby Berkeley” estilo de número musical, com bailarinos vestidos com trajes metade homem, metade mulher. Música: “Gotta Sing Gotta Dance”Parte 8 – É o “ponto alto” do especial. O Wings quebrando o pau com “Live And Let Die", faixa-título do filme de James Bond - 1973Parte 9 - Beatles Medley: um segmento filmado com os transeuntes de rua cantando várias canções dos BeatlesMúsicas: "When I'm 64", "A Hard Day's Night", "Can't Buy My Love", "She Loves You", "Ob La Di, Ob La da", "Yesterday" e "Yellow Submarine"Parte 10 - Outra performance ao vivo em estúdio com o Wings. Músicas: "The Mess", "Maybe I'm Amazed", e "Long Tall Sally" (somente nos EUA. No Reino Unido e outros mercados europeus foi substituída por "Hi Hi Hi"Parte 11 - Performance acústica de "Yesterday". Começam a aparecer os créditos.
A recepção da crítica ao programa foi péssima. O Melody Maker declarou: "McCartney sempre teve um olho e uma orelha no romantismo, e nada de errado com isso, mas aqui ele muitas vezes perdeu o controle e esse romantismo se torna mais queimado e mais tolo do que nunca". Críticas à parte, o programa especial James Paul McCartney ainda é um prato cheio para seus fãs e admiradores. Aqui, a gente confere quatro grandes momentos desse programa incrível: "Big Barn Bed", “My Love”, o medley acústico e a explosiva "The Mess". Por útimo, o especial James Paul McCartney, inteiro, em alto e bom som!

quinta-feira, 23 de março de 2023

THE BEATLES - DRIVE MY CAR - BEEP BEEP BEEP BEEP YEAH! ★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★

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A eletricidade da guitarra cortante, em seguida o baixo pesado e a bateria são as primeiras notas que se ouve do ensolarado Rubber Soul. Então entra o vozeirão rasgado de Paul: “Perguntei a uma garota o que ela queria ser, ela disse: querido, será que você não vê? Eu quero ser famosa, uma estrela de cinema. Mas você pode fazer algo até lá. Querido, você pode dirigir o meu carro”.

“Drive My Car” é o início perfeito para o fantástico RUBBER SOUL, lançado apropriadamente em tempo para o natal de 1965 – 3 de dezembro. Foi quase toda composta por Paul McCartney com grandes colaborações de John LennonPaul estava a caminho da casa de Lennon para tentarem uma nova composição, quando a melodia surgiu em sua cabeça, mas os versos não eram bons. Reciclava a ideia de comprar um anel de diamantes para uma garota como em “Can’t Buy Me Love”. Então começaram a trabalhar. Paul escreveu a partir do ponto de vista da garota, algo como "você pode me dar anéis dourados / Você pode não me dar nada / Porque baby, eu te amo". John sugeriu o refrão "você pode dirigir meu carro", uma metáfora sexual que se ajustaria à natureza bluesy da música, e também o sensacional gancho "Beep beep beep beep yeah!". E os dois elaboraram uma letra sobre uma garota louca para se tornar uma estrela, ser famosa. “Para mim, eram as garotas de L.A. – você pode ser meu chofer", disse McCartney com uma supresa guardada para o final da música: a moça não tinha carro e só queria o motorista. O resultado disso foi mais um megahit na história da banda, e um dos melhores números de Rubber Soul.

“Drive My Car” foi claramente influenciada pelo som da Motown e foi George Harrison quem sugeriu que a guitarra solo e o baixo tivessem linhas semelhantes e também um riff de guitarra escorregadio para os versos, inspirado em uma canção recente e uma de suas favoritas: a versão original de Otis Redding de “Respect”. Mas foi Paul quem fez o solo de guitarra. "Drive My Car" foi concluída, arranjada e gravada em uma maratona no mesmo dia - 13 de outubro de 1965. Esta foi a primeira sessão de gravação dos Beatles a passar da meia noite. Com os meses, isso se tornaria rotina. Gravaram quatro takes e somente o último foi aproveitado. Paul encabeça os vocais durante quase toda a música, e John (com a voz dobrada) entra em “And maybe I love you"; George, por sua vez, aparece para fazer a harmonia no coro "Beep beep beep beep yeah!".

“Drive My Car” foi gravada no estúdio 2 da EMI em Abbey Road, no dia 13 de outubro de 1965produzida por George Martin e teve como engenheiro de som Norman Smith. Esta música era um dos números favoritos de todos os quatro Beatles. Paul McCartney faz os vocais, guitarra, guitarra solo e baixo; John Lennon faz backing vocals, toca piano e pandeiro; George Harrison faz vocais de harmonia e toca guitarra e Ringo Starr toca sua bateria e faz percussão com um cowbell.

PAUL MCCARTNEY - DRIVE MY CAR – SENSACIONAL!

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GEORGE HARRISON - CLOUD NINE (Album 1987) ★★★★★

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Último trabalho solo gravado e lançado em vida por George HarrisonCLOUD NINE chegou às lojas em 2 de novembro de 1987 e surpreendeu positivamente a crítica e, de certa forma, os fãs, pela qualidade da produção (dividida com Jeff Lynne da Eletric Light Orchestra) e pelo repertório elegante, sedutor e, acima de tudo, moderno. Para muitos, o melhor álbum de Harrison desde o antológico “All Things Must Pass”.

LET IT BEATLES - SOMETHING - SENSACIONAL! ★★★★★

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A postagem original com a banda LET IT BEATLES, tocando "Something" foi publicada em em 4 de julho de 2012. Com quase 25 anos de experiência no circuito musical de Brasília, a banda LET IT BEATLES é considerada uma das melhores bandas covers dos Beatles no Brasil - e são daqui, da terrinha. Atualmente em sua terceira formação, com Denis Oliveira (voz/guitarra), Rodrigo Karashima (guitarra/voz), Guilherme Souto (bateria/voz), Nando Lima (baixo/voz) e Caio Antunes (teclado), a banda se destacou de imediato desde o seu surgimento em junho do ano 2000, devido à prévia experiência musical de seus integrantes em outros estilos musicais, anterior mesmo à ideia de prestar tributo a maior banda de todos os tempos. Desta maneira, eles conseguiram alcançar uma sonoridade única, sempre fiel aos arranjos originais, admirada e respeitada não só pelo público em geral e fãs dos Beatles, mas também por vários músicos da cidade e, em especial, por músicos de bandas covers dos Beatles de todo o país. E aqui estão eles novamente: LET IT BEATLES "SOMETHING" (2012), de George Harrison. Abração pra rapaziada!

TRIBUTE TO THE CAVERN - PARLOPHONE - 1984 ★★★

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Tribute to the Cavern foi um álbum personalizado e produzido sob encomenda pela EMI e vendido apenas no Cavern Club, na Mathew Street, em Liverpool para comemorar sua reconstrução e reabertura em 26 de abril de 1984. O lançamento poderia muito bem se chamar The Greatest Hits of Merseybeat, pois contém algumas das gravações mais famosas que surgiram nessa área de Liverpool. Além das faixas dos Beatles que ocupam todo o lado dois, também inclui outros artistas do Merseybeat com algumas das gravações mais famosas daquela era como Gerry and The Pacemakers e Cilla Black. Três das oito músicas do lado 1, são de Lennon & McCartney - "Bad To Me", "Hello Little Girl" e "It's For You". Do lado 2, seis, menos Twist and Shout (que é como se fosse) e Money.

Um dos outros aspectos interessantes de Tribute to the Cavern é a inclusão de notas na contra capa escritas por Tony Barrow, que escreveu os textos das capas de vários dos primeiros álbuns e EPs dos Beatles. A capa traz um adesivo branco impresso em vermelho: “The Cavern - Exclusively Available From The Cavern” (Disponível exclusivamente no Cavern). Das 16 faixas, 14 foram produzidas por George Martin, as outras duas - "Hippy Hippy Shake" e "You're No Good", com os Swinging Blue Jeans, foram produzidas por Walter J. Ridley. Aqui, a gente confere as oito pérolas do lado 1. Todas as dos Beatles, estão em suas postagens normais, de linha: LOVE ME DOI SAW HER STANDING THERETWIST AND SHOUT, SHE LOVES YOU, MONEY, I WANT TO HOLD YOUR HAND, CAN'T BUY ME LOVE e A HARD DAY'S NIGHT. Inclusive, "HARD DAY'S NIGHT" aparece escrito errado, sem o "A". Em um disco da própria EMI.

terça-feira, 21 de março de 2023

THE BEATLES - I'VE JUST SEEN A FACE ★★★★★★★★★★★

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"I've Just Seen A Face" era uma música que Paul tocava ao piano havia algum tempo. Ele a tocava nas reuniões familiares em Liverpool, e sua tia Gin gostava tanto que enquanto ainda não tinha nome, foi apelidada de "Auntie Gin's Theme". A orquestra de George Martin  gravou-a em versão instrumental com esse título. A tia Gin era a irmã mais nova do pai de Paul, Jim, e foi mencionada com mais destaque em "Let 'Em In", gravada pelo Wings anos depois.

Em 1965, John estava claramente identificado com Dylan, ansiando por (e encontrando) letras que revelassem sua dissonância interior, mesmo quando encobriam os detalhes salientes das fantasias teatrais e dos duplos sentidos. Todavia, enquanto as canções de Paul para o filme ("Another Girl" e "The Night Before") foram menos marcantes naquela hora, as restantes mostraram, de modo significativo, a ampliação de seus horizontes musicais, assim como as canções de John o fizeram em relação às suas ambições literárias.
"I've Just Seen A Face" é uma balada folk em dois tempos, com suas guitarras acústicas e tambores escovados cortando uma letra sentimentalmente tensa, cujo tema — a emoção inebriante de se apaixonar — é realçado pelo padrão de acordes descendentes e compassos hesitantes.

A letra foi composta com perfeição, cada sílaba sendo precisamente definida no tempo e na rima, de modo a enfatizar a métrica da canção. Basta considerar a forma rígida com que o terceiro verso da melodia foi construído; como suas rimas internas adiantam a narrativa da canção, ao mesmo tempo que reforçam cada batida do seu ritmo frenético. A música é considerada incomum na medida em que não contém baixo. Os Beatles gravaram "I've Just Seen A Face" em seis tomadas na manhã de 14 de junho de 1965 no estúdio 2 da EMI em Abbey Road, produzida por George Martin que teve Norman Smith como engenheiro. "I've Just Seen A Face" é incomum por não conter uma parte de baixo. Em uma demonstração de versatilidade de tirar o fôlego, as canções de Paul McCartney "I'm Down" e "Yesterday" também foram gravadas no mesmo dia. Paul McCartney: vocal e violão; John Lennon: violão; George Harrison: violão solo; e Ringo Starr: caixa escovada e maracas. "I've Just Seen A Face" só aparece como a 5ª faixa do lado 2 de Help!

THE GEORGE MARTIN OCHESTRA - AUNTIE GIN'S THEME - 1965

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JIM GORDON - BATERISTA - 1945 / 2023 😐

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Morreu na segunda-feira (13/3) aos 77 anos o baterista Jim Gordon, conhecido pela atuação como músico de sessão entre as décadas de 1960 e 1970 e pelos trabalhos com Eric Clapton, Derek and the Dominos, Joe Cocker, The Everly Brothers, George Harrison, entre outros. Diagnosticado com esquizofrenia, ele assassinou a própria mãe em 1983. Um comunicado divulgado à imprensa afirmou que Gordon faleceu de causas naturais após “um longo encarceramento e uma batalha vitalícia contra doenças mentais”. Nascido em 14 de julho de 1945 em Los Angeles, Estados Unidos, James Beck Gordon recusou aos 17 anos uma bolsa estudantil em música pela University of California, Los Angeles (UCLA) para seguir carreira profissional nos palcos, inicialmente com os Everly Brothers. A partir daí, iniciou uma trajetória brilhante ao tocar com Beach Boys (no lendário álbum “Pet Sounds”), The Byrds, entre outros.

Após ter feito uma turnê com o Delaney & Bonnie no período em que Eric Clapton foi o guitarrista do projeto, foi convidado para fazer parte do supergrupo Derek and the Dominos, que também trazia Bobby Whitlock (teclados) e Carl Radle (baixo), além dos guitarristas Duane Allman (The Allman Brothers Band) e Dave Mason. A banda gravou apenas um álbum, “Layla and Other Assorted Love Songs” (1970). Foi o suficiente para Gordon entrar de vez na história, visto que ele foi coautor do hit “Layla”, tocado por Eric Clapton ao longo de toda a sua carreira. É o baterista quem toca piano na segunda etapa da música, em trecho composto por ele. Ao longo da década de 1970, foi creditado por inúmeras gravações com George Harrison, Frank Zappa, Joe Cocker, Harry Nilsson, Johnny Rivers, Steely Dan, Alice Cooper e tantos outros. Tornou-se um dos músicos de estúdio mais desejados nesse período. Mas o músico começou a apresentar um comportamento errático nessa época, incluindo abuso de álcool e outras drogas. Durante uma turnê com Joe Cocker, ele agrediu a cantora Rita Coolidge, que era sua namorada. A cantora Renee Armand, que foi casada com Gordon, também relatou agressões ao longo dos anos. O baterista, então, foi perdendo trabalhos na música e chegou a ser internado em hospitais psiquiátricos algumas vezes. Até que, no dia 3 de junho de 1983, após semanas em crise e com atitudes problemáticas, o músico espancou e depois esfaqueou a mãe até a morte. Após ser preso, ele disse que ouviu vozes pedindo para que fizesse aquilo. Jim Gordon foi diagnosticado com esquizofrenia e condenado à prisão perpétua no ano seguinte, com possibilidade de condicional após 16 anos. No entanto, os pedidos de liberdade apresentados por sua defesa a partir dos anos 2000 foram todos negados.